Seja inverno ou verão, os tons terrosos, as peças feitas de vime e a beleza da imperfeição wabi-sabi voltaram para ficar. Apesar de ter sido criado na Europa pela stylist Cleo Scheulderman para a holandesa VT Wonen, esta sala de jantar cairia muito bem por aqui no Brasil.
A luz natural abundante permite que várias folhagens cresçam em belos vasos, evocando a tendência da floresta urbana. Ao redor da mesa com pés rústicos, várias móveis de estilos diferentes se reúnem: um banco comprido de madeira, outro menor de fibras naturais e cadeiras trançadas. Sobre o conjunto, um poderoso lustre de vime se dependura com opulência. Louças de vidro reciclado e outras de cerâmica se mesclam com objetos de palha. O resultado é tropical, elegante e muito convidativo!
Foi em uma construção vitoriana cor de rosa, na área rural da Noruega, que Maren Ingeborg Gråblomst e seu marido construíram um paraíso particular. Artista à moda antiga, ela se guia pelo coração e deixa que a criatividade flua naturalmente, tanto que se tornou multidisciplinar: é musicista, pinta telas, fotografa e, como não poderia ser diferente, destila a linguagem que criou pelas paredes de sua morada, chamada Villa Betula, mesmo nome do site em que compartilha tudo o que faz e sente.
Mas ao contrário do que pode parecer a alguém que vê a construção millennial pink, os interiores não têm nada de delicados. Assim como sugere o sobrenome de Maren, que tambémé o nome de sua banda – Gråblomst significa flor acinzentada –, os ambientes são recheados de drama, objetos garimpados, personalidade pulsante e uma boa variedade de tons escuros.
“Eu busco inspiração nos castelos e casas abandonadas que já visitei ou que vi por fotos. Como era a atmosfera desses lugares e o sentimento que eles transmitiam? Como eu os transformaria e, então, como seria o sentimento que eles passariam a transmitir? É aí que eu encontro uma segunda fonte de inspiração: a emoção”, conta ela à Casa Vogue.
Transformação é uma palavra chave. A reforma da morada centenária foi completamente operada por ela e seu marido seguindo a filosofia de gastar o mínimo possível de dinheiro, mas esbanjar tempo, planejamento, pensamento, criatividade e trabalho manual – assim como fazem as mentes artísticas. “Algumas vezes a gente pira, porque estamos fazendo dez coisas ao mesmo tempo. Mas o fantástico é que a gente termina os projetos. Alguns têm uma vida mais longa que outros, e tem aqueles que seguem um rumo inesperado: minha primeira pintura, de 145x160m, que fica na sala verde, acabou se tornando a capa do segundo álbum da minha banda.”
Dentre as transformações mais drásticas, a velha garagem virou estúdio de gravação e alguns anexos foram erguidos com material reutilizado. Ou seja: eles parecem que sempre estiveram por lá e não custaram quase nada.
Todos os cômodos têm algo em comum: pé-direito alto, boa iluminação e tons profundos de verde, azul, preto e vinho, enquanto os pisos são pintados de cinza. “O meu maior truque para que os cômodos ganhem este efeito mágico é tingir o teto da mesma cor das paredes – enquanto elas ganham tinta fosca, o teto leva o máximo de brilho, para que assim a luz das luminárias e castiçais seja maximizada.”
O último projeto de Maren foi transformar em ateliê uma despensa em desuso. O ambiente ideal para que pudesse pintar devia ter um ar boêmio e obscuro de castelo antigo. “Pode parecer uma referência estranha, mas tem a ver com a atmosfera”, explica ela. “Eu não quero me limitar. Por que não deveria sonhar alto?”
Depois de alguns anos trabalhando em Villa Betula, garimpando móveis antigos, criando músicas e transformando cada ambiente em algo um pouco mais escuro e estiloso com as próprias mãos, até que sobrasse apenas um ambiente em que as paredes são claras – por pouco tempo, garante ela –, Maren viajou até Londres para ter uma masterclass com Abigail Ahern, conhecida por seu estilo dark e dramático, e descobriu que nunca mais gostaria de viver em uma casa tradicional.
“Minhas emoções e o estado da minha mente são o guia para minhas fotos, textos, letras de música e tudo que posto no meu site. Estou na luta contra a depressão e falar abertamente sobre isso me ajuda a melhorar cada dia. A água também me inspira de forma mais abstrata. Tudo só me leva a entender que eu deveria morar em um castelo próximo ao mar” conclui Maren, com sensibilidade e humor.
A Simplesmente nos ensina essa receita que só de olhar já abre o apetite! Totalmente saudável, como sempre, e simplesmente sensacional! Esse bolo mousse de chocolate vai conquistar todo mundo que o experimentar!
Confira a receita!
