Famosa por seus ambientes ousados e com tonalidades escuras, a britânica Abigail Ahern criou esta cozinha, durante uma reforma barata próxima a Londres. Ela deveria ter uma atmosfera cool que recebesse bem os amigos ou simplesmente fosse convidativa para ler um livro ou relaxar. Para isso, trocou as portas originais dos armários por outras feitas de MDF e cobertas por um spray azul profundo e brilhante. "O truque é fazê-las ligeiramente mais longas do que o normal. Assim elas parecem muito mais sofisticadas e caras do que realmente são", aconselha a inglesa. O conjunto vintage de épocas diferentes formado pela mesa jateada de preto e pela cadeira branca de Saarinen adiciona ainda mais descontração.

Chiara Gadaleta, organizadora do EcoEra, Daniela Falcão, diretora editorial das Edições Globo Condé Nast, e Taissa Buescu, diretora da Casa Vogue

Confira abaixo todos os vídeos e galerias de fotos das palestras que aconteceram na sexta-feira (25/11), quarto dia de Casa Vogue Experience.

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Além da entrega do prêmio EcoEra, a data foi recheada de talks sobre sustentabilidade. A primeira conversa, com início às 10h, contou com a presença de Marina Klink, Chiara Gadaleta e Paulina Chamoro, que comentaram sobre preservação do meio ambiente na moda e no design. Na sequência, Fafá de Belém, Luciana Quintão, Silvia Rogar e Paulina Chamoro falaram sobre consumo consciente. À tarde, Paulo Alves, Carlos Murdoch, Chiara Gadaleta, Patricia Cardim e Taissa Buescu conduziram um bate-papo sobre design sustentável. Por fim, o público conheceu os vencedores do prêmio.

Confira a galeria de fotos do evento

Entre os talks da EcoEra, a lifestylist Isabella Giobbi realizou um workshop em torno da organização da mesa para receber convidados em casa com elegância e etiqueta. Confira o passo a passo completo aqui: 

Confira a galeria de fotos do evento

Adriana Frattini, diretora de estilo da Casa Vogue, e a florista Daniela Laloum

O último dia na Casa Vogue Experience 2016 foi repleto de workshops e ainda contou com um bate papo sobre design. Assista abaixo a todos os eventos.

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A casa especialmente decorada pela equipe da Casa Vogue começou o dia reunindo os convidados na cozinha, aonde todos participaram de um workshop com a boulangère Izabela Tavares que ensinou como fazer pães com fermentação natural. Em seguida, foi a vez da florista Daniela Laloum, da Fulô, que mostrou aos convidados como compor arranjos florais capazes de alegrar qualquer ambiente.

Na parte da tarde, os presentes ainda assistiram a palestra organizada e patrocinada pela marca Brastemp, que convocou a arquiteta Camila Klein para falar sobre o estilo escandinavo na decoração.

Chiara Gadaleta, Zeco Beraldin e Glamour Garcia no prêmio EcoEra, na Casa Vogue Experience 2016

Entregue na mais recente edição da Casa Vogue Experience, realizada de 22 a 26 de novembro, o Prêmio EcoEra, idealizado por Chiara Gadaleta, reconheceu empresas que se destacaram em 2016 por suas práticas sustentáveis. Na categoria Design, a marca eleita foi a Empório Beraldin, especializada em móveis e acessórios para a casa.

“Estou muito feliz e honrado. Somos uma empresa que nasceu após a Eco 92. Decidimos trabalhar apenas com produtos naturais, preocupados com o meio ambiente e com o conforto de quem fosse utilizar nossos produtos. Apoiamos diversas comunidades e o Projeto Aprendiz, onde formamos pessoas que colaboram conosco até hoje”, afirma Zeco Beraldin.  A categoria Design teve como finalistas as marcas Acierno, Bell’Arte, Puglia Inox e Smart Projects.

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O Prêmio EcoEra tem como parceira metodológica a ONG Sistema B. “Lideramos um movimento de empresas que estão redefinindo o conceito de sucesso nos negócios, respondendo a questões sociais e ambientais urgentes. Governança, meio ambiente, relação com a comunidade, impacto e relação com os funcionários são os aspectos que avaliamos”, diz Ana Sarkovas, da Sistema B.

Presente na premiação, a diretora de redação de Casa Vogue, Taissa Buescu, reiterou a relevância do tema para a marca. “A sustentabilidade permeia todos os nossos conteúdos: no lifestyle, na decoração, no design e na arquitetura”, diz. Conheça os vencedores das demais categorias e assista à íntegra da transmissão.

