Resitir a uma milk-shake nunca é fácil, mas a um milk-shake que além de sorvete inclui os clássicos biscoitos Oreo na receita, é praticamente impossível. Se só de ver a foto você já ficou com água na boca, aproveite para ver como preparar a receita original do General Prime Burger.
Ingredientes
3,5 bolas de sorvete de creme
50 ml de leite
3 biscoitos oreos triturados (sem recheio)
1 biscoito oreo inteiro
2 colheres de sopa de calda de chocolate
Modo de preparo:
1. Em uma tigela, bater metade dos biscoitos triturados com leite e sorvete no fue.
2. Adicionar a outra metade dos biscoitos triturados e misturar com uma colher.
3. Em um copo, colocar a calda de chocolate em volta, dando efeito cascata.
4.Coloque a mistura no copo decorado.
5. Para finalizar, mergulhe um biscoito inteiro e sirva imediatamente.
Criado em 2013 pelo portal Blankspace, o Architectural Fairy Tales é um daqueles concursos que te fazem sorrir. Os organizadores convidam criativos de todas as áreas, sejam eles designers, escritores, artistas, engenheiros ou ilustradores, para apresentar o que seria o projeto arquitetônico dos seus sonhos. Os candidatos devem enviar um texto com a história, no melhor estilo conto de fadas, com 5 imagens que ilustram sua história e aí é só aguardar a avaliação de um júri especializado que anualmente elege os vencedores.
Este ano, a premiação aconteceu no dia 6 de fevereiro em Washington D.C. e teve o apoio do National Building Museum (Museu Nacional dos Edifícios) e do American Institute of Architecture Students (Instituto Americano dos Estudantes de Arquitetura) - além dos portais Arch Daily, Design Milk, Archinect e o Bustler.
Para os organizadores, os vencedores deste ano tiveram como grande mérito "tornar visível como nós formamos o espaço e, também, como os espaços nos moldam". São imagens e narrativas indiscutivelmente estranhas e com toques surreais, como todo bom conto de fadas, mas que ainda assim trazem um quê de realidade e, como disseram os jurados: "passam a sensação de que poderíamos tropeçar por aí em qualquer um deles".
Com concorrentes de cerca de 60 países, dez trabalhos receberam homenagens e outros 4 foram os grandes premiados da noite. Conheça abaixo um pouco mais sobre cada um destes grandes pensadores da arquitetura e fique atento, no futuro um deles pode de fato tirar suas ideias do papel!
1º lugar: "Last Day" de Mykhailo Ponomarenko
Através de técnicas de pintura clássica, o arquiteto ucraniano conta uma história quase cotidiana passada entre paisagens monumentais com estruturas típicas de ficção cientificas - igualmente grandiosas. Para ele: "Estas intervenções satíricas levam a novas ideias e sentimentos sobre a natureza - tornando o espectador mais conscientes sobre o ambiente e nosso impacto nocivo sobre ele".
2º lugar: "City Walkers" de Terrence Hector
"Ninguém se lembra muito quando começamos a coexistir com os Walkers, mas todo mundo se lembra quando eles começaram a morrer", assim começa a história criada pelo americano Terrence aonde há uma espécie nova de arquitetura que se move de forma tão devagar que os seres humanos não conseguem perceber, embora continue explorando toda a energia que eles tem para fornecer. Uma alusão clara a relação da humanidade com os sistemas naturais e biológicos.
3º lugar: “Up Above” de Ariane Merle d’Aubigné & Jean Maleyrat
A dupla francesa conquistou a terceira posição com a história de refugiados que constroem seus abrigos sobre longas palafitas que os levam para o céu, acima das nuvens mais precisamente, aonde eles conseguem escapar da opressão e das desigualdades da terra. "Tentamos destacar questões e preocupações contemporâneas deixando o sobrenatural irromper na realidade", explicam os criadores deste poético conto.
4º lugar: “Playing House" de Maria Syed & Adriana Davis
A dupla de estudantes do Instituto de tecnologia de New Jersey ilustrou o poder destrutivo da bipolaridade. Os desenhos começam claros e organizados e criam uma habitação modesta e simples. Com o desenvolvimento da narrativa a desordem e as cores mais fortes convergem com acusações, mal-entendidos entre os personagens."Playing House incorpora a idéia de que a arquitetura pode eclipsar a personalidade de seus ocupantes, onde o caráter e o estilo da arquitetura ditam o humor dos habitantes", explicam as criadoras.