Bolo Mousse de Cacau - Vegano e sem açúcar
Ingredientes para a massa
200g de farinha de arroz integral
200g de inhame
250 g de tâmaras
50 g de manteiga de coco
30 g de chocolate 70%
10 g de fermento químico
Ingredientes para recheio
600g de biomassa de banana verde
50g de chocolate 70%
50g de cacau em pó
30g de lecticina de soja
50g de melado de cana
Modo de preparo
Massa
Bata o inhame cru no liquidificador até virar um creme - reserve.
Cozinhe as tâmaras - reserve
Derreta o chocolate - reserve
Misture manualmente o creme de inhame, o creme de tâmaras, o chocolate derretido, a
manteiga de coco, a farinha de arroz e, por último, o fermento, até formar uma massa
homogênea. Despeje a massa em uma forma redonda de 20 cm de diâmetro e asse a 160º
por 25 minutos.
Recheio
Derreta o chocolate e bata todos os ingredientes na batedeira até virar uma mousse.
Para finalizar
Depois de assado e frio, corte o bolo na horizontal e recheie o bolo com a mousse. Enfeite
e decore como desejar.
Deixar na geladeira por uma hora e servir ainda gelado!
As salsas são as queridinhas quando o assunto é tacos. Tradicional molho mexicano pode ganhar versões mais apimentadas ou feitas com frutas mais leves. O Hecho en Mexico compartilha com exclusividade três receitas de suas salsas mais pedidas do cardápio, Roja, Manga e Do Chef, com grau de picância do primeiro para o último. Confira o passo a passo e arrase no jantar em casa!
02 colheres de chá de óleo de milho
05 Tomates maduros bem assados
04 Dentes de alho assados
1/2 Cebola assada
1/2 Pimenta jalapeno sem as veias e sementes (sem o miolo, que é onde se concentra a picância)
Coentro à gosto
Suco de um limão
Sal a gosto
Modo de fazer
No fogão, aqueça uma frigideira grande em fogo médio. Coloque o óleo e, em seguida, os tomates, a cebola e o alho. Quando tudo estiver bem assado, cerca de 15/20 minutos, retire do fogo e deixe esfriar um pouco. Em seguida, bata tudo no liquidificador adicionando o suco do limão, o jalapeno, e o coentro. Acerte o sal. *Não bater muito para que a salsa não perca a textura rústica.
Salsa de Manga
Ingredientes
02 Mangas maduras
01 Laranja (suco)
01 Limão (suco)
01 habanero
1/2 Cebola Roxa bem picada
01 Manga firme cortada em Cubos
Coentro Picado à gosto
Sal à gosto
Modo de Fazer
No liquidificador, bata um pouco as 02 mangas com o suco do limão e da laranja e o habanero. Misture a cebola roxa, a manga em cubos e o coentro. Acerte o sal. *Não existe qualquer tipo de cozimento nessa salsa
Salsa Forte (salsa do chef)
Ingredientes
01 Habanero assado
01 Jalapeno assado
04 Dentes de Alho assados
70ml de Óleo de Milho
100ml de Salsa Roja
Modo de Preparo
No fogão, aqueça uma frigideira em fogo médio. Coloque o jalapeno, habanero e os dentes de alho para tostar até que fiquem bem assados por igual. Em um liquidificador, bata bem o jalapeno, habanero, alho, óleo de milho e salsa. Acerte o Sal. *Essa é forte. Se quiser que fique ainda mais potente, coloque dois habaneros ao invés de um.
Já faz um tempo que a decoração com estilo industrial, inspirada nos lofts nova-iorquinos, é sucesso absoluto entre os brasileiros – apesar de levantar o questionamento sobre uma possível falta de aconchego que ela pode trazer. Esta cozinha criada pelos australianos da Hunting for George varre para longe essa preocupação, mostrando que apostar em paredes com visual destruído não é sinônimo de impessoalidade.
Os tijolos aparentes foram cobertos por ladrilhos millennial pink apenas na área molhada da cozinha – toda metálica, bem ao estilo industrial – enquanto o piso recebeu tábua corrida, responsável por aquecer o ambiente. Para trazer frescor da tendência floresta urbana, várias folhagens se espalham pelo local. Para finalizar com calor humano, vários livros foram alocados em prateleiras e um tapete de fibras naturais foi colocado no piso.
O russo Ivan Ovchinnikov, do BIO architects, criou um protótipo de Tiny House que não surpreende apenas pelo tamanho, mas também pela resitência. Capaz de enfrentar condições extremas, a casa DD16 consiste em um módulo que promete ajudar viajantes a se sentir em casa, mesmo nos locais mais remotos do mundo.
