A Wired, marca conhecida pela criatividade e a inovação, promove entre os dias 8 e 9 de junho a segunda edição do Wired Festival Brasil. Localizado em São Paulo, o evento reúne especialistas das mais diversas áreas para debater o futuro dos negócios, das cidades e da educação.
Entre os 30 convidados confirmados, encontramos nomes de peso como o inovador Daan Roosegard, o empreendedor Alex Allard e o head de crescimento do Waze, Paulo Cabral - sem falar do futurologista Martin Ford.
Através de palestras e workshops, os presentes terão a oportunidade de falar com CEOs de grandes empresas sobre o futuro dos negócios, debater como a tecnologia e os games estão ajudando a revolucionar a educação, refletir sobre as cidades do amanhã e até aprender a prever o futuro (com um especialista!).
Ainda estão programadas experiências com as mais disruptivas tecnologias e marcas do mercado no Rooftop do Complexo Aché cultural, no prédio do Instituto Tomie Ohtake. Interessados podem realizar inscrições para workshops gratuitos, além de adquirir ingressos para palestras, através do site do Wired Festival.
O festival é realizado por Edições Globo Condé Nast, com patrocínio da Embratel, apoio de Microsoft, Zeiss, Cerveja Sol e Locaweb/Eventials, participação da Amazon, Grupo Pão de Açúcar e Ponto Frio e com as transportadoras aéreas oficiais Gol, Air France e KLM. A co-curadoria é da WeAr, da jornalista Alexandra Farah. Na sala de startups, a co-curadoria é da ACE.
Quem não gosta de ovos mexidos para começar o dia? Aqui sugerimos uma receita plant based à base de tofu, uma excelente fonte de proteína vegetal, e ingredientes verdes inspirados na culinária asiática. Uma receita simples, saudável e saborosa para ser preparada todos os dias!
Scramble de tofu, shitake e abóbora
Rendimento: 2 porções
Ingredientes
200 g de tofu firme orgânico
200 g de shitake
30 g de cebola roxa
50 g de rúcula
100 g de abóbora japonesa
5 g de cúrcuma
100 ml de azeite extra virgem
5 g de alho
Pimenta do reino a gosto
Sal rosa do himalaia a gosto
Salsa a gosto
Modo de preparo
Amasse o tofu com a ajuda de um garfo até ficar solto como ricota. Tempere com sal, açafrão da terra, azeite e pimenta do reino. Corte o shitake em lâminas, a cebola roxa em meia lua e a abóbora japonesa em cubos. Refogue o shitake em alho, acerte o tempero com sal e reserve. Asse a abóbora japonesa com azeite em fogo médio por aproximadamente 20 minutos. Junte o restante dos ingredientes em um bowl. Por fim, acrescentar a rúcula e a salsa fresca.
Diante de dias cada vez mais agitados e a insana depedência do mundo digital, valorizar aquilo que é feito à mão funciona como uma válvula de escape e se confirma como tendência, principalmente na decoração. Nessa linha de pensamento, dois materiais bem tradicionais ressurgem sob os holofotes com formatos atuais: a palha e a lã.
Nesta quarta-feira (31/05), o Batalha de Tendências, programa ao vivo que acontece toda semana às 15h no Facebook da Casa Vogue, apresenta formas incríveis de aplicar esses dois materiais dentro dos diversos ambientes da casa. Confira!
Mantas, tapetes, e acessórios trazem aquele toque final de aconhego em salas de estar, livings e, principalmente, no quarto. Principalmente no inverno, são acessórios fundamentais para deixar a casa mais aquecida.
Deste material, surgem outras micro tendências: o macramê, técnica de ter manual que dá forma a mantas, cortinas e como itens decorativos para paredes, e também as almofadas knot, uma espécia de nó feito com tubos de malha.
PALHA
Este é um dos materiais mais tradicionais nos artefatos atesanais que remontam a ancestralidade. Seja nas tripos indígenas da Amazônia, nos povos miscigenados do nordeste ou nas tradições de qualquer lugar do mundo, a palha e as outras fibras naturais são famosas por darem forma a tapetes, cestos, cadeiras e acessórios em geral. Como resultado de técnicas manuais apuradas através das décadas, surgem objetos que mesclam funcionalidade e estética.
Apesar de todo o DNA ancestral, tramar palha, cipó ou qualquer outra fibra vinda da natureza, é uma técnica que foi abraçada pelos designers do mundo todo. Assim surgem ícones como a poltrona Peacock, uma tipologia que é reinventada ao redor do globo. No norte da europa, móveis de vime fizeram história e, nos dias de hoje, ressurgem com a tendência da decoração escandinava.
