Quantcast
Channel: Casa Vogue
Viewing all 23614 articles
Browse latest View live

E as velas Missoni Home vão para...

$
0
0
  (Foto: divulgação)

Às vésperas do Dia dos Namorados, chega ao fim o Concurso Cultural Missoni Home. Os autores das cinco imagens que melhor retrataram "O amor em 4 elementos", postadas no Intagram com a hashtag #amorem4elementos, levam, com exclusividade, uma vela Missoni Home.

As velas foram inspiradas nos quatro elementos da natureza – terra, fogo, água e ar –, e seus modelos e aromas representam o luxo e o estilo de vida moderno. Das listras às ondas e aos icônicos zigue-zagues, o exterior, inspirado no design Missoni, apresenta o casamento perfeito entre a arte e a fragrância, com um resultado visual e aromático único.

Os vencedores @barbara_kuehne, @binp, @claudiadado, @gelissacezarini e @valdomirofavoreto poderão aproveitar o Dia dos Namorados com suas velas.

Parabéns aos ganhadores e feliz dia dos namorados!

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

 

  (Foto: divulgação)

  


Casinha tradicional, esticada ao infinito

$
0
0
  (Foto: Fernando Guerra)

Uma respeitosa saudação, uma espécie de “namastê” – cumprimento indiano silencioso, em que a pessoa se curva respeitosamente ao outro ou a uma imagem, no caso, a natureza. Eis uma representação possível, estética e conceitualmente, desta construção, tão gentilmente inserida na paisagem.

A ideia primeira e principal do projeto, assinado por Marcio Kogan e pela equipe do seu studiomk27, foi fazer um “stretch do arquétipo de casa”, como conta o arquiteto, referindo-se àquele desenho que toda criancinha faz, com telhado de dois caimentos. O modelo, porém, foi megaexpandido, formando uma planta retangular para lá de generosa, com 55 m de frente por 14 m na lateral.

Esparramado pelo gramado, que se estende por um campo de golfe afora, esse enorme volume horizontal ganhou um telhado verde, completamente coberto por grama. Assim, a casa parece brotar da terra. De longe, é como uma dobradura do terreno gramado. E esse verde é também, de longe, o protagonista do projeto. Não apenas simbólica e esteticamente, mas também do ponto de vista técnico, como diz Kogan. Segundo a arquiteta Maria Cristina Motta, coautora da obra, a escolha também contemplou o conforto térmico. A vegetação no telhado funciona como isolante ao criar uma barreira para a passagem do calor. A piscina colabora com toda a plácida horizontalidade, em que natureza e construção se fundem. Por ser de fundo infinito nas três bordas, ela funciona como um espelho que reflete o entorno.

  (Foto: Fernando Guerra)

“Como a maior parte dos nossos projetos, esse é um trabalho site specific, feito para esse lugar e essas pessoas. Com isso, buscamos elementos da natureza circundante e da família que a habita, como afetuosidade e modernidade, para desenvolver uma resposta espacial”, diz Kogan. O lugar é um condomínio na cidade de Bragança Paulista, interior de São Paulo, e a casