Com a chegada do outono, nada melhor do que uma receita quentinha que mata a vontade de comer doce! O Chef Thiago Medeiros, da Simplesmente, ensina como fazer uma canjica vegana saudável para esquentar a gente nos dias mais frios! Confira abaixo a receita:
200 g de canjica
1 litro e meio de leite de inhame
100 ml de leite de coco
250 g de açúcar demerara orgânico
150 g de amendoim
Meia fava de baunilha
15 g de canela em pó
5 g de cravo
1 pitada de noz moscada
1 ramo de tomilho-limão
Modo de preparo
Cozinhe o milho no leite de inhame e leite de coco por aproximadamente 45 minutos ou até ficar macio. Na metade do cozimento, adicione as especiarias e o tomilho-limão. Em uma frigideira, toste o amendoim, quebre grosseiramente e disponha por cima da canjica.
Seguindo a tradição anual, o MIS apresenta Maio Fotografia 2017, mostra artística que homenageia fotógrafos e suas obras icônicas. Para este ano, o museu em São Paulo homenageia Allan Porter, editor da cultuada Revista Camera, e sua coleção particular, com imagens de Eugène Atget, Cartier-Bresson e Aleksander Rodchenko. Além desses grandes nomes, outras seis exposições tomam conta das paredes do MIS, incluindo a série vencedora do Pulitzer 2016, Refugiados, assinada por Mauricio Lima.
O vasto acervo de Allan Porter, com mais de três mil negativos, cromos, ampliações em papel fotográfico e papel japonês, publicados entre 1966 e 1981, deu origem à mostra Revista Camera – A fotografia dos séculos XIX e XX. A curadoria de André Sturm selecionou 228 imagens de fotógrafos emblemáticos para contar a história da publicação suíça de tanto sucesso.
Já em Refugiados, de Mauricio Lima, o foco é a vida de uma família síria de Afrin e sua saga até a capital da Suécia, Estocolmo. Ao todo, foram nove meses fotografados atravessando fronteiras e campos sob intempéries diversas. Parte desta documentação em foto foi publicada em 2016 no The New York Times, o que rendeu ao fotógrafo o Prêmio Pulitzer de Fotojornalismo, primeiro fotógrafo e cidadão brasileiro a receber tal reconhecimento. 30 dessas belas imagens ficarão expostas no Espaço Redondo do MIS.
Além desses dois grandes destaques, o museu ainda recebe o Festival e Prêmio Latino Americano de mObgraphia - FLAMOB, com três exposições: Avessos e Paradigmas, de Fausto Chermont, A Arte da Observação Urbana, do coletivo Hikari Creative, e uma seleção especial do próprio festival, contemplando todas as vertentes da fotografia, desde a experimental até a documental.
Por fim, Passagens da Inocência, de Giulia Paulinelli, artista selecionada pelo programa Nova Fotografia 2017, e Caçador e Construtor, com acervo do museu, complementam o Maio Fotografia no MIS. Imperdível!
Programação paralela
Foto MIS
Quando: sábado, 6 de maio
O que: lançamento de uma série de livros sobre a diversidade e riqueza da fotografia como movimento artístico, com imagens do acervo do próprio museu, em parceria com a SESI-SP editora.
Foto Feira Cavalete
Quando: sábado e domingo, 6 e 7 de maio
O que: evento reúne fotógrafos, galerias, editoras, selos independentes, artistas visuais e produtores para fomentar o mercado de imagens autorais e criativas.
Maio Fotografia no MIS 2017
Local: MIS - Museu de Imagem e Som de SP
Endereço: Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo
Datas: até 28 de maio de 2017
Horários: terças a sábados, das 12h às 21h; domingos e feriados, das 11h às 20h
Ingresso: R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia)
Classificação etária: livre
Telefone: (11) 2117-4777 mis-sp.org.br
Reunindo criações de povos de várias regiões, como o alto e baixo Xingu, o sul da Amazônia, o norte do Pará e as Guianas, o livro Bancos Indígenas do Brasil, lançado na SP- Arte deste anos, apresenta em suas 247 páginas mais de 200 bancos de madeira criados por 32 artistas de 26 etnias diferentes.
Em comum, as obras não só tem o material, a madeira, mas também o simbolismo por trás das formas e funções do objeto. Alguns representam animais da fauna brasileira; outros têm o formato de bancos convencionais, decorados com grafismos ou entalhes, mas todos revelam traços da cultura indígena ainda pouco presentes nos itens de design brasileiro.
Desenvolvido com a colaboração de especialistas de diferentes áreas, como a designer Claudia Moreira Salles, o artista plástico Sergio Fingermann, a curadora e consultora de design Giovanna Massoni e a arqueóloga Cristiana Barreto, da Universidade de São Paulo, o livro lançado pela editora BEI busca ser uma referência essencial sobre uma das mais importantes manifestações da cultura tradicional brasileira.