No Brasil, os itens de palha foram recentemente trabalhados por nomes como marcelo Rosenbaum, à frente do projeto A Gente Transforma, Sergio Mattos com o projeto Brasil Original, além de Brunno Jahara e Erico Gondim.
Com visual rústico e acolhedor, objetos feitos com tais materiais foram abraçados se tornaram sinônimo de casas de praia. Mas com a volta pela busca do handmade, eles também invadem os lares urbanos!
O arquiteto tcheco Adolf Loos ficou famoso por seu livro Ornamento e Crime, de 1910, que defende, como o próprio nome diz, a exclusão de elementos decorativos desnecessários a um ambiente. Criado como uma resposta à opulência do art nouveau, estilo vigente na época, ele defende a simplicidade formal e as superfícies lisas. A interpretação de simplicidade de Loos pode ser visto na sala acima, que para os padrões de hoje, poderia ser considerada um ambiente onde há profusão de informações visuais.
Apesar de ter sido criado nos anos 1930, o cômodo traz ideias que são capazes de trazer graça à decoração contemporânea: a marcenaria colorida, além de ser funcional, cria um pórtico cromático entre um ambiente e outro enquanto o piso verde conecta os espaços.
A parede bicolor, metade azul e metade coberta por papel de parede geométrico, faz um contraponto aos tecidos florais do sofá e às estampas orientais dos tapetes. Para completar, luminárias de cristal trazem um pouco do excesso que se vivia na época. Afinal, é difícil passar completamente imune às tradições de um momento histórico mesmo quando se faz parte da vanguarda.
Imagine que, como num passe de mágica, todos os edifícios de uma cidade recebessem uma certificação verde. Sabe o que aconteceria? Muitas coisas, entre elas a diminuição automática de 10% do nosso consumo atual de água e energia - no mínimo!
Parece impossível, e de fato não temos uma varinha de condão, mas segundo o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Marcelo de Andrade Roméro, este é o real potencial dos chamados edifícios verdes, projetos que, em busca de uma certificação, se comprometem a ter práticas sustentáveis desde a construção até o uso diário.
Cada vez mais comum entre os prédios comerciais e residenciais, os selos que valorizam e incentivam construções verdes não são exatamente novos. O primeiro certificado criado no mundo, por sinal, surgiu na Inglaterra nos anos 1980. De lá pra cá, porém, muito se caminhou, diversas outras certificações foram criadas e se engana quem acredita que o Brasil ficou de fora desta história.
No Brasil
Segundo o Green Building Council Brasil, o Brasil é o 4º país, de um total de 165, com maior número de projetos registrados para a certificação americana LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), um dos selos mais utilizados do mundo. Dos 1.230 projetos inscritos, 423 ganharam a certificação; embora apenas um, construído este ano em Governador Valadares, MG, tenha alcançado o selo v4.
A versão lançada em 2014 é a que apresenta os parâmetros mais exigentes, mas parece compensar. Segundo a empresa LarVerdeLar, responsável pela construção mineira, depois de pronto, o edifício registrou redução de 88% de energia e 74% de consumo de água.
"Buscamos o certificado máximo como uma estratégia de marketing", admite Vitor Tosetto, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, mas os benefícios, segundo ele, foram muito além. "O edifício estimula o desenvolvimento ambiental da cidade e tem vantagens econômicas também".
Vitor confirma que o proprietário da empresa paga hoje a taxa mínima de energia, mesmo com diversos computadores ligados. Também garante que os funcionários tem faltado menos ao trabalho. As impressões são confirmadas por pesquisas, estimasse que no Rio e em São Paulo o selo verde diminuiu a vacância de apartamentos, 7% e 9,5% respectivamente. O condomínio também fica diminui, uma redução que pode chegar a 30% .
Mas e o investimento inicial?
De fato para colocar de pé um projeto sustentável o valor inicial é maior que o comum. Estima-se que o aumento pode chegar a 6%, mas segundo especialistas do LEED ele é rapidamente recuperado e, na realidade, está em queda. "O investimento inicial já chegou a ser 20% mais caro, agora é pouco mais de 5%", comenta o professor Marcelo Roméro.
E o que torna um edifício apto para o selo?
Cada selo tem suas peculiaridades, mas de forma geral é possível afirmar que para ganhar o selo de sustentabilidade um projeto precisa se mostrar ambientalmente eficiente em cinco parâmetros: relacionamento com o entorno, consumo de energia, consumo de água, qualidade do ambiente interno e uso e descarte do material de construção.