O estudo da natureza é algo tão antigo quanto a exploração de outros territórios. Nasceu, inclusive, da necessidade dos desbravadores de entender melhor as espécies de plantas, flores e animais encontradas nas viagens de expedição, principalmente em lugares como a América Latina, onde a diversidade é quase infinita. As técnicas, por mais precárias que fossem, geraram registros belíssimos do que viria a ser ilustração naturalista e botânica futuramente. Ao longo dos anos, desde o século 16, com os primeiros registros do icônico Jacques Le Moyne de Morgues, outros grandes nomes deram continuidade as interpretações da natureza, de novas maneiras. A celebração deste vasto acervo de 600 anos é tema da exposição Naturalia, em cartaz na Paul Kasmin Gallery, em Nova York.
A primeira mostra colaborativa da galeria america, em parceria com Sotheby’s Old Masters Department, com curadoria de Danny Moynihan, faz uma caminho através do tempo, focando no exame profundo da ciência natural e sua imensa presença na arte. Nota-se a ambiguidade, principalmente nos primeiros registros, de sensações em relação ao desconhecido. Ao mesmo tempo que as obras admiram minuciosamente flores, frutos, insetos, entre outros, elas apresentam uma carga de medo do (ainda) desconhecido.
O mistério da natureza que, convenhamos, nem os homens contemporâneos são capazes de desvendar, ainda ganham novo respiro com nomes como Damien Hirst, Mat Collishaw, Mark Dion, Sam Taylor-Johnson, Walton Ford e Fred Tomaselli. Este último, por exemplo, assina o Esopus Creek Bug Drop (1996), uma inovadora e avançada releitura das obras de Otto Marseus van Schrieck (século 17). Todos citados acima, e outros mais, com itens expostos em Naturalia. Somados a esses, Jacques Le Moyne de Morgues, Charles Hippolyte Aubry, Jacques Barraband, Alfred Batson, Willem van den Berg, Maria Sibylla Merian são alguns dos que assinam as criações do século 16 ao 19.
A metamorfose, tanto da natureza quanto do olhar do artista sobre ela, é contada de maneira bela, intuitiva e didática. Caso não tenha a fortuna de ver a exposição Naturalia pessoalmente na Paul Kasmin Gallery, mergulhe nos estudos naturalistas e botânicos. Você não vai se arrepender com o resultado!
Naturalia
Data: até 4 de março de 2017
Local: Paul Kasmin Gallery
Endereço: 293 Tenth Ave, Nova York – NY
Horário: terça a sábado, das 10h às 18h
Preço: gratuita
De janeiro a dezembro de 2016, a equipe da Casa Vogue acompanhou com a máxima disposição os lançamentos do universo do design brasileiro. Com essas informações em mãos, mapeou-se o que de mais relevante o mercado apresentou ao longo do ano – em Cozinhas e Closets e Louças e Metais foi considerada também a produção de 2015, categorias que serão avaliadas bianualmente. Essa grande pesquisa de produtos, além de fomentar as pautas da revista, serviu de base para definir os finalistas da primeira edição do Prêmio Casa Vogue Design, anunciado oficialmente em agosto passado.
Sem inscrições, a seleção dos 50 itens elencados foi concluída após longas reuniões da redação. Essa lista será agora avaliada por um júri de experts, incumbidos de eleger os vencedores das dez categorias e também o Designer do Ano e o Designer em Ascensão. Nossos leitores ainda poderão participar do processo, votando em seu projeto favorito no nosso site.
O time de jurados é formado por: Adriano Pedrosa, diretor artístico do Masp; Beatrice Denton, da Escola Britânica de Artes Criativas – Ebac; Fernanda Feitosa, diretora da SP-Arte; Maria Cecília Loschiavo, professora titular de design da USP; Oskar Metsavaht, artista e diretor criativo da Osklen; Patricia Urquiola, arquiteta e designer; e Taissa Buescu, diretora da revista.
Os campeões serão conhecidos no dia 8 de março durante a festa de premiação a ser realizada em São Paulo. Em abril, esse time seleto ganhará destaque em uma matéria exclusiva que celebrará o desenho nacional. Por ora, desejamos boa sorte a todos os concorrentes!
