Os proprietários desse apartamento de 156 m² em São Paulo sabiam muito bem o que queriam. Por isso, quando convidaram a arquiteta Danielle Cortez e a designer de interiores Natália Meyer, do Estúdio MeyerCortez, para realizar o projeto de interiores e gerenciar a reforma, tudo acabou acontecendo de modo muito fluído. Com duas filhas - uma criança e uma adolescente - o casal fazia questão de um visual elegante, com home theater confortável para compartilhar momentos em família. Também era necessário que houvesse um home office e uma varanda com espaço para receber os amigos em momentos de confraternização.

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Como o imóvel era novo e a planta bem resolvida, a intervenção focou nos acabamentos e nos revestimentos internos. Os banheiros, por exemplo, ganharam personalidade com a instalação de novas bancadas de pedra (Marmoraria Alonso), louças e metais (Deca) e pastilhas de vidro e de mármore.

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Para a área social, o projeto combinou elementos naturais e contemporâneos para criar uma atmosfera rústica e chique. A ampla sala acomoda três ambientes integrados: estar, jantar e home. Em todos eles, sobre o piso de madeira cumaru fornecido pela Indusparquet, há predomínio de móveis leves em tons claros. Alguns exemplos são a mesa de jantar de laca branca e as cadeiras de palhinha (Breton) sob o pendente Kilter, de cobre, fornecido pela La Lampe.

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A marcenaria planejada foi executada em tons de branco e bege com detalhes em verde pela Marcenaria Fonseca. Para adicionar aconchego e um quê de casa térrea, a parede do jantar foi revestida com plaquetas de tijolo (Palimanan).

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O tão desejado home ganhou forma com chaises de linho bege e mesa lateral (Clami Design) sobre o tapete bege Santa Mônica. Junto a esse espaço foi construído o escritório, parcialmente integrado ao home.

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Em conexão com o design dos interiores, a varanda também incorpora elementos rústicos, com destaque para a mesa e a bancada de madeira de demolição e para o painel em azulejos decorativos (Pavão Revestimentos).

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No quarto do casal privilegiou-se uma estética mais clássica, com papel de parede dourado (Bucalo), cabeceira estofada e abajures de metal dourado (Maria Pia Casa).

Tons claros e disposição elegante: é assim que Damien Langlois-Meurinne desenvolveu um espaço poético e intimista. Eis uma sala de vestir – ou boudoir – que pouco lembra os ambientes do gênero, completamente circular, para a qual ele projetou a cúpula, as boiseries contrastantes de pinho e freixo (que escondem o armário de roupas), os móveis preciosos e boa parte dos acessórios. Coma colaboração dos melhores artesãos, o autor destaca a sensualidade própria dos materiais: a porcelana do lustre produzido pela Pouenat, que também executou o espelho e as mesas de latão, e a seda do tapete, confeccionado por uma manufatura da Borgonha. A penteadeira é, igualmente, desenho de Damien, realizada pela Maison Chartier, e a cadeira de bronze tema assinatura de Patrick Naggar, na galeria Alexandre Biaggi.

*Matéria publicada em Casa Vogue #365 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

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Nesta casa, assinada pela arquiteta Paula Magnani, em São Paulo, a entrada de iluminação natural foi o fio condutor do projeto. Para isso, a profissional e sua equipe desenharam grandes caixilhos de vidro por todo o imóvel, criando uma relação direta com a área externa. Assim, para controlar a incidência dos raios solares e criar uma atmosfera aconchegante foram instaladas cortinas de tecidos leves e esvoaçantes (Decoramelo).

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Com 520 m², as dimensões generosas do imóvel acomodam confortavelmente a família, composta por um casal e seus dois filhos adultos, que pediram a arquiteta um lar com espaço de sobra para receber os amigos e a família. E assim foi feito. A área social foi integrada à sala de jantar, que ganhou uma mesa branca (Micasa) com cadeiras estofadas de couro preto. “A integração aumenta a praticidade e dá amplitude a cada pavimento”, conta a arquiteta.

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Para a decoração, Paula seguiu o caminho da atemporalidade, escolhendo peças elegantes, de linhas retas e design contemporâneo. Em alguns momentos, é possível avistar elementos que remetem ao estilo clássico. “Elas imprimem personalidade ao décor”, explica. Apesar disso, o toque de modernidade permanece, a exemplo do tom verde escolhido para estofar as poltronas do living (Tania Bulhões). A madeira, que confere certo ar nobre ao projeto, é outro material de destaque e foi utilizada no piso e em algumas paredes.

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A paleta de cores segue neutra, com tons que vão do branco ao preto para valorizar as obras de arte, muito apreciadas pelos proprietários. Entre o acervo da família, estão telas de Vik Muniz, no painel de madeira da lareira, e de Roberto Burle Marx, instalada no hall.

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A atmosfera de suavidade se espalhou até os quartos. Na suíte principal, a parede da cabeceira foi revestida de placas de couro, o que levou sofisticação ao ambiente. E para finalizar, o criado-mudo espelhado e o recamiê de couro branco completam o décor elegante.

Funcionalidade, design e conforto. Essas são as premissas da banheira portátil XTend. Isso mesmo, portátil. "A Xtend redefine o conceito comum de uma banheira", conta a designer alemã Carina Deuschl, responsável pela empreitada. "Quando dobrada, a estrutura pesa 7 kg e tem 8.5 mm de espessura. É um peça que salva muito espaço, perfeita para o uso móvel", ela completa.