Ou seja, para que um edifício seja de fato sustentável, não basta apenas ter painéis solares e jardins verticais. Vitor Tosetto, por exemplo, conta que durante a construção do edifício em Minas de Gerais foi criada uma barreira no terreno para que o barro e o entulho não escorresse para fora do terreno e chegasse, eventualmente, no rio. "Nossa cidade foi impactada pela queda das barragens da Samarco no Rio Doce, por isso a questão de assoreamento do rio é muito importante para gente", explica.
Rígida e bastante eficaz, a certificação verde parece de fato ser uma solução viável para ampliar o número de projetos sustentáveis pela cidade. Mas nem tudo é perfeito. Segundo o professor Marcelo, atualmente no Brasil não existe uma auditoria frequente quanto a manutenção destes padrões. "Se eu tiver que fazer uma crítica, seria essa, precisamos encontrar uma maneira de que estes edifícios se mantenham verdes". Por aqui, torcemos que essa solução venha o mais breve possível.
Para não se prender nas receitas básicas de entradas clássicas, o chef Fábio Mattos, do restaurante e bar Cleriquot, em Curitiba, investiu em uma receita fácil de fazer, mas muito saborosa. A surpresa brie, uma espécie de bolinho recheado com queijo brie acompanha geleia de framboesa. A massa phyllo crocante e a cobertura de espumante dão o toque. Sirva para celebrar!
Receita de Surpresa Brie
Rendimento: para 1 pessoa
Ingredientes
25 g de queijo brie
15 ml de geleia de framboesa
1 folha de massa phyllo
Manteiga derretida para pincelar
Espumante de sua preferência
Modo de preparo
Abra a massa e coloque o queijo no centro. Por cima do brie, espalhe a geleia de framboesa. Feche a massa e pincele com a manteiga derretida. Leve ao forno pré-aquecido a 180ºC até dourar a massa. Na hora de servir, despeje seu espumante preferido sobre a massa.
Difícil falar de nomes grandiosos da moda atual sem pensar em Mario Testino. Um dos principais fotógrafos do ramo, com editoriais em inúmeras edições internacionais e nacionais da Vogue, Vanity Fair e GQ, realizará em setembro deste ano um leilão em parceria com a Sotheby's com peças do acervo pessoal.
A verba arrecadada com a venda das obras será toda revertida para o museu de Mario em Lima, o Museo MATE. O objetivo do peruano radicado em Londres é, justamente, poder fornecer maiores investimentos em arte e cultura no Peru, voltando os olhos de outros artistas importantes para seu país natal.
Além de colecionar celebridades no currículo, como Brad Pitt, Emma Watson e Jennifer Lawrence, e amigas pessoais como Gisele Bündchen, Kate Moss e Naomi Campbell, Mario Testino tem um faro excelente para a arte, claro. Entre as obras selecionadas para o leilão estão a Blue Sauna (2003), da brasileira Adriana Varejão, Santa Ludovica (1998), de Vik Muniz, e um retrato sem título de Richard Prince.
Se houve um tempo em que ter roupas de cama brancas era o desejo de todo mundo, as regras do jogo mudaram: agora, os lençóis coloridos e com tons profundos e saturados figuram entre as tendências de decoração. Neste quarto monocromático, criado pela marca Urban Outfitters, diversos tons de azul escuro se alternam nas fronhas, mantas e lençóis. O resultado é mais que convidado e fica ainda mais interessante com o contraste causado pela parede azul-clara.
O ator José Loreto queria uma cozinha rústica, moderna e com cimento queimado. Sua esposa, a atriz Débora Nascimento, queria tijolinhos aparentes e um ar mais delicado e romântico. Juntar os dois estilos, quase sempre opostos é o grande mérito da ampla e aconchegante cozinha do casal!
Representando o time de Débora está não só o revestimento de tijolinhos, mas também a madeira tonalizada de azul e os puxadores de ouro velho que trazm um ar retro à cozinha. Já para representar o lado rústico de Loreto, veio o revestimento do chão, com um tom que lembra ferrugem, além dos itens inox e da parede preta que também funciona como uma lousa.
"Quando a gente vê os dois entende bem qual é o estilo de cada um, e nós tínhamos que encontrar uma forma de combiná-los em um só ambiente", comenta a arquiteta Ana Cano Milman, responssável pelo projeto junto com a designer de interiores Érica Saraiva e da paisagista Magda Alvarenga.
A cozinha ainda traz na divertida parede de lousa um dos símbolos de união do casal: o retrato das "Brisas", cachorrinhas de estimação de Débora e José. As ilustrações parecem feitas com giz, mas não são. Uma tinta especial foi usada para conseguir esse efeito e ao mesmo tempo garantir que os desenhos não saiam da parede.