“Esta coleção de bancos indígenas evidencia um interesse que vai muito além da antropologia. Para os artista e os amantes da beleza, estas peças (que são muitas vezes colecionadas por eles), revelam uma potência criativa, com um olhar para a natureza, para o que os cerca, com invenção, síntese formal e lirismo”, resume Sergio Fingermann sobre a obra que já está nas livrarias!
Qual o tom exato da estrada de tijolos amarelos que Doroty e seus amigos percorrem no clássico "O mágico de Oz"? E o rosa das flores do Jardim Secreto do romance de Burnett, é mais para rosa claro ou para o pink? Essas e outras respostas vem estampadas nas reedições de clássicos da literatura lançados pela Puffin (selo infanto-juvenil da Penguin) em parceria com a Pantone.
A coleção "Puffin+Pantone" reúne clássicos da literatura com capas que estampam o tom exato correspondente a cada uma das histórias. O lançamento mais próximo está previsto para junho de 2017, mas as pré-vendas já começaram e cada livro sai por cerca de US$9,00.
Além do Mágico de Oz e do Jardim Secreto, a coleção já inclui reedições de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho, A Canção de Natal, Anne de Green Gables, Heidi, As Aventuras de Tom Sawye e a Ilha do Tesouro e ainda promete revelar em breve as capas para As Aventuras de Huckleberry Finn e Diamante Negro.
Captar água da chuva não precisa ser uma função puramente mecânica – nas mãos do designer Matthew Mazzotta, de Springfield, Estados Unidos, esse processo ganhou uma interpretação sensorial, que propõe um uso humanizado para a tecnologia.
Assim como qualquer outro sistema, a água é captada e guardada em um reservatório. Mas a forma como isso se deu, na prática, é ousada: Matthew colocou uma nuvem artificial sobre o telhado. As telhas metálicas que compõem a cobertura absorvem parte da água e a direciona para um reservatório situado no solo, escorrendo pela estrutura de madeira, reciclada de uma fazenda abandonada. Sendo assim, parte do líquido, nesse movimento, também cai sobre as floreiras dispostas nas janelas, contribuindo para o crescimento de flores ou hortaliças.
E se não bastasse o formato diferente, o jeito como esse sistema é acionado também é curioso. O usuário precisa fazer um movimento suave na cadeira de balanço existente dentro da pequena residência – dessa forma começa a chover. A ideia do designer foi criar um momento de contemplação, admirar o barulho da chuva e, principalmente, refletir como somos dependentes da natureza mesmo com tantos avanços tecnológicos.
O efeito dramático transforma completamente o ambiente clássico, de paredes brancas e piso de madeira e destaca ainda mais as molduras de gesso ali presentes. Para deixar tudo ainda mais interessante, uma luminária pendente com diversos bulbos e uma estrutura dourada adiciona despojamento.
Chef e sommelier de cervejas, Guilherme De Rosso, à frente do Boteco Simples Assim, ensina um jeito diferente para turbinar um sanduíche com salmão: marinando o peixe em uma mistura de especiarias, gengibre e cerveja! Confira o passo a passo a seguir.
1 filé de salmão (o mais fresco possível)
3 colheres de sopa de semente de coentro
1 colher de chá de semente de funcho
1 colher de chá de zimbro
1 colher de sopa de pimenta do reino branca
4 g de gengibre ralado
200 g de sal
300 g de açúcar demerara
Raspas de 1 limão siciliano, 1 limão taiti e 1 laranja
355 ml de cerveja tipo Witbier
Modo de preparo
Tostar as sementes numa frigideira para liberar mais o aroma, em seguida esmague-as num pilão e reserve. Misture o sal, açúcar, gengibre e as raspas, acrescentando as sementes esmagadas. Limpe o salmão, se necessário. Em cima de um papel alumínio, faça uma cama com uma parte da mistura, coloque o salmão com a pele pra baixo, pincele a cerveja no salmão e coloque o resto da mistura por cima. Enrole tudo em papel alumínio e depois num plástico filme, de modo que fique bem apertado e firme. Deixe descansar por 12 horas na geladeira. Retire o líquido formado e troque os papéis por mais 3 a 4 vezes, deixando o salmão na geladeira com a mistura por no máximo 48 horas. Após o processo, lave o salmão com o que sobrou da cerveja e ele estará pronto. Deixe a peça descoberta e na geladeira até a hora de servir. Monte um sanduíche com cream cheese, raspas de limão siciliano, cebola roxa, tomate cereja e o salmão. Outra opção é fazer uma salada com suco de limão, semente de coentro e a witbier, acrescentando o salmão em tiras.
