Já comentamos o quanto a vida nômade está cada vez mais corriqueira hoje em dia. Se viajar sem roteiro fixo e acampar forem algumas de suas paixões essa tenda suspensa pode ser sua próxima compra. Intitulada Cocoon Tree (homônimo a empresa criadora), a cabana serve como uma pequena casa na árvore, de formato redondo, que pode ser presa nas árvores da floresta, praia ou jardim.

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As 12 cordas de aço garantem a estabilidade e o suporte de até duas pessoas adultas, ou quatro crianças. O design clean lembra naves espaciais de filmes de ficção científica e permite que os campistas tenham maior privacidade durante as viagens, com cama circular de 2.4 metros de diâmetro e vista privilegiada da paisagem. O tecido que compõe a estrutura é à prova d’água, com capa protetora contra insetos.

A empresa francesa garante a montagem em menos de dois dias (o que não é tão prático assim) e acessibilidade via troncos das árvores ou escadinhas.

Se tem uma pessoa que sabe criar ambientes aconchegantes sem abrir mão da sofisticação, esta é Ilse Crawford. Neste ambiente, parte do hotel sueco Ett Hem, que se traduz “Um Lar”, o objetivo era exatamente este. Ao lado da escada, a designer de interiores criou a ambientação perfeita para se ler um livro, usando apenas uma poltrona, uma mesa lateral e um aparador. A diferença é que estes poucos e bons elementos usados por ela trazem o brilho do dourado, a elegância do couro e o conforto da madeira, tudo isso em peças de linhas bem pensadas. Para finalizar com a dose certa de energia, um quadro pontua vermelho no local. Chic é pouco!

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Decoração, design, moda... Muitas marcas e lojas já disponibilizam produtos que também podem dar uma incrementada no dia-a-dia dos animais de estimação. Veja se a sua preferida está aqui e boas compras para você e para seu pet!

1. A Slim, divisão para amantes de animais da Entreposto, tem produtos para pets e seus donos. São caminhas, pet carriers, roupinhas, potes, coleiras e bandanas, além de itens de decoração em formato de bicho.

2. A coleira Baxter, da Louis Vuitton, tem o famoso monograma da marca. Acompanha a plaquinha de identificação, e esta, para cães miniatura, ainda vem com a gravatinha removível.

3. A linha Le Chic du Chien, da francesa Goyard, existe desde 1890. Uma das peças mais famosas é a Chevron Travelling Pet Bowl Carrier, a mala para carregar potes de ração e água de mascotes muito elegantes.

4. A Dedon criou uma versão miniatura de sua icônica Nestrest para cães e gatos relaxarem ao lado de seus donos. À venda na Collectania (http://www.collectania.com.br/).

5. O amor por Choupette, sua gata de estimação, foi o ponto de partida de Karl Lagerfeld para a Petcare, linha exclusiva para animais. O carrier foi criado para animais de pequeno porte e janelinha de tela com “cortina” garante momentos de privacidade.

6. O pote para gatos Tigrito, da Alessi, leva a assinatura da designer Miriam Mirri e está disponível em quatro cores. Feito em resina, tem potes em aço inox e muita simpatia. Na Benedixt (http://www.benedixt.com.br).

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7. De tanto postar fotos de seus Golden Retrievers, o fotógrafo americano Bruce Weber foi convidado pela Shinola para desenvolver uma linha completa de acessórios para cães e seus pets participaram da campanha de lançamento.

8. Fã de cães, o designer Jonathan Adler criou o Brass Dog Bowl para acabar com a farra dos bagunceiros que entornam a vasilha. Com base de acrílico e cantos em latão, tem potinhos em aço inox. À venda na Neiman Marcus.

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9. A tradicional Granado Pharmácias tem uma linha específica para deixar os animais cheirosos, a Pet Granado. Com shampoos, condicionador, sabonetes, perfumes e itens para cuidados com pets, está à venda nas lojas da marca, pet shops e no e-commerce da marca.

10.  A Ralph Lauren tem roupas masculinas, femininas, infantis, para casa e também para os pets. A coleção segue a linha das roupas humanas e inclui camisetas polo, casacos de moletom, tricôs e até um trench coat.

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11. Também da linha Petcare de Karl Lagerfeld, a varinha com o rato pendurado é uma das brincadeiras favoritas da gata do kaiser, que agora pode ser compartilhada com seu felino.

12. A Le Creuset levou as cores de suas famosas panelas para o mundo pet. A Pet Collection da marca tem porta-ração com medidor e vasilha em tons dégradée e acabamento em esmalte brilhante.

13. O dog carrier preferido pelas estrelas e famosos tem nome e monograma. A Louis Vuitton Dog Carrier 50 é a maior delas e é feita do mesmo material das bolsas, à prova d’água e de arranhões. O interior é removível e lavável e tem tela com cortina para respirar e ver o movimento.

14. Os acessórios para pets acompanham o mesmo tom que Alexander Wang dá a suas coleções de moda. Em couro com acabamento fosco, a coleira com spikes vem acompanhada por guia no mesmo material.

15. Além de criar interiores dos mais desejados, a designer Kelly Wearstler desenha móveis e acessórios. Para os pets, ela criou três casinhas que cairiam muito bem como enfeite ou mesa lateral.

16. A Kiehl’s For Dogs tem shampoo, condicionador e shampoo seco. Suaves e eficientes, produzidos com ingredientes naturais e deixam a pelagem do pet macia e fresquinha.

17. A Mulberry também tem uma linha de roupas para os pets. Criada em parceria com a Mungo and Maud (especializada em pets), deixa o bicho pronto para passeios na chuva e escapadas para o campo.

18. Criador de Kobi, o mascote das Olimpíadas de Barcelona, o ilustrador espanhol Javier Mariscal (http://www.mariscal.com/es/welcome) assinou para a Tok&Stok a linha Beautiful Dogs, composta por caminha, colchonete e  o comedouro.