Compacto, o projeto abriga, em seus 16 m², banheiro com chuveiro, cama de casal, mesa de jantar e uma área aberta na qual pode ser instalado um fogão de madeira. E, mesmo com tanta coisa em tão pouco espaço, por causa das paredes de vidro e da grande quantidade de luz natural, os moradores têm a sensação de estar em um ambiente muito mais amplo.
Focados no uso máximo do espaço e na redução de peso – que faz com que a casa seja tão prática quanto o esperado pelos mochileiros, o estúdio usa materiais especiais, tanto para a estrutura quanto para o mobiliário. O isolamento, por exemplo, foi feito com espuma de poliuretano, o acabamento externo com folhas de alumínio e os móveis são encaixados em nichos que se espalham pelo espaço.
Consideravelmente autossuficiente, a casa ainda possuí painéis solares para energia e um sistema que permite o uso da água do lago para diversas funções, além do chamado banheiro ecológico – que dispensa qualquer conexão com uma infraestrutura esgoto tradicional.
Localizando em Poblenou, um antigo bairro industrial que já foi considerado “o mais catalão" dos bairros de Barcelona, este apartamento de 75 m², reformado pelo escritório Egue&Seta, chama atenção pelo equilíbrio dos materiais e a integração total do living.
Aproveitando a entrada de luz natural e todos os metros quadrados disponíveis, o estúdio começou a transformação derrubando paredes que dividiam o ambiente social. Assim, sala de estar, cozinha e sala de jantar foram distribuídos pelo espaço integrado, dando ao apartamento maior amplitude um jeito de loft bastante condizente com o bairro.
Para reforçar este estilo industrial, o estúdio ainda optou por deixar algumas vigas de concreto aparente e pintar as paredes de um cinza com tom de cimento, que quando combinado com caixilhos e outros móveis e armários pretos ressaltam a urbanidade do décor.
Em contraponto com a frieza do concreto, os arquitetos levaram para a decoração a madeira, que não está apenas no piso, mas também no painel atrás da TV, nos móveis da cozinha, nas cadeiras, na mesa de jantar e por aí vai.
Já a sobriedade do preto ganha graça com o uso de itens em azul, como as luminárias e os bancos da cozinha, além, é claro, do ladrilho hidráulico, que percorre todo o chão e a parede, delimitando a área da cozinha e criando uma divisão virtual entre ela, o hall e a sala.
A estampa geométrica do ladrilho, por sua vez, faz com que o contraste entre o material antigo não fosse exagerado e não entrasse em choque com o décor moderno, enquanto as plantas, que ficam rentes a parede da sala de jantar, trazem aconchegando e calor ao apartamento.
No quarto e no banheiro a combinação entre madeira e concreto, bem como o uso de cores sóbrios com alguns pontos de luz coloridos, se repete, criando uma harmonia perfeita – e muito necessária – quando falamos de apartamentos pequenos, nos quais todos os cômodos ficam a vista.
Durante o Design Weekend SP 2017, a Alameda Gabriel Monteiro da Silva e suas redondezas viram uma festa. As lojas de design e de decoração criam exposições, instalações e mostram suas criações inéditas ao público. A equipe da Casa Vogue foi até lá e mostra, aqui, 20 destaques!
A By Kamy fez uma exposição com tapetes já existentes que receberam folhas de ouro pela artistqa Patricia Kattan. Lindo!
Uma fotografia de Romulo Fialdini, que retrata o Banco Central, deu origem a este tapete, novidade da Santa Monica Tapetes
Na Codex Home, um dos destaques são os vasos da coleção Origem, de Nicole Toldi, moldados a partir de bambus gigantes.
A casa-galeria Apartamento 61 abriga a exposição "Forma e L'Atelier: um recorte do design moderno paulistano". Móveis dos anos 50 a 70 relembram as histórias das marcas fundadas por Carlo Hauner e Jorge Zalszupin. A casa também traz com exclusividade o lançamento da cadeira Mimo e a mesa lateral Louis, peças de estreia da marca More.
Na semana do design, Dpot levou as poltronas Serfa Plus, de Zanini de Zanine, para o jardim frontal da loja. Uma linda conversa entre design, a arquitetura de Isay Weinfeld e o paisagismo de Rodrigo Oliveira.
No showroom da Dimlux, Zanini de Zanine posa com sua mais nova criação: a luminária Helena, nas versões alta e baixa.
Na FAS Iluminação, tem novidade assinada por Ingo Maurer chegando no Brasil: a luminária Ringelpiez tem anel de alumínio que pode ser virado para cima ou para baixo. A haste também é ajustável!
As paredes bicolores, parte da nova cenografia feita pelo Estúdio Marton para a loja da Allez brincam com o jogo de luz e sombra e correspondem ao efeito do sol que bate por uma claraboia. Já os móveis simetricamente posicionados são assinados por nomes como Bianca Barbato, Roberta Rampazzo e o Estúdio Lattog.