Após seis anos desde o início da Guerra da Síria, os números, infelizmente, impressionam. Ao todo foram mais de 400 mil mortes, 11 milhões de pessoas sem moradia e 5 milhões de refugiados espalhados pelo mundo. A solidariedade com os afetados continua, o que deu origem à projetos sociais diversos. Caso do CONEXUS, coletivo nômade de arte contemporânea, que agora leva os meninos do Cosmic Boys, Rimon Guimarães e Zéh Palito, para o Líbano, com o intuito de incentivar a arte e a educação para os refugiados na região.
A curadoria do coletivo é da gaúcha Sheila Zago, responsável por prospectar parceiros educacionais em cada destino para realizar as atividades. O principal objetivo é justamente propor o diálogo com as pessoas prejudicadas pela guerra através da arte e da criatividade. Dentro dessa proposta, os grafiteiros do Cosmic Boys foram para o país que recebeu mais de 2 milhões de sírios, para pintar escolas e alojamentos, e realizar oficinas de arte para as crianças e adolescentes dos campos de refugiados da província de Begaa.
O projeto intitulado de Cosmic Future conta também com o auxílio da documentarista francesa Agathe Champsaur e a artista síria Anas Albraehe para aproximar (ou reaproximar) os estudos das pessoas que deixaram suas vidas para trás. “Acreditamos que a arte pode trazer algum alívio, perspectiva e habilidades para tornar a espera dessas pessoas menos dolorosa, bem como dar para eles uma voz para expressar o que estão experimentando. Queremos nos envolver com crianças e adolescentes refugiados que vivem nesses espaços, tentando transformar suas expectativas de baixa vida em esperança de um futuro brilhante”, comenta Sheila Zago.
Cosmic Future: making art with young refugees - CONEXUS
Doe: generosity.com
Participe: conexusprojectinfo@gmail.com
Depois de anos sofrendo preconceito do próprio meio artístico, a fotografia finalmente alcança o seu patamar digno. Não à toa, diversas exposições homenageando a rica trajetória da vertente estão pipocando no mundo todo. Além do MIS - Museu da Imagem e do Som com os arquivos de Allan Porter, o Instituto Tomie Ohtake também traz para São Paulo uma assertiva seleção de 100 imagens dos fotógrafos mais icônicos da história, desde 1860 até os dias atuais. Em parceria com o Bank of America Merrill Lynch, a mostra Conversas fica aberta ao público até o dia 04 de junho.
A curadoria é assinada por Anne Havinga e Karen Hass, do Museum of Fine Arts de Boston, e segue uma linearidade quanto a estética e técnicas utilizadas, dentro das vertentes documentais, experimentais, de retrato e paisagem. A rara oportunidade de ver de perto as obras reunidas é consequência do programa Art in our Communities®, que já viabilizou mais de 120 exposições ao redor do mundo para incentivar a arte dentro da cultura de cada pessoa.
Segundo Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, não deixe de ver os pioneiros do século XIX, com fotos que ressaltam as pesquisas infinitas e técnicas usadas, muitas vezes comparadas com a pintura (causa do preconceito comentado no início do texto). Entre eles estão Gustave Le Gray, Charles Negre, Roger Fenton, Julia Margaret Cameron e Alfred Stieglitz.
Além desses, não deixe de conferir de perto as imagens de Dorothea Lange, mulher pioneira na fotografia, conhecida por capturar as consequências da Grande Depressão dos Estados Unidos. É de sua autoria a famosa Mãe Migrante (1936), uma das fotos mais replicadas do mundo.
No quesito contemporaneidade, que ocupa o segundo andar da exposição, a fotografia aparece como suporte. Entre os nomes presentes, Hiroshi Sugimoto, Cindy Sherman, Ed Ruscha, Felix Gonzalez-Torres e o brasileiro Vik Muniz.
Conversas – Fotografias da Coleção Bank of America Merrill Lynch
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Av. Faria Lima 201 - Complexo Aché Cultural (entrada pela Rua Coropés, 88) - Pinheiros SP
Datas: até 04 de junho
Horários: de terça a domingo, das 11h às 20h
Ingresso: entrada franca
Telefone: (11) 2245-1900 institutotomieohtake.org.br
Uma louça bonita já deixa qualquer refeição mais prazerosa, mas e se os desenhos existentes nela resolvessem ganhar vida, saindo do prato para criar uma experiência multissensorial? Parece sonho maluco, mas isso já é realidade em um restaurante no Japão. Conhecido por suas criações interativas, como uma exposição em que o público caminhou por águas coloridíssimas, o grupo de criativos digitais teamLab criou uma instalação que mistura sabores, cheiros e projeções a cada momento em que um prato é colocado à mesa.