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19. Conhecida por seus acessórios para um café turbinado, a japonesa Hario (http://www.hario.jp/pt/seihin/productlist.php?bigclass=4) tem também itens para os pets. O conjunto Chibi é formado por um pote em cerâmica e uma placa para encaixe, que facilita o acesso à ração sem bagunça. A marca vende em sua loja online na Amazon e despacha para o Brasil.

20. A cesta de piquenique Petnic, criado pela designer Miriam Mirri para a Alessi, é, na verdade, um organizador para as coisas do bichinho para passeios ou viagens. Na Benedixt (http://www.benedixt.com.br).

21. A coleção Cubic, do escritório de design japonês nendo, tem tudo que seu pet precisa. O formato cúbico das caminhas, vasilhas e brinquedos foi pensado para encaixe perfeito nos ângulos das paredes, pisos e demais características interiores das casas.

22. A versão pet das malas Tumi se chama Alpha Pet Carrier e tem revestimento acolchoado removível e lavável, além de várias telas para o pet respirar e ver o que está acontecendo ao seu redor. Acompanha coleira com plaquinha, guia e um chip para que, em caso de extravio, a marca consiga localizar o carrier e o bichinho.

23. A Medusa Gala, linha da Versace para Rosenthal, tem conjuntos de jantar de porcelana para humanos e felinos. O comedouro compacto vem com compartimentos para ração e água e tem a mesma estampa das louças da coleção.

24. Com seu Animal Wash, a Aesop promete eliminar os odores indesejados de cães e gatos. Formulado com óleos e extratos vegetais, promete pele bem cuidada e pelagem macia e brilhante. Se o dono quiser, a marca diz que Animal Wash também é um excelente sabonete para as mãos.

*Em sua coluna Casinha Vogue, Adriana Mori mostra as belas interseções entre o mundo dos pets e o universo do design e da arquitetura.

Clube do livro é daquelas coisas da vida que todos gostaríamos de participar, mas nunca houve a chance. Talvez pela bela referência em Sociedade dos Poetas Mortos (1989), com o sempre emblemático Robin Williams, ou até o romântico Jane Austen Book Club (2007). A verdade é que o prazer da literatura vai muito além de percorrer as palavras sobre as páginas, mas o quanto elas influenciam a nossa imaginação e repertório. A troca, a indicação, a frustração, a paixão por um personagem (quem nunca?), emprestar, pegar emprestado e esquecer de devolver… tudo isso gira em torno do simples ato de parar para se entregar a uma nova história, para além da sua.

Ultimamente, ao contrário dos radicalistas que insistem em dizer que o papel vai acabar, os livros têm ganhado mais espaço nas prateleiras e rodas de conversas entre amigos. O antigo hábito virou novo e tem adeptos famosos fazendo a sua parte, como Emma Watson e o seu Our Shared Shelf. Aqui no Brasil, a TAG, clube de assinaturas, não deixa a sensação a desejar. Fundada em 2014, com planejamento anterior de quase um ano, o site teve que se reinventar para entender como o mercado de leitores está lidando com os livros. “Pegamos uma oportunidade e tiramos o melhor dela”, comenta Arthur Dambros, sócio da TAG, em entrevista à Casa Vogue.

Depois do Clube do Livro, em 1960, e o Círculo do Livro, de 1970 a 1990, a TAG surge com a proposta de fornecer novas experiências literárias para os seus assinantes. “No início, eles têm medo, porque enviamos os mesmos títulos para o Brasil inteiro todo mês. Não existe filtro por tema ou escritor”, explica Arthur. O que antes tinha apenas cinco novos membros por mês, virou um negócio promissor, com curadores de renome escolhendo a dedo o que você recebe em casa.

Hoje, são mais de 20 mil assinantes, que recebem mensalmente edições especiais e mimos divertidos relacionados aos títulos, pelo valor de R$ 69,90 (com frete já incluso). O crescimento possibilitou novos investimentos, como projeto gráfico exclusivo para os membros, edições especiais e até aplicativo. Esse último retorna ao início deste texto e serve como um clube do livro virtual (que já tem encontros físicos, organizados por leitores aficcionados), no qual você pode organizar os títulos já lidos, dar nota, comentar e trocar informações com outros leitores do país todo.

Se isso parece apenas uma regalia, pense que Mario Vargas Llosa, vencedor do Nobel de Literatura de 2010, seleciona aquilo que você segura em mãos todo mês. A próxima curadoria, inclusive, será de Chimamanda Adichie, escritora nigeriana e feminista, autora de sucessos mundiais como Hibisco Roxo, Americanah e Meio Sol Amarelo.

Para evitar leituras repetidas, o site manda junto com os kits uma revista sobre a publicação atual e dicas bem certeiras para os próximos títulos. Caso o assinante já tenha lido, ele pode entrar em contato com a empresa e solicitar algum outro de acervo. O Leopardo, de Giuseppe Tomasi di Lampedusa, A Câmara Sangrenta, de Angela Carter, e Limonov, de Emmanuel Carrére, são alguns dos livros já enviados.

Apesar de não poder revelar as novidades para 2018, Arthur segue confiante e animado com os próximos passos da TAG. “Única coisa que posso dizer é que será bem divertido.”

No Vamos Receber, estamos sempre de olho em segredos e dicas para uma casa aconchegante. Eles estão em detalhes arranjados de forma charmosa e postos em lugares estratégicos e funcionais. Em salas de estar, um cantinho com algumas bebidas e taças pode dar boas-vindas a quem chega ou manter a recepção confortável com a possibilidade do convidado servir-se livremente.

Apoiadas em aparadores rústicos ou em móveis minimalistas, as bandejas podem fazer as vezes de pequenos bares decorados. Os vasos e as flores, assim como outros elementos decorativos, podem ser mudados a cada ocasião ou época do ano. Para inspirá-los, montamos uma bandeja-bar com taças coloridas e arrumadas de forma assimétrica.

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Para nosso cantinho, escolhemos uma bandeja em prata da Tania Bulhões com fundo espelhado, em formato de losango e acabamento nas laterais. A peça tem o tamanho ideal para acomodar taças, balde de gelo, principais bebidas e licoreiras.