Antes de se conhecerem, cada um dos atores já tinha uma cachorrinha branca, coincidentemente com o mesmo nome. Assim, se este seria um projeto que ia representar a união do casal, não poderia faltar uma homenagem a primeira coisa que eles tinha em comum. Hoje, além do desenho, o projeto foi batizado de "cozinha das Brisas".
Para os amantes do Rio de Janeiro, o outono é uma época deliciosa para visitar a cidade e explorar a vida cultural e os pequenos prazeres da Zona Sul, sem qualquer culpa de estar perdendo a praia.
Muito se fala sobre a piscina do Hotel Fasano, mas pouca gente conhece o spa do hotel, localizado no primeiro andar. Sob o comando de Fabricia Nogueira, o menu de massagens e tratamentos é tão rico quanto o menu do restaurante Fasano Al Mare.
Massagens especiais (inclusive tratamentos para casais) podem ser agendados com um cuidado raro. Após escolher o tratamento, o convidado elege o aroma de sua massagem, com opções como sensual ou bem-estar, e também a trilha sonora do momento de relax.
Em um ambiente intimista, o decor minimalista do hotel abre espaço para elementos asiáticos que evocam o mood certo para embarcar na experiência multisensorial.
O programa é uma excelente opção de staycation - termo muito usados pelos novaiorquinos que se hospedam nos bons hoteis da cidade para viver novas experiências sem precisar viajar. Se você ainda pegar um quarto, consegue curtir a desejada piscina e um drink no rooftop!
Jorge Grimberg é escritor e criador de conteúdo para as indústrias de mode e lifestile. Na coluna Another Look, ele mostra para a Casa Vogue um pouco do que viu em suas viagens e andanças.
O lar da arquiteta Ana Mähler, em Porto Alegre, é um apartamento de 118 m² que ganha ares sofisticados graças a paleta com cores sóbrias, aonde ficam em evidência o preto, o cinza e o bege.
O apê ainda tem um toque moderno, que vem através do concreto aparente e das obras de arte que se espalham pelos cômodos. Um conjunto de características que até rendeu ao projeto o prêmio "High-Rise Architecture - Brazil".
Na sala de estar, um dos maiores destaques é o armário de mármore de Carrara que esconde, por trás de suas portas invisíveis, um pequeno e prático escritório. Antes da reforma a área abrigava uma lareira de lenha que foi desativada e substituída por uma de pedras vulcânicas que está embutida no móvel da TV.
Também compondo a sala de estar podemos observar uma parede lateral que foi toda revestida de ripas pretas. O recurso traz uma nova textura para decoração, deixando-a com mais personalidade, e ainda permite que a arquiteta alongue a parede até a porta, criando uma espécie de hall de entrada.
Na cozinha, que foi integrada à sala de estar após a reforma, o balcão funciona também como mesa de jantar e recebe revestimento igual ao dos móveis da sala, o que faz com que a integração seja completa. As cadeira estofadas, e com cara de sala, são outro detalhe que faz com que a passagem de um ambiente para o outro fique de fato imperceptível.
Nos quartos, a paleta com tons sóbrios continua presente, bem como a laje de concreto aparente. O destaque, porém, fica para o bege. A cor ganha evidência, enquanto o preto e o cinza passam a funcionar mais como um pano de fundo. A inversão é perspicaz, pois permite o uso da madeira e traz mais serenidade e aconchego ao ambiente de descanso.
Arte é habilidade, é técnica, é dom. É emoção, poesia, encanto. Mas pode intrigar, confrontar, questionar, destruir... Arte é matéria, é vazio, é forma, é ação. É o belo e o bruto. É som e silêncio, harmonia e inquietude, razão e sentimento. É luz, sombra, escuridão. Etérea, se materializa. Única, se multiplica. Efêmera, se eterniza. É orgânica, química, rural ou urbana. Não há certo, errado, bonito, feio.
Arte é plural para todos os estilos, formatos, gostos, dimensões, épocas, âmagos. Simplesmente existe, seja para contemplação, interação ou ocupação. E se amalgama com o interlocutor por identificação, conexão dos sentidos, ativação de memórias e sensações. Independemente de convencimento ou compreensão. É tudo ou nada, ao infinito. Não há campo mais livre para se expressar, ser um e ser vários, se ligar à loucura e ao divino, ser inteiro. Conhecimento, processo, destreza, talento, artimanha, traquinagem, primor, esmero. Tudo é arte. É a pura democracia misturada com anarquia e rebelião. A eterna chama da criatividade, da autoria, do ser, do espírito, da vida.