Estar Móveis preparou, com a curadoria de Felipe Morozini, a mostra Apneia Desvairada, inspirada no fundo do mar. Lúdica, a instalação no segundo piso da loja (foto) recriava o fundo do mar ao envolver todo o espaço (e seus móveis) em lona plástica azul - tinha até tubarão "nadando" pelo espaço, comandado por controle remoto.
A recém lançada marca Brera Design trouxe para a loja da Interfloor seu lançamento: o móvel criado pelo italiano Giorgio Rubega teve inspiração na estética e no lifestyle brasileiro. Por isso, além de mostrar grafismos que são a cara do nosso país, ele trás embutido um sistema de som que dispensa o uso de alto-falantes!
Dentre as novidades que a Orbi Brasil, estão dois itens com alma vintage. Primeiro, a reedição feita pela Bitossi dos vasos desenhados por Ettore Sottsass e as belíssimas luminárias vintage do alemão Piet Hen Eek.
A coleção Zodiax, de Flavio Sadalla para a La Lampe transforma as constelações do zodíaco em luminárias feitas com LED dimerizável e lentes desenvolvidas especialmente para as peças. Lindo!
A Docol apresentou a mostra Citações Poéticas, com instalações criadas por cinco duplas de designers usando torneiras da marca, com curadoria do jornalista Marcelo Lima. Aqui, proposta da Bernard Leroux Arquitetos com Hugo Sigaud, contrapondo a frieza dos blocos cerâmicos ao calor da vegetação.
Muitas novidades bacanas na ,Ovo, como as mesinhas Margem (em primeiro plano, à direita), cujo tampo mescla madeira e chapa metálica.
Grafismos manuais feitos com pau-ferro, tons de pistache e um inegável perfume retrô: estes foram os ingredientes usados por Ricardo Minnelli e Fabio berbari, da Érea, para a criação de sua elegante coleção 2017/2018.
Os vasos Bem Casado, de Claudia Moreira Salles, são um dos lançamentos da Dpot Objeto. Além de vaso solitário, eles podem ser usados como castiçal - basta remover o tubo de vidro e inserir a vela.
O designer Zanini de Zanine assinou, para a Scatto Lampadário, a linha Folha, composta por uma luminária de teto, outra de mesa e uma arandela. Chic!
Lindas cores e formas do tapete da coleção Geometria, design de Juliana Vasconcellos e Matheus Barreto para a Botteh
No terceiro capítulo de sua saga de lançamentos, Guilherme Wentz se apropriou do bosque interno da Decameron para exibir, em meio à natureza, suas novas peças. Além de apresentar as já conhecidas luminárias em cores e tamanhos novos, ele exibe, pela primeira vez, uma mesa lateral, um mancebo pendente e uma cadeira que é versão menor de sua já conhecida poltrona.
Quando chegou neste apartamento de 130 m² no Campo Belo, em São Paulo, tudo o que a executiva queria era evitar obras e dor de cabeça. Por estar no meio do processo de separação do marido, ela e os três filhos desejavam dias leves e preferiam investir na decoração a enfrentar uma reforma. Bastaram soluções inteligentes e o arquiteto Robert Robl conseguiu transformar os três quartos, sala confortável e um terraço agradável, com pouco quebra-quebra e muita renovação.
A sala de estar tinha originalmente dois grandes nichos na parede. Um deles se tornou uma estante biblioteca e foi revestido por marcenaria – ali fica camuflado o ar condicionado, que foi adesivado no tom do móvel. O outro nicho dá espaço a um bar, com adega climatizada, que fica próximo à sala de TV.
O décor traz o melhor das décadas 1950, 1960 e 1970, com shapes e cores suaves, brilhos e texturas acolhedoras. Recusa rótulos, ao se atualizar com toques contemporâneos. “A ideia foi dar um ar despojado, que remetesse ao Rio de Janeiro, de onde é a moradora, com ares de glam vintage desses anos”, explica o arquiteto.
Peles, dourados pontuados no décor e inclusões que fogem do óbvio, como um tapete de sisal na sala, trazem tudo ao presente. Tons de verde greenery e menta acendem as camadas de cinza propostas por Robert. No jantar, a mesa oval Saarinen ganha como aliadas cadeiras de palhinha em tom escuro e cadeiras DSW nas pontas. O lustre da Cápsula Décor, de onde também são as luminárias dos outros espaços, arremata o visual e traz a pitada midcentury, uma das marcas do arquiteto.
No quarto, o veludo – super em alta! – toma a cabeceira e encontra o linho na parede. O espelho redondo, da Cápsula Décor, se alia aos dourados das luminárias e dá upgrade ao clima tropical das almofadas. O lavabo, único que passou por reforma, recebeu bancada de mármore Carrarinha nacional, e a cor marrom escura nas paredes.