Não existe regra para montar uma bandeja-bar. Há quem prefira usar duas bandejas, uma com taças e outra com as bebidas e licoreiras. O importante é que a composição fique harmônica aos olhos do anfitrião.

Para dar movimento e leveza, usamos taças e copos em cristal de tamanhos, tipos e lapidações diferentes, acomodadas de forma que todos pudessem ser vistos. Também alternamos as alturas para um efeito assimétrico e misturado, levando em consideração a transparência e a cor de cada taça e copo.

Usamos taças de vinho branco e tinto, champagne, grapa, licor; e copos para whisky, short e long drinks, nos tons de azul-marinho, laranja, azul claro, verde, goiaba, cereja e violeta, todos lapidados à mão. Temperamos a mistura com um pouco de dourado de algumas taças com bordas, molduras e frisos enfeitando ainda mais as lapidações.

Além da variedade de cores, escolhemos taças altas transparentes para suavizar a composição e quebrar o colorido, distribuídas de forma intercalada como um triângulo entre as outras peças. 

Peças com tons de verde esmeralda ressaltam o colorido da bandeja.

Inspirada na pedras preciosas, essa taça tem uma tonalidade de laranja que adoramos.

Traços contemporâneos misturados a uma lapidação clássica deixam qualquer composição elegante.

O copo de long drink tem uma cor única de violeta e pode servir uma série de drinks e bebidas.

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Taças de espumante nos tons suaves de goiaba e azul claro, na nossa lapidação favorita, compuseram a cartela de cores da bandeja.

O mais funcional é que as bebidas dispostas na bandeja-bar sejam as preferidas dos anfitriões e dos convidados mais assíduos em casa. Entre as garrafas, uma licoreira de cristal transparente suavizou a composição.

Para equilibrar a profusão de cores neste cantinho, optamos por um arranjo monocromático, feito por Marcinho Leme, da Milplantas, apenas com costela-de-adão em um vaso de Murano lilás.

Salva em prata com rodelas de limão-siciliano completou nossa bandeja. Outras frutas ou petiscos variados também são bem-vindos para acompanhar as bebidas.

Bandeja, salva e pegador em prata, todas as taças e copos em cristal e licoreira em cristal: Tania Bulhões | Arranjo: Milplantas

Um beijo!

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

Bastante popular nos Estados Unidos, o bolo red velvet (ou veludo vermelho) tem conquistado cada dia mais os brasileiros. Com um vermelho vibrante e recheio de cream cheese, a sobremesa é praticamente irresistível e uma ótima opção para os dias de festa. Aprenda a prepará-la com a receita dos confeiteiros Luis Vilela e Felipe Tadao, do Trabuca Bar, em São Paulo. 

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Receita Red Velvet
(Rendimento: 12 fatias)

Ingredientes

Massa:
4 Colheres de sopa de corante vermelho
30g de cacau em pó
30g de extrato de baunilha
200g de manteiga pomada
450g de farinha
2 colheres de sopa de fermento em pó
300g de açúcar
4 ovos
360g Buttermilk 
10g de sal

Recheio:
1.200 kg de Creem Cheese
1 colher de sopa de manteiga pomada
400g de açúcar
2 colheres de chá de essência de baunilha

Modo de Preparo

Massa:

1- Untar e enfarinhar a forma, e aquecer o forno 180°C
2- Misture o corante, o cacau a essência de baunilha. Reserve.
3- Bata por 5 minutos a manteiga com o açúcar até ficar esbranquiçado e fofo.
4- Junte os 4 ovos, um a um, acrescentando a farinha em 3 vezes alternando com o Buttermilk
5- Bata bem e misture o sal.
6- Adicione o corante com o cacau e a baunilha. Misture o fermento delicadamente.
7- Leve ao forno por 45min. Deixe esfriar por 10 min antes desinformar.

Recheio:

1- Bata o açúcar com a manteiga até estar bem misturado.
2- Junte o cream cheese e a essência até obter uma mistura homogênea.
3- Guarde na geladeira e depois que o bolo estiver completamente frio, corte ao meio ou em três partes e recheie.

Para um solteiro, morar na cidade de Nova York é sinônimo de se contentar com um apartamento pequeno, no máximo um loft de medidas bem reduzidas. Não é bem o caso deste bachelor pad, como os americanos chamam os lofts para solteiros, que se multiplicam na metrópole. No passado, foi um estábulo para cavalos. Em 1866, quando foi erguido, o American Express Horse Stables, ninguém jamais imaginaria que em 2016, 150 anos depois, ele se elevaria a um status tão nobre, de atmosfera sofisticada, com projeto do escritório Frampton Co.

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A designer de interiores Elena Frampton, em parceria com o Studio Curated e Delta Wright, criou uma base neutra, com tijolos descascados e pintados de branco, para que ganhassem destaque peças vintage como o sofá da Togo para a Ligne Roset, de 1973, a luminária de Serge Mouille e a fotografia de David Bowie por Helmut Newton, as peças mais raras da coleção do morador.

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Padronagens bem masculinas aparecem em poltronas dos nos 1970, “assim como luminárias clássicas e escultóricas dessa década e dos anos 1960 trazem formas sedutoras ao conjunto”, define Elena.

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As cores dialogam o tempo todo com o contraste entre o novo e o vintage, com espelhos antigos, como o que toma o teto de um corredor. Um dos quartos mistura o verde menta à luminária art déco dos anos 1940. O bar, próximo do jantar, ganhou tom de bordô e um tapete com estampas gigantes. “É um apartamento propício para se divertir e para ter todo o conforto sensorial”, completa a designer.

Com inspiração nas cores e elementos da cultura brasileira, a Louis Vuitton inaugura duas novas pop-up stores no Brasil. As lojas ficarão abertas entre os meses de agosto e dezembro e estarão, simultaneamente, no shopping RioMar, em Recife (PE) e no Flamboyant, em Goiânia (GO).