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Nesta sala de jantar criada pela marca tintas Dulux para seu boletim que revela as cores que serão tendência em 2017,os tons terrosos em versões dessaturadas surgem com o objetivo de trazer paz à decoração. A parede bicolor, outra tendência forte, traz um mix de marrom com rosa, se conectando imediatamente à madeira do piso e da mesa - sobre ela, objetos artesanais redondos resgatam a poesia do artesanal, uma necessidade identificada por todos os trendhunters nos últimos tempos que traduz a necessidade da sociedade de se conectar com algo mais simples. Para finalizar, as cadeiras revestidas com tecido mesclado adicionam textura. O resultado é espontaneamente chic!

O corpo longilíneo dos flamingos foi a inspiração para a jovem designer Roxanne Flick criar o jogo de chá Purpur, com peças de porcelana. A coleção de mesa inclui açucareiro, xícaras e um grande bule.

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Segundo a designer, seu trabalho buscou investigar o ciclo de vida dos flamingos, seu aspecto visual, funções do corpo, a escolha do local para o ninho e seu comportamento. Todos esses aspectos foram adaptados no desenho das peças de uma maneira abstrata.

Roxanne também se inspirou na forma como os flamingos filtram seus alimentos, por isso traçou um paralelo com a forma como os humanos filtram o chá. "Essa questão é basicamente o que me levou a criar um jogo de chá”, conclui. As peças foram produzidas com porcelana fosca, tingida com pigmentos em tons de cinza e rosa pálido, assim como as cores das aves.

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Natural de Luxemburgo, Rosanne vive na Alemanha, onde concluiu recentemente sua graduação em design na tradicional Pforzheim University. Sua produção é marcada por formas geométricas, geralmente inspiradas em situações do cotidiano, natureza e arte.

Autor de uma grande fatia dos clássicos do cinema, Alfred Hitchcock se consagrou como o papa do suspense. A estética do gênero fica bem clara na mente de alguns, claro, porque Psicose logo vem à tona quando o nome do diretor inglês é citado. Porém, para além dos diálogos elaborados, estrutura de enredo e jogo de câmera, Hitchcock usa e abusa da arquitetura em seus filmes para auxiliar as suas histórias.

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O que poucos sabem é que antes de se consagrar como diretor de cinema, o mestre trabalhou como designer de set em uma produtora de filmes alemã. Contribuiu com cenários claustrofóbicos e expressionistas para o movimento Kammerspielfilm, que teve início em 1920 e se caracterizou, justamente, por privilegiar o ambiente às falas. Tal experiência contribuiu para o olhar apurado de Hitchcock aos detalhes que compunham os espaços. Todo esse background serviu para ele construir os próprios universos.

A predileção por enredos domésticos é outro fator que ajuda na perfeição da ambientação dos filmes, como em Janela Indiscreta (1954) e Intriga Internacional (1959). O uso constante de closes pede um cuidado maior com a concepção e produção de objetos. Esses, por sua vez, sempre apresentam uma conotação arquitetural: portas, janelas, chaves, pesos de porta e cadeados são habitués. As escadas também são bem conhecidas de Hitchcock, como a quintessência de seus filmes, capazes de fragmentar um take em mini universos visuais interessantes.

Outra ode à arquitetura que Hitchcock faz nos seus longas é a escolha de monumentos nacionais como pano de fundo para cenas icônicas, como o British Museum, a estátua da liberdade, o Monte Rushmore e a ponte Golden Gate. Aqui, as construções aparecem sempre como uma entidade maior que o personagem, brincando com a perspectiva das pessoas em cena e o ambiente que as contorna, em um confronto do corpo humano com o corpo concreto.

Sem contar as casas Vitorianas, quase que presença obrigatória nas produções do diretor. Tudo, claro, com uma decoração que privilegia objetos escuros, estátuas, quadros com retratos e espelhos, o que auxilia no molde do gênero de suspense. O mistério, portanto, não fica só nas linhas do roteiro, mas em toda a concepção visual, que, nas mãos de Alfred Hitchcock, ganha vida própria e aparece como um personagem inanimado dentro dos filmes, tão importante quanto o protagonista. Muitas vezes até mais. Uma homenagem à história da arquitetura de forma sutil e inteligente.

O espírito boêmio e sedutor do Marrocos... e uma casa contemporânea à altura da magia das mil e uma noites – porque seria mesmo difícil passar apenas uma ali! Quando comprou a casa Five Columns na área de Chbanat, no coração da medina de Essaouira, a designer de interiores Lisa Burke não imaginava que poderia trazer o estilo atual a uma construção do século 18 e torná-la ainda mais interessante.