Por fim, a mistura leve e despretensiosa trouxe um novo lifestyle para a família. Tão suave que o casal reatou o casamento assim que tudo ficou pronto, como conta Robert: “Hoje eles moram juntos, com os filhos. Final feliz!”
Prático e saboroso, o ceviche é uma boa pedida para servir como entrada ou até prato principal para convidados especiais. Nesta versão, sugerida por Diana Rapoport, restauratrice do Ginger Mamut Bistrô, o peixe banco acompanha caldo à base de laranja, limão taiti e lima da pérsia, manga, pepino e outros temperos. Delicie-se!
Receita de ceviche com manga, pepino
Rendimento: duas porções
Ingredientes para o caldo
50 ml de suco de laranja:
50 ml de suco de lima da pérsia
150 ml de suco de limão taiti
60 g talo de aipo
60 g de alho
30 g de cebola branca
Sal a gosto
Pimenta a gosto
Modo de preparo do caldo
Pese todos os insumos precisamente e bata todos no liquidificador. Coe e reserve na geladeira.
Ingredientes para o ceviche
40 g de manga tomy
80 g de cebola roxa cortada à julienne
40 g de pepino
30 g de pimenta dedo de moça
200 g de peixe em cubos (robalo, dourado, namorado)
Coentro a gosto
Modo de preparo
Em um recipiente, coloque delicadamente o peixe em cubos e tempere com sal e pimenta. Acrescente o caldo para ceviche e deixe marinando por 2 minutos. Adicione a manga, a cebola roxa, pepino e pimenta dedo de moça. Finalize com coentro picado a gosto ou com salsinha picada. Para acompanhar, sirva 100 g de chips de banana da terra.
O What Design Can Do, plataforma internacional que tem como objetivo discutir o poder transformador do design e sua relação com a sociedade, está em busca de criativos que tenham um projeto sustentável com um propósito importantíssimo: combater as mudanças climáticas que afetam o mundo atualmente.
Podem se inscrever no Climate Action Challenge, até o dia 24 de setembro, estudantes, profissionais criativos e start-ups com projetos que já existam na prática ou ideias totalmente novas. Os melhores, mais práticos e replicáveis serão avaliados por um júri internacional e cerca de 20 selecionados vão dividir um prêmio de 900 mil euros, que inclui verba para desenvolvimento e prototipagem, além de um programa de aceleração para ajudar na captação de investimentos e entrada no mercado.
As inscrições devem ser feitas pelo site, e por lá também é possível ver os projetos enviados pelos participantes. Por lá, já constam trabalhos como o "Papel eco-banana", que utiliza o caule do fruto para produzir papel, o "Plant Your Light", uma objeto decorativo que gera eletricidade através de células de plantas microbianas, e "The Laser Tree", uma árvore tecnológica que converte dióxido de carbono em oxigênio.
Apesar de se conectar diretamente com as tendências do momento, essa sala que faz parte da loja japonesa Truck Furniture aposta em elementos tradicionais com referência na simplicidade dos donos.
Para começar, optou-se por uma profusão de materiais naturais, como a madeira, o couro e as fibras. Dessa forma, instaurou-se uma paleta repleta de tons terrosos, os queridinhos do momento, que são quebrados apenas pelo metal que surge no pé da mesa e nas luminárias pendentes no estilo industrial.
O piso, antigo, mostra a beleza da imperfeição, valor defendido pela filosofia wabi-sabi, que voltou aos holofotes. Por fim, para pontuar uma boa dose de verde na decoração, a tendência da floresta urbana foi representada por nada menos que uma árvore, que se lança para cima graças ao pé direito alto. Como diria a placa na parede, em um lugar como este, qualquer dia é um dia bom.
No sobe e desce das ruas da Vila Madalena, não só a street art do Beco do Batman foi motivo para receber visitantes de diversos cantos do país. Durante o Design Weekend São Paulo, realizado entre os dias 9 e 13 de agosto, as lojas de design que ocupam o bairro também ganharam seu devido destaque ao levar exposições, instalações e novidades em produtos, sempre acompanhadas das típicas comemorações da badalada região. Confira a seguir o que rolou de mais incrível por lá.
Ocupando o primeiro andar da Escola Britânica de Artes Criativas (Ebac), o designer Ronald Sasson faz uma retrospectiva dos últimos 5 anos de suas criações e aproveitou para mostrar novas peças, como estas duas luminárias.
Vitra
Uma exposição prepara pela Vitra Brasil traz miniaturas dos memoráveis móveis contemporâneos da marca. A ambientação se fez sobre as cadeiras All Plastic Chair, criação do designer Jasper Morrison apresentada no último Salão do Móvel de Milão e que chegaram neste mês à loja brasileira.