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A fachada das lojas, bem como as instalações em seu interior, trazem formas curvas e orgânicas, baseadas nas do já célebre balanço Cocoon, peça desenhada pelos Irmãos Campana - que esteve na nossa primeira edição do Experience! - para compor a coleção Objets Nomades, na qual a marca francesa chama designers renomados do mundo inteiro para criar objetos inspirados na arte de viajar.

Fernando e Humberto Campana foram os únicos brasileiros convocados para o time, que inclui nomes como Patricia Urquiola, Nendo e India Mahdavi, e, como costumam fazer, trouxeram para a coleção diversas referências vindas da natureza e também da cultura do nosso país.

Objets Nomades Irmãos Campana Louis Vuitton (Foto: divulgação)

Algumas das várias cores do armário portátil Maracatu, dos Irmãos Campana (Foto: Reprodução)

Sofá Bomboca, da coleção Objets Nomades 2017 (Foto: Reprodução)

O balanço, que será o objeto central das duas lojas pop-ups, por exemplo, foi concebido como um casulo em forma de raízes de árvores. Já o armário Maracatu e o sofá Bomboca, que estarão expostos apenas na loja de Recife, fazem, respectivamente, referência às perucas típicas usadas em festas pernambucanas e ao tradicional doce brasileiro, bom-bocado.

A Louis Vuitton conta com seis lojas no Brasil, além de vendas online, e, com a abertura dessas duas pop-up stores, acredita estabelecer um marco em sua jornada no país. Mais do que isso, segundo Alexandre Frota, diretor geral da marca, se o projeto trouxer bons resultados poderá ser expandido, o que significa novas pop-up stores em outras cidades brasileiras, mais especificamente em Porto alegre, Belo Horizonte e Belém.

Além do spa tradicional, quem alugar as cabanas do hotel pode solicitar uma massagem por lá

Four Seasons Surf Club é um hotel de luxo em Miami repleto de história – nos anos 30, ele funcionou como um clube frequentado por celebridades de altíssimo nível e, em maio deste ano, foi reinaugurado pelo grupo hoteleiro após a delicada reforma orquestrada pelo arquiteto Richard Meyer. Além da beleza arquitetônica e a vista para o mar, o cuidado com os hóspedes no spa é um dos destaques da hospedagem.

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A entrada imponente do spa, com corrimão dourado e mármore branco

Logo ao adentrá-lo, nota-se o tom tranquilo da paleta de cores, formada pela combinação entre branco, azul, cinza e toques suaves de dourado na decoração assinada pelo arquiteto de interiores francês Joseph Dirand. Painéis de mármore branco importado da Grécia revestem a primeira sala de espera, chamada também de lounge do chá. Ali, a experiência de purificação começa: a bebida quente é servida em pequenas xícaras para um relax total, de corpo e alma.

Lounge da recepção

Tea Lounge, o espaço para tomar chá antes de aproveitar o tratamento

Depois desse momento de pausa, a terapeuta irá perguntar qual tratamento deseja. Há opções de massagens de 60 a 90 minutos, das suaves às mais intensas, com reflexologia e também pedras quentes. Tratamentos faciais anti-idade e limpeza profunda são algumas das opções para o rosto e, para o corpo, uma variedade de esfoliações estão disponíveis. Escolhi a “Sun Salutation”: 90 minutos de esfoliação corporal, seguida de uma máscara gelada de aloe vera e pepino e massagem capilar com óleos hidratantes. O preço: US$ 180.

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Espaço da sauna seca 

Antes de iniciar o tratamento, reserve um tempo para se trocar com calma e aproveitar a área pré-massagem, onde estão as saunas e o incrível “Experience Shower”, um chuveiro com cascata e várias duchas laterais, de diferentes alturas e intensidades, para um banho em 360 graus. Há também uma sala exclusiva para o hammam, o famoso banho turco. 

A sauna úmida do spa

A sala de relaxamento, espaço com cabines individuais e vista para o mar

Uma segunda sala surge na sequência, chamada de “quarto do relaxamento”. Ali, há quatro cantos individuais com vista para o mar, onde o hóspede pode se servir de snacks saudáveis, frutas tropicais, águas aromatizadas e mais chás enquanto espera. Os pratos de madeira e os ladrilhos hidráulicos no piso são um charme à parte.

Chegada a hora do tão esperado tratamento: na sala, opto entro as opções musicais pelo barulho da natureza. Me sento numa cadeira para um ritual de limpeza dos pés na bacia com água quente e ervas aromáticas. Partimos, então, para uma esfoliação. Nesse processo, todo o corpo é massageado e, depois, coloca-se uma espécime de plástico filme para potencializar o efeito. Toalhas oshibori (aquelas quentes e umedecidas) são colocadas nos pés e nas mãos – talvez uma das sensações mais aconchegantes.

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Depois de retirar os cremes num banho rápido, uma camada de óleos hidratantes são aplicados na pele e também é feita uma massagem no couro cabeludo - dormir nessa parte do processo é inevitável! Terminada a massagem, engana-se quem pensa que acabou: volta-se ao espaço de relaxamento e ali é servida uma delicada xícara de chá e pequenos pedaços de frutas em palitinhos, acompanhados de algumas flores. Tudo, é claro, com vista para o oceano – algo que se vê não só do spa, mas do quarto e de outros diversos ambientes do Four Seasons Surf Club. Não é à toa que Elizabeth Taylor, Frank Sinatra e Winston Churchill gostavam tanto frequentá-lo.

*A editora-assistente da Casa Vogue, Amanda Sequin, viajou a convite do Four Seasons Surf Club. 

O Greenery é a cor eleita pela Pantone para o ano de 2017. A tendência da floresta urbana encheu a casa das pessoas de plantas. Os materiais naturais, como o vime, estão com tudo na decoração em um movimento de pazes com o planeta. E todas essas características se reúnem nesta sala de estar, criada pela sueca Lotta Agaton.

Os cactos serviram como ponto de partida para que as paredes e móveis se revezassem em diversas nuances de verde, criando um efeito refrescante e monocromático que ainda ganha mais graça com a profusão de itens de madeira, sejam eles industriais, como a mesa de centro, ou artesanais, como as esculturas sobre um dos móveis. Vale lembrar que alguns cestos e o tapete adicionam toque étnico ao espaço.