Conhecido por seu vasto acervo, com cerca de 2.3 milhões de objetos fixos, o Victoria & Albert Museum, em Londres, é o maior museu de artes decorativas e design. Suas exposições, como a David Bowie Is, move montanhas e traz visitantes de todo o mundo para conferir de perto uma curadoria impecável. Aos saudosos de uma homenagem grandiosa à indústria da música, como a de Bowie foi, já podem celebrar. No dia 13 de maio de 2017, o museu inglês inaugura a The Pink Floyd Exhibition: Their Moral Remains, com direito a instrumentos usados pelos músicos, roupas, ilustrações, posters de shows e outros documentos nuca antes vistos. A retrospectiva exclusiva comemora os 50 anos desde o lançamento do primeiro single de Pink Floyd, Arnold Layne.
A imersão audiovisual contemplará todos os universos explorados pela banda britânica com seu rock progressivo. Além da psicodelia, claro, que será levada em conta com as experiências sensoriais. A exibição, promovida por Michael Cohl e a Iconic Entertainment Studios, ainda marca a primeira colaboração, depois de décadas, entre os ex-membros Nick Mason, Roger Waters e David Gilmour (lembrando que Syd Barrett e Richard Wright faleceram em 2006 e 2008, respectivamente).
Após mais de 200 milhões de discos vendidos, o intuito do Victoria & Albert Museum em relação ao Pink Floyd não poderia ser outro: a celebração da contribuição cultural da banda desde 1960. Sem contar as outras vertentes artísticas influenciadas por suas criações, musicalmente falando, os integrantes do Pink Floyd fizeram história ao usar equipamentos e experimentar novos caminhos com o movimento psicodélico.
O azimuth coordinator (foto acima), controle panorâmico do sistema quadrifônico (estéreo 4.0), foi um deles. O objeto é capaz de, simultaneamente, coordenar quatro saídas de som, espalhadas por um espaço (neste caso, no show de 1967 no Queen Elizabeth Hall). A banda foi a primeira a utilizar esse sistema de saída de som, controlado na época pelo tecladista Richard Wright. O custo de uso e manuseio do mesmo era alto, por isso caiu em desuso e futuramente se tornou o que conhecemos por Surround System. A versão original, mesma da foto, foi roubada no show de 67, mas foi recuperada pelo Victoria & Albert, que disponibilizará a peça durante a exposição.
Como dito anteriormente, os ex-membros também participaram de inúmeras outras derivações artísticas, que, inclusive, fazem parte de seu acervo semiótico vasto. A presença de imagens icônicas, como o porco voador na capa de Animals, os rostos de The Division Bell e o triângulo/prisma de Dark Side of the Moon, ambos criados pelo artista artista Storm Thorgerson, fazem parte do nosso cotidiano até os dias de hoje. Difícil não reconhecer uma das capas, certo? Sem contar a presença do Pink Floyd em festivais que ampliavam sua repercussão para além de músicos. Como o UFO, clube underground de artistas fundado na década de 60 por John Hopkins que misturava shows com leituras de poemas, teatro e exposições de arte.
História não falta para se contar nesta exposição. Com mais de 350 objetos disponíveis, muitos exclusivos, a The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains é uma verdadeira e estrondosa homenagem à banda. Afinal, depois de todas os feitos e conquistas dos músicos, menos não poderia ser. Aguardamos ansiosos para a exposição desembarcar no Brasil, como a de David Bowie.
The Pink Floyd Exhibition: Their Mortal Remains
Local: Victoria & Albert Museum
Endereço: Cromwell Road, London SW7 2RL
Tel: +44 (0)20 7942 2000
Horários: todos os dias das 10 às 17h30, às sextas, das 10h às 21h30
Ingressos: preços variam entre £20 e £24 www.vam.ac.uk
A mais linda flor de lótus cresce na lama, diz o ditado budista. A planta nativa da Ásia é considerada por muitos um símbolo de pureza espiritual e representa em algumas culturas o ser humano que consegue transcender a escuridão e alcançar uma nova maneira de pensar e de viver.
A espécie inspira as criações mais diversas, inclusive na arquitetura. Ela serviu de referência para o desenho do Burj Khalifa, um dos edifícios mais altos do mundo. Inaugurado em 2010, em Dubai, o prédio com 828 metros de altura e 163 andares leva a assinatura do arquiteto Adrian Smith.
Encontrada originalmente em lagoas de água doce, a flor de lótus é também uma espécie muito ornamental. Não só as flores, mas também as sementes podem ser usadas em arranjos. Suas hastes rendem combinações exuberantes quando misturadas a outras plantas, como a cúrcuma.