Naturalmente, Lisa, que mora em Londres, preparou-se para uma boa reforma. Derrubou algumas paredes para dar mais amplitude ao espaço. Com poucas divisões, o estado de espírito livre da residência se acendeu. Ao manter seus portais arredondados, ela preservou a identidade do lugar. Na cozinha e nos banheiros aparece o acabamento de Tadelakt, uma espécie de cimento queimado oriental que toma formas orgânicas. Sobre as paredes, o branco dá a base perfeita à morada, como pedem as casas em clima desértico.

Mas a jornada em busca dos detalhes para o décor foi a maior diversão para Lisa e Liggy Locko, proprietários do espaço – que pode ser alugado para temporadas e acomoda oito pessoas. Por dois anos, o casal visitou interiores da França e tribos africanas para descobrir as melhores texturas, quadros e estampas étnicas para a casa de quatro quartos. A mobília traz esse mix vintage e moderno de peças, uma revolução que sintoniza encantos dos dois países.

Esta sala de estar em Madri, criada pelo Blossom Studio, traz valiosas lições se o objetivo é criar uma decoração marcantem e sofisticada. Para começar, optou-se por um pano de fundo neutro e calmo, em tons pastel, para que os móveis e objetos nada comuns tomem para si todo o protagonismo. Estes, apesar de muito marcantes, surgem grandes proporções e pouca quantidade: uma poltrona e um tapete trazem a estampa de leopardo (sintética, naturalmente!), uma parador e duas luminárias de piso evocam as linhas art déco, enquanto maxiletras douradas e um quadro trazem ar cool para o local. Se o objetivo é ser chic, é bom deixar de lado as miudesas e apostar em poucos (e bons!) itens.

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Aconteceu de 24 a 29 de novembro de 2016 a segunda edição do Dubai Design Week. Em seis dias, mais de 100 eventos aconteceram no Design District. Confira aqui os highlights.

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Downtown Design

O centro comercial da Dubai Design Week retorna em sua quarta edição, trazendo mais de 100 marcas de 25 diferentes países. Produtos de luxo e high-end são pontos-chave. Traz também uma interessante seleção do melhor de outras design week do mundo, nessa edição: Líbano, Taiwan, Barcelona, Reykjavík, Addis Ababa e Taipei.

O estúdio Ben Goods, baseado em Los Angeles, explora as geometrias do metal em sua coleção de poltronas, cadeiras e mesas laterais, mostrada numa feira internacional pela primeira vez.

O estúdio T.zed architects, de Dubai, construiu a estrutura Cocoon, de freixo e carvalho claro. O objetivo é propor um lugar de reflexão, de escape dentro de um contexto urbano agitado

Os tapetes da Carpetscc, de Dubai, são todos primeiramente pintados a mão em telas pela proprietária e artista plástica de origem suiça Cecilia Setterdahl

Stand da italiana Kettal, com os lançamentos para área externa 2016

A De Castelli trouxe revestimentos luxuosos em seus móveis

A primeira coleção de móveis da designer de interiores Pallavi Dean, que nasceu na Índia, cresceu em Dubai e trabalhou alguns anos em Londres, traz esse rico background cultural no design dos móveis

Da Taiwan Design Week, as cerâmicas que imitam texturas de frutas, da Viichen Design, e a luminária de madeira com direção da luz regulável manualmente, da Meta Design

Móveis que combinam madeira e couro, da Toru, e as inventivas cerâmicas da Apparatu foram as escolhas da Barcelona Design Week

A Design Week de Beirute trouxe produtos com muita experimentação de materiais. Destacamos o poético trabalho Synergy, de Tamara Barage, Vroyur Joubanian e Lea Kirdikian, feito e resina e diversas especiarias que remetem ao mundo libanês

Global Grad Show

Exibição global única que reúne 135 projetos de graduação de 51 universidades do mundo todo. Mostra a visão de futuro, inovação, invenções e tecnologias de graduandos de 30 países dos seis continentes. 

Spread the Love, de Emilia Tapprest, da Aalto University, é um sistema de comunicação não verbal que pode fazer com que dois indivíduos que morem longe se sintam presentes na vida do outro, através de um par de objetos conectados por wifi que permitem enviar e receber luz ambiente.

O brasileiro Edmar Brusque, da Universidade Estadual de Santa Catarina, apresentou as escadas modulares para dunas. O sistema foi criado quando fazia sandboard para facilitar o ato de escalar dunas de areia, e apresenta potencial para aplicações médicas ou militares em terrenos hostis.