Na sua 21º edição, o Prêmio Salão Design segue homenageando o design Latino-Americano. Este ano, os mais de 100 inscritos foram avaliados pelos renomados Brunno Jahara, Glaucia Binda, Ivens Fontoura, Nicole Tomazi e Paulo Biacchi. Juntos eles selecionaram vecendores do Brasil, da Argentina e também do Uruguai.
No total são entregues 11 prêmios em dinheiro, além de nove menções honrosas, três Troféus Professor Orientador e um Prêmio Madeiras Alternativas. Entre os agraciados estão peças que, além da harmonia entre forma e função, impressionaram os jurados pela sensibilidade em relação a questões ligadas a sustentabilidade e uso dos materiais, além de um acabamento surpreendente.
Confira abaixo os grandes vencedores e o parecer dos jurados para cada um deles.
BIKO - TROFÉU PROFESSOR ORIENTADOR
Parecer dos jurados: “Eleito como o projeto mais inovador da edição 2017, por decisão unânime dos jurados, por ser um objeto de uso cotidiano, democrático, racional e extremamente comercial.”
PLANAR - TROFÉU PROFESSOR ORIENTADOR
Parecer dos jurados: “Qualidade formal e funcional percebida nas diferentes possibilidades de uso. A ideia dos pés magnéticos tem grande possibilidade de industrialização.”
VERSA - TROFÉU PROFESSOR ORIENTADOR
Parecer dos jurados: “A peça representa a característica nômade da nova geração, com destaque para o múltiplo uso.”
ESCRIVANINHA SOBRADINHO - PRÊMIO ESTUDANTE
Parecer dos jurados: “A peça remete à iconografia da casa criando uma miniarquitetura no interior, proporcionando um espaço de trabalho lúdico.”
LINHA CIRANDA - PRÊMIO PROFISSIONAL
Parecer dos jurados: “A peça surpreende pela multiplicidade de usos. A diversidade de posições e a variação de dimensões permite a interação do usuário graças à boa solução técnica baseada na rotação dos eixos.”
PITUKI - PRÊMIO PROFISSIONAL
Parecer dos jurados: “Ergonomicamente resolvido, o produto apresenta forte apelo comercial possibilitado pela diversidade cromática e empilhamento.”
CLUB - PRÊMIO PROFISSIONAL
Parecer dos jurados: “Proposição de uso do mancebo no mercado brasileiro. Utilização racional da madeira e de seus encaixes em sua composição. As formas orgânicas tornam a peça leve e contemporânea.”
CAVALETE SPLIT - PRÊMIO PROFISSIONAL
Parecer dos jurados: “A proposição inovativa parte do uso racional do material. Apresenta um grande potencial de fabricação.”
V.AZ - PRÊMIO PROFISSIONAL
Parecer dos jurados: “Produto apresenta boa mobilidade, decorrente de seu inteligente sistema construtivo. Suas suaves aberturas transmitem uma ideia de movimento, transformando o objeto em uma peça poética e interativa.”
BASE TRINDADE - PRÊMIO PROFISSIONAL
Parecer dos jurados: “As características projetuais baseadas na simplicidade fazem da peça um projeto adequado para o mercado de venda online. O sistema construtivo favorece a embalagem, o transporte e a montagem, não comprometendo a estética final do produto.”
SKYFOLDING COLLECTION - PRÊMIO INDÚSTRIA
Parecer dos jurados: “Bom uso da mistura dos materiais na coleção propõe um sistema componível muito adaptado às áreas externas, mantendo conforto e sofisticação no seu desenho.”
LINHA CANGURU - PRÊMIO INDÚSTRIA
Parecer dos jurados: “O acabamento impecável da madeira e do couro conferem às peças sofisitcação e posicionamento de mercado.”
FAMILIA PI - PRÊMIO MADEIRAS ALTERNATIVAS
Parecer dos jurados: “Conjunto valoriza a utilização da madeira alternativa brasileira no design. Espécie identificada: Muiracatiara Rajada (Astronium lecointei).”
O Google revelou nesta quinta-feira as primeiras imagens do edifício que planeja construir para abrigar todos os seus funcionários em Londres, Reino Unido. Já submetido às autoridades locais, o projeto de 11 andares chama a atenção pelo tamanho – com 92 mil m² de área, ele será mais longo do que o Shard (maior edifício da cidade) é alto – e pela presença de um jardim que ocupa toda a extensão de sua cobertura.
Jardim, claro, é o termo utilizado pela empresa. Mais adequado seria chamá-lo e parque, não só pelas dimensões, mas também pela presença de pomares com pés de morango, groselha e sálvia, e até de uma pista de corrida, um incentivo da companhia para que seus empregados mantenham a forma.
