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Décor do dia: design nacional

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  (Foto: Jefferson Ataliba/ divulgação)

Para emoldurar ícones consagrados do design brasileiro – as estrelas deste apartamento paulista –, os interiores receberam revestimento de silestone branco e de folhas de nogueira natural. O projeto de Celso Laetano aposta na simplicidade arquitetônica para destacar itens criados por designers como Sérgio Rodrigues – suas cadeiras ficam na sala de jantar. Na sala de estar, a Chaise Rio, de Oscar Niemeyer é o destaque. Para compor o ambiente estão ali também duas poltronas de Jorge Zalszupin, para Etel, além do sofá da Dpot, o tapete da Avanti e a mesa de centro da Vermeil. O lar tem um estilo notadamente contemporâneo e minimalista.

Giro Casa Vogue: roteiro de lojas no RJ feito por Bianca da Hora


Praça das Artes, agora na ativa

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  (Foto: Nelson Kon)

Projeto da Brasil Arquitetura, de Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, com Marcos Cartum, a Praça das Artes é um centro voltado às artes musicais e do corpo, que integra várias instituições ligadas ao Theatro Municipal e também contribui para a revitalização da região central de São Paulo. O complexo ocupa uma área localizada entre a avenida São João, a rua Conselheiro Crispiniano e o Vale do Anhangabaú.

O grande edifício de concreto pigmentado é o cerne do projeto. Ele sedia a Orquestra Sinfônica Municipal, o Balé da Cidade e o Quarteto de Cordas, entre outros, além das Escolas Municipais de Música e de Dança. O projeto é bastante moderno e, desta forma, foi pensado de modo a englobar as novas tecnologias. Apresentações que se valem de recursos multimídia integram a agenda da praça.

Esta construção cria “um novo diálogo com a vizinhança e com os edifícios históricos que, reformados, permanecem como parte do conjunto”, explicam os arquitetos. Inaugurado em dezembro, o complexo entrou em ação para valer em maio, com duas apresentações do Quarteto de Cordas de São Paulo. Para este mês, estão previstas diversas performances musicais.

Há apresentações às terças-feiras, às 12h e às 18h30. Já aos sábados, às 11h, estão programadas apresentações com a Orquestra de Músicos de Rua e, às 12h, mesas de bate-papo. Antonio Nóbrega, José Geraldo Vinci de Moraes e J. Mangani foram alguns dos convidados na mesa inaugural, que ocorreu dia 25 de maio.

* Matéria publicada em Casa Vogue #334 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

   (Foto: Nelson Kon)

 

  (Foto: Nelson Kon)

 

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  (Foto: Nelson Kon)

 

  (Foto: Nelson Kon)

Design em tons pastel

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  (Foto:  )

Tendência em alta, os tons pastel são ótima opção para a composição de ambientes com toque de sutileza. Quem pensa que tais cores estão relegadas aos dormitórios infantis ou às moradas de gente muito romântica se engana. Arquitetos como Maurício Arruda e Guilherme Torres são costumeiros aventureiros deste território “adocicado” – mesmo nos lares masculinos e dos descolados. Peças de design ousado assumem-se também delicadas, tingindo-se de cores pastel. Casa Vogue foi atrás destes elementos que podem se tornar a peça chave de sua decoração. Coragem, go candy!

Conheça na galeria a nossa seleção.

* Matéria publicada em Casa Vogue #334 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Unpackaged, o retorno sustentável

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  (Foto: Joe Clark)

O nome deste café e mercado, Unpackaged, explica seu funcionamento. Os produtos são vendidos fora das embalagens, ou seja, na quantidade que o cliente desejar. Não há números mínimos ou conjuntos pré-determinados. A ideia, é claro, é a sustentabilidade. A propriedade que ele ocupa em Rickmond Road, em Londres, é a sua segunda encarnação. A primeira versão do café surgiu em 2007, longe dali.

Com 160 m², o novo espaço é muito maior. E mesmo em termos de estilo os dois pontos diferem intensamente: o primeiro café tinha ar vitoriano, e a nova propriedade onde ele está instalado é notadamente industrial. Foi necessário uma reforma para trazer para Hackney um pouco do charme de outrora. A decoração foi inspirada nos mercados típicos dos anos 1950 – por isso as cores fortes e as cadeiras de desenho simples. 

E já que no espaço anterior um dos traços mais marcantes do estabelecimento era o piso xadrez, preto e branco, na loja atual foi feita uma referência a isso. Permaneceram as mesmas cores e a presença da geometria, porém, desta vez o padrão escolhido foi o zigue-zague. O tipo de acabamento utilizado foi o marmoleum, produto feito a partir de materiais naturais e matérias-primas renováveis.