Cubic Dream, projeto de Matt Tam, da RMIT de Melbourne, é uma proposta de otimização de espaço de comer, cozinhar e armanezar utensílios para ambientes pequenos

O Levit8 é um projeto de estudantes da Universidade Nacional da Singapura que propõe uma mesa portátil dobrável, com prático processo de dobra inspirado em técnicas de origami

Abwab

Nomeado com a palavra árabe para portas, a iniciativa é dedicada a explorar as narrativas de design de países da região Menasa (oriente médio, norte da África e sul da Ásia). Nesse ano os países escolhidos foram Algeria, Bahrain, India, Iraque, Palestina e Emirados Árabes Unidos.

O pavilhão da Algéria explora o tema da interação usando grafismos para representar sons e instrumentos de percussão especialmente desenhados para a ocasião.

No pavilhão indiano, o Memoir Bair convida os visitantes a tornar em memória algo tangível, escrevendo-a num papel e encapisulando-a na manufatura de um revestimento cerâmico.

No pavilhão de Barhein foi explorada de forma contemporânea a tradição ancestral de cerâmica da pequena ilha

Iconic City! Cairo Now! City Incomplete

Mohamed Elshahed, editor chefe do Cairobserver, curou a apresentação multidisciplinar conduzida por jovens empreendedores, artistas aspirantes e designers gráficos com o melhor do atual design Egípcio

Design gráfico egípcio

Panelas cerâmicas do estúdio baseado em Cairo Menn Baladha, que trabalha com materiais naturais

Luminárias de mármore, metal e vidro e design gráfico egípcio

Ahwa Collection, do Reform Studio,de plastex (material feito de sacolas de plásticos reutilizadas) e tecido feito a mão, inspirada nas cadeiras presentes nos cafés egípcios

Projeto artístico de Ibrahim Ahmed reinterpretando os red bricks

Dubai Institute of Design and Innovation (Didi)

Foi criado o Dubai Institute of Design and Innovation (Didi), o primeiro curso de nível universitário de design da região. A grade curricular foi desenvolvida em parceria com o MIT e a Parson's e os cursos terão duração de quatro anos

Maquete da futura sede do Didi, projetado pelo escritório londrino Foster + Partners

O shimeji é um ingrediente típico da cozinha oriental e, além de ser de fácil preparo, é versátil e cabe em diversas receitas, seja flambado com queijo, como uma sopa exótica e até num belo bobó de cogumelos na moranga! Mas se você deseja algo mais rápido, a receita a seguir é feita apenas na chapa com vários temperos. Dá para comer com legumes, montar uma bruschetta e até adicionar a uma bela massa. Vamos aos ingredientes?

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Receita de shimeji na chapa com alecrim

Ingredientes

500 g de shimeji graúdo
1/2 maço de alecrim
3 dentes de alho
10 g de gengibre
2 colheres de sopa de óleo de girassol
2 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 colher café de pimenta calabresa
1 colher café de cominho em pó
2 colheres de sopa de aceto balsâmico
2 colheres de sopa de sakê
2 colheres de sopa de shoyo (sem glutamato)
1/2 maço de cebolinha

Modo de preparo

Solte os shimejis e tempere com uma pasta feita com alho picado, alecrim, pimenta calabresa, cominho, gengibre picado e azeite extra virgem. Deixe agir por pelo menos 30 minutos. Então leve a uma frigideira anti-aderente ao fogo alto até que fique bem quente, nesse momento adicione um fio de óleo de girassol e o shimeji, salteando sempre para não grudar. Em paralelo, misture o aceto, o shoyo e  o sakê e reserve. Quando o shimeji já estiver bem dourado, adicione essa mistura de líquidos e assim que secar, está pronto. Finalize com cebolinha picada em rodelas. Sirva sobre uma massa, arroz ou até mesmo uma bruschetta.

Em parceria com a Takara Belmont, empresa especializada em móveis e equipamentos para cabelereiros, spas e barbearias, o escritório de arquitetura e design Nendo criou um novo conceito de cabelereiro. A ideia é construir um ambiente aonde o cliente receba atendimentos rápidos e fique a vontade para ir com mais frequência no salão.

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Batizado de 3/30 o projeto (que inclui um novo design, mas também um novo serviço) prevê um espaço que recebe os clientes a cada três semanas, para que eles mantenham o novo corte de cabelo, a nova cor ou até mesmo façam tratamentos mais longos, em atendimentos de no máximo 30 minutos.