Difícil imaginar um apartamento jovem sem logo pensar nos tijolos aparentes. Acontece que a tendência, que mais lembra os bares de Nova York nos anos 1960, pode ser mais versátil do que você imagina (e para todas as idades). O revestimento ganhou destaque com o estilo industrial, no qual as estruturas devem ficar à mostra para um visual mais descontraído, inspirado em fábricas e ateliês antigos. Aqui, Casa Vogue mostra 10 ambientes incríveis para investir já!

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Artístico

Esta sala de estar, parte de um apartamento de 1940 cheio de texturas aparentes, criada por Max Crovato, é prova de que os tijolos podem ser usados em decorações mais maduras. O sofá vintage de veludo marrom com efeito dourado é o perfeito contraponto a parede, pintada de branco (outra opção para usar o revestimento). Quadro e objetos de design na decoração complementam com muita elegância e sem obviedades.

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No detalhe

Não tem como não se apaixonar por esta cozinha. A mistura de industrial com vintage é perfeita, sem exageros ou modismos. Por aqui, ainda temos piso de madeira mesclado com ladrilho hidráulico e azulejo de metrô inglês na parede. Nada como finalizar com o detalhe da parede de tijolos marrons. Aconchegante!

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Vintage sem ser vulgar

Casa Vogue já apontou diversas vezes, inclusive no Batalha de Tendências, o quanto o vintage voltou com tudo. Seja no veludo, nas estampas florais e até no tijolo aparente. Aqui, a referência ganha vida com cama tubular (outra paixão da redação) e itens de décor garimpados em diferentes feiras de antiguidades. Os quadros divertidos tiram a sobriedade do quarto cheio de estilo.

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Elegância sem frescura

A paleta de cor desta sala de estar é perfeita para receber uma parede escura como fundo. Os objetos, em vermelho, marrom e metalizado, se destacam com a estrutura de tijolos pintada de preto. Para quebrar a sobriedade, quadros nos mesmos tons compõem a decoração. O vaso de planta estampada no chão quebra a expectativa de maneira atual.

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Tipo fazenda

Ambientes que lembram a casa da avó trazem uma memória afetiva linda. Esta cozinha, parte do apartamento do músico Brad Roberts, não só traz o revestimento como parte desse resgate, mas também remonta a estética de fazenda com forno a lenha com decoração simples e pontual. Frutos e flores dão vida aos vasos e prataria antiga. Nada como aproveitar as refeições com esse visual.

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And dance the blues

Claro, que, se for o caso nada melhor do que se inspirar direto na raiz da referência. Este bar, parte do recém-inaugurado Williamsburg Hotel, reúne o que há de mais incrível da atmosfera vintage nova-iorquina. Parede de tijolos rústica, bar de madeira com vitrais coloridos, bancos de veludo azul escuro e janelas amplas para garantir a iluminação natural. Só resta um toca discos e um vinil de B.B. King.

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Floresta urbana

Cantinho de descontração, talvez perfeito para ler um bom livro, este espaço mostra como os tijolos conversam com todas as tendências. Apesar de parecer estranho ao falar, as plantas tropicais de tamanhos variados tiraram a estética vintage da mesmice. Além, claro, de trazer um conforto visual e estético incrível.

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Pequeno oásis

Para aproveitar os tijolos de maneira mais contemporânea, a saída pode ser na área externa. Este pátio interno, parte de uma casa na Cidade do México, destaca as plantas de diferentes espécies, combinadas com a rusticidade do piso de madeira e a despretensiosidade da rede na transversal. Os tijolos da estrutura da casa modernista são pano de fundo ideal para a estética clean e sofisticada.

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Tons terrosos

A madeira e o tijolo aparente predominam esta sala de estar, criada pelo arquiteto Omer Arbel. O concreto aparece como contraponto na coluna, com bandeja espelhada apoiada. O sofá azul não poderia ter dado outro efeito, quebrando a paleta terrosa de forma criativa.

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Iluminado

Nesta cozinha, criada pelo estúdio Ergue y Seta, o revestimento de aço e as peças de cobre fizeram as paredes de tijolos aparentes serem ainda mais convidativas. A madeira, no tampo da ilha ou nas persianas, trouxe calor ao ambiente. A luz natural é o detalhe necessário para fazer dali um cômodo estrela da casa.

O norte-americano Frank Lloyd Wright é considerado um dos arquitetos mais importantes do século XX, com cerca de mil projetos assinados, dos quais 532 foram concluídos. Mas nem só de casas e edifícios se fez a carreira de Lloyd, em 1955 o criador também foi responsável por uma série de tecidos para a marca Schumacher – coleção que hoje, no aniversário de 150 anos do arquiteto, volta as prateleiras, inclusive as brasileiras.

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A história conta que foi a ex-editora da revista americana House Beautiful, Elizabeth Gordon, que apresentou o arquiteto à marca Schumacher e o encorajou a desenvolver uma linha de produtos para pessoas que não moravam em uma de suas casas. O resultado foi um conjunto de tecidos com impressão geométrica que podem ser usados tanto para estofar móveis como para revestir paredes.

A reedição da linha mantém as estampas originalmente criadas pelo arquiteto, mas adapta a paleta de cores, substituindo alguns tons de vermelho, verde e marrom e acrescentando tons de carvão, marrom taupe e azul.

Com desenhos feitos a mão e disponíveis tanto em linho quanto algodão e veludos, a nova coleção está disponível, no Brasil, no showroom da Celina Dias pelo valor inicial de R$ 750 metro.

Panqueca é um prato simples e gostoso mas, na maioria das vezes, não muito saudável. Para mostrar que tudo na cozinha é questão de adaptação, a Simplesmente ensina uma receita de panqueca que, além de extremamente nutritiva, é vegana e pode ser uma deliciosa opção para variar a versão tradicional!