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O funcionamento surpreendente foi explicado por Deuschl e também pela tecnologia: a estrutura é feita de fibra de carbono - que é levíssima - e o corte perfeito é garantido por jatos d'água de alta pressão. Assim nasceu a definição da Xtend: "Criada para a água, cortada pela água e feita por água."

A montagem é simples: os suportes encontram-se em um dos lados da estrutura e são encaixados nas extremidades. A aparente superfície metálica é, na verdade, espiralada. Com a pressão ela se estende, criando o formato de banheira. Depois disso, é só encaixar o tecido impermeável na parte superior da estrutura. Enfim, conecta-se o chuveiro e o tubo de água às válvulas dos locais para onde for levada. Confira o vídeo abaixo para observar todo o processo. Para ser esvaziada, é necessário ter um escape por perto, pois não é possível armazenar a água.  

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Além de poder ser utilizada durante viagens, o design abre as portas para outras possibilidades e evoluções tecnológicas. A marca ainda não tem planos para a produção da invenção em larga escala.

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Esta casa, localizada em um subúrbio de Sydney, perto da praia de Maroubra, foi bem construída. No entanto, o projeto antigo, de 70 anos atrás, não era capaz de comportar as demandas de uma jovem família. Com distribuição típica das construções do pós-guerra, a morada tinha quartos minúsculos, um só banheiro, ambientes sociais divididos em cômodos individuais e nenhuma conexão com a área externa disponível na parte mais baixa do terreno em desnível.

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Para transformar o ultrapassado em contemporâneo, os arquitetos do escritório australiano THOSE Architects partiram de dois objetivos principais: em primeiro lugar, recuperar a ligação com o exterior. Isto foi alcançado graças ao rebaixamento das áreas sociais existentes e ao nivelamento do terreno, manobra que permitiu a construção do jardim e a nova ala da casa.

A segunda meta era capturar mais luz solar, especialmente no inverno. Os profissionais criaram, então, um pátio entre a construção existente e a nova ala, erguida junto à margem posterior do terreno.

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A cozinha linear se conecta à parte traseira da casa original e olha para o pátio. O cômodo também tem ligação com as salas de estar e jantar da casa. Um banco de concreto se estende por toda a extensão do espaço social, chegando a extrapolar a casa e alcançando também o pátio posterior. Esse banco funciona como local de armazenamento e também de assentos adicionais para a sala de estar.

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Materiais com custo razoável e com baixa demanda de manutenção foram usados em toda a obra. Tijolos da edificação original foram reaproveitados, forros de compensado foram mantidos expostos e optou-se pelo piso de concreto polido. Detalhes da casa existente foram preservados, como os rodapés e as molduras do teto. Por fim, os pisos originais de madeira foram pintados de preto.

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A casa ganhou um novo banheiro, uma lavandaria e generosos espaços de armazenamento, escondidos atrás de painéis de compensado que ficam em frente à nova entrada, localizada bem na junção da parte nova da construção com a antiga.

O projeto de reforma também inclui um segundo andar, que ainda está para ser construído. Todo o reforço estrutural necessário já está pronto, falta apenas o “ok” dos clientes.

Quando sua filha nasceu, em novembro de 2015, a blogueira Lu Ferreira, autora do Chata de Galocha, não queria um quarto convencional. Para fugir do antigo clichê cor-de-rosa, o novo recanto da recém-nascida Bia foi criado sobre uma base cinza, presente principalmente na marcenaria e no papel de parede geométrico, com toques de amarelo e acessórios coloridos. “Pensamos em algo que combinasse com todas as cores, pois sempre quis ter um mix de estampas no enxoval”, conta Lu. 

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Com a ajuda do arquiteto Gibran Rubinger, o cômodo se tornou um espaço alegre e ao mesmo tempo funcional. “Os projetos dele são modernos e têm um toque de design industrial”, comenta Lu. O espaço embaixo do trocador, por exemplo, esconde uma cama embutida que pode ser acionada conforme a necessidade. “Não tenho planos de ter uma babá noturna, mas, como um dia posso precisar de alguém para dormir com a Bia, optamos por uma cama escondida, assim aproveitamos melhor o espaço do quarto.”

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O enxoval, feito sob encomenda pela Pakatutti, é um charme à parte. “Escolhi as estampas e o acabamento lilás, que é uma das minhas cores preferidas”, diz Lu. Peças da Mooui, como as almofadas e o varalzinho de corações coloridos na parede, complementam a decoração infantil, ao lado de presentes de leitoras e seguidoras do canal do Chata de Galocha no YouTube.

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Entre tantos elementos especiais no décor, a luminária Miffy é um dos itens favoritos de Lu. “Ela aparecia em praticamente todas as minhas pesquisas de referências pro quarto”, conta a blogueira. “Aproveitei uma viagem a Nova York e trouxe na mala. Ocupou bastante espaço, mas valeu a pena. Além de ser uma graça, a coelhinha é nossa companheira nas madrugadas de amamentação.”