Desde abril, a experiência virou parte do cardápio do restaurante Sagaya, em Ginza: o jantar é servido para oito pessoas por dia em uma sala escura com uma única mesa. As cerâmicas onde as comidas são servidas trazem flores, pássaros e borboletas que lembram a paisagem natural do Japão e suas variações conforme as estações do ano.
Quando o garçom deixa a comida e o cliente começa a degustá-la, dependendo dos movimentos feitos, desenhos começam a se espalhar pela mesa e novos cenários ganham as paredes ao redor dela. “Por exemplo, um pássaro liberado de um prato pode pousar num galho de outro. Se você ficar parado, ele pode pousar em sua mão e, ao mover-se de repente, pode voar para longe. Os mundos desencadeados dos pratos sobre a mesa se influenciam, reagem às ações dos visitantes e se combinam para criar um único mundo contínuo”, explica teamLab.
A instalação, nomeada Worlds unleashed and then connecting, ocupa a sala Tsukihana do restaurante. O menu de 12 pratos, incluindo legumes sazonais e carne de wagyu, muda a cada mês é preciso reservar com antecedência através do site do Sagaya para desfrutá-lo com o show.
Nessa sala de estar criada por Newton Lima, os tons terrosos se unem a móveis contemporâneos e formas geométricas para resultar em um ambiente sofisticado e aconchegante ao mesmo tempo. Sobre o tapete de tons alaranjados e cinzas da Square Foot, uma mesa de centro de Domingos Totora, na Gabinete Duilio Sartori, evoca as formas da natureza com elegância. Ao lado, as poltronas da novo ambiente surgem com suas formas leves. Na parede branca, o quadro de Frida Baranek, na galeria Mercedes Viegas, traz mais vida.
Foi na década de 1940 que o arquiteto italiano Adolfo Dinucci chegou ao Brasil para construir o "lar do seus sonhos". A charmosa casa de esquina fica em Botucatu, no estado de São Paulo, e tem exatos 836,34 m² e um total de 6 andares, começando pela garagem, aonde ficam os carros de coleção do atual dono, e terminando em um charmoso solarium.
Hoje, quem vive na clássica residência entre a Avenida Floriano Peixoto e a Rua Dr. João Passos, é o neto de Adolfo, Jayme Dinucci Fernandes, que ao voltar para a casa do avô chamou a arquiteta e decoradora Heloisa Losi para reformar, ou melhor dizendo, restaurar, a casa. "Todos os móveis foram comprados em antiquários e correspondem a época em que a residência foi construída", explica Heloísa que procurou interferir o mínimo possível na estrutura da casa.
A divisão dos ambientes, por exemplo, continuou praticamente a mesma. Até uma pequena chapelaria, que costumava existir em casas antigas para guardar casacos, luvas e chapéus, foi mantido no hall da casa. "Para não dizer que não mudamos nada, adaptei um corrimão, mudamos alguns revestimentos pois era necessário e transformei um quarto em closet da suíte principal", explica a arquiteta.
Entre a decoração hiper clássica, com estofados de veludo, mesas de madeira e espelhos com moldura rococó, alguns móveis cheios de história se destacam. É o caso do bar de madeira que fica em uma sala batizada de "sala de degustação". Um dos únicos móveis que já estavam na casa desde a sua criação, ele foi desenhado por Adolfo Dinucci e ganhou uma atenção especial e foi cuidadosamente restaurado.
No mesmo ambiente uma pequena mesa também chama atenção, ela não só lembra o mobiliário das charmosas confeitarias dos anos 1920, mas foi adquirida em uma delas pelo atual dono da casa. Vinda diretamente da Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro, a peça é a prova de que o estilo clássico não é uma tendência que ficou apenas no passado e ainda tem muitos fãs por aí.
Fãs que, por outro lado, também atualizam o estilo e de forma discreta trazem toques mais contemporâneos ao uso das peças, aos materiais escolhidos e às padronagens clássicas. No quarto, por exemplo, o papel de parede cheio de rococós, ganha um tom claro, mais moderno e ao invés de revestir todas as paredes, fica em apenas uma.
Na cozinha e no banheiro, o toque contemporâneo também aparece, desta vez nos revestimentos, com tons e formatos mais atuais, que dividem espaços com itens antigos, como o ladrilho hidráulico e a banheira de louça com pés aparentes, criando um ambiente elegante, sofisticado e clássico na medida certa.
Uma das maneiras mais fáceis de criar uma decoração de impacto é apostar em um ambiente todo da mesma cor. O efeito monocromático é dramático, tem um quê de surreal e dificilmente irá passar do ponto.