Paulo Alves
O já conhecido trabalho de Paulo Alves com madeira agora também acompanha tecidos. O designer lançou o sofá Gonzaga, com base maciça de madeira sucupira e tecido sustentável Ecosimple, da linha assinada por Mauricio Arruda, outra novidade lançada durante o festival. Além disso, o designer também assina a linha Ana: são sofás, poltronas, mesas laterais e pufes feitos em parceria com a Dona Flor Mobília.
Fahrer
A marca lançou mais de 30 produtos, tendo como destaque uma coleção inspirada no pintor modernista Piet Mondrian. A paleta de cores azul, vermelha, amarela e branca se vê nos móveis marcados pelas linhas retas e formas geométricas. Além dessa linha, outros clássicos da marca ganharam versões reeditadas.
A Estufa
A cadeira Saci, de Morito Ebine, é uma das lindas peças expostas na mostra Artífices da Madeira, que levou para dentro da loja A Estufa vários ícones da confraria formada pelo designer japonês, a paulista Julia Krantz e o carioca Fernando Mendes.
Iuçana Mouco + Mercado Itinerante + Casa MinD
O Mercado Itinerante, plataforma de incentivo a microempreendedores de design brasileiro, trouxe à Casa MinD as joias da artista manauense Iuçana Mouco. Valorizando técnicas tradicionais como a marchetaria, ela expôs uma coleção de colares, brincos, pulseiras e também objetos de décor, como bandejas e castiçais, produzidos de forma sustentável e com a cara da Amazônia.
Estúdio Flecha
Na loja inaugurada há apenas 10 meses por cinco jovens sócios, o Estúdio Flecha revela duas novas luminárias da série Primitivos, que reproduz as técnicas de encaixe da marcenaria naval.
Estúdio Cristiana Bertolucci
Inspirada no gênero musical blues, a designer Cristiana Bertolucci lança a série de luminárias Origem. Esta tem desenho dela, mas há outras peças assinadas por três designers convidados: Ronald Sasson, Gustavo Bittencourt e Noemi Saga.
Prototype
A loja faz a estreia do sofá Hound-Dog, design de Felipe Protti. O modelo com chaise e diferentes tecidos acompanha uma mesinha lateral e uma manta, aqui enrolada e presa por tiras de couro à estrutura.
Bolsa de Arte
18 peças feitas em pequi-vinagreiro e uma em baraúna compõem as peças de Hugo França na mostra Linha de Tensão. Uma escultura de quatro metros impressiona os visitantes!
Grafite é o tom que corajosamente injeta vida nesta casa, na Austrália. A cor vai além, ao atualizar o imóvel da Era Eduardiana, do começo dos anos 1900, e o traz a um futuro cool, cheio de leveza. No projeto do escritório Pipkorn & Kilpatrick, comandado pelas arquitetas Anna e Jane, é esse contraste entre a densidade da cor escura e o entorno suave que traz um efeito notável.
Os jardins que cercam a casa e a arquitetura foram a grande inspiração. A dupla percebeu que precisava criar uma espécie de moldura para destacar as cornijas de gesso e os detalhes da lareira, e só uma cor rica e profunda poderia trazer o humor para tirar tudo do comum de forma nobre.
Os muitos livros dos moradores estão ao lado da lareira – mas com a lombada virada! O que afinal pode resultar em uma confusão para encontrar o livro que se quer, mas que por escolha, segue a estética admirável e curiosa. Acima da lareira, um espelho de retalhos evidencia o clima rústico elegante da "Kew House", como é chamada.
O mobiliário traz itens de peso como o sofá Cleo, de Jardan Udara, a icônica cadeira Falcon e a Poltrona Big Mama, da Moroso, acima do tapete berbere da Loom. No teto, o lustre Y, design Douglas & Bec, adiciona leveza ao conjunto. A mistura mostra que as arquitetas se dedicam mesmo a “criar interiores inspiradores e vivos”, como dizem.
Aléms das flores, a Holanda fica cada vez mais famosa pelas bicicletas. Com cerca de 1,3 magrelas por habitante, o meio de trasnporte tem se tornado um patrimônio do país - o que parece estimular cidades a investir cada vez mais nos ciclistas. É o caso de Utrecht, cidade que acaba de inaugurar o maior estacionamento para bicicletas do mundo.
Localizado na estação central, o estacionamento que tem 17,1 mil m², atualmente aramazena 6.000 bicicletas e visa ter outras 6.500 no final de 2018, está causando polêmica na cidade - e por um motivo bastante inusitado: os "descontenetes" acreidtam que o estacionamento não é grande o suficiente.
Pesquisas mostram que, se há cinco anos 40% das viagens menores do que 7,5 km eram feitas de bicicleta, hoje já são 43% o que, para líderes de movimentos pró ciclistas, prova que as vagas criadas pelo governo de Utrecht não serão suficiente para atender a demanda.