“Outra forma de dar destaque ao buquê é usar a flor de lótus em um arranjo com flores brancas”, ensina Marina Gurgel, da floricultura A Bela do Dia, de São Paulo. “Para um ar mais exótico, dá pra usar a planta em um arranjo com vários tipos de folhagens tropicais”, diz a florista.
Localizado ao lado de hospitais no bairro da Bela Vista, zona central de São Paulo, este apartamento de 29 m² foi projetado para receber jovens estudantes, muito provavelmente, residentes de medicina que vem de fora da cidade e precisam de um lugar próximo do trabalho para ficar.
O espaço não é dos mais amplos, mas com móveis bem pensados feito sobre medida, as arquitetas Flávia Lauzana e Ana Cecília Toscano, da ACF arquitetura, encontram espaço até mesmo para um colchão extra,"assim eles poderiam receber a visita de amigos e familiares", explica a dupla.
A ideia era montar uma residência compacta, mas o mais completa possível, e é aí que entra o uso espero do mobiliário. Armários, gavetas e estantes de diferentes cores e tamanhos foram espalhados pelo apartamento e ajudam o morador a guardar tudo que o uma casa precisa de forma simples e organizada.
A cama, por exemplo, além de fazer as vezes do sofá, como é comum em apês pequenos, tem gaveteiros por toda sua volta que podem ser usados para guardar roupas de cama e banho. Já no lugar do estrado as arquitetas esconderam um alçapão, no qual é possível guardar até dois colchões extras para as visitas - ou qualquer outro item que pareça mais essencial!
Ainda é possível encontrar "armários secretos" na cozinha, na sala, no banheiro e na pequena sala de TV, feita no lugar da varanda. Atrás de um dos armários suspenso da cozinha, o branco que fica logo acima da maquina de café, se esconde, por exemplo, uma maquina de lavar roupas.
Vassouras, rodos e baldes, por sua vez, ficam em um compartimento super estreito, na lateral do mobiliário que também sustenta a TV da área de estar e possuí outras pequenas portas. Já no banheiro, papéis higiênicos ganharam um nicho no lado externo do armário, otimizando o espaço do pequeno armário.
Na decoração, uma bancada de concreto, trilhos de iluminação e detalhes roxos são usados para dar um ar mais moderno ao apartamento projetado para atrair jovens locatários. Já a madeira freijó, usada em alguns dos móveis, e os azulejos coloridos da cozinha, levam aconchego e conforto ao pequeno lar.
O apartamento, apesar da pequena metragem, ainda contava com uma varanda que foi transformada em uma sala de TV. Com janelas de vidro e cortinas blackout que protegem o ambiente da luz e dos barulhos externos, o pequeno home theater pode ficar isolado do resto da casa graças a porta que originalmente dividia a área interna e externa do apartamento e foi mantida no novo projeto.
Tons neutros e formas ousadas: o décor deste apartamento em Salvador equilibra com elegância cores claras e detalhes que atraem o olhar. O projeto do escritório SQ+ Arquitetos Associados contempla os anseios dos proprietários, um casal de empresários com dois filhos adultos: uma morada contemporânea com móveis de design assinado.
No living com 100 m² contemplando estar, jantar, home theater e ambiente para degustação de vinhos, um detalhe se destaca. Emoldurada por piso e rodapé de Limestone Mont Charmot Português, a chaise modelo Espreguiçadeira Fixa, com design de Pedro Usher, convida a um momento de contemplação.
Complementam o ambiente a luminária Melampo Mega da Artemide e, do lado direito, a mesa modelo gota com design Lattoog. Ao fundo, a tela do artista Calasans Neto adiciona colorido e traz um pouco da natureza para o interior da residência.
Cozinhar muitas vezes demanda um tempo que não temos, porém é importante equilibrar a rotina com os alimentos que comemos ou preparamos, para sempre existirem opções variadas de pratos no cardápio da semana. A receita de cupim com farofa de banana e mandioca é super simples de fazer, mas leva um tempinho maior na preparação dos ingredientes. O resultado é saboroso e vale muito a pena investir na combinação, para refeições mais elaboradas. Confira as dicas abaixo e aproveite!