Como o orçamento não era dos maiores, alterar a fachada estava fora dos planos. A solução então foi brincar com o desenho da tipografia. “Abraçamos a estranheza da divisão da caixilharia e em certos pontos alongamos as letras”, disse um dos donos do estabelecimento. Em termos de marca, o antigo logotipo foi reformulado. Antes apenas uma jarra, e hoje: a jarra, a taça de vinho, o copo de café, garfo e faca. Complexo, mas bem bolado.

  (Foto: Joe Clark)

 

  (Foto: Joe Clark)

 

  (Foto: Joe Clark)

 

  (Foto: Joe Clark)

 

  (Foto: Joe Clark)

 

  (Foto: Joe Clark)

 

  (Foto: Joe Clark)

 

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  (Foto: Joe Clark)

 

  (Foto: Joe Clark)

 

  (Foto: Joe Clark)

 

  

Roberto Migotto no nosso Pinterest

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  (Foto: Victor Affaro)

Depois de abrir espaço para Sig Bergamin e João Armentano, nosso Pinterest dá as boas-vindas ao mood board criado por Roberto Migotto. Em seu mutral eletrônico, o arquiteto expõe imagens por ele selecionadas, com o intuito de revelar ao público que tipo de beleza o inspira a criar seus ambientes luxuosos e únicos, como a sala de estar que ele projetou para a terceira edição da Mostra Black. As legendas das fotos, ainda que breves, traduzem o significado de cada imagem para o arquiteto. Que repertório imagético, afinal, paira na mente deste homem? Clique aqui e descubra!

Se você ainda não conhece o Pinterest, aproveite para ficar por dentro da rede social de fotos e painéis que tem tudo a ver com Casa Vogue. Ali, os usuários criam murais a partir de fotos que podem ser categorizadas de maneiras diferentes e também compartilhadas ao lado do conteúdo de outros perfis. Visite-nos e compartilhe!

Anexo transforma bangalô em Sydney

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  (Foto: Brett Boardman)

Mantendo a estrutura original de um bangalô australiano, o arquiteto Christopher Polly projetou uma integrada e bem iluminada casa de dois andares. A construção, em Sydney, ganhou um anexo que abrange a parte posterior e o subsolo da casa original, fazendo bom uso de um desnível no terreno. A incorporação traseira é um volume feito de painéis na cor grafite, idealizado para complementar a fachada de tijolos do edifício inicial. Ele se eleva acima do nível do telhado original, com vidro no alto para permitir a entrada de luz natural.

Com a extensão, o plano térreo ganhou novos cômodos, como banheiro, quarto e escritório, enquanto o andar abaixo incorporou salas de jantar e estar nivelados ao jardim. Outro ambiente de estar no andar superior, com alguns brinquedos, permite uma separação entre o lazer dos pais e dos filhos. A ideia do projeto foi que o andar de baixo se tornasse uma área para refeições e o aproveitamento do jardim, e o de cima oferecesse espaços de lazer e leitura.

  (Foto: Brett Boardman)

A escolha de vidro na divisória entre os fundos e a casa tem o efeito duplo de deixar o jardim mais imponente para quem o observa de dentro, e o as salas maiores para quem olha a partir do verde. A exuberância da natureza, cujo destaque está na enorme árvore de jacarandá, é enquadrada de forma majestosa através da janela do quarto de casal. Seus diversos tons de verde são ressaltados pelo branco que domina o décor neste cômodo.

A alvura se estende à composição de outros cômodos. No andar abaixo, as salas contam com uma paleta que alterna entre branco, preto, cinza e marrom-claro, com o único padrão visível – em preto e branco – sobre duas almofadas. As paredes seguem a toada clean, contando com poucos quadros. Uma variação maior na paleta pode ser vista apenas em dois ambientes: a sala superior, que conta com mantas e almofadas de cores diversas, e um dos banheiros, com ladrilhos em azul e branco. Luminárias brancas e esféricas nos cômodos de cima dão o toque final de charme e modernidade a essa versátil e iluminada residência.