O segredo para uma decoração monocromática bem sucedida está na utilização de nuances levemente diferentes, texturas variadas e uma dose de ousadia. Duvida? Para inspirar, Casa Vogue fez um degradê com 30 ambientes já publicados em casavogue.com.br que usam a estratégia. Veja abaixo!
Com Peter Marino, aprendeu sobre design e, de Larry Gagosian, absorveu o perfeccionismo. Com um passado desse calibre, viver rodeado pela melhor arte é quase uma obrigação, e ser o diretor de uma das feiras mais importantes do mundo, a Design Miami, uma obviedade. Falamos de Rodman Primack, habitante do Village, esse bairro nova-iorquino tão cultuado, onde nosso protagonista e seu marido, Rudy Weissenberg, moram em uma antiga fábrica dos anos 1920.
Eles a descobriram graças a uma amiga corretora – “a rainha do Village”, garantem – e tiveram de desconstruí-la por inteiro.“Só mantivemos a localização dos banheiros”, contam.“O resto é novo porque os acabamentos eram horríveis e a cozinha tinha uma curva muito estranha. Refizemos todas as portas e janelas e nos mudamos para este prédio simples, nada extravagante, onde convivemos com famílias de classe média e pessoas idosas que moraram aqui a vida toda”, contam.
Não é a única casa dos dois (eles têm uma na Cidade da Guatemala, lugar onde Rudy nasceu, e uma terceira em Miami), mas é a que consideram mais sua.“Acumulamos uma quantidade inacreditável de objetos, fotografias e pinturas por mais de duas décadas, que, finalmente, encontraram seu posto”,revela Rodman.“Foram presentes de aniversário de um para o outro, comprados em galerias de Nova York, Miami, Los Angeles e México. Não somos colecionadores, é uma palavra tão banal e carregada de significados que fugimos desse conceito, mas,sim, nos deixamos influenciar por caprichos instintivos. Não levamos nem decoração nem arte tão a sério.”
Ao longo dos 140 m² do imóvel, divididos entre uma grande sala de estar e jantar, uma entrada que se abre para a cozinha, dois banheiros, um quarto e um escritório, há tantos itens impressionantes quanto qualquer feira que eles frequentam. “É impossível escapar do trabalho quando se é apaixonado por ele, por isso os nomes se sobrepõem.
As mesmas peças de Andy Coolquitt, Jonathan Muecke ou Milena Muzquiz que passaram pela Design Miami estão em nossa sala de jantar. Max Lamb concebeu conosco o banheiro e nossa amiga Gabrielle Shelton criou a enorme estante de metal da sala. Ali, o espaço é tanto que,se o prédio desabasse,seria a única coisa que ficaria de pé.”
Há espaço para o próprio traço de Rodman e Rudy também, é claro. O casal projetou o sofá de madeira da sala de estar e sua empresa, a RP Miller, assina a maioria dos tecidos, tão alegres, descontraídos e informais como a casa. “O resto nós deixamos para os outros”, arrematam.
O chef Carlos Cordeiro, à frente do restaurante A Galeria, foi convidado pelo Insólito Boutique Hotel & Spa para criar um menu especial para um jantar realizado no dia 22 de abril no local. No menu, destaque para o risoto de galinha, que leva uma delicada espuma de milho e chips de batata doce. A receita ele compartilha a seguir!
Risoto de galinha com espuma de milho e chips de batata doce
Ingredientes
500 g de arroz arbório
1 cebola
3 dentes de alho
8 unidades de quiabo
8 unidades de aspargos
2 colheres de sopa de manteiga
1 xícara de queijo Grana Padano
600 g de frango
4 colheres de sopa de azeite
500 ml de vinho branco
2 unidades de milho verde
400 ml de creme de leite
4 ovos caipira
500 g de batata doce
1 litro de óleo vegetal
Modo de preparo
Lave e fatie a batata doce em fatias finas e frite no óleo quente para obter um chips muito crocante. Reserve. Coloque o milho verde para cozinhar em uma panela com água. Em outra panela, aqueça o creme de leite em fogo baixo e deixe até reduzir 1/3. Corte o frango em cubos pequenos, aqueça uma panela com o azeite e deixe dourar os cubos. Pique o alho e a cebola e adicione. Depois de dourados, adicione o quiabo e os aspargos fatiados. Adicione o arroz arbório e cozinhe por cerca de 1 minuto nos ingredientes e então adicione o vinho branco. Espere o risoto absorver todo o vinho e prossiga adicionando água quente até o arroz estar cozido, mas ainda al dente. Em uma panela de água fervente, adicione os ovos e cozinhe por 5 minutos. Retire do fogo. Quebre eles imediatamente para que a clara cozida saia e você possa aproveitar a gema cozida porem ainda mole. Finalize o risoto com manteiga e o queio grana padano e tempere com sal e pimenta do reino. Bata o milho cozido com o creme de leite no liquidificador e tempere com sal e pimenta do reino. Em um prato fundo, adicione o risoto de galinha e cubra com a espuma de milho verde que se formou no liquidificador. Coloque a gema cozida no meio e o chips de batata doce em volta. Bom apetite!