Ingredientes
115g Cupim cozido
50g Banana nanica
45g Farinha de mandioca grossa
30g Cebola roxa picada
15g Alho picado
20g Manteiga sem sal
50g Manteiga de garrafa
5g Pimenta dedo moça em rodelas sem semente
5g Salsinha picada
175g Mandioca cozida
Modo de Preparo Cupim
Asse o cupim enrolado no celofane de cozinha durante 6 horas, até ficar bem macio. A dica é apertar até juntar os dedos, se abrir o celofane sem estar pronto você vai perder todo o suco da carne. Depois de pronto, corte em fatias de um dedo e reserve.
Mandioca
Cozinhe a mandioca e a manteiga de garrafa na panela de pressão de 40 minutos a 1 hora; reserve.
Farofa de banana
Torre a farinha no forno por 20 minutos, mexendo constantemente para não queimar. Na frigideira, doure o alho, a cebola, a banana e a farinha. Finalize com a pimenta e a salsinha.
Montagem do Prato
Esquente o Cupim em uma frigideira com manteiga de garrafa, sal e salsinha. No centro do prato a farofa de banana, a mandioca de um lado e 3 fatias de cupim na outra metade. Sirva com carinho!
O minimalismo é o estilo ideal para quem busca ambientes feitos para o relaxamento e a contemplação. No caso deste banheiro, parte de um lar londrino que já publicamos, tal linha de pensamento foi acrescida de uma dose certa de DNA vintage.
As paredes e o piso foram cobertos por um tom de cinza que é neutro, mas que, graças à textura do cimento queimado e das pedras do revestimento, ganha um grau a mais de despojamento.
Sobre este pano de fundo etéreo, elementos bem escolhidos compõem uma dança sofisticada: ao lado de uma luminária pendente preta e de linhas puras, reina soberana uma banheira de cobre antiga. Cool!
Dos nomes de maior destaque na arquitetura modernista,Mies van der Rohe foi responsável por construções emblemáticas ao redor do mundo. Entre elas, a famosa Farnsworth House, em Illinois, Estados Unidos. Desenhada em 1945 e construída em 1951, ela se tornou um ícone da arquitetura americana, sendo listada, inclusive, no National Register of Historic Homes, em 2004. Toda a história em torno do projeto virou tema de filme, que contará, entre outros assuntos arquitetônicos, a relação afetiva entre Mies e sua cliente Edith Farnsworth. O drama será protagonizado por Jeff Bridges e Maggie Gyllenhaal, repetindo a o feito de Crazy Heart, de Scott Cooper.
A casa, que até 2003 era particular, enaltece o estilo moderno da melhor maneira. Tal como Mies van der Rohe é conhecido. A presença do vazio estético permeia todos os 140 m², encomendados por Edith Farnsworth para ser sua casa de descanso, onde poderia praticar esportes e aproveitar a calmaria da natureza. A relação da médica com o arquiteto alemão, naturalizado americano, porém, passou de romance e companheirismo para uma briga judicial em torno dos direitos da casa.
A experimentação artística de Mies apresenta a transparência como principal foco, confirmada pelo uso do vidro em todo o entorno da construção. A fluidez, por sua vez, ainda ressalta a não separação entre o que é público ou privado na casa, integrando todos os espaços, inclusive o externo com o interno. As linhas limpas que a formam aliadas à estrutura metálica, complementam a simplicidade visual da Farnsworth House, que quase flutua sobre o jardim. Toda essa contribuição belíssima para o modernismo, porém, foi a causa dos processos envolvendo o arquiteto e a cliente, que alegava o projeto como inabitável e extremamente caro (estima-se um custo de 500 mil dólares). Contudo, como ambos haviam aprovado tudo juntos desde o começo e a estrutura seguia as características do movimento arquitetônico da época, Mies van der Rohe venceu na corte americana.
Só em 2004, quando se tornou domínio público, a Farnsworth House passou por reformas, incluindo encanamento e revitalização da área verde. Hoje, o espaço, aberto para visitação, ainda carrega toda a importância da estética modernista, se tornando uma das grandes obras de Mies van der Rohe. Não teria como não escrever um filme sobre isso!
Uma residência com clima de pré-balada: assim poderia ser definido este apartamento de 123 m² onde mora um advogado de 30 anos no Itaim Bibi, em São Paulo. O proprietário gosta de receber amigos para o “esquenta” e por isso investiu em uma iluminação especial. Luminárias em tons escuros e um bar com neon trazem um pouco do universo noturno para dentro de casa.