  (Foto: Brett Boardman)

 

  (Foto: Brett Boardman)

 

  (Foto: Brett Boardman)

 

  (Foto: Brett Boardman)

 

  (Foto: Brett Boardman)

 

  (Foto: Brett Boardman)

 

  (Foto: Brett Boardman)

 

  (Foto: Brett Boardman)

 

  (Foto: Brett Boardman)

 

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  (Foto: Brett Boardman)

30 itens de design assinado para a casa

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Precisar, não precisa. Mas a verdade é que - com a valorização do design e do fazer artesanal -, as peças autorais e de edição limitada invadiram as lojas e a vida das pessoas. Justiça seja feita, não há décor que resista a uma cadeira assinada, uma luminária de estilo ou àquele vaso super especial de tiragem única.

É verdade que há um preço a ser pago; mas independente dele, é possível trazer um certo charme para a casa com escolhas que cabem no bolso. Para os mais aficcionados, há, inclusive, opções que fogem dos utilitários tradicionais e avançam para outras áreas da decoração - antes quase sempre inexploradas -, como os espelhos, ou então a linha de cerâmicas para banheiro do designer francês Phillippe Starck para a Duravit.

O colecionismo é um caminho sem retorno. Uma vez que se pega o gosto pelo tema, a tendência é treinar o olhar para acumular cada vez mais peças interessantes que, no todo, contam a história e os gostos dos moradores de um lar. Veja, em nossa galeria, uma seleção especial de objetos para inspirar o colecionador que há em você!

Mestres da arte em peças de decoração

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  (Foto: reprodução)

Quatro artistas consagrados, de diferentes épocas e estilos – cujas obras estão atualmente em cartaz em museus do Brasil e do mundo – são a fonte de inspiração para a seleção de peças de design que publicamos a seguir. Escolha o seu preferido e boas compras!

As gradações de impacto de Mark Rothko

A golden age de Johannes Vermeer

A geometria tátil de Leda Catunda

O clima tempestuoso de William Turner

 


 


Giro Casa Vogue por Fernanda Marques

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Um casal jovem e seu filho adolescente são os novos moradores desta casa de 700 m² de área construída e 4.500 m² de área total, no Morumbi, em São Paulo. De estilo sofisticado e contemporâneo, optaram em conjunto com a arquiteta Fernanda Marques por manter o desenho original da construção, porém, queriam atualizá-la com a criação de áreas sociais amplas, para que pudessem receber com muito conforto a sua família e os amigos em dias de festa e reuniões informais.

   (Foto:   )

A partir daí, a arquiteta propôs a união do terraço social coberto ao living e sala de jantar, por meio de uma linguagem única para o mobiliário e para a paleta de cores. “A ideia foi também aproveitar a caixilharia de vidro que fecha o living, com pé-direito de 3,20m, trazendo a luz natural e o verde dos jardins para dentro de casa”, conta Fernanda. Assim, a paisagem se destaca, emoldurada como quadro vivo, enquanto, nos interiores, as cores aparecem pontuadas em objetos de Murano.

Distribuída em subsolo, térreo e edícula, a casa conta com uma área de lazer completa: sauna, churrasqueira, piscina e home theater, além da área de ginástica, já no terraço externo. Esses espaços se conectam à ala social por meio de uma atmosfera leve e clara, atraindo os proprietários e seus convidados a usufruírem de todos os ambientes da mesma forma.
No design de interiores, Fernanda Marques adotou revestimentos claros, a começar pelo hall de entrada, onde o piso de mármore Statuario Venato reflete a luz e se estende até o living. O visual minimalista também predomina nos espaços. 

As obras de arte, aliás, são responsáveis por boa parte da personalidade deste projeto. Telas e esculturas, dessa forma, equilibram-se com clássicos do design brasileiro e mundial, caso das poltronas Diz, de Sergio Rodrigues, que marcam presença no estar principal. Já sobre a mesa de jantar, é o pendente Pierre Ou Paul, de Ingo Maurer, que chama a atenção. Lá fora, no terraço, as delicadas cadeiras Tulipa, do francês Pierre Paulin, distribuem-se ao redor da mesa de centro do finlandês Eero Saarinen. E, ao fundo, um par de Bubble Chair, de outro finlandês, Eero Aarnio, faz graça ao lado de vasos de bambu.

A seguir, a arquiteta aponta suas lojas preferidas em São Paulo.

Portfólio Fernanda Marques
 

  (Foto:  )

Casa Vogue DesignLab: o início

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  (Foto:  )

A Casa Vogue criou um espaço dedicado ao design sustentável e experimental junto à Mostra Black. É o Casa Vogue DesignLab, recanto onde designers convidados em parceria com a galeria Coletivo Amor de Madre criarão peças, em tempo real, a partir dos resíduos construtivos da montagem da mostra. O ambiente foi projetado com apoio da Kross Engenharia e da Marcenaria Taniguchi.