De qualquer forma, para os que conseguirem usar as vagas, basta entrar com sua bicicleta pela rampa e estacionar. As primeiras 24h são gratuitas, já para deixar a bicicleta pro masi tempo são cobrados R€ 1,25 por dia.
Com as 12,500 vagas o estacionamento holandês deve tirar o título de maior do mundo da estação de metro de Kasai, em Tóquio.
Para surpreender no Dia dos Pais, o chef Thomas Salaar, do D’autore Restaurante, ousou no cardápio e preparou um prato que não é dos mais fáceis - mas é sucesso na certa. O stinco de cordeiro com molho de hortelã acompanha ainda cuscuz marroquino e limão confit - tornando-se uma opção de prato saboroso e equilibrado. Confira o passo a passo abaixo.
Stinco de cordeiro com molho de Hortelã, cuscuz marroquino e limão confit
Stinco de Cordeiro
Ingredientes
- 200 ml de vinho tinto
- 200 ml de vinho branco
- 1 cenoura
- 3 dentes de alho
- ½ cebola
- 2 talos de salsão
- Tomilho, alecrim, louro e pimenta a gosto
Modo de fazer
Tempere o stinco com sal e pimenta, coloque em uma frigideira bem quente com um fio de azeite e doure a carne de todos os lados.
Em uma assadeira, coloque os legumes, as ervas e o vinho, acrescente o stindo e acrescente de água ate cobrir. Cubra a assadeira com papel alumínio e leve ao forno por aproximadamente 3h, até que a carne fique macia e descolando do osso.
Usar o marinado que foi feito para assar a carne, passar na peneira, deixar reduzir até ponto de molho e acrescentar hortelã a gosto.
Acompanhamentos
Cuscuz Marroquino
Ingredientes
- 150g de cuscuz marroquino
- 10g de cebola picada
- 10g de cenoura picada
- 1 unidade de aspargo cortado fino
- 10 ml de suco de limão siciliano
- raspas de limão siciliano
Modo de fazer
Hidrate o cuscuz em água por aproximadamente 20 min. Em uma frigideira antiaderente com um fio de azeite refogue a cebola, o alho, a cenoura e o aspargo, acrescente o suco e as raspas do limão, tempere com sal e pimenta a gosto e finalize com cebolinha picada.
Limão Confit
Modo de fazer
Faça um corte em cruz no topo do limão e cozinhe-o submerso em água. Troque a água a cada fervura. Após ferver 3 vezes, retire-o da água e reserve. A seguir, retire a polpa do limão e use somente a casca. Corte-as em tiras finas e reserve.
Esta sala de jantar criada pela imobiliária sueca Historiskahem – especializada em imóveis mais antigos que 1965 – não poderia ser mais descolada. Integrada ao imóvel e parte de uma construção que era uma antiga fábrica de chocolate, ela remixa, com maestria, os estilos escandinavo e industrial, ambos em evidência na contemporaneidade.
Os móveis escandinavos, de linhas bem resolvidas e ar minimalista, ganham despojamento ao serem dispostos de forma mais relaxada, como pede um loft industrial de pé-direito duplo, e ao serem contrapostos a elementos mais inusitados, como os quadros despretensiosamente apoiados na parede e o locker que faz as vezes de aparador. Este, inclusive, vem surgindo em vários projetos e adiciona ar cool a qualquer composição!
A neve pode até ser a principal atração de Aspen, mas não sintetiza a felicidade desta família brasileira por lá. Entre novembro e março, tomada pelo branco puro, a região ferve abaixo de zero grau – é quando assume o posto de melhor point para esquiar nos Estados Unidos. Contudo, durante o ano todo, o espírito naquelas montanhas é de liberdade, aventuras outdoor e descobertas de pequenos paraísos próximos, como Maroon Bells.
Há 18 anos, o empresário, a economista e seus dois filhos cruzam as Américas em busca desses ares. Até 2016, alugavam uma casa de veraneio. Numa dessas viagens, se hospedaram em local distinto do habitual e perceberam o valor de Snowmass – um dos quatro picos do complexo de esqui, completado por Aspen Mountain, Highlands e Buttermilk. “Nenhum outro ponto tem essa diversidade de pistas, que vai da infantil à Double Black Diamond, a mais complexa”, conta a proprietári
Foi assim que decidiram adquirir esta residência de generosos 560 m², cravada na colina. Construída na década de 1990, ela havia passado por algumas reformas até chegar às mãos da arquiteta paulistana Patricia Martinez, que a transformou em um sofisticado shelter. O negócio só foi fechado depois que ela e a professora de esqui se certificaram da condição ski-in/ski-out do local – como se chamam as propriedades à beira da pista, onde basta vestir o equipamento e abrir a porta para deslizar montanha abaixo. Se há neve, o quarteto só volta para o abrigo ao entardecer. Quando ela derrete, a diversão é pedalar nos arredores.