No ambiente predominantemente masculino prevalecem os tons de cinza. No projeto assinado pelo arquiteto Nildo José, as cores mais vibrantes aparecem aqui e ali em alguns objetos de decoração. Segundo José, a ideia era fazer com que as peças criassem um jogo de sedução entre adereços e quadros.
O ambiente propício para receber visitas pode ser visto por meio da sala integrada à cozinha. O proprietário usava pouco esse espaço, então, o arquiteto avançou o piso de madeira cumaru da sala para cobrir a divisória que existia, transformando a bancada em uma espécie de bar. Poltronas Eero Saarinen e sofá Micasa arrematam o living contemporâneo com luminária La Lampe e escultura de Bia Doria.
Durante a obra a varanda foi integrada ao living a fim de destacar o skyline do bairro e valorizar a sensação de amplitude. Um dos desafios, segundo o arquiteto, foi criar um ambiente aconchegante sem recorrer a tapetes.
Interessado também por arquitetura e decoração, o proprietário escolheu quadros como o de Cris Conde, que foi achado por acaso em uma galeria e posicionado acima do sofá, junto ao vaso de murano da Divino Espaço. Já a obra do grafiteiro Saci, acima da poltrona de balanço italiana da Casual Móveis, foi encomendada especialmente para compor o décor do apartamento.
Ousado para alguns, necessários para outros. O escritório GAD Architecture assina a mais nova vila sustentável, localizada em Antalya, sudoeste da Turquia. Próximo ao centro turístico da região, o projeto em andamento contempla uma área de 33 mil m², sendo 28 mil m² de construção, com cerca de 100 casas residenciais.
Com o AHK KNDU Villa o escritório de arquitetura sustentável pretende mostrar a importância da vertente para a melhoria da vida privada e coletiva. Longe de ser um condomínio, como se é conhecido em São Paulo, a área almeja a interatividade entre os vizinhos, com jardins coletivos, produção de energia através dos painéis solares nos tetos das casas e luz natural em todos os cômodos. Para garantir a eficiência dos dois últimos tópicos, o GAD orientou as casas de acordo com o caminho solar.
O desenho das casas, com tetos irregulares, é proposital. O vão entre uma parte e outra otimiza a entrada de ar, ventilando o interior da maneira mais orgânica possível, sem a necessidade de ar condicionado. Outro ponto forte é o revestimento de vigas de madeira, que agem como uma verdadeira concha, capaz de controlar as variações climáticas da casa durante a noite e, entre as frestas, convidar a luz do dia para todos os detalhes interiores. O vidro das janelas que percorrem todo o pé direito da construção também fazem a função de conectar o exterior com o interior.
A parte sul das casas direcionam os moradores para jardins comunitários, onde todos podem praticar atividades físicas, cultivo de plantas, tomar café da manhã ou simplesmente descansar na companhia de outras pessoas. O estímulo para a atividade social visa a noção do ser humano em pensar coletivamente e não só individualmente. Um verdadeiro projeto sustentável!
Exóticas, coloridas ou muito perfumadas: flores em vaso trazem vida para ambientes de qualquer estilo. E nem é preciso esperar a primavera chegar para deixar a casa florida. A seguir, listamos 5 plantas que florescem em fevereiro e março.
1. Cúrcuma
“A cúrcuma é uma espécie que floresce no verão e fica linda em buquês”, diz Marina Gurgel, da floricultura A Bela do Dia, em São Paulo. “Ela gosta de muita água, inclusive dentro da flor”, ensina a florista. Na hora de montar o arranjo, misture com folhagens tropicais e nada mais.
2. Angélica
Além de hastes de uma beleza delicada, a angélica exala um perfume que invade toda a casa. “A planta também deve ser regada com frequência, mas com poucas quantidades de água a cada rega, para evitar o aparecimento de lesmas”, diz a sócia da floricultura A Bela do Dia. Galhos de eucalipto e outras flores em tons de roxo e rosa fazem bonito em vasos.
3. Bromélia
A bromélia do tipo tillandsia pode ser cultivada em vasos e também fora deles, daí o apelido de air plant. Seja em paisagens desérticas, seja em florestas tropicais, a espécie produz flores exóticas em tons de rosa e verde – uma festa para os olhos por si só.
4. Antúrio
Planta herbácea que pode atingir até 1m de altura, o antúrio floresce o ano todo, principalmente no verão. Por isso, ainda dá tempo de aproveitar a exuberância de suas flores, que não economizam na diversidade de tons – rosas, brancos, verdes ou vermelhos.