A autoria do desenho é de duas das mais proeminentes estrelas da arquitetura mundial hoje, os escritórios do inglês Thomas Heatherwick e do dinamarquês Bjarke Ingels, o BIG. Como é de praxe em todas as sedes da gigante da tecnologia espalhadas pelo mundo, haverá espaços pensados para o bem-estar dos trabalhadores, incluindo uma piscina, salas de massagem, academias e um ginásio poliesportivo.
Neste mesmo espírito fitness, e também por estar ao lado de uma das mais importantes estações de trem da cidade, a King’s Cross, o campus terá vagas para 686 bicicletas, e apenas 4 para carros. Se tudo correr como planejado, o prédio, que terá capacidade para abrigar até 7 mil pessoas, começa a ser construído no ano que vem.
Depois de anos desativada, uma porção de terra antes utilizada como mineradora de carvão nas proximidades de Huainan, na China, agora funciona com um propósito muito mais sustentável: tornou-se a maior fazenda solar flutuante do mundo.
Para conseguir tal feito, a área foi abandonada por moradores e, pouco a pouco, foi se enchendo de água da chuva até atingir uma profundidade de 10 metros. A inundação permitiu que a empresa Sungrow adicionasse placas solares modulares, estas capazes de produzir 40 megawatts de energia, o suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 300 mil habitantes.
Além de produzir energia limpa, a usina ainda contribui para que o clima seja mais fresco na região. Segundo o governo chinês, esta é uma das várias iniciativas verdes para tentar amenizar os efeito do país, considerado um dos mais poluídos.
A China hoje é a que mais produz energia solar no mundo - são 77 gigawatts no total. Para se ter uma ideia, o Brasil fornece apenas 28 megawatts, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Hoje é dia de compartilhar a receita de uma sobremesa cremosa feita com três tipos de leite, em um preparo que lembra o processo do doce italiano tiramisù. O bolo Tres Leches, da chef Bruna Leite, é feito com pão-de-ló (que pode ser comprado pronto) marinado na mistura dos leites para que ele ganhe a consistência e a textura certas!
É mais simples do que podemos imaginar e perfeito para um café ou um chá da tarde. Seguem os passos da receita. Os ingredientes estão logo abaixo:
Modo de preparo:
1. Misture bem o leite em pó com o leite integral. Quando bem homogêneo, acrescente o creme de leite e o leite condensado.
2. Em uma travessa funda, faça furinhos no pão-de-ló com um garfo e despeje a mistura de três leites. Leve à geladeira por no mínimo 1 hora.
3. Na batedeira, leve as claras ao ponto de neve e vá adicionando a glucose de milho aos poucos. Bata tudo por aproximadamente 5 minutos, até formar o merengue.
4. Cubra o bolo com ele e finalize com um maçarico para dar cor. Sirva gelado.
Para quem quiser aprender técnicas e outras receitas deliciosas, indicamos as aulas de culinária gourmet em casa com a querida Bruna Leite, que tem uma formação impecável.
Esperamos que tenham gostado!
Beijos!
Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.
A pequena Kassel que ferve a cada cinco anos. E 2017 é um dos anos premiados. A cidade ficou famosa no mundo das artes por sediar a Documenta, considerada a exposição mais importante do concorrido calendário artsy e responsável por colocar a Alemanha de volta no mapa cultural do mundo depois da Segunda Guerra. Entre as obras históricas que permaneceram na cidade, vale procurar por 7000 Oaks, em que Joseph Beuys planejou para a Documenta 7, em 1982, plantar sete mil carvalhos pela cidade – este é considerado o primeiro trabalho de arte de cunho social e sustentável.
Foi em Kassel que Jacob e Wilhelm Grimm passaram boa parte da vida e escreveram a maioria dos seus contos. Quem visitar a Documenta 14, portanto, poderá conferir o novíssimo museu dedicado aos irmãos mais lidos do mundo, o Grimmwelt , projetado pelo Kadawittfeldarchitektur. Além da exposição literária permanente, com obras lúdicas e críticas como a de Ai WeiWei, o museu também abrigará alguns trabalhos desta edição da Documenta: procure pelas peças de Roee Rosen, Bruno Schulz e Susan Hiller.
A mostra também estará em outros dois museus inéditos: o Stadtmuseum, que tem uma parte nova no topo, e o Hessisches Landesmuseum, cujo prédio de 1913 que reabriu em novembro passado depois de oito anos de restauro. Fique de olho, ainda, em projetos independentes como o Tokonoma, um espaço que reúne música, arte e palestras, e a galeria Warte Für Kunst. E na programação de cinemas como BALi Kino, Filmladen ou Gloria.