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Receita de panqueca sem glúten recheada com pupunha e tofu

Ingredientes para a massa

100 g de farinha de arroz
30 ml de óleo de girassol ou azeite extra virgem
200 g de cará
100 ml de água
20 g de fécula de batata
Sal rosa à gosto

Ingredientes recheio

200 g de tofu firme
100 g de pupunha
4 tomates
1 cebola
1 dente de alho
Ervas à gosto
Sal rosa à gosto

Modo de preparo

Massa: Bata todos os ingredientes no liquidificador até formar uma massa homogênea. Despeje uma concha de massa em um frigideira antiaderente. Faça movimentos circulares para que a massa se espalhe por toda a frigideira. Espere até a massa soltar do fundo e vire a massa para fritar do outro lado.

Recheio: Amasse o tofu com garfo, acrescente temperos e sal à gosto e reserve. Asse tomates com azeite, pitada de sal rosa, alho e orégano fresco a 180º até o tomate secar toda a sua água. Reserve. Pique a pupunha em cubos e refogue com azeite, cebola e alho e reserve. Junte todos os ingredientes manualmente até formar uma pasta e recheie individualmente as panquecas.

Para servir: Despeje um molho de tomates frescos e decore com folhas de manjericão.

Milton Kurtz (Foto: Santander Cultural/Divulgação)

A convite do Santander Cultural, Casa Vogue esteve em Porto Alegre para conferir em primeira mão a exposição Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, com curadoria de Gaundêncio Fidelis. A mostra reúne 270 obras do início do século 20 até os dias de hoje, dialogando com a diversidade de expressão de gênero. Adriana Varejão, Nino Cais, Cândido Portinari, Alfredo Volpi, entre tantos outros artistas, dividem as paredes da instituição até 8 de outubro.

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Thiago Martins (Foto: Santander Cultural/Divulgação)

Yuri Firmeza (Foto: Santander Cultural/Divulgação)

"A exposição não é temática e nem uma tese ilustrativa das questões de gênero. É uma plataforma para alavancar os questionamentos e desdobramentos do assunto", explica Gaudêncio. Portanto, pinturas, gravuras, fotografias, serigrafia, desenho, colagem, cerâmica,  escultura e até vídeo instalação não ditam regras ou comportamentos ideais, discutem apenas as “questões relativas à formação do cânone artístico e a constituição da diferença na arte.”

Adriana Varejão (Foto: Santander Cultural/Divulgação)

Odires Mlazho (Foto: Santander Cultural/Divulgação)

A palavra queer aparece como uma confluência de forças estéticas, políticas e institucionais, para traduzir visualmente algo com infinitos significados. Para Paulo Silva, superintendente do Santander Sul, a instituição com mais de 45 mil funcionários tem a diversidade como fonte de criatividade. Logo, ter esse posicionamento não é uma surpresa para a empresa.

Lygia Clark (Foto: Santander Cultural/Divulgação)

Hudnilson (Foto: Santander Cultural/Divulgação)

Além da proposta contemporânea, necessária para o avanço social e respeito mútuo, o curador optou por fazer a seleção dos participantes indo atrás das obras e não dos artistas. O resultado é interessante e nada comum para os que estão acostumados com uma linha do tempo cronológica ou uma hierarquia de importância dos artistas. “Não é uma exposição horizontal ou vertical, ela é transversal”, revela Gaudêncio. “Isso significa diversas interpretações por parte do visitante diante das obras, das relações entre elas, das posições dentro do centro cultural.”

Cibele Bastos (Foto: Santander Cultural/Divulgação)

Flavio de Carvalho (Foto: Santander Cultural/Divulgação)

A escolha dita acima influencia também na forma como vemos o mundo, como traduzimos o ideal de inclusão no nosso dia a dia. O debate vai muito além das paredes bem definidas do Santander Cultural, se estendendo até a esfera pessoal. A conversa com o espectador é constante e, mesmo que o assunto queer não seja algo conhecido, se faz entender a mensagem por trás da exposição. Imperdível!

Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira
Local: Santander Cultural
Endereço: Rua Sete de Setembro, 1028
Datas: de 16 de agosto até 8 de outubro de 2017
Horário: terças às sextas, das 10h às 19h; sábados e domingos, das 11h às 19h
Contato: (51) 3287-5941

Idealizado pelo Studio Ro+Ca, este apartamento na movimentada Juscelino Kubistchek foi planejado para ser uma casa esporádica para o novo proprietário carioca, que passa vários dias da semana na capital paulista. As viagens à trabalho começaram a ser mais recorrentes do que o planejado, levando o empresário a enjoar dos quartos de hotel tão corriqueiros. 

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O pedido inicial foi um quarto de hotel que fosse só dele. A planta original, com 50 m², foi pouco modificada, retirando apenas as paredes da área íntima e uma pequena da cozinha. A integração, portanto, trouxe a sensação de amplitude e visualização geral da casa.

Seguindo outro desejo do cliente, o Studio Ro+Ca trouxe a decoração industrial no melhor estilo de Nova York para preencher o pequeno e charmoso espaço. Tijolinhos brancos na parede oposta a entrada aliado ao móvel da cozinha, deixando os utensílios à mostra, reafirmam a tendência. A poltrona de couro envelhecido e itens de madeira aquecem a decoração descolada.

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Evitando traduzir a referência de maneira muito masculina, o escritório trouxe detalhes divertidos, como os tonéis rosa da Chanel e jardim vertical, quebram a seriedade, injetando ares femininos na casa.

Quando foi convidada para criar um ambiente na Mostra Artefacto Beach & Country 2017 em homenagem à marca fashion Cia Marítima, a arquiteta Carol Hirt usou como referência suas próprias memórias em Trancoso e criou um ambiente com energia praiana.

Para ressaltar a beleza da madeira, que surge no piso, na mesa rústica, nas cadeiras e no espelho redondo, Carol optou apenas por tons claros e neutros. A iluminação indireta traz aconchego imediato enquanto duas mini árvores e folhas tropicais em vasos de vidro emolduram o espaço trazendo a tendência da floresta urbana. Para finalizar com muita ginga, um cesto de palha – que está super em alta, uma vez que o vime e as fibras naturais são os materiais do momento – recebe como ornamento, no centro da mesa, um cacho de banana. Lindo e refrescante!