O cubo de vidro e aço tem 1,8m² e foi projetado para se integrar a outros espaços, seja um grande cabelereiro, ou mesmo um shopping ou uma estação de metrô. Móveis e equipamentos, como cadeiras, espelhos e lavatórios seguem a mesma identidade e foram desenhados para se adequar à nova frequência dos atendimentos.

Segundo o escritório, a ideia é que com um atmosfera leve e integrada o tempo passa de forma maís fluída e o conceito do projeto pode ser sentido pelo cliente e pelo profissional. A proposta do 3/30 ainda inclui detalhes tecnológicos que permitem que os profissionais e clientes acessem a agenda, reservem horários e realizem pagamentos através do celuar.

O escritório FGMF Arquitetos, que tem a frente o premiado trio Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz, acaba de reunir seus trabalhos mais emblemáticos em um só volume editado pela Acácia Cultural.  

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O “FGMF – 1999-2015”,  é formado por um livro com fotos e textos (em inglês e português), além de um caderno com desenhos, cortes e dados técnicos utilizados para o desenvolvimento de cada um dos 360 projetos apresentados.

A introdução foi escrita por Jonathan Bell e Ellie Stathaki, editores da revista Wallpaper, e os textos são de Guilherme Wisnik, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, crítico de arte e colunista do Jornal Folha de S. Paulo. Contribuem ainda os arquitetos e professores Francesco Perrotta-Bosch; Lizete Maria Rubano; Miguel Martiarena e Mônica Junqueira de Camargo.

Com estilo contemporâneo e projetos nas mais diversas escalas e programas, o FGMF vem deixando sua marca na arquitetura brasileira e recheia 356 páginas com obras emblemáticas do detalhe da residência ao plano urbanístico.

Conheça mais sobre o trabalho de Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz assistindo à entrevista ao vivo feita pela Casa Vogue:

Minas Gerais é conhecida, para além da culinária indiscutível, como um pólo arquitetônico rico e natureza local idem. Dessa pequena curiosidade nasceu a inspiração perfeita para a elaboração da casa Eugênia, assinada pelo arquiteto João Diniz e o artista plástico Jorge dos Anjos. A residência fazia parte do projeto Sensações, de George Hardy, que teria idealizado um hotel-fazenda na Serra do Cipó, com chalés feitos por diferentes arquitetos e artistas. Contudo, apesar da ideia ter ganho a Bienal de Arquitetura (1993), nunca saiu do papel. O que não desanimou João e Jorge.

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Ambos os criativos se uniram e, em 1999, com auxílio da esposa de Jorge dos Anjos, Eugênia, eles conseguiram dar vida ao rascunho feito em 1992. Levando o conceito para um condomínio residencial em Lagoa Santa, nasceu então a Casa Eugênia. As referências afro brasileiras do trabalho de Jorge foram o ponto de partida para o desenvolvimento da casinha, inclusive o seu formato, imitando uma cabana.

“A ideia principal era conceber uma casa pequena, que tivesse uma área bem aproveitada e tivesse uma sinergia boa com a natureza”, comenta João Diniz. Para tanto, o primeiro andar ficou nivelado com o gramado. As janelas de vidro não só trazem a iluminação natural para o interior, como também dão a sensação de pertencimento do exterior dentro dos espaços da casa.

Aproveitando o melhor do ambiente da Lagoa Santa, não só no quesito paisagem inebriante, o arquiteto e o artista plástico desenvolveram uma estrutura híbrida para a casa. Feita de tubos e telhas metálicas reaproveitadas de uma fábrica, eles ainda firmam o conceito de sustentabilidade na arquitetura - inclusive discutido durante a Casa Vogue Experience. Como a estrutura é voltada para um lado só, com janelas altas, a ventilação é ascendente e refresca todo o interior. Mesma lógica para a iluminação natural. O telhado metálico em formato sanduíche (duas telhas paralelas e uma camada de isopor no meio) ainda garante o conforto termo-acústico.

Dentro, o espaço para um (ou dois) é integrado, como um único cômodo, tirando o banheiro. A integração orgânica dos ambientes ganha decoração rústica, inspirada nas raízes brasileiras. O piso de madeira ainda aquece os espaços. O quarto do casal fica no piso superior, com uma varanda generosa para aproveitar a vista da lagoa.

A Casa Eugênia é mais uma prova de que não precisa de um orçamento alto para realizar um projeto de personalidade e sustentável. Mesmo tendo sido elaborado em 1992, ele se faz bem atemporal e de acordo com as necessidades atuais dentro da arquitetura.