A atividade no DesignLab, que começou no último dia 1º com Amaury Moraes, do Coletivo, se restringe aos finais de semana. Ao todo serão seis deles – nos últimos três os designers receberam duplas de alunos de design vencedoras do projeto Novos Talentos Casa Vogue, com os quais trabalharão em associação.

Confira nesta galeria fotos do espaço e de quem passou por lá!
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Nesta galeria você vê fotos de Amaury Moraes, Ary Perez, Carol Perez, Cristina Barbara, Daniele Bittencourt, Eduardo Sampaio Ramos, Fernanda Camargo, Flora Arruda Botelho, Guilherme Lopes, Helio Martins Filho, João Moutinho, Sima Woiler, Kika Rivetti, Marcela Ascar, Mariana Rivetti, Meméia Alves de Lima, Milena Lopes, Olivia Yassudo, Sergio Zobaran, Silvia Furmanovich, Yvone de Goeye e Denise Gaiolli

40 anos sem Maria Martins

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  (Foto: reprodução)

Maria gostava de ser apenas Maria e era assim que assinava suas obras. Afirmava-se pelo avesso do destino de recatada moça de família. Escultora de talento reconhecido nos anos 1940 pelo crítico francês André Breton, que a integrou ao movimento surrealista (liderado por ele), Maria Martins (1894-1973) participou ativamente da criação da Fundação Bienal de São Paulo, expôs em locais de prestígio na Europa e nos Estados Unidos e tem obras no acervo do MoMA, entre outros.

Com vida amorosa turbulenta, o fato de ser esposa do embaixador do Brasil em Washington não a impediu de viver calientes temporadas em NovaYork, onde namorou o pintor holandês Piet Mondrian e teve longo love affair com o artista francês Marcel Duchamp. Este a fez protagonista de sua obra Étant donnés (1944-1964), pedra de toque da arte contemporânea e fonte de percepções simbólicas.

Nascida Maria de Lourdes Alves, em Campanha, MG, e filha de senador, foi alfabetizada em francês no Colégio Sion. Casou-se aos 21 anos, no Rio de Janeiro, com alto funcionário público federal. Uma década depois, porém, jogou às urtigas o casamento, o preconceito da época com as desquitadas e voou para Paris, para assumir ligação amorosa com o diplomata brasileiro Carlos Martins.

  (Foto: Vicente de Mello / Cosac Naify )

O prestígio de Maria no exterior só vem aumentando. Ela produziu uma obra concisa em quantidade, embora poderosa na utilização de mitos ancestrais e formas sinuosas, primais, que remetem tanto à Amazônia quanto aos conflitos amorosos. Maria teve sala especial na última Documenta de Kassel (Alemanha, 2012), principal mostra de artes visuais do mundo. Nessa sala, pontificava O Impossível (1946), mais famoso bronze da autora.

A raiz surrealista não encontrou terreno fértil no Brasil, sufocada pela hegemonia das linguagens abstratas. A volta de Maria para o Rio, nos anos 1950, foi marcada por certa animosidade da crítica. Nem as marcantes participações dela na Bienal de São Paulo conseguiram reparar isso. Tarefa de justiça histórica que será retomada pela retrospectiva Maria Martins: Metamorfoses, no MAM-SP, com curadoria de Veronica Stigger e prevista para estar em cartaz de 11 de julho a 15 de setembro.

Veronica conta que dividiu o espaço em cinco núcleos, segundo a evolução das formas escultóricas que observou na produção da artista. No total, são mais de 80 peças, com destaque para os 30 bronzes e o conjunto inédito de cerâmicas esmaltadas, descoberta recente da jovem curadora, que fez de Maria o foco de estudos de seu doutorado e pós-doutorado em artes na USP.

Maria Martins: Metamorfoses
Local: MAM-SP
Endereço: Parque Do Ibirapuera, s/nº (Próximo ao Portão 3) – São Paulo
Data: de 11 de julho a 15 de setembro 

* Matéria publicada em Casa Vogue #334 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

  (Foto: Vicente de Mello / Cosac Naify )

 

  (Foto: Cristiana Isidoro )

 

  (Foto: Jaime Acioli )

 

  (Foto: Jaime Acioli )

 

  (Foto: Cristiana Isidoro )

 

  (Foto: Vicente de Mello / Cosac Naify )

 

  (Foto: Vicente de Mello / Cosac Naify )

 

  (Foto: Vicente de Mello / Cosac Naify )

 

  (Foto: Vicente de Mello / Cosac Naify )