A intenção do designer Patrick Norguet é contestar nossos hábitos. Sua cozinha inova ao se instalar em pleno living, entre a sala de jantar e a biblioteca. Trata-se de um espaço experimental, que agrega o jantar e se torna um cômodo de estar. Em vez de apoiar os equipamentos tradicionais nas paredes, ele prefere reunir tábuas, panelas, bowls e a própria lareira em prateleiras de vidro, integrando utensílios e livros num só lugar. O vidro espelhado dá corpo à mesa Edge, desenhada por Norguet e executada pela Glas Italia, assim como à base da pia de pedra cinzenta, produzida pela Marbrerie des Yvelines. O vitral (execução da Glassolutions), a despensa (à esq.), o espelho e o tapete (realizado pela Nanimarquina) também são criações de Norguet. Pendentes Line, da Artemide Architectural.

*Matéria publicada em Casa Vogue #365 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

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O escritório de design japonês Muji foi pioneiro em associar o luxo às estruturas pré-fabricadas. Na sequência, Robbie Antonio lançou o projeto Revolution PreCraft, que reúne um conjunto de pavilhões pré-fabricados projetados por 30 designers e arquitetos renomados, incluindo Zaha Hadid, Sou Fujimoto, Daniel Libeskind e Gluckman Tang.

Seu objetivo é democratizar o design das estruturas pré-fabricadas. Alguns dos projetos já foram construídos e apresentados em exposições, outros seguem no 3D, como promessas futuras. Veja aqui uma seleção de produtos da linha Revolution Precraft.

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David Salle + Aldo Andreoli Studio (AA Studio) – Casa Artística no Deserto
"Nossa ideia foi fazer uma espécie de casa-estúdio para um artista (eu) e sua família, que poderia ser facilmente instalado em um local no deserto do oeste do Texas. Há poucas obstruções, já que a casa foi projetada para garantir o máximo de visibilidade do entorno quando se está dentro dela. Com suas áreas, a obra abriga diferentes atividades: escrita, pintura, momentos ar livre e encontros sociais. 

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Estudio Campana – Instalação Bambu
"Focamos em uma estrutura simples com uma forma básica. Nós escolhemos usar o bambu em sua forma pura e natural por ser um material leve e muito presente na cultura brasileira. A instalação resulta em uma peça de mobiliário portátil, sensível e flexível ".

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Sou Fujimoto – Anel Infinito
"Nosso projeto propõe uma investigação sobre a ergonomia de estar em ambientes privados e públicos. O pavilhão pega o conceito de espaços pré-definidos e os envolve em torno de um anel, criando uma faixa contínua de espaços habitáveis. O anel inteiro é, então, rodado, gerando infinitas configurações de espaços e infinitas maneiras de se sentar, escalar ou deitar. O resultado são configurações espaciais muito mais ricas do que a soma de suas partes".

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Sou Fujimoto – Estufa Esférica
"Ao transportar o usuário para um mundo íntimo, onde somente ele e suas plantas existem, a Estufa Esférica pretende investigar a nossa relação com as plantas. O pavilhão construído como uma esfera repleta de círculos evoca a ideia de ter um cosmos em seu jardim.

O espaço no interior da esfera é flexível e pode ser arranjado de acordo com o gosto de cada um. O usuário compartilha habita o mesmo espaço que as plantas: assentos se tornam vasos para plantas e vasos viram assentos para as pessoas."

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Tom Dixon – BLOCK
"Tendo como inspiração temas que vão da ficção científica à arquitetura polinésia, o BLOCK explora as formas adaptáveis de se viver, trabalhar ou jogar. Para nós, espaços destinados a tais atividades podem ser construídos em qualquer terreno, com múltiplas configurações de abrigo, a partir de um simples kit de peças. O exterior metálico duro esconde um interior suave, com acabamento todo de cortiça". 

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Zaha Hadid – Pavilhão Refeitório VOLU
"Definida por processos digitais sofisticados, a estrutura foi desenvolvida de tal forma que os seus componentes sejam curvados ao máximo. Isso permite o desenvolvimento de projetos abrangentes de forma complexa e expressiva, através da flexão de materiais de lâmina plana, em um processo relativamente simples, que quase não gera desperdício de material".

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Outros projetos:

Selgas Cano and Helloeverything – casa A

Daniel Libeskind – Pavilhão de Recreação

Michael Maltzan – Pavilhão Bettina

Michael Maltzan – Pavilhão Bettina

Michael Maltzan – Pavilhão Bettina

Marmol Radziner – Casa Instrumental (Interiores: Lenny Kravitz)

Marcel Wanders – Eden

Ron Arad – Cobertura Tatu para o Chá

Ron Arad – Cobertura Tatu para o Chá

Ron Arad – Cobertura Tatu para o Chá

Ron Arad – Cobertura Tatu para o Chá

Imagine qual era o estado destas construções, dado que o processo de sua reforma levou seis anos. Exato, catastrófico. Mais de cinco décadas haviam se passado sem que alguém cuidasse da propriedade. A história de ressurreição do que é hoje uma bela casa de fazenda com 414 m² em Granda de Abajo, nas Astúrias, tem início em 2007, quando Ophélie Herranz Lespagnol e Paul Galindo Pastre, do escritório PYO arquitectos, foram contratados.

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A vegetação havia dominado o que um dia fora a moradia principal da fazenda, assim como aconteceu em toda essa vila, na China, que também foi coberta por verde.

Para atuar sobre a construção, foi necessário redescobri-la. Ophélie e Paul tiveram que ser um pouco Colombo. A estrutura de pedra e madeira do estábulo estava brutalmente deteriorada, o que tornou necessária a substituição da maioria das paredes, cuja função ultrapassava a mera vedação, assumindo também o encargo estrutural. 