Para a sua última exposição de 2016, a Zipper Galeria reúne dez artistas em Imagem-Movimento. A mostra coletiva apresenta a noção de dinâmica nas imagens estáticas, com processos de deslocamento que variam tanto no suporte usado, quanto na circulação de imagens ou na temática das séries. Para explorar esse contexto, a curadora Nathalia Lavigne selecionou obras dos artistas Ana Vitória Mussi, André Penteado, Felipe Cama, Felipe Russo, Graciela Sacco, Iris Helena, João Castilho, Katia Maciel, Patricia Gouvêa e Ricardo van Steen.

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Destaque para as produções da argentina Graciela Sacco, responsável por experimentar as técnicas da fotografia desde 1980, tais como a heliografia - imagens ampliadas em objetos diversos. Sem contar a brasileira Ana Vitória Mussi que, desde 1970, se inspira nos produtos do cinema para suas criações. Porém, pratica o movimento inverso, criando imagens estáticas a partir das em movimento da televisão. Como a série Mergulho na Imagem, com cenas incríveis de saltos acrobáticos aplicadas por serigrafia em tijolos de vidro. Imagem-Movimento fica aberta ao público até 14 de janeiro de 2017. Não deixe de ir!

Imagem-Movimento
Data: de 30 de novembro de 2016 até 14 de janeiro de 2017
Horário: Segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; e aos sábados, das 11h às 17h
Endereço: Rua Estados Unidos 1494, Jardim América
(11) 4306-4306
 

No dia 30 de Novembro, em Miami, Casa Vogue reuniu convidados para celebrar a edição de dezembro, que chega às bancas nesta mesma data. O lançamento foi feito durante um café da manhã no Faena Fórum, espaço criado por Rem Koolhaas, no Faena Hotel.

Confira aqui quem passou por lá!

Até o dia 4 de dezembro, Miami recebe a Art Basel e a Design Miami 2016, duas importantes feiras do setor de arte e design, respectivamente. Casa Vogue está por lá, cobrindo em tempo real os highlights dos eventos no Instagram, e compartilha a seguir um roteiro com o que há de mais incrível. Confira a seguir! 

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Pelas feiras

1. Film program
Entre as 50 obras cinematográficas da Art Basel, confira Muxima, o primeiro filme do chileno Alfredo Jaar (2/12), e Maurizio Cattelan: Be Right Back (acima), de Maura Axelrod, que desvenda as provocantes criações do italiano (2/12).

2. Sound program
Trabalhos de nomes emergentes da sound art serão apresentados no Soundscape Park: as londrinas Molly Palmer, Susannah Stark e Zoë Buckman, casada com o ator David Schwimmer, o Ross da série Friends, são destaques.

3. Public artworks
A seleção de site-specifics no Collins Park traz, entre outros highlights, Contrology e Dropping The Ball, esculturas de bronze, ferro e cobre com quase 3 m, de Camille Henrot, e a escultura Bent Bike (acima), da polonesa Alicja Kwade.

4. Performances
Na abertura (30/11), não perca a performance da legendária (e hilária) drag queen Lady Bunny (acima) e os shows

5. Pierre Jeanneret e Le Corbusier
A Laffanour Galerie Downtown expõe criações (acima) desses dois notáveis para a cidade de Chandigarh em 1947.

6. The Design Curio
Dentre os seis nomes do design experimental, procure por Charles Hollis Jones, conhecido pelos móveis de acrílico que, nos anos 1960, decoraram as casas de Frank Sinatra e Lucille Ball, só para citar dois ícones do star system americano.

7. Visionary Award
Depois de assinar o projeto do Barclays Center e a renovação da Governor’s Island em NY, o SHoP Architects desenvolve a instalação Flotsam& Jetsam, produzida com impressoras 3D, na entrada da Design Miami.

8. Louis Vuitton
A maison faz seu début na Design Miami e mostra o banco Blossom (acima), do japonês Tokujin Yoshioka para a coleção Objets Nomades. Exibe, ainda, a nova versão do balanço Cocoon, de Fernando e Humberto Campana, revestido de pele.

9. Chamber
São cinco estreantes no line-up de expositores da Design Miami. Olho na nova-iorquina Chamber, que sublinha trabalhos do holandês Niek Pulles e da coreana Mimi Jung (acima).

10. The Future Perfect
De NY, The Future Perfect também viaja para Miami pela primeira vez. Na bagagem, novas peças do Dimore Studio e de Christopher Stuart, que mixa referências do minimalismo, do construtivismo e do conceitual em móveis de bronze.