Arrumar o jardim de casa para receber é sempre muito prazeroso e nossos momentos preferidos compartilhados no Vamos Receber. Agora, temos ainda mais motivos para privilegiar os ambientes outdoor: a companhia da brisa outonal e uma luz especial que deixa tudo em volta mais lindo e especial!
Montamos uma mesa de almoço cheia de flores e com a coleção Jardim Secreto de Tania Bulhões, compondo um ambiente delicado com tonalidades que adoramos!
O movimento dos pássaros e borboletas entre flores e árvores em um jardim cheio de vida foi a inspiração para a coleção pintada à mão. A dança entre cores e formas da natureza foi traduzida em peças românticas, com o estilo das porcelanas mais tradicionais e atemporais. Todas elas com friso em pigmento de ouro como um toque mais sofisticado, que além de tudo nos remete ao clima de “dia especial”.
Sobre a mesa, pratos rasos com duas rosas inglesas pintadas em tons de creme e rosa claro.
Os pratos de sobremesas, por sua vez, trazem um pássaro com tons delicados de azul sobrevoando um roseiral pintado com uma mistura de rosa e fúcsia. Em todas as peças, uma borboleta dá um ar lúdico e ainda mais delicado à composição.
Para florir a mesa, Marcinho Leme da Milplantas preparou arranjos com tulipas em tons de laranja e rosa, mini lisianthus lilás, rosa spray, hyacinthus azuis, hortênsias rosas e cattleyas com detalhes em laranja e rosa. As flores foram acomodadas em diferentes vasos em cristal, que deram leveza e movimento à mesa.
Imprimimos menus individuais e personalizados, com estampa combinando com a pintura da louça – para cada convidado acompanhar os sabores a serem servidos – dispostos sobre os guardanapos em linho rosa com ponto ajour.
Jogos americanos de palha trançada com debrum em rosa glycine, talheres de pinho natural, descansos de talher de bambu e taças de cristal completaram a mesa.
Marcamos os lugares à mesa com cartões impressos com a mesma estampa do menu, deitados sobre uma tulipa verdadeira.
Nosso almoço aconteceu no jardim da Casa Manioca. O menu incluiu a salada Maní, servida em bowl, dois pratos principais, dentre eles o delicioso atum levemente grelhado com purê de abacate, tabule de quinoa e crocante de milho, e duas sobremesas maravilhosas, dentre elas o mil-folhas dominó com sorvete de framboesa.
Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.
Enaltecer a cultura nacional é sempre gratificante e, claro, importante para difundir entre a população. O Centro Cultural São Paulo - CCSP apresenta entre os dias 25 e 30 de abril a Semana MáriOswald, com uma programação especial e multifacetada em torno das contribuições de Mário de Andrade e Oswald de Andrade para o pensamento contemporâneo e repertório do país. Entre as atividades propostas, rodas de conversa, mostra de filmes, exposições, apresentações musicais e espetáculos de teatro e dança invadem os espaços da instituição.
Dentro da Ação Educativa, o público infanto juvenil poderá fazer uma visita guiada e mergulhar nos estudos da Missão de Pesquisas Folclóricas, idealizada por Mário de Andrade e colocada em prática em 1938 por Luís Saia, Martin Braunwieser, Benedicto Pacheco e Antônio Ladeira. Uma oportunidade excelente para os pequenos se divertirem e aprenderem sobre diversidade nos espaços, de pessoas, práticas e outras atividades dentro do CCSP.
A exposição MáriOswald - 100 anos de uma amizade, por sua vez, celebra o encontro de ambos em 1917, que culminou a Semana de Arte Moderna (1922) na capital paulista. Obras e documentos do acervo da Secretaria Municipal de Cultura e da Discoteca Oneyda Alvarenga serão expostos, incluindo a série de desenhos originais de Tarsila do Amaral para o livro Pau Brasil (1925), de Oswald de Andrade. Além dessa, a Antropofagia coloca os visitante entre os questionamentos sobre o que é virtual ou físico, em uma instalação multimídia, que mescla fotografia, música, vídeos, projeções e objetos dentro do universo de Mário e Oswald de Andrade.