 

  (Foto: John Rawlings )

Décor do dia: vermelho romântico

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  (Foto: reprodução)

Esta espaço, parte de um dúplex em Gotemburgo, na Suécia, tem um estilo ao mesmo tempo elegante e leve. Ele oferece ideias interessantes no tocante à organização espacial, já que os ambientes integrados pedem um toque de criatividade na hora de delimitar as salas diferentes. A porta que abre o apartamento ao exterior, por exemplo, conta com um tapete, uma área para pendurar casacos e uma cômoda que separa esse hall do ambiente ao lado, enquanto um tapete azul-marinho demarca as fronteiras da sala de estar. Janelas generosas, proporcionadas por um pé-direito duplo, lançam luz sobre a composição. Com assoalho de tacos de carvalho, sofás Chesterfield vermelhos, e uma luminária com um quê clássico, a decoração se revela um tanto romântica.

Começam as visitas do Novos Talentos

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  (Foto: Janete Longo)

Como parte do projeto Novos Talentos do Design Casa Vogue, estudantes de design e arquitetura da Faap ganharam a oportunidade de visitar as fábricas das marcas parceiras na iniciativa. A Lot Of Brazil, Apex Brasil, Artefacto, Bertolucci, By Kamy, Deca, Empório Beraldin, Guardian, La Lampe, Mekal e Ornare abrem suas portas ao longo desta semana e da próxima, para mostrar aos futuros designers como são produzidas as suas peças.

A primeira visita aconteceu no dia 29 de maio, à fábrica da Ornare, em São Paulo.Os alunos puderam conhecer o local e os processos de produção. As imagens do passieo você confere nesta página.

Prazo estendido

Por conta da repercussão do Novos Talentos junto aos parceiros, o prazo de inscrições foi prorrogado para o dia 18 de junho, a fim de permitir que os alunos visitem todas as fábricas. Clique aqui para baixar a ficha de inscrição do concurso, que selecionará projetos criados por estudantes da Faap para serem desenvolvidos em parceria com empresas de renome no setor. Conheça o regulamento.

Confira as datas das visitas:
3 de junho – La Lampe e A Lot of Brazil
4 de junho – By Kamy
6 de junho – Bertolucci
7 de junho – Empório Beraldin
11 e 12 de junho – Mekal
13 de junho – Deca
14 de junho – Guardian

Quem tiver dúvidas pode saná-las no email talentoscasavogue@globocondenast.com.br

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

 

Projeto Novos Talentos, em detalhes

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  (Foto:  )

"Casa Vogue realiza neste mês um grande sonho. Lança um projeto que vai abrir as portas do mundo profissional a jovens estudantes de design e arquitetura e mudar suas vidas". As palavras são de Taissa Buescu, a diretora de redação de Casa Vogue e idealizadora do projeto Novos Talentos do Design Casa Vogue .

"Em parceria com a Faap, o projeto Novos Talentos do Design Casa Vogue identificará os alunos mais criativos dessa instituição e lhes oferecerá a oportunidade de desenvolver protótipos de mobiliário ou acessórios para a casa junto a importantes empresas brasileiras do setor. Estão conosco A Lot Of Brasil, Artefacto, Bertolucci, By Kamy, Deca, Empório Beraldin, Guardian, La Lampe, Mekal e Ornare.

Estas empresas acolherão os estudantes da Faap em uma experiência transformadora. Eles participarão de todo o processo de criação de um produto, do desenho no papel ao protótipo, e sairão de lá embevecidos pela realidade industrial e instigados pelas inúmeras possibilidades que suas carreiras terão pela frente. Certamente, não serão mais os mesmos."

Leia o texto completo do editorial da edição de maio (#333) da revista, escrito por Taissa. Outras informações, mais técnicas, sobre o projeto estão disponíveis ao final deste post.

Eventos relacionados

– 13 palestras marcaram a abertura do NTDCV. Assista o vídeo;

– As fábricas dos 10 parceiros envolvidos no projeto foram visitadas por grupos de alunos da Faap. Confira as fotos em: A Lot Of Brasil (3 de junho) , Artefacto, Bertolucci (6 de junho) , By Kamy (4 de junho) , Deca (13 de junho) , Empório Beraldin (7 de junho) , Guardian (14 de junho) , La Lampe (3 de junho), Mekal (11 e 12 de junho) e Ornare (29 de maio);

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Informações técnicas

Regulamento do projeto;

Ficha de inscrição do projeto;

– Novo prazo de inscrições: 18 de junho – a mudança foi feita a fim de permitir que os alunos visitem todas as fábricas. (A data na qual serão anúnciados os escolhidos pelo juri permanece a mesma: 20 de junho).