O refúgio está sempre disposto a receber amigos, com flores, aromas e queijos e vinhos sobre a mesa. Nas suítes dos hóspedes, eles se surpreendem ao ver a própria foto exibida em um porta-retratos – gestos que mostram uma anfitriã entregue e dedicada. “É para que se sintam em casa”, explica ela. Tudo evoca uma aura suave, em sintonia com o traço de Patricia, que trouxe formas orgânicas, femininas, de clima contemporâneo e clean. “Não queríamos nada pesado ou luxuoso, e, sim, um canto confortável, prático e acolhedor”, define a moradora.
A renovação exigiu bastante da arquiteta: foi um ano inteiro de viagens a cada 40 dias, em que a parceria com um escritório americano, oMenendez Architects, se fez essencial a fim de adequar o projeto às regras do país. Uma questão difícil foi abrir os rasgos enormes que revelam a vista das colinas: panos de vidro maiores que esses eram contra as normas de segurança da região.
Para os interiores, o pedido do proprietário era um décor bem claro – tons neutros de carvalho, castanho, caramelo, preto e off-white se equilibram em camadas de profundidades variadas. Reforçam a sensação de acolhimento as texturas ultraconfortáveis que sua mulher priorizou. “Ela é bastante sinestésica. A casa abraça de diversas formas”, observa Patricia.
Nos detalhes, nas luminárias escultóricas ou ainda na coleção de arte que traz nomes notáveis como Julio Le Parc, Laura Vinci e Eduardo Coimbra, tudo se combina de maneira sutil – nada intencional, conta a economista. “Aqui tem o que me enche o coração. As obras dialogam com outras sem querer. A emoção me conduziu mais do que a razão.” Longe dos excessos, a família usa todos os espaços e vive o flow descomplicado de pé – ou esqui – no chão. Bem diferente da agitada rotina no Brasil.
Comissionada pela escola bilingue Panyaden International School, o ginásio com capacidade para 300 alunos foi inspirado no formato da flor de lótus, símbolo presente no ensinamento tailandês e budista. A referência trouze o movimento para a cobertura do espaço, com ondas espetaculares, sem deixar de lado o contato com a natureza, garantido pelas aberturas laterais.
Com área de 782 m², o centro esportivo possui quadra de basquete e de futsal, podendo ser transformadas em quadra de volei e badminton. Para não interferir no jogo ou na ventilação natural, passarelas suspensas nas laterais acomodam outros alunos e visitantes durante as partidas. Banheiros, vestiários e outras facilidades se encontram no fundo do ginásio.
O auxílio de dois engenheiros foi capaz de garantir que o espaço não sofresse com terremotos, ventos fortes ou outras eventualidades naturais recorrentes da região. As treliças de bambu desenvolvidas para o projeto possuem mais de 17 metros de extensão e foram colocadas na estrutura com ajuda de guindastes.
Uma dieta vegana não só abre mão da carne, mas de qualquer alimento que tenha origem animal. Sem leite ou manteiga, receitas de bolos, tortas e doces são muito vezes mais difíceis de achar, mas não impossível. É o caso, por exemplo, desta torta de ganache com caramelo e flor de sal, criada pela chef Helena Mazza. Confira abaixo o passo a passo e se prepare para agradar todos os amigos - sejam eles veganos ou não!
1. Em um bowl, misturar todos os ingredientes da massa da torta com as mãos, fazer uma bola e enrolar em papel filme. Deixar no freezer por 10 minutos.
2. Enquanto isso, esquentar o leite de coco quase até ferver (pode ser no micro-ondas ou em uma panela) e jogar sobre o chocolate.
3. Deixar o chocolate derreter durante uns 30 segundos e só então começar a misturar com uma espátula para incorporar totalmente. Reservar.
4. Abrir a massa da torta com as mãos, em 2 formas pequenas de 10cm ou 1 de 20cm, e pré assar por 15 minutos. Assim que estiver dourada, retirar e deixar esfriar.
5. Para fazer o caramelo: numa panela pequena, colocar o leite de coco e o açúcar mascavo e reduzir até o ponto de caramelo. Ele vai reduzir consideravelmente, e o ponto ideal é quando ao passar a espátula no centro, fazendo uma linha, ele demorar para voltar.
6. Com a massa já em temperatura ambiente, despejar o caramelo e colocar no freezer até endurecer (não precisa endurecer completamente, mas é só para não se misturar com o chocolate).
7. Quando o caramelo estiver mais firme, despejar a ganache e aí sim deixar no freezer até endurecer completamente (deixe pelo menos 1 hora).
8. Quando for servir, retirar do freezer pelo menos 15 minutos antes e decorar com a flor de sal.