Com forte indústria de tanques e aviões, os “kasselanos” se orgulham de viver em uma das cidades mais verdes da Alemanha – patrimônio da UNESCO, o parque Wilhelmshöhe tem cerca de 7 mil árvores divididas em 500 espécies, além de uma estátua de Hercules que comemora 300 anos em 2017 – e seus 30 museus (no Schloss Wilhelmshöhe, vale notar, que fica a maior coleção de Rembrandts fora da Holanda).
Onde dormir? Procure pelo Hotel Schloss, o único com ar condicionado! Vale fazer reserva no Voit para cozinha contemporânea com toque francês. Prove, ainda, os pratos do La Vision e do DenkMahl, ambos do chef Sascha Kovacs; do Heimat - Erdig & Edel (atenção: todos os móveis do estabelecimento também estão à venda. Confira as etiquetas!); e do Café Longe, que serve a melhor torta de maça da cidade. A balada? A turma mais antenada da cidade termina no King Schulz Bar.
Em 1955 o pintor e designer Arnold Bode organizou uma extensa exibição como obras do século 20 no Museum Fridericianum, que tinha acabado de ser restaurado depois de ter sido completamente destruído em bombardeios. A ideia? Recuperar-se do trauma da Segunda Guerra e colocar a Alemanha de volta no mapa cultural do mundo, trazendo de volta obras, artistas e pensamentos que foram banidos nos anos anteriores.
A primeira edição, com obra de Picasso e Kandinsky, já foi um sucesso e hoje a Documenta, que acontece a cada 5 nos na pacata Kassel, é considerada a mais importante exposição de arte do mundo. Se desta vez a Alemanha não sofre nenhuma crise pulsante, o curador Adam Szymczyk foi buscar na Grécia o centro do colapso, caos e ruína europeia como ponto de partida para as discussões desta edição. Por isso, o lema da Documenta 14 é “Aprendendo com Atenas” – todos os artistas foram convidados a fazer obras em Kassel e Atenas – fazendo uma alusão ao livro dos anos 1970 “Aprendendo com Las Vegas” que, escrito por Robert Venturi, Denise Scott Brown e Steven Izenour, virou uma referência dos estudos arquitetônicos pós-modernistas e do capitalismo selvagem que dominou as construções das cidades na época.
Em Kassel, a Neue Galerie será toda dedicada à restituição política na Alemanha e no resto do mundo – Maria Eichhorn, por exemplo, pesquisa como o país lidou e lida com o sistema de expropriação das famílias judias a partir de 1930. Emeka Ogboh vai produzir garrafas de cerveja para falar de racismo e a argentina Marta Minujín vai reconstruir o Panteão grego em tamanho real – maior símbolo da democracia – com livros que já foram censurados em governos ditatoriais.
Já a belga Irena Haiduk reativou uma fábrica da Iugoslávia (hoje Croácia!) chamada Borovo para produzir sapatos pretos e um uniforme. A obra chama Nine Hour Delay (foto acima), pois os sapatos foram desenhados pelas próprias trabalhadoras da Borovo para que a mulher possa ficar bonita e confortável durante a jornada de 9 horas de trabalho em pé! As peças serão usadas pelas pessoas que vão trabalhar na Documenta, mas os visitantes de Kassel também poderão comprar. Se você quiser comprar o sapato da Irena, no entanto, deverá escolher o preço de acordo com sua situação financeira e você deverá assinar um contrato declarando se você é “rico”, “classe média” ou “pobre”. De 10 de junho a 17 de setembro.
Como já destacamos, os tapetes fazem parte das ideias práticas para ter uma sala mais quente no inverno. Com a chegada da temporada, nada melhor do que investir em peças originais e cheias de cor, para quebrar a sobriedade da estação. Portanto, quanto mais irreverente e criativo for, melhor. Aqui, Casa Vogue separou 50 modelos que vão tirar o fôlego de qualquer um. Confira!
Nem sempre cores precisam ser associadas às paredes para conquistar um visual de impacto. Nesta casa chinesa de três andares, os tons intensos vêm em sofás, cortinas e quadros na medida necessária para um resultado contemporâneo e artsy, projeto de interiores do escritório português Saaranha & Vasconcelos.
Os profissionais do estúdio perceberam que tonalidades fortes funcionariam para os moradores quando avistaram uma pintura abstrata da artista Cláudia Falé, situada no living e, a partir dela, extrairam uma paleta que se espalhou por todo o projeto. O pink, por exemplo, foi adotado nas mesas laterais da sala, enquanto o verde se replica no sofá de couro, almofadas e bancos.