–  Contato: talentoscasavogue@globocondenast.com.br

– Respostas às perguntas frequentes: 

Quem pode participar?
Todos os alunos dos cursos da Faculdade de Artes Plásticas.

Como participar?
Formar uma dupla e apresentar 1 ou 2 projetos de categorias diferentes (vide o regulamento).

Quais os critérios de seleção?
Criatividade, técnica, inovação, estética, funcionalidade e sustentabilidade.

Quais são os documentos que devem ser entregues?
Ficha de inscrição preenchida; 1 ou 2 projetos de diferentes categorias em pranchas rígidas pretas (A3 Dayfoam) em formato 420 x 297 cm com título, descrição e concept/moodboard, desenho técnico e 3D do projeto (vide regulamento).

Posso fazer dupla com alguém de outra turma ou outro ano?
Sim.

Qual é o horário de encerramento das inscrições no dia 18 de junho?
As inscrições se encerram às 18 horas.

Já sou formado. Posso participar?
Não. Exceto formados em 2012, devido a inúmeras solicitações, abrimos essa possibilidade.

Sou da pós-graduação, posso participar?
Alunos da pós-graduação só podem participar do projeto cenográfico da exposição.

Como saberei que minha dupla foi escolhida?
No dia 20 de junho divulgaremos as duplas selecionadas no site da Casa Vogue.

Se a minha dupla entregar dois projetos, estaremos a frente de quem entregou um?
Não. Mas aumentará a chance de ser avaliada pela comissão julgadora.

Um participante da dupla tem 17 anos, preciso da autorização de um responsável?
Sim.

Sou aluno, mas gostaria de fazer dupla com alguém de fora da FAAP, posso?
Não. Somente os alunos da FAAP poderão participar do projeto.

Quero fazer visita técnica nas fábricas, como faço?
Visitas em grupo serão organizadas e em breve divulgadas no site da Casa Vogue.

Qual a relação da Mostra Black com o projeto?
As 10 duplas selecionadas farão parte de um sorteio para participar do Design Lab da Casa Vogue. Somente 3 duplas serão escolhidas para estarem no nosso projeto da Mostra Black (em breve divulgaremos mais informações).

  (Foto:  )

Russo resgata visual soviético em lar

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  (Foto: Andrea Wyner/The New York Times)

Algumas pessoas ousam na arquitetura de suas moradas, outras nas cores que escolhem para a decoração. Mas poucas chegam ao nível do russo Sergei Bobovnikov. O revendedor de antiguidades, especializado em arte do início do período soviético, buscou inspiração justamente na sua profissão para decorar um novo apartamento em São Petersburgo. Cada detalhe foi escolhido com o intuito de recriar fielmente o lar de um burocrata do regime soviético, como teria sido nos anos 1930.

O proprietário, que comprou o imóvel em 2002, deixa claro que não é simpatizante do comunismo. “O stalinismo é repulsivo, assim como o fascismo”, diz Bobovnikov. Foi a história do prédio, construído no começo do século 20, que o orientou a decorá-lo dessa forma. Para ele, não seria certo ignorar o fato de que diversos oficiais de Stalin viveram naquele edifício, e a importância que tal período teve na construção do país.

A reforma do espaço, que durou quatro anos, começou com a derrubada das paredes que formavam os pequenos quartos onde antes moravam oito famílias. Oito.

Restaurou-se, assim, o look original da Art Déco russa dos anos 1930, de amplos ambientes. “O conceito começou a ficar mais claro em minha mente”, explica Bobovnikov. “Eu tinha vários itens que ainda não tinha vendido e dos quais eu gostava muito. Couberam no espaço como um mosaico.” Entre eles, figura uma pintura que mostra um grupo de crianças admirando uma estátua de Stalin.

Bobovnikov decidiu usar o apartamento como uma espécie de showroom para a arte que negocia, além de um espaço para abrigar convidados. Com o visual adotado, o russo pretende não apenas celebrar a estética de tempos passados, mas também instigar conversas a respeito de um importante capítulo da história de seu país, por meio do contraste entre o otimismo da arte que vende com o fim que tiveram seus criadores no regime soviético.

  (Foto: Andrea Wyner/The New York Times)

 

  (Foto: Andrea Wyner/The New York Times)

 

  (Foto: Andrea Wyner/The New York Times)

 

  (Foto: Andrea Wyner/The New York Times)

 

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  (Foto: Andrea Wyner/The New York Times)

 

  (Foto: Andrea Wyner/The New York Times)

Pavilhão de Fujimoto pronto na Serpentine

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Serpentine Gallery Pavilion 2013, design de Sou Fujimoto © Sou Fujimoto Architects (Foto: © 2013 Iwan Baan)

A partir de sábado, 8 de junho, abre ao público o sempre aguardado pavilhão temporário da Serpentine Gallery, em Londres. As primeiras fotos da obra já construída vieram à tona nesta terça-feira. O arquiteto da vez, o japonês Sou Fujimoto, de 41 anos, é o profissional mais jovem a ser comissionado para o projeto, que em encarnações passadas já levou a assinatura de nomes como Oscar Niemeyer, Frank Gehry e Zaha Hadid.

O desenho de Fujimoto ocupa 357 m² do gramado em frente à Serpentine Gallery, dentro de Kensington Gardens. A estrutura, composta de barras brancas de aço com espessura de 20 mm, faz alusão à forma de uma nuvem, transparente e irregular. Evocando leveza, a construção se mistura à paisagem, e funciona como espaço social multifuncional. Pela primeira vez nos treze anos desde que a estrutura é erguida, o pavilhão conta com um café, cujo serviço é fornecido pela loja de departamento londrina Fortnum and Mason.

Visitantes serão encorajados a interagir com as diferentes partes da obra, que fica aberta até o dia 20 de outubro. "Apesar da ordem artificial das linhas, toda a atmosfera criada por elas é embaçada e ambígua, como uma floresta ou nuvens. Temos, assim, a dualidade entre a ordem artificial e a ordem natural”, explica Fujimoto.

  (Foto: © 2013 Iwan Baan)

 

  (Foto: © 2013 Iwan Baan)

 

Sou Fujimoto (Foto: David Vintiner)

Décor do dia: pitadas de personalidade

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  (Foto: divulgação)

Esta sala de jantar é parte de um apartamento no bairro paulistano de Cerqueira César, com projeto de Ana Lucia Salama e Gerson Dutra de Sá. Com branco e cinza-claro nas paredes, além de bege no tapete e nas cadeiras, a neutralidade predomina no espaço. A escolha de texturas aveludadas nessas duas últimas peças da decoração serve para enfatizar a sensação de conforto que tais cores criam. Apesar da suavidade e do aconchego proporcionados pelos tons, três peças aparecem para dar uma pitada de personalidade à composição: o luxuoso lustre e a mesa e o aparador, ambos pretos. Para quebrar o visual clean do espaço, itens de porcelana se espalham pela sala.

Giro Casa Vogue: Veja as principais lojas de decoração de SP com Fernanda Marques

O jardim feito de livros e musgos

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  (Foto: Thilo Folkerts)

No meio da floresta, paredes feitas de livros velhos delimitam espaços do que poderia ser uma casa imaginária habitada por algum fanático por literaura. O morador fictício, no entanto, parece ter deixado o refúgio para trás há muito tempo, como atestam as centenas de fungos que crescem pelas supostas ruínas abandonadas.

Eis uma impressão que se tem diante da instalação temporária Jardim do Conhecimento, desenvolvida por Thilo Folkerts e Rodney LaTourelle. O projeto será montado pela quarta vez no final deste mês, para o Festival Internacional de Jardinagem de Métis,em Quebec, no Canadá. O evento, que figura entre os principais de seu ramo, conta com mais de 80 jardins.

Para a realização da obra são necessários cerca de 40 mil livros, algumas toras de madeira, barras de aço e muitos cogumelos e musgos. Enquanto a madeira e o aço atuam como estruturas, respectivamente horizontal e vertical, os outros itens tratam de enriquecer conceitualmente o projeto instalado em meio à mata. Os livros empilhados formam paredes de até 1,8 m de altura e bancos. Alguns deles fazem as vezes de tapetes no piso. 

A proposta é explorar a relação mítica entre a natureza e o conhecimento – o paraíso é, biblicamente, o resultado destes elementos. Ao empregar livros na construção de um jardim, confronta-se a atemporalidade do conhecimento com a periodicidade da natureza. A deterioração dos volumes é acelerada pela adição de elementos vivos em sua superfície: os musgos e cogumelos.

Os livros são obtidos via doações. Escolas e bibliotecas concederam aos designers volumes que seriam descartados. Eles têm conteúdos variados, o que acentua a noção de degradação da cultura. É o homem, ou sua humanidade, sumindo, desfazendo-se ao ponto de restar apenas a natureza.

 (Foto: Thilo Folkerts)

 

  (Foto: Rodney LaTourelle)

 

 (Foto: Rodney LaTourelle)

 

  (Foto: Thilo Folkerts)

 

  (Foto: Anne-Renée Mongeon)

 

  (Foto: Jessica Charbonneau )

 

  (Foto: Thilo Folkerts)

 

  (Foto: Rodney LaTourelle)

 

  (Foto: Jessica Charbonneau )

 

  (Foto: Thilo Folkerts)

 

  (Foto: Thilo Folkerts)

 

  

The Conran Shop ganha novos ares

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  (Foto: Paul Raeside )

Dentre as infinitas lojas de design do planeta, existem algumas que são verdadeiros templos da decoração. Santuários para onde os fãs do bom desenho peregrinam de tempos em tempos, afim de contemplar o que existe de melhor na indústria mundial. É o caso do Spazio Rossana Orlandi, em Milão, da The Future Perfect, em Nova York, da Merci, em Paris, para ficar só em três exemplos. E também da The Conran Shop, talvez a mais conhecida de todas.

Fundada em 1973, a loja localizada na área central de Marylebone, em Londres, acaba de ser redecorada, para a alegria dos entusiastas de plantão. O espaço, uma lifestyle shop com  itens que vão desde móveis elegantes até enfeites para casa, foi idealizado pelo mestre britânico Sir Terence Conran, e conta, desde 2012, com a direção de seu filho, o designer Jasper Conran. Ele é o responsável pela reformulação do prédio de três andares. Sua ideia era trazer de volta a magia que fez da loja o que ela já significou.

A vedete da "reedição" fica no piso superior: o The Ultimate Conran, um apartamento decorado com itens que explicitam sua filosofia de vida contemporânea. As grandes janelas deixam entrar a luz natural iluminando o mobiliário vintage que divide espaço com obras de Charlotte Perriand, Charles e Ray Eames e Paola Navone. Peças do sul da França e da Holanda recebem cerâmicas e vasos de vidro delicadamente escolhidos.

No segundo andar podem ser encontrados utensílios de cozinha e móveis de vários estilos feitos sob medida. Ali também fica o setor de iluminação e o departamento de tapeçaria. Para dar uma pausa nas compras, funciona no piso térreo o Conran Kitchen, um café onde são servidos assados e sanduíches. Nesse piso também existe uma loja para crianças e uma seção de presentes, onde são vendidos buquês de flores selecionados diariamente, gadgets, perfumes, variedades em música e velas.

O mix de produtos originais que estimulam a construção de ambientes ecléticos e clássicos também pode ser encontrados em franquias ao redor do mundo. As doze lojas estão presentes em Londres, Paris, Dublin, Japão e Xangai.

The Conran Shop Marylebone
Endereço: 55 Marylebone High Street, Londres
Horários: de segunda à sexta, das 10h às 18h; sábado das 10h às 18h30 e domingo das 11h às 17h 

  (Foto: Paul Raeside )

 

  (Foto: Paul Raeside )

 

  (Foto: Paul Raeside )

 

  (Foto: Paul Raeside )

 

  (Foto: Paul Raeside )

 

  (Foto: Paul Raeside )

 

  (Foto: Paul Raeside )

 

  (Foto: Paul Raeside )

 

  (Foto: Paul Raeside )

 

 (Foto: Paul Raeside )

 

 

  (Foto: Paul Raeside )

 

  (Foto: Paul Raeside )

Décor do dia: dualismo elegante

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  (Foto: Jiri Havran)

Esta casa de inverno em Nannestad, na Noruega, foi reformada pelo escritório Askim/Lantto Arkitekter. A fuga dos padrões conhecidos pode ser observada na sala de estar, que, ao contrário do esperado em ambientes de regiões frias, possui poucos elementos calorosos. Há certa elegância na frieza dos materiais escolhidos: placas cimentícias mal-acabadas para as paredes, pedra na mesa de centro e a predominância de branco e cinza na decoração. O espaço, porém, não é árido – suas características calorosas podem ser sutis, mas estão presentes. São perceptíveis nas velas ao fundo, na lareira e na lenha que a cerca, e nos tons terrosos das almofadas. Além disso, a boa luminosidade abranda o clima da sala, e o teto imprime um visual aconchegante como só um telhado de duas águas pode. Escolhas sutis que geram um resultado original.

Giro Casa Vogue: Fernanda Marques faz um roteiro com as melhores lojas de decoração de São Paulo

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