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A proposta definida para a renovação de ambas as construções foi simples: trazer aquela arquitetura antiga para o século 21 através do minimalismo. No geral, a forma dos edifícios e a distribuição interna dos ambientes foi mantida, porém, a fachada foi integralmente remodelada, tendo como base para a transformação o concreto claro e pedras de origem local. A estrutura recebeu como reforço um forro com isolamento térmico. 

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Janelas com dimensões generosas foram instaladas – suas grandes venezianas de madeira fazem referência às portas de estábulos, mantendo a tônica rural em meio à contemporaneidade da nova morada. No interior, as paredes estruturais foram substituídas por leves pilares metálicos, abrindo um grande vão com pé direito triplo ao longo de todo o comprimento do edifício. A luz dentro de casa é uma realidade constante. 

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Veem-se ali os seguintes acabamentos: vigas brancas de concreto e ferro, pedras antigas e novas e a madeira com aspecto de longa vida. O espaço é organizado em torno de quatro elementos em forma de diamante que correm verticalmente através da casa: os quatro musas, que simbolizam as quatro filhas dos clientes. Uma generosa escada metálica dá acesso aos quartos. 

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No primeiro andar, dois quartos se conectam por meio de um espaço de pé direito duplo com vistas sobre o vale e para o terraço do dormitório principal. No estábulo, o palheiro do piso superior foi convertido em quartos, liberando a área do térreo usada atualmente para propósitos diversos. Depois de seis anos, o produto final é uma casa de veraneio aconchegante e inspiradora. Essa casa prova que o renascimento construtivo é possível. 

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Glamour 70’s, futurismo 50’s, espírito rave 90’s e alta tecnologia são misturados com sucesso pelo estúdio português Oitoemponto. Unir épocas estilisticamente diferentes para definir os códigos de um novo luxo: essa é a aposta dos decoradores Jacques Bec e Artur Miranda em seu escritório pensado para uma mulher madura que atua no mercado financeiro. O aparador de vidro e latão, de origem italiana, evoca o Atomium de Bruxelas sobre o tapete camuflado Crash, desenho da dupla editado pela Galerie Diurne. A escrivaninha de madeira, latão, couro e espelho criada pelo Oitoemponto e produzida pela Miranda & Couto e Glass Media se transforma, de uma hora para outra, em uma penteadeira. O motivo? Deixar cool e feminino o local de trabalho. Tudo envolto por tecido da Pierre Frey nas paredes ritmadas por recortes metálicos realizados por Dionísio Silva Andrade. O lustre Palissandre Nº 201 é de Hervé Van der Straeten.

*Matéria publicada em Casa Vogue #365 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

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A natureza está dentro de casa. E ela entra pela porta da frente com móveis, objetos e acessórios cobertos por prints e estampas que são uma boa alternativa para levar as belas paisagens para o dia-a-dia. Confira a nossa seleção e inspire-se!

Prato decorativo da coleção Multidish, de porcelana, 51,1 x 23 cm, design Maxime Ansiau,
da Seletti, preço sob consulta

Capa de edredom Landscape Gold, 100% algodão, 2,20 x 2,60 m, da Auping, na Collectania / Auping, R$ 2.941

Mesa vintage (anos 1940), de jacarandá marchetado, 55 x 65 x 34 cm, na EMcanto Antigo, R$ 7 mil

Fotografia Só #4, impressa em papel de algodão, de 16 x 24 cm a 0,80 x 1,20 m, de Victor Affaro, na Altitude Galeria, edição limitada, a partir de R$ 300

Tapeçaria Modern Desert, de algodão, 1,50 x 2,28 m, da Luna Reef, na Urban Outfitters, preço sob consulta

Bandeja Rio de Janeiro (anos 1950), de jacarandá com pintura à mão e aplicação de asas de borboleta e bordas marchetadas, 45 x 29 x 2 cm, na Herbert Antiguidades, R$ 1.500

Jogo americano Floresta, de algodão, da Ay Home Design, R$ 290 o conjunto com quatro

Papel de parede Wish You Were Here, da coleção Portfolio, 53 cm de larg., da Holden, na Cortinaria & etc, R$ 769 o rolo com 10 m

Boleira Tropiques, de porcelana, 12,5 x 31 cm de diâm., da Bernardaud, na Presentes Mickey, preço sob consulta

Bergère Frau, de tauari maciço e gobelin, 82 x 92 x 87 cm, design Estúdio da Casa, da Estar Móveis, R$ 2.211

Almofada Alce (2015), da coleção Cabana Chic, de veludo, 47 x 30 cm, na Star Home, R$ 226

Escultura Gaveta 2 / Urna 15, da série Arquivo Tupi, 2015, gaveta de madeira, vidro e cartões fotográficos, 30 x 72 x 4 cm, de Ricardo van Steen, na Galeria Carbono, R$ 5 mil
 

Lançada recentemente na última edição da feira Maison & Objet, em Paris, a coleção Band, criada pela designer britânica Bethan Gray, apresenta peças que combinam mármore e bronze em um estilo minimalista. De linhas finas e delicadas, elas evidenciam a beleza desses materiais tão nobres.

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A coleção traz mesas de várias alturas e formatos, que exibem o mármore polido e envernizado em diversos tons, como o verde, branco, rosa e preto. Além disso, Bethan brincou de combinar as cores em alguns exemplares, a exemplo das mesas que mesclam preto e branco ou preto e verde. "O uso de dois mármores notavelmente contrastantes aumenta a profundidade das cores e atualiza um material tradicional, criando uma aparência elegante e atemporal", explica designer.