Dentro do universo cinematográfico não poderia faltar uma homenagem ao encanto de Mário sobre o cinema, já que o mesmo trabalhou como crítico da vertente para a publicação Klaxon. Na mostra, filmes citados por ele se misturam com outros exibidos em 16mm e adaptações das histórias publicadas.
A semana ainda conta com rodas de debate, espetáculos de dança, oficinas para crianças e adolescentes, entre outras intervenções artísticas no Centro Cultural São Paulo.
Semana MáriOswald
Local: Centro Cultural São Paulo - CCSP
Endereço: Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso, São Paulo
Datas: de 25 a 30 de abril de 2017
Horários: checar programação centrocultural.sp.gov.br
Já mostramos na Casa Vogue que uma das tendências mais fortes do momento no mundo da decoração é encher a casa de plantas. Além de aderir à moda, a marca australiana Adairs foi além: nesta sala de estar clara, de paredes brancas e móveis de madeira, as folhagens reais dividem espaço com as artísticas, reproduzidas em belas aquarelas na parede.
A estratégia funciona porque todos os elementos se conectam. Além de usar quadros para adornar a parede, pequenas prateleiras abrem espaço para que o verde natural surja também ali. As texturas que dão forma às plantas das pinturas são as mesmas que preenchem desenhos de moda, enquando as espécies escolhidas para os desenhos surgem também em versão real. Para finalizar esse ambiente elegante e onírico, mantas e almofadas de maxitricô adicionam uma dose extra de aconchego.
Vico Magistretti costumava dizer que um projeto só é suficientemente claro quando se consegue explicá-lo por telefone. Foi Patricia Urquiola quem lembrou do critério em palestra promovida por Casa Vogue na EBAC, em São Paulo, no mês passado. Com a citação em mente, fizemos da necessidade virtude e, da capital paulista, entrevistamos os talentos indicados pela designer por telefone e por e-mail. O que têm em comum uma ilustradora multitasking, um fotógrafo andarilho, um publicitário que se descobriu artista gráfico e designer, um pintor que virou ilustrador e uma flower designer? A clareza para com o ofício, a visão multidisciplinar, a tendência a quebrar fronteiras entre áreas distintas e a capacidade de comunicar tudo isso de forma exaustiva, mas simples, são denominadores comuns desse grupo heterogêneo.
Ele pedala e observa. É o fotógrafo flâneur que, em perene trânsito entre o rush das cidades de Milão e Nova York, conserva a capacidade de desacelerar, olhar, registrar, retomar a andança. Tudo começou por um acidente. “Comprei minha primeira câmera – uma Contax S2 35mm – aos 17 anos, com o dinheiro do seguro, depois de ser atropelado na minha mobilete”, lembra ele. Desde então, a fotografia tornou-se um meio para registrar um diário.
Formado pela Accademia di Belle Arti de Milão sob a supervisão do artista japonês Hidetoshi Nagasawa, Antonio já expôs na Itália, na Espanha e nos Estados Unidos e seu mais recente projeto, Orizzonte in Italia, integra a coletiva patrocinada pela Fondazione Prada. “É uma performance ciclístico-fotográfica. Pedalei por dois meses ao longo da península itálica para fotografar, dia após dia, o horizonte marinho.” Durante a viagem, Antonio comeu 150 bananas e recolheu centenas de imagens. “É uma obra que fala das relações entre esforço físico, distância e imagem complexa de um território por meio de uma abstração: o horizonte.”
De Reggio Emilia para Nova York, passando por Milão, a trajetória da ilustradora Olimpia Zagnoli mostra que talento e perseverança dão frutos. “Sempre amei desenhar, deitada no chão, num espaço privado onde pudesse me expressar. Basicamente continuei fazendo isso”, explica ela, que se formou em ilustração e animação pelo IED de Milão e em seguida foi para Nova York.
Suas figuras coloridas e arredondadas aparecem com frequência nas páginas do New York Times, da New Yorker, do Boston Globe. Olimpia, que reconhece como mestres figuras tão diversas como Bruno Munari, Picasso, Matisse e os Ramones, já ilustrou capas de livros, videoclipes, livros infantis e cartazes. “A ilustração me atraiu por sua flexibilidade, a capacidade discreta de decorar objetos variados”, comenta ela que, neste momento, concebe uma capsule collection de tecidos para a grife Marella, uma campanha para uma montadora italiana, uma exposição e um livro. Dentre tantas atividades, Olimpia ainda tem um sonho: criar instalações em praças públicas, onde suas figuras possam dialogar com a cidade.
Andrea vive e trabalha em Milão. Seu dia a dia é rico de livros, lidos, curados e projetados, e ainda de figuras e visões randômicas oferecidas pela urbe. Pintor graduado pela Accademia di Belle Arti de Milão, teve como mestre Luciano Fabro. “Ele insistia muito no senso de responsabilidade de fazer o artista. Por isso resolvi trabalhar para uma editora”, lembra ele sobre o início de uma aventura que duraria 13 anos.