11. Maison Perrier-Jouët
Conhecido pelas engenhocas que relacionam arquitetura, engenharia, biologia e computação, o americano Andrew Kudless concebeu um balde de gelo, entre outros itens caros ao lifestyle da marca de champanhe.

Pela cidade

12. Julio Le Parc
Form into Action é composta por mais de cem obras do argentino Julio Le Parc – um dos precursores da arte cinética. A seleção inclui das célebres maxi-instalações a raridades em papel, cobrindo o período de 1958 a 2013. Até 19/3/17.
 

13. Espasso
Para celebrar o 60º aniversário de três criações icônicas de Sergio Rodrigues – a cadeira Lucio e as poltronas Oscar e Stella –, a Espasso reedita a última e a apresenta na galeria de Miami. espasso.com

14. ArtFashion
Ícone da moda nos tempos de Keith Haring e Basquiat, a estilista Patricia Field ataca de curadora e exibe peças one-of-a-kind desenhadas por 11 artistas. Scooter LaForge, queridinho de Beyoncé, Miley Cirus e Madonna, é um dos escolhidos. Até 30/12 na White Dot Gallery.

15. De La Cruz Collection
A mostra Progressive Praxis enfatiza a relação objeto-espaço, reunindo artistas do primeiro escalão da arte contemporânea, como Isa Genzken (acima), Sigmar Polke e Peter Doig. Até novembro de 2017 na De La Cruz Collection.

16. No Borders for Design
Roberta Queiroz e Sonia Vilela recebem, no showroom da No Borders for Design, no Moore Building, uma seleção esperta de peças de nomes brasileiros, de Empório Beraldin a Studio Poli e Silvia Heringer. 

17. NSU ArtMuseum
Anselm Kiefer ganha retrospectiva com trabalhos que vão dos anos 1960 aos dias atuais. Atenção às obras monumentais do neoexpressionista, como Aperiatur Terra et Germinet Salvatorem (acima). Até 13/6/17. 

18. Loewe
A flagship da grife reúne 15 telas do artista irlandês William McKeown e 40 objetos (acima) do britânico John Ward – que relê o design do Egito Antigo, da Pérsia e da China. Até 31/3/17. 

19. Untitled, Art
Feira paralela mais interessante, a Untitled inclui nomes que valem a visita, como Nathalie Karg, Monique Meloche e Eric Firestone. Até 4/12. 

20. NADA
A New Art Dealers Alliance – NADA é boa opção para quem busca artistas em ascensão. Passe na Weiss Berlin, que destaca obras de Alex Becerra (acima), e na Hester Gallery, com peças de Melanie Ebenhoch. De 1º a 4/12.

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Não dá para deixar passar em branco esta que é uma das datas mais festivas do ano. Por isso, a Casa Vogue selecionou presentes estilosos de até R$500 para você deixar a árvore de Natal mais recheada. Veja abaixo!

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Banco Joy, madeira maciça Taeda, acabamento escovado e pintura laqueada com alças de corda, 32,5 x 42,5 x 32,5 cm, design Larissa Guimarães Batista, na Dioudi, R$ 300

Par de pratos (1960), de cerâmica, 20 x 2 x 16 cm, na NN Antiques, R$ 500 o par

Vela aromática Missing You, Aroma Mediterrâneo, copo de cristal, tampa de carvalho e porcelana com vela de parafina, 200 gramas, 10 x 8 cm de diâm., da Lladró, na Boutique Baccarat, R$ 235,20

Banco infantil Jaú, de pinus, 31,5 x 29 cm de diâm., na Oppa, R$ 149

Prato da coleção Ilustrados, de porcelana pintada, 19 x 2 x 19 cm, design Paula Juchem, na Boobam, R$ 250

Luminária Pendulum, de concreto, 15 x 7 x 7 cm, da VELT™,  na Boobam  R$ 320

Manta Estoril (2016), de tricô 100% algodão, 1,25 x 1,50 m, da Budddemeyer, na Casa Almeida, R$ 399

Chapéu feminino, 100% de fibra de papel com trama e aba larga, na Richard, R$ 239

Abridor de Garrafa Zanine, de inox, design Zanini de Zanine, 13,5 x 4,5 cm, produzido pela Riva, na Herança Cultural, R$ 68

Prato Lasca, madeira Paricá, acabamento verniz nitro catalisado, com medidas diferentes, design Paulo Alves, na Herança Cultural, R$ 450

Relógio de mesa Haro, de madeira maciça Tauari com acabamento em cera incolor base de metal e ponteiro plástico, 12 x 20 x 12 cm, na Tok&Stok, R$ 118,50