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O acabamento é feito de bronze escovado e as pernas, posicionadas no formato de tripé, exibem um detalhe charmoso criando a ilusão de que as mesas foram mergulhadas no metal. “A coleção Band traz a beleza natural do mármore colorido e do bronze para criar uma dupla de materiais elegantes que valorizam um ao outro”, acrescenta. Outro detalhe importante é que as peças são produzidas manualmente, garantindo acabamentos caprichados e precisos.

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Todos os móveis e boa parte dos acessórios da sala de estar levam a assinatura de India Mahdavi, muitos deles feitos com seus materiais-fetiche, como veludo e cerâmica: sofás Olivier; mesa de centro Butterfly com cinzeiros Smoking/NoSmoking, mesa lateral Joker, de cerâmica e mármore, poltrona Gelato, banquinho Gold Bishop e, ao lado da lareira, luminária de piso Big Swing – a fotografia é de Derek Hudson

"Me mudei para cá faz 18 anos, a idade de meu filho”, diz com discreto sorriso. A designer de interiores iraniana India Mahdavi reconhece que –em seu apartamento de 230 m², num soberbo edifício no 7º arrondissement na Cidade Luz – é feliz. Clássica, luminosa e colorida, a morada abriga uma cervo de peças com sutil toque de modernidade, tão caro à arquiteta. “Quando achei o imóvel ele se encontrava em estado lastimável, mas as molduras, os corredores, a planta em “L” e as lareiras de mármore negro ativaram meu alarme, tinham um encanto especial.” Tudo parecia se encaixar com o que ela buscava: “Um ambiente em que o design pudesse atingir seu potencial máximo, um lugar para me sentir inspirada e relaxada”.

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Neste ângulo da sala de jantar, poltronas de Gio Ponti e escultura Blind Sculpture Head (Jean Nouvel), de Xavier Veilhan, sobre cômoda de Martino Gamper, luminária de piso de Michael Anastassiades e, na parede, escultura -15, de Vincent Beaurin, na galeria Laurent Godin – à frente, banquinhos vermelhos de Christian Astuguevieille

A reforma limitou-se a restaurar os elementos existentes, e logo India já espalhava pelos cômodos sua coleção de design – itens de sua autoria e alheios. Distribuído em sala de estar, sala de jantar, três quartos, cozinha, home office e dois banheiros grandes, seu lar é um compêndio do desenho da mais alta qualidade tratado sem pretensões. “Há criações de nomes pelos quais sou apaixonada, como Gio Ponti, Maarten Baas, Hans J. Wegner e Ronan e Erwan Bouroullec”, enumera.

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Detalhe da cozinha, na qual a foto em preto e branco de Jean Noél de Soye contrasta com as luminárias Flowerpot, de Verner Panton, e com a mesa desenhada por India – cadeira preta Clay Series, de Maarten Baas

Outro canto do estar traz sofá Jelly Pea, de India Mahdavi, mesa de centro Pebble, design Nada Debs, e fotografia de Derek Hudson

Premiada pela revista americana Architectural Digest em 2014, India inventa espaços e mobiliário nos quais combina funcionalidade, liberdade figurativa e tons cheios de vitalidade, conferindo ao classicismo um sentido lúdico e descontraído. Projeta com paixão móveis, tapetes e tecidos, com estampas geométricas que remetem às suas viagens pela Índia, pelo Egito ou Irã, materiais ricos e texturas. Nascida em Teerã, de família anglo-egípcia, ela cresceu entre a França, os Estados Unidos e a Alemanha. “Foram meus pais que incentivaram o gosto por viajar e me ensinaram a observar as coisas que nos cercam.”

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India Mahdavi junto aos painéis de madeira laqueada que ela desenhou para isolar o armário de roupas e o banheiro

A fotografia Multitud, de Alex Prager, provoca impacto funny na sala de jantar, ladeada na parede por patins de vidro soprado, feitos à mão por Adel Abdessemed, e arandela da PSLAB; o banco corrido estofado de azul foi criado por India e contorna a mesa vintage acompanhada de cadeiras de Sergio Rodrigues – sobre a mesa, vaso de cerâmica esmaltada, também de India

Após se formar em arquitetura pela Belas Artes de Paris, ela passou sete anos trabalhando com Christian Liaigre até que, em 1999, abriu seu próprio estúdio – começaram a surgir projetos como o Hotel Townhouse, em Miami, que marcou o início de sua trajetória internacional. “Para fazê-lo, fiquei vários dias na cidade. Minha vida nômade me induziu a perceber a essência do local. Miami parecia um lugar de sexo, sol e praia. Fiz uma mescla de masculino e feminino com mobiliário estrutural e geométrico, com cores vivas que proporcionam um ambiente alegre e extravagante.”

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Outro ângulo do estar revela escrivaninha de Pierre Paulin, da Ligne Roset, e luminária de Michael Anastassiades

Sua última colaboração foi com a Bisazza, uma interessante coleção de ladrilhos hidráulicos. Cortejada tanto por hotéis quanto por clientes particulares, India confessa que gostaria de trabalhar também com cinema, mas somente por trás das câmeras. Enquanto isso não acontece, continua a atuar como rigor e a exigência que a caracterizam. Nesta temporada, mais sucessos estão entre suas inaugurações: um restaurante do chef Guy Martin, dono de uma estrela Michelin, no aeroporto de Roissy; um iate; um hotel em Copenhague; uma residência na Califórnia e outras tantas no sul da França.