Andrea demorou para classificar seus desenhos como ilustrações. “Eram figuras que saíam de mim para se perderem no ambiente, sem intenções didáticas.” Hoje é ilustrador reconhecido, tendo participado de exposições, publicações e também incursões no universo do design. Em junho de 2017, seu recente projeto, La grande migrazione, será exposto em Milão pela primeira vez. O que é ilustração para ele? “É uma figura que conta algo. É uma história que me leva a conhecer ou entender situações e personagens surpreendentes. Ou então, uma representação simplificada de uma realidade muito complexa.”
Ela nasceu em Ichinomiya-shi, no interior do Japão. Da infância tem lembranças sensoriais. Os sons das antigas fábricas de tecidos e os acordes tocados pelo pai no violão japonês. O cheiro da torta de maçã da mãe. A vista dos campos de arroz. A ligação com a terra é forte. Sachiko se forma em landscape architecture no Japão e, depois de pós-graduar-se na Alemanha, estabelece-se em Milão.
Contagiada pelo espírito da cidade onde design é uma maneira de pensar, especializa-se em flower design. Sachiko produz composições sofisticadas nas quais flores, vegetais, frutas, galhos, velas e outros elementos constroem assemblages de raro equilíbrio e beleza para marcas de luxo, revistas e jardins. Sachiko é, ainda, uma artista da polinização: transita nos jardins secretos milaneses, trazendo e levando algo. Nesse vai e vem de plantas, cheiros e aromas, cria uma rede de troca polissensorial entre casas de amigos e desconhecidos.
"Le dictateur c'est moi", afirma Federico no começo da entrevista, quando pergunto sobre o projeto editorial experimental que, fundado por ele em 2006, acabou por gerar o espaço expositivo Le Dictateur, em Milão. Com cinco livros de artista publicados, o mais recente deles curado por Maurizio Cattelan e Myriam Ben Salah, e mais de 25 exposições produzidas, o objetivo de Federico é ambicioso: desintegrar as barreiras entre arte, design, música e live performance.
Diretor criativo da agência multinacional DLVBBDO, ele fotografa, dirige filmes, atua como artista gráfico e fez incursões recentes no design de mobiliário. O fil rouge de tantas atividades? “Enxergo todas as obras em que me envolvi como escultura. Os motivos gráficos que desenho para tapetes e tecidos são planos, mas na minha cabeça são fases preparatórias para uma versão tridimensional.”
Foi assim com Patricia Urquiola: por meses os dois trocaram pensamentos sob forma de imagens, rabiscos de objetos utópicos de design. Dessa parceria resultou a mostra Maybe One Day. “No ano seguinte o one day chegou e assinamos a coleção Credenza. Patricia desenhou o móvel e eu cuidei da parte gráfica que se transformou em forma, com vitrais.” Uma peça na fronteira entre arte, design e tradição. Ou melhor, desintegrando tudo isso.
Para adocicar as tardes ou servir docinhos práticos, mas muito saborosos, em festas ou reuniões de amigos, o cupcake de chocolate é a opção ideal. A receita é fácil de fazer em casa e pode render até 27 unidades. O truque para deixar os doces fofinhos é acrescentar ao creme homogêneo um pouco de essência de rum. A versão de chocolate amargo do Empório Farinha Pura não se faz enjoar tão fácil. Decore da maneira que desejar e sirva!
Para a massa
3 ovos grande
1 1/2 xícara de (chá) de açúcar
1 xícara de (chá) de óleo de milho ou canola
1/2 xícara de (chá) de leite
1 1/2 xícara de (chá) de farinha de trigo
1/2 xícara de (chá) de chocolate em pó
1 colher (sopa) de fermento em pó
Para o recheio e cobertura
250 g de doce de leite em ponto firme
150 g de manteiga extra sem sal
100 g de chocolate meio amargo derretido e frio
1 colher (chá) de essência de rum
1 colher (sopa) de conhaque ou rum
Modo de preparo
Massa
Bata os 4 primeiros ingredientes no liquidificador. Em uma tigela coloque a mistura batida e acrescente a farinha de trigo e o fermento em pó até que se torne uma mistura homogênea. Coloque porções de massa nas forminhas de cupcakes e leve para assar em forno médio pré aquecido a 180ºC por aproximadamente 30 minutos.
Recheio
Bata a manteiga até que fique bem cremosa e esbranquiçada, junte o doce de leite e o chocolate derretido aos poucos e bata até obter um creme bem homogêneo e em seguida junte a essência e o rum.