Almofada Indiana Retangular, 30 x 40 cm, na Riachuelo, R$ 69,90

Jogo de Cama Casal Dimerson, 100% Algodão, na Riachuelo, R$ 49,90

Difusor para perfumar ambiente Pássaros do Brasil, 250 ml, na Tania Bulhões, R$ 249

Se a criação de uma joia feita a partir de memórias afetivas parece muito Black Mirror, como o jargão contemporâneo define, não se engane. Diferente de algumas tecnologias apresentadas na série, essa em questão já está disponível para o público. Criada por Guto Requena, Edson Pavoni, João Marcos de Souza e Eduardo Dias, que uniram suas áreas de conhecimento e forças para dar vida ao aplicativo Aura Pendant, parte do Love Project. Unindo design, moda e tecnologia, o app captura as emoções de uma história de amor e, a partir dos batimentos cardíacos, transforma o sentimento único em uma joia exclusiva. 

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O projeto que nasceu como um experimento de investigação artística em 2013, agora está acessível para qualquer pessoa. “Nossa missão é unir sentimentos e tecnologias, em objetos vestíveis que investiguem processos de criação colaborativa e de fabricação na Era Digital. Queremos criar produtos com significado, que possam carregar histórias pessoais numa ideia de sustentabilidade afetiva”, explica Guto Requena.

A sustentabilidade é outro ponto levado em conta para a elaboração das peças. Sendo algo único, já que depende dos sentimentos de cada um, a joia acaba se tornando item de herança familiar, firmando o maior ciclo de vida do produto. "Queremos reimaginar o significado de dar uma joia pra alguém”, conta Edson Pavoni.

Após baixar o app no celular, o dispositivo capta e interpreta as emoções enquanto a pessoa revive sua história de amor. Para tanto, dois sensores, um de voz e outro de batimento cardíaco, são usados junto com a câmera e flash do telefone. Enquanto a pessoa está contando a história, o app grava as mudança de voz, entonação, frequência de ritmo e alterações do batimento cardíaco. O acessório singular que surge a partir desse processo pode ser comprado pelo aplicativo. O pingente e a corrente, de ouro maciço 18k, custam R$ 3.200,00.

Esqueça o lençol egípcio e a sensação de dormir em uma cama extremamente confortável. No Nomaa Hotel, endereço cinco estrelas em Curitiba, isso é requisito básico. O bacana por lá é estar rodeado por diversas peças icônicas de designers renomados, do Brasil e de fora, presentes em todos os cantos. Um verdadeiro hotel de design, puro deleite para quem é apaixonado pelo assunto.

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Não é à toa que, em novembro, pouco mais de um ano após sua abertura, o Nomaa foi o único endereço brasileiro na lista dos melhores hotéis urbanos do mundo elencada pela Wallpaper, ao lado de outros 36 estrangeiros. 

Situado no bairro Batel, um dos mais sofisticados da cidade, o hotel é projeto do escritório Smolka Arquitetura, com design de interiores de Fernanda Cassou, e disponibiliza 42 apartamentos. Tudo seguindo um mood cosmopolita, com uma mistura equilibrada de materiais como a madeira nogueira e o mármore branco Paraná, presentes tanto nas áreas comuns quanto nas suítes. 

Logo que se adentra o lobby de entrada, uma lareira embutida no mármore convida a experimentar o sofá cinza, as poltronas Kilin, de Sérgio Rodrigues, ou a poltrona tramada de Cintia Gomes. Outros itens assinados dão as caras por ali, como as mesas de centro e laterias de Jader Almeida e a luminária de mesa do Fetiche Design.

Nos quartos com painéis imponentes de madeira e banheiro coberto de mármore, surpreendem ainda a poltrona Ox, de Hans Wagner, e a banqueta Eames Stool, de Charles Eames. Obras de artistas locais, entre eles Paolo Ridolfi, André Azevedo, Eliane Prolik e André Nacli, completam o décor. 

Nômade, o restaurante situado no primeiro andar do edifício e aberto ao público, é uma atração à parte. Além do visual aconchegante que se exibe ali, o menu contemporâneo e igualmente belo prioriza produtos regionais e ingredientes da estação. O café da manhã dispõe de buffet e ainda algumas opções a la carte, com destaque para o brioche com ovo perfeito, cogumelos e espuma de grana padano. Esse e outros pratos também fazem parte do famoso brunch da casa, servido aos sábados e domingos. Tudo também com design e sabor, conduzidos pelo chef Lênin Palhano.