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A suíte máster traz cores vibrantes na manta, na poltrona Cap Martin, de India Mahdavi, e no tapete iraniano de Mir Mola Soraya – luminária pendente dos irmãos Bouroullec para a Galerie Kreo e, sobre a lareira, abajur de resina com cúpula propositalmente tombada, de India para o Hotel Monte-Carlo Beach

Bem resolvidas tecnicamente e fisicamente atraentes – assim são suas obras. “O lado sexy é importante para mim, as cadeiras devem ser envolventes e os materiais, quentes. Gosto que expressem conforto e bem-estar”, diz. Esse mesmo mote se aplica à sua morada. Os sofás são acolhedores, os tapetes, macios, as cores, vivazes sem serem berrantes, e as estampas se chocam sem violência, criando um ecletismo chic. Tudo é gentil e amável, como a anfitriã, que, além de ser uma das designers mais prestigiadas do mundo, é uma boa cozinheira que pilota sem pressa os fogões, eleitos “o coração da casa” – o ápice da felicidade.

*Matéria publicada em Casa Vogue #365 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Um senhor quarto de hóspedes: tríptico de fotografias de Mohammad Keyvan acima da cama de Gio Ponti, sofá Oliver e, sobre a mesa lateral, luminária Don Giovanni, tudo de India – o cinzeiro de piso amarelo Patte d’Ours é desenho de Georges Jouve e Mathieu Matégot

Na entrada, a luminária de piso Fantomas, de India, surge ao lado das cadeiras de Sergio Rodrigues e do desenho de Adel Abdessemed (na parede)

Detalhe do banheiro da suíte máster, revestido com mármore Calacatta

Razão e fantasia no hall: além da luminária de India, estante giratória Albero, design Gianfranco Frattini, reeditada pela Poltrona Frau, divã dos anos 1950, de Jean Prouvé, e mesas de Gio Ponti – sobre elas, escultura Plaster Moulding e Hat Prototype, de Christophe Coppens, e bandeja assinada por India com pássaros de cerâmica da artista iraniana Keyvan Fehri

Neste home office, a pintura da parede assume lugar de destaque na decoração: metade branca, metade verde, ela é o ponto alto do décor minimalista e ao mesmo tempo vibrante. O piso de tábuas brancas e a mesa e a cadeira de formas simples ganham a companhia fun dos pôsteres com frases divertidas e motivos que remetem ao universo marinho. Para completar, a planta pendente traz vida ao ambiente de trabalho.

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Na nova série de dicas da arquiteta Camila Klein, a profissional revela as ideias de décor aplicadas em seu projeto recém-concluído do novo escritório da Globo Condé Nast, em São Paulo, que podem ser reproduzidas em obras residenciais. No vídeo acima, o foco são os móveis e a disposição eleitos para um ambiente de estar. A combinação das poltronas metálicas com o espelho apoiado no chão funciona bem em um hall de entrada, um lounge ou uma sala de estar. Confira! 

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Esse post faz parte da mais nova coluna do site Dicas da Camila Klein, lançada dia 26/11, com um vídeo que mostra como criar um quarto de bebê atemporal. Toda quinta-feira, Camila apresenta uma nova filmagem, onde compartilha suas experiências profissionais e dá dicas de decoração. 

Spread em inglês quer dizer espalhar alguma coisa. No universo gastronômico, spread é uma pasta para passar sobre pães ou torradas. O Chef Thiago Medeiros, co-fundador da marca S Simplesmente preparou duas receitas exclusivas para a Casa Vogue. Confira!

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Tapenade de azeitonas

Ingredientes:

• 500 g de azeitonas pretas chilenas
• 150 g de azeitonas verdes graúdas
• 50 g de alcaparras
• 50 ml de azeite extra virgem
• 1 dente de alho
• 1/2 maço de manjericão
• 1 pitada de pimenta do reino preta

Modo de preparo:

Tire as azeitonas do caroço, lave as alcaparras em água corrente e bata todos os ingredientes com a ajuda de um processador. Sirva com pão artesanal de azeitonas ou qualquer outro de sua preferência.

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Pesto de Mostarda

Ingredientes:

• 1 maço de mostarda francesa
• 2 dentes de alho
• 50 ml de azeite extra virgem
• 50 g de castanha de caju
• Suco de 1 limão tahiti
• Sal a gosto
• Mix de pimentas secas a gosto

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador até obter um pesto homogêneo. Sirva com pão artesanal de castanhas ou qualquer pão de sua preferência.

Na semana passada, a arquiteta iraquiana Zaha Hadid foi a primeira mulher a ser reconhecida individualmente com a maior honraria da arquitetura do Reino Unido. Ela recebeu a RIBA 2016 Royal Gold Medal, aprovada pessoalmente pela Rainha e dada a uma personalidade que tenha tido uma influência significativa direta ou indiretamente no desenvolvimento da arquitetura.

Atuando há mais de 30 anos, Zaha tem uma carreira extensa e premiada. A arquiteta já recebeu o título de Dama do Império Britânico em 2012, foi congratulada com o Prêmio Pritzker em 2014 e seu escritório também foi premiado com o RIBA Stirling Prize em 2010 e 2011. 