No início do ano, quando a Pantone elegeu o Greenery como a cor do ano, explicou que o verde escolhido indicava uma tendência bem mais ampla, ligada ao reencontro com a natureza e a busca por lares mais simples e orgânicos. Assim, logo ficou evidente que o tom de verde não viria no uso de tecidos, tintas ou revestimentos, mas sim no de folhas e folhagens.

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Como a muito não se via, casas e apartamentos estão cada vez mais cheios de plantas. Um truque da época da vovó, mas que até hoje traz charme e aconchego a qualquer ambiente, desde o hall de entrada até o banheiro.

Para inspirar e provar o poder decorativo das plantas, selecionamos cinco exemplos, um de cada cômodo da casa, para mostrar como um, dois ou muitos vasos podem transforar completamente a sua casa. Confira e Inspire-se!

Nem todos se lembram, mas paredes escuras e ambientes modernos também tem muito a ganhar quando combinadas com plantas. É o caso deste canto criado por Tamara Bagel. A parede preta com o aparador de vidro e o neon ao lado, ganham um ar muito mais sofisticado graças ao simples arranjo tropical montado em um vaso de vidro que fica quase invisível.

Usando as prateleiras de livros como suporte para plantas, essa sala de estar de paredes brancas, que é parte de uma locação da JJMedia, foi colorida de verde graças as folhas colocadas ao redor. Para completar o ambiente com clima de jardim, a decoração também leva móveis com fibras naturais.

Uma maneira de tornar as horas de trabalho menos pesados é apostar em uma decoração repleta de plantas. É o caso deste home office criado pelo estúdio Old Brand New. Na composição de prateleiras de madeira, afixadas em trilhos dourados, os livros foram substituídos por uma coleção de folhagens e cactos que trouxeram charme e aconchego ao ambiente.

Ter plantas no quarto já foi considerado inadequado mas, embora nem sempre seja fácil achar uma espécie que se adeque a luminosidade do ambiente, elas deixam qualquer cômodo mais aconchegante e até mesmo mais chic – como é o caso desta palmeira de quase dois metros de altura, que traz um ar imponente ao quarto de clima tropical.

Com vasos de alturas diferentes e plantas de diversas texturas e folhagens, este banheiro - criado pela agencia de interiores The Loft – ganhou um verdadeiro jardim interno que aquece o ambiente quase que 100% cinza e branco.

Para não perder espaço, mas ganhar um ar de casa, essa cozinha de estilo industrial, criada por Paulo Castellotti, ganhou prateleiras suspensas com samambaias que contornam todos os ambientes. Completando o clima greenery, os armários foram produzidos com madeira de demolição pintada com spray verde.

O projeto da escola da Fazenda Canuanã abriga duas moradas (na foto, parte de uma delas), cujas obras exigiram 14 meses de trabalho, tempo considerado curto para a área de 25 mil m² – mérito da estrutura modular de madeira laminada colada, simulada anteriormente num protótipo erguido em Jundiaí, SP, sob as condições do interior do Tocantins

Na zona rural de Formoso do Araguaia, a 320 km de Palmas, encontra-se há 44 anos a escola da Fazenda Canuanã – um internato que acolhe 800 alunos provenientes de localidades ainda mais afastadas, onde não há qualquer acesso à educação. Referência na região, formadora de muitos dos pais dos atuais estudantes, a entidade, mantida pela Fundação Bradesco, detectou uma inquietação entre professores, coordenadores e direção: faltava conforto nos grandes pavilhões onde dormiam os 540 alunos do Ensino Fundamental 2.

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Sala de estudos, um dos ambientes situados na cobertura dos dormitórios

De que maneira essa inquietação resultou nas belas estruturas de madeira que ilustram estas páginas? O acaso ajudou. Mas só no começo, quando o nome de Marcelo Rosenbaum foi indicado à Fundação devido à repercussão do A Gente Transforma, movimento pelo qual o designer vem reposicionando sua atuação desde 2010. “É uma metodologia de design essencial baseada na relação comas comunidades e nos saberes ancestrais, e que pressupõe a cocriação com os futuros usuários ou beneficiários do projeto”, explica ele.

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Alunos desfrutam do tempo livre nos brinquedos alocados na laje dos quartos, aproveitada como espaço coletivo

Em Canuanã, o ponto de partida foi ouvir as crianças. Numa primeira imersão, a equipe passou uma semana na fazenda, conhecendo os clientes-mirins e os arredores. “Logo percebemos que elas não enxergavam o lugar como sua casa”, fala Gustavo Utrabo, do escritório Aleph Zero, convidado por Marcelo para desenvolver com ele o projeto de arquitetura. Por que não, se moram ali boa parte do ano? Mapear os elementos com potencial de gerar essa identificação foi o desafio, repassado às crianças em forma de atividades que permearam todo o currículo escolar no mês seguinte.

Painel de palha trançada traz grafismos indígenas para sinalizar os dormitórios

Após 30 dias, a equipe voltou para conferir de que modo a turma lidou com a questão deixada como tarefa: “O que faz de Canuanã minha casa?” Apresentaram textos, desenhos, pinturas e encenações num festival criativo que evoluía a cada dia, à medida que os profissionais envolvidos analisavam o material e propunham novas dinâmicas para outros grupos. “Por mais que cada um manifestasse seus desejos individuais, nossa leitura buscava o que era universal”, conta Gustavo.

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A disposição dos tijolos de solocimento forma cobogós, numa alusão aos recursos típicos das vilas das populações assentadas

O dilema dos dormitórios não tardou a aparecer. “Num exercício de ocupação do espaço a partir do corpo, afloraram o tamanho ideal do quarto e a quantidade de beliches: três, em vez de 20”, conta Marcelo. “O mais impressionante é que, nessa brincadeira, todas as conformações de planta eram muito semelhantes”, diz. Assim nasceu a modulação dos novos dormitórios, bem como a forma de agrupá-los, em volta de três jardins. “Mostramos referências de espaços públicos, como praças, pátios, a oca indígena... E as crianças escolheram assim.”