A residência se divide em três andares: no térreo consta sala de estar, jantar e quarto de hóspedes. Já o porão ganhou uma área aberta, com tapetes de vaca e poltronas com estampa geométrica, destinada a momentos sociais. A paleta predominantemente preta e branca abre espaço para os tons vibrantes somente na pintura, a mesma do living, que cai novamente por ali para cobrir a parede por completo. No mesmo nível, há ainda uma piscina, com revestimento quadriculado, faixos de luz verticais embutidos entre as pedras e chaises com formatos orgânicos na cor amarela.
O primeiro andar é destinado ao descanso e onde estão localizados os quartos dos moradores. Por lá, as cores seguem intensas nos detalhes – na suíte principal, um azul royal dá o tom à cama, poltrona e cortinas, mas sem pesar. Isso porque a base se manteve neutra, não só neste espaço mas em todo o projeto, com madeira no teto e no piso, embora de tons diferentes, porcelanato e cimento queimado suavemente misturados.
Entre os dias 8 e 9 de junho, no complexo Aché Cultural, no Edifício Tomie Ohtake, em São Paulo, acontece a 2ª edição do Wired Festival Brasil. O evento reúne inovadores de todo o mundo para discutir diversos assuntos conectados ao futuro; entre eles o popular conceito de "cidades inteligentes".
Diante do crescimento desenfreado das cidades, do aumento nos índices de poluição e de outros tantos desafios vividos diariamente por gestores e moradores de grandes metrópoles, os convidados do festival apresentam cases de sucesso e abrem espaço para discussões que prometem colocar em pauta possibilidades originais e super tecnológicas.
Ficou interessado? Para ajudar você a se programar, e ficar alinhado com as últimas tendências quando o assunto é reurbanização, Casa Vogue selecionou 5 talks imperdíveis que vão te ajudar a sonhar e construir a cidade do futuro!
1. Paisagens do Futuro: protótipos inteligentes e sustentáveis para as cidades do amanhã
Data: sexta-feira (09/06)
A palestra será ministrada pelo artista e inovador Daan Roosegaarde, especialista em cidades inteligentes. Dann tarbalha com design social e é criador de projetos como Smart Highway (estradas recarregáveis através de energia solar que brilham à noite) e Smog Free Project (um purificador de ar gigante que cria jóias com resíduos de poluição atmosférica).
2. Smart cities e governo - Como será a cidade do futuro?
Data: sexta-feira (09/06) - 17h
O que é uma cidade inteligente? Como ela é feita? Como governos podem se relacionar com startups para promover uma melhoria significativa para a sociedade? Estas são algumas das questões que serão colocadas em pauta neste painel que terá a ilustre particiáção de Bruno Freitas, da Prefeitura de SP, Michel Porcino, do SP Negócios/Tech Sampa, Marcela Fiamengui da Nama/Google Campus e Rafael Ribeiro do Pitch Gov.
3. Como pessoas e dados podem transformar o trânsito
Data: sexta-feira (09/06)
A palestra que vai tratar sobre tecnologia e mobilidade urbana será ministrada por Paulo Cabral, responsável pelo Crescimento na América Latina do Waze. Com a expertise de quem trabalha no desenvolvimento de projetos como o Connected Citizens, Paulo deve mostrar exemplos de como tecnologia pode revolucionar o trafego nas cidades.
4.Pocket but Camp: Torne a vida das cidades mais fácil e feliz
Data: 08/06 e 09/06
Se você tem um laptop e uma ideia (genial!) para construir uma metrópole mais inteligente já está apto para se inscrever no Pocket Bootcamp, promovido em parceria com as escolas Le Wagon e Gama Academy. A atividade é gratuita, mas tem apenas 50 vagas. Para se inscrever é rpeciso adquirir um ingresso e preencher um formulário explicando seu projeto. As melhores ideias serão selecionadas e terão a chance de serem desenvolvidas com a ajuda de grandes mentores.
5. Demolition Party: Experiência física na era digital
Data: sexta-feira (09/06)
Neste encontro o empreendedor Alex Allard, que sonha em transformar São Paulo na "capital criativa do mundo", fala de seu grande projeto, a Cidade Matarazzo. Com a ajuda de Alex, o antigo Hospital Umberto Primo, um espaço de 27 mil m², está sendo transformado pela dupla de arquitetos Philippe Starck e Jean Nouvel e deve dar lugar a um empreendimento que une hotéis, lojas e prédios residenciais.