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Concedida desde 1848 em reconhecimento ao conjunto da obra, a Royal Gold Medal já premiou nomes importantes como Frank Gehry (2000), Lord Norman Foster (1983), Ludwig Mies van der Rohe (1959), Le Corbusier (1953) e Frank Loyd Wright (1941).

Sobre a escolha de Zaha para o prêmio deste ano, Jane Duncan, presidente do RIBA e do comitê de seleção, disse que a arquiteta "é uma força formidável e globalmente influente na arquitetura. Altamente experimentais, rigorosos e exigentes, seus trabalhos, de edifícios a móveis, calçados e carros, são reverenciados e desejados por marcas e pessoas do mundo todo. Estou muito contente por Zaha ter sido premiada mal posso esperar para ver o que ela e sua equipe nos mostrarão a seguir."

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Confira abaixo uma seleção de projetos assinados por Zaha Hadid. Clique nos títulos para ler mais sobre cada um deles.

Pavilhão luxuoso pré-fabricado 

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Museu futurista nas alturas

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Linhas orgânicas no prédio mais alto de Miami

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Um edifício que convida ao encontro

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Cristais geométricos em forma de vasos

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A primeira obra de Zaha Hadid

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Móveis de formas orgânicas feitos de mármore

Anote essa data: 23 de setembro de 2015. Neste dia nos aproximamos radicalmente de um futuro até então apenas imaginado, quando o Departamento de Energia dos EUA e o Laboratório de Nacional Oak Ridge apresentaram ao mundo um surpreendente edifício construído com impressão 3D. O projeto é de autoria do escritório Skidmore, Owings & Merrill LLP (SOM) em colaboração com pesquisadores da Oak Ridge.

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Uma das grandes revoluções presentes é o fato da estrutura, intitulada Additive Manufacturing Integrated Energy, ou simplesmente AMIE, ser alimentada por um veículo também feito com impressão 3D, desenvolvido pela Oak Ridge. A construção móvel é capaz de produzir e armazenar energia renovável e, como se não bastasse isso, a transmissão energética se dá de modo wireless, sem o uso de fiações e conectores entre o carro e a casa, que tem 11,5 x 3,7 x 4 m.

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O projeto resulta de pesquisas pioneiras por estratégias inovadoras para alcançar um equilíbrio sustentável entre o rápido crescimento das cidades, suas demandas de energia e o meio ambiente. O projeto propõe uma nova forma de viver em sociedade, desligada das tradicionais redes de transmissão de energia elétrica e livre também de outras fontes não renováveis de energia.

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No âmbito arquitetônico, o AMIE explora o potencial de um sistema de painéis feitos com impressão 3D para condensar as muitas funções de um sistema construtivo convencional. A carapaça integrada acumula funções estruturais, de isolamento de vento e umidade e de vedação. O projeto pode abrir caminho para um mundo onde a construção gera lixo zero e é feita com materiais e edifícios que podem ser triturados e reimpressos diversas vezes.

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Além disso, a equipe do SOM provou que a impressão 3D admite a criação de geometrias orgânicas complexas, cujos desenhos reduzem as tensões localizadas e a penetração de fluxos de ar turbulentos vindos do exterior. As partes mais frágeis da construção em forma de “C” foram reforçadas com hastes de aço tensionadas. Testes de carga compatíveis com os códigos de construção foram realizados para confirmar o desempenho da estrutura.

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O projeto envolveu os seguintes parceiros: Alcoa, Cincinnati Inc, Clayton Homes, DowAksa, U.S. Department of Energy, EPB, GE Appliances, Hexagon Lincoln, IACMI The Composites Institute, Johnson Controls, Kawneer, KUB, Liberty Utilities, Line-X, Mach Fuels, NanoPore, Oak Ridge National Laboratory, Skidmore, Owings & Merrill LLP, Spiers New Technologies, TechmerES, Tru-Design, e University of Tennessee.

Nessa sala de estar, criada pela marca Dulux, os móveis de contornos palacianos trazem um charme requintado à decoração. Revestidos de veludo em tom alaranjado, o recamiê e a cadeira proporcionam um toque acolhedor. Já a dupla de mesinhas de alturas diferentes cria uma ambientação despojada, reforçada pela moldura encostada na parede de modo displicente. A tela com motivos florais, por sua vez, foi pendurada sem o acessório para dar acabamento. O clima romântico vem dessa mistura de estilos e padrões, somada aos matizes escuros. Nas paredes, a cor verde cria um degradê interessante, indo do mais intenso para o mais claro e sobre o piso de madeira, um tapete de estilo destroyed serve de base para o mobiliário. Para completar, dois pendentes delicados, à esquerda, criam uma gostosa iluminação indireta e arrematam o décor.

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Quer ver mais ambientes inspiradores como este? Acesse o board de decoração no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos!

Há quem prefira os tons neutros, mas levar um pouco de cor para os ambientes pode ser uma boa maneira de trazer alegria e personalidade ao décor. Por isso, preparamos uma seleção com 11 salas que tiram o máximo proveito do uso das cores e ousam nas combinações. Em alguns ambientes, predominam variações do mesmo tom, em outros misturas inusitadas e muito harmônicas. Passeie pelas ideias abaixo, escolha sua favorita e inspire-se para mudar o visual de sua sala!

*clique nos títulos para ler mais sobre cada um dos ambientes

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Inspiração no céu e no mar 
Verde, azul e laranja colorem este ambiente que nasceu inspirado em uma série de temas que despertam a curiosidade da maior parte dos mortais: os planetas, o estilo sci-fi dos anos 1970 e os mistérios das profundezas do oceano. Tonalidades intensas e vibrantes se misturam nas paredes, em formas que fazem uma sutil alusão ao espaço, e se repetem nos móveis. A poltrona laranja traz o estilo setentista, enquanto a mesa de centro de mármore evoca a força da natureza. Por fim, a luminária pendente repleta de fios multicoloridos adiciona mais uma dose de irreverência ao décor improvável.

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A delicadeza das candy colors
Esta sala lança mão de móveis baixos, que também convidam ao descanso, como sofá de proporções generosas, acompanhado de manta e almofadas de diferentes candy colors. O tapete e a mesa de centro se conectam visualmente às paredes, formando um suave degradê de rosas que dá ritmo ao espaço. As linhas bem pensadas do mobiliário e alguns elementos com nuances mais saturadas finalizam com a dose certa de irreverência.

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Clima vintage e paleta vibrante
Assinada pelo designer de interiores Anthony Baratta, esta sala mostra que o estilo mid century pode, quando associado a uma paleta de candy colors, originar uma decoração divertida e muito atual. Para começar, ele elegeu o azul como ponto central, que surge em tons claros e escuros. Um bege neutro toma as poltronas esculturais e a mesa de centro, coadjuvantes necessários no cômodo technicolor. O protagonismo fica por conta da obra de arte geométrica na parede. 

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Diversos tons de verde
A joalheria da designer Solange Azagury-Partridge, em Londres, é um verdadeiro reino de cores e fantasia. Na sala Emerald, a cor verde predomina do piso ao teto. O tapete de fundo escuro, exibe traços circulares finos e serve como base para o mobiliário, que mistura cinza, preto e o próprio verde esmeralda. Nas paredes, o mesmo tom segue até a metade, dando espaço ao branco que se funde ao teto. Para finalizar, um pendente com acabamento cromado traz um acabamento elegante.

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Fauna e geometria
Combinações nada óbvias são capazes de revolucionar qualquer ambiente com muita sofisticação, a exemplo da sala acima. O sofá de veludo verde Gaudi, design de Pedro Mendes (Empório Beraldin), dialoga com o papel de parede Cranes in Flight, da coleção Palmetto, da Harlequin, na Orlean. A sofisticação fica por conta da mesa dourada, da KCase; e sobre ela, vaso Falda Gold, design Sebastian Herkner para Rosenthal, na Grifes&Design. Para finalizar, tapete geométrico San Marco Multi, design Francesca Alzati, da By Kamy. 

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Vintage e quente
A sala de estar acima aproveitou o piso e o revestimento de uma das paredes, ambos de madeira, e embarcou em uma viagem de época, instaurando o clima do passado em versão vibrante. No ambiente, móveis cinquentistas, como o aparador e o sofá de pés palitos, se unem a peças de décadas seguintes em uma explosão de vermelhos, amarelos e um toque de rosa. Objetos acinzentados, como a manta sobre o sofá e o quadro, equilibram a profusão cromática.

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Inspiração praiana
O azul foi eleito o protagonista do living desta casa. As diferentes nuances da cor despontam no tapete com nuvens brancas, na parede atrás da escada e até no sofá. Para completar o clima despojado, estrelas do mar foram distribuídas sobre a mesa de base de tramas de arame, bem como as pedras brancas no canto da sala. A poltrona rosa claro serve para quebrar o excesso de tons azuis do lugar. Um toque moderno foi facilmente conquistado com os três objetos decorativos que aparecem na mesa.

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Clima solar
As cores primárias em matizes vibrantes dão energia à varanda, criada pela arquiteta Brunete Fraccaroli para simular os terraços de novos imóveis integrados ao living que se abrem para a cidade. Paredes amarelas e tapete vermelho combinam-se a móveis de tons mais neutros, como a mesa de centro de madeira e as poltronas em tons claros.

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Modernismo e cores
O arquiteto Guilherme Torres inspirou-se nos aos 1950 para elaborar este ambiente, que mescla azul e vermelho. O período, conhecido como “anos dourados”, foi marcado por grande prosperidade e uma onda de otimismo no país. Foram justamente os novos conceitos de construção de edifícios e casas - formas mais livres e menos adornadas, acompanhadas por uma decoração de interiores despojada, segundo os princípios do modernismo – que conduziram o profissional.

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Explosão de tons e estampas
Apesar de serem normalmente associadas à decoração romântica, as estampas florais podem assumir uma personalidade extremamente contemporânea. No caso do papel de parede usado nesta sala, obra da artista Kristjana S. Williams, folhagens, flamingos e borboletas entram em cena para deixar tudo mais interessante e colorido. Outro truque de estilo digno de nota é a repetição sobre o mesmo tema: a almofada traz os mesmos desenhos vistos na parede.

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Sem medo de ousar
Misturar verde bandeira, pink e azul turquesa na decoração funciona? Com a estratégia correta, sim! Os proprietários desta sala uniram um sofá verde de veludo com proporções generosas, um outro pink de três lugares e, por fim, uma poltrona azul. A composição de cores, que pode muito bem ter sido inspriada pelos tons do vitral da janela, fica harmoniosa graças à estética vintage de todos os móveis e à leveza das paredes e piso claros.