5. Strelitzia
Outra planta herbácea que faz o maior sucesso em arranjos é a strelitzia, que floresce nos meses mais quentes. Conhecida como ave do paraíso, sua flor alaranjada é rica em néctar, o que atrai beija-flores. Em vasos, pode ser combinada a outras espécies coloridas em um arranjo com mood tropical.
No coração do distrito Marais, em Paris, a Tom Greyhound Paris apresenta uma seleção de estilistas europeus, americanos e asiáticos, misturados com objetos de decoração. Mesmo que o conceito não seja novo - estamos na cidade da Colette e Merci! -, a loja de dois andares tornou-se um segredo bem guardado dos insiders da moda, que garantiram a visita durante a última temporada de desfiles masculinos e alta costura, em janeiro último.
Estilistas consagrados como Dries van Noten, Jil Sander e Marni compartilham as araras com novos nomes, como J.W. Anderson, Roksanda, Ilincic e Etienne Deroeux, com peças selecionadas para verdadeiros connoisseur de moda e design.
O visual merchandising é simples e tem um ar 'industrial chic', com araras em metal e madeiras, frases escritas nas paredes, estantes com aspecto de escritório dos anos 80 apresentando bolsas e acessórios para a casa. Ao subir as escadas, um ambiente com clima de residência, com sofá, flores e mesa de centro em madeira dão o ar único ao espaço. Não é à toa que o street style mais moderno está emergindo de Seoul. De lá também vem um olho apurado para inovação em moda, design e tendências.
Jorge Grimberg é escritor e criador de conteúdo para as indústrias de mode e lifestile. Na coluna Another Look, ele mostra para a Casa Vogue um pouco do que viu em suas viagens e andanças.
Para os amantes das sobremesas não ficarem sem opções deliciosas nas altas temperaturas, além dos sorvetes, o chef Thiago Medeiros, da S Simplesmente, compartilha uma receita infalível de torta gelada de nozes com chocolate. A melhor parte é poder saborear o doce dentro do potinho!
Ingredientes
400ml de leite de inhame
1xic de nozes
1/4 xic de açucar demerara
1/4 xic de farinha de arroz integral
1 colher chá de óleo de coco
1/2 xic de chocolate 75%
1 col chá de nibs de cacau
1 col chá de gergelim
Modo de preparo
Para a base
Num bowl, junte a farinha de arroz, o óleo de coco, metade do açucar, o gergelim e um fio de água. Com as mãos, forme uma massa homogênea e então leve ao forno pré-aquecido a 160° por 15min ou até dourar. Em seguida, processe e reserve essa farofa.
Para o creme
Toste as nozes na frigideira levemente e então bate-las com o leite de inhame e o restante do açucar até obter um creme homogêneo. Refrigere por pelo menos duas horas.
Para a calda
Derreta o chocolate em banho maria até obter uma calda; reserve.
Montagem
Coloque a farofa de gergelim por baixo, seguida da calda de chocolate e então o creme de nozes. Finalize com nibs de cacau. Sirva gelado.
Nesta quinta (16/2) acontece, nos salões do hotel Unique, o baile de carnaval mais disputado de São Paulo. É o Baile da Vogue que, desta vez, traz da astrologia o tema Lady Zodiac. Signos, estrelas e planetas, iluminados por uma luz roxa evocam um mood sobrenatural e chic.
A cenografia criada pela B Ferraz torna-se, então, o pano de fundo para que celebridades e fashionstas disfilem fantasias inspiradas no misticismo.
Para acomanhar todos os detalhes do baile, corra para o site da Vogue.
Além do sabor inconfundível, a pitaya é das frutas mais lindas que existem. Suas cores e texturas fazem muito sucesso entre os brasileiros, principalmente por suas vantagens saudáveis, como a grande fonte de vitamina A. A coloração rosada é um charme à parte e ganha protagonismo no novo drinque do resturante Casa Santo Antônio, que explora o exotismo da pitaya com o disputado gin. Aqui, descubra como replicar a bebida que é a cara do verão em casa:
Ingredientes
60ml de gin
20ml de creme de pitaya Frooty
10ml de licor de framboesa
10ml de licor de limão
20ml de suco de tangerina margot
10ml de xarope de mel com alecrim
Decoração
1 slice de laranja baía
Modo de Preparo
Em uma coqueteleira com bastante gelo bata vigorosamente todos os ingredientes. Em seguida faça uma coagem dupla para um copo tambler com bastante gelo. Decore.