A ideia da oca está também presente, representada pela ampla cobertura que unifica os quartos nas duas alas (há um grande pavilhão feminino e outro masculino). Painéis de palha de buriti trançada, outra referência indígena, sinalizam a entrada de cada quarto. Já os tijolos de solocimento e sua disposição formando cobogós remetem ao adobe das moradias dos assentados. “Não podemos esquecer que na escola convivem crianças vindas das aldeias e dos assentamentos. Há um grande conflito entre essas pessoas por questões fundiárias, e as animosidades se repetem em sala de aula. Fazer com que ambas as culturas se reconheçam aqui é um passo na direção de resolver essas diferenças”, acredita Marcelo.

De fato, após o primeiro semestre letivo com as novas instalações, o diretor-geral da escola, Ricardo Rehder Garcia de Figueiredo, já percebeu mudanças significativas no comportamento dos alunos. “Eles estão muito mais tranquilos, felizes pela privacidade que agora têm no quarto e pelas possibilidades de convivência nas áreas coletivas. Quando surgem atritos, eles administram melhor”, conta. Porém, não foram só as crianças e adolescentes que se transformaram no processo conduzido por Rosenbaum. O próprio designer não esconde a emoção pelo resultado alcançado e o orgulho de já ter sido reconvocado para desenhar um novo refeitório, os alojamentos dos professores e o plano diretor para os próximos 30 anos de Canuanã. Afinal, a escola quer formar ainda muitas gerações dos filhos dessa terra tão única, incrustada entre a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal.

*Matéria publicada em Casa Vogue #383 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Sucesso em qualquer festa, a popular "empadinha" é uma opção certeira de salgado para servir aos convidados. Criada há 29 anos pela Dona Alzira, fundadora da Casa da Empada, a receita a seguir ensina a preparar a massa da empada e rechea-la com queijo minas - mas vale adicionar outros sabores também! E se quiser incrementar o menu de salgados, confira ainda os dadinhos de tapioca e a arancini, conhecida como a "coxinha italiana".

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Empada de queijo
Rendimento: 25 unidades

Ingredientes para o recheio

1 xícara de chá de leite
250 g de queijo minas
3 ovos
1 colher de margarina
Sal a gosto.

Ingredientes para massa

3 xícaras chá de farinha de trigo
250 g de manteiga ou margarina
2 gemas
1 colher de café de sal

Modo de preparo da massa

Coloque a farinha, a manteiga, as gemas e o sal em um refratário. Misture até que vire uma massa uniforme. Reserve.

Modo de preparado do recheio

Misture o queijo, o leite, os ovos, a margarina e o sal (se necessário). Aqueça o forno em temperatura média, aproximadamente 200°C.

Montagem

Forre o fundo e a lateral das forminhas com a massa (25 unidades). Preencha as forminhas com o recheio de queijo. Leve ao forno na temperatura indicada e deixe até dourar (tempo entre 10 a 15 minutos). Sirva as empadinhas ainda quente.

De volta ao Brasil, a diplomata Ivana Gurgel queria deixar seu novo lar com a cara dela. Após viver em diversos apartamentos funcionais pelo mundo, era vez de ter um lar destes que ela se sentisse em casa – mesmo que fosse ficar apenas por alguns anos. Para cumprir essa missão, ninguém melhor do que um amigo de longa data, o arquiteto Samuel Lamas, que em 2 meses de reforma trouxe não só luz e amplitude para o projeto, mas também a alma delicada e sofisticada da atual moradora.

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Para aproveitar a luz do sol que atravessa as grandes janelas do apartamento funcional de 140 m², o arquiteto retirou toda e qualquer divisória desnecessária. Até mesmo marcações, como a que definia o fim da sala de estar e o início da varanda, foram apagadas, reunindo a área social em um só ambiente, bastante amplo e claro.

"A ideia é que o espaço sumisse para destacar os objetos e as obras de arte que ela juntou ao longo da vida”, explica Samuel, que além de tirar as divisões, integrou todo o apartamento através do branco das paredes e do piso de cimento queimando. O recurso se repete da sala de estar ao banheiro. “Assim, mesmo que algumas paredes permaneceram, temos a impressão de estar sempre percorrendo o mesmo espaço”, explica o arquiteto.

Mais do que isso, Samuel ressalta que o branco fosco não só ajuda a refletir a luz e aumentar a sensação de amplitude, mas também estabelece um diálogo entre o apartamento e o entorno, já que a cor é uma das marcas dos edifícios de brasilienses.

Além de fazer referência ao entorno de forma macro, conversando com a cidade em que fica o apartamento, o lar também foi integrado de forma micro, com a vista logo em frente. As janelas trazem as árvores ao redor para dentro e, mais do que isso, o pequeno jardim com vasos que ocupam o canto da sala, logo em frente a janela, parece quebrar, ao menos simbolicamente, a divisão entre a parte externa e interna.

Na decoração, os tapetes são usados para delimitar os ambientes de diferentes funções, bem como para abraçar os móveis garimpados pela moradora, que apesar da formação em engenharia química, sempre gostou de arte e design.

Misturam-se de forma bem harmônica peças assinadas, como o banco de Sergio Rodrigues, e outras que apenas agradaram o olhar treinado de Ivana, como por exemplo, as poltronas dos anos 50 que a diplomata herdou dos pais.

Nas paredes, quadros trazem à tona a memória dos lugares por onde a diplomata passou. “Tem um que eu comprei no Uruguai que e sempre que eu olho me sinto como se estivesse lá, andando de carro e olhando a paisagem passar”, conta a moradora que ainda expõe obras vindas da Itália e da Argentina.

O seu próximo destino? Ivana ainda não sabe, e deve esperar a filha de 16 anos se formar antes de tomar qualquer decisão. O que ela já tem certeza é o que vai levar do seu novo lar: “Além dos bons momentos que eu vivi aqui, o lustre estilo Dominici, que compramos especialmente para este apartamento”.