Encontrar um apartamento com paredes e pisos neutros que ganham toques de cor através de móveis, almofadas e outras peças de decoração, não é exatamente um desafio. Pelo contrário, esta é quase que uma regra entre os decorados. Nenhum problema, com essa fórmula é possível criar ambientes lindos. Mas quando encontramos alguém disposto a fazer exatamente o contrário, como os arquitetos do Tham & Videgård Arkitekter, é impossível ficar indiferente.
Inspirados nas obras cheias de cor e formas orgânicas do pintor Carl Larson e do designer Josef Frank os arquitetos não mediram esforços nestas reforma e desenvolveram uma releitura do tradicional piso de taco, uma versão extragrande e multicolorida, que é a grande estrela da residência e cobre não só o chão, mas parte das paredes de todos os ambientes, da sala à cozinha.
O apartamento que fica em Estocolmo, na Suécia, tem 375 m² e era originalmente Art Nouveau, embora, com passar do tempo, tenha sido completamente alterado - abrigando até mesmo uma clínica médica.
Hoje, são poucos os resquícios de sua estrutura original, mesmo assim os designers se comprometeram em recuperar e homenagear os áureos tempos da construção. Como os artistas da corrente Art Nouveau, a natureza foi a principal inspiração destes arquitetos - que não tinham o objetivo de recriar uma sala doas anos 1920, mas sim um estilo próprio que compartilhasse das mesmas fontes.
Neste sentido, as cores escolhidas foram selecionadas não tanto pelo seu lado lúdico ou pop, mas por conversarem com a natureza ao redor, mais especificamente com o parque Humlegården que pode ser visto da janela da sala. Como a vista do parque, que com o passar das estações muda de cor, passando do vivo verde, para o alaranjado, o avermelhado, até chegar nos tons de cinza e preto típicos do inverno, as salas vão organicamente passeando por cada um destes tons, trazendo de forma bastante original a natureza para dentro da casa.
A posição dos tacos também foi estrategicamente pensada, criando um degrade de cores que, de forma natural, estabelece as mudanças de ambientes. Sem delimitar linhas retas e divisões secas, as cores primeiro se misturam, para que depois, aos poucos, uma prevaleça dando nova cor ao novo ambiente - mais ou menos como acontece com as folhas de uma árvore nas transições de uma estação para outra.
Exaltando ainda mais o colorido da casa, todo o mobiliário escolhido para o lar é 100% branco, o que, segundo os arquitetos "realça o desenho físico de cada peça individualmente e, ao mesmo tempo, nos permite criar um conjunto coerente, incluindo peças de diferentes culturas e épocas".
Pensando na imensidão de possibilidades e combinações que podem gerar drinks únicos e incríveis, o Lindenberg Group acaba de inaugurar seu mais novo estabelecimento em Frankfurt, na Alemanha. O Bonechina é um bar onde o cliente escolhe aquilo que vai beber, porém da maneira mais livre e lúdica possível. Isso porque o novo espaço na Grosse Rittergasse não tem barman ou a típica estrutura de bar, dividindo o cliente do mixologista, apresenta uma mesa central, com garrafas de bebidas variadas e outros ingredientes frescos para compor as misturinhas. Tudo isso emoldurado por uma decoração monocromática.
Desenvolvido dentro de uma construção de 1747 pelo Studio ABERJA, o Bonechina Bar traz o contraste visual entre a delicadeza chinesa em cada detalhe do espaço e o revestimento de cerâmica monocromática, conhecida por Frankfurter Fliese, desenvolvida especialmente para o projeto. Acabamentos macios, como os estofados azulados, e o calor da madeira quebram a frieza da tonalidade predominante. A escultura abstrata de elefante, posta na mesa central, confirma a atmosfera descontraída do bar. A peça, inspirada nos origamis, foi desenvolvida em parceria com o artista Marc Rammelmüller e impressa em 3D.
Com capacidade para apenas 20 sortudos, o Bonechina Bar disponibiliza uma boa seleção de bebidas, assim como ingredientes feitos em casa e complementos frescos, para compor os drinks únicos. Dois hosts ficam à disposição dos clientes, caso necessitem de ajuda com alguma coisa. Para completar a experiência divertida, uma fonte de água tônica sai da escultura de elefante. Dali direto para o seu copo de gin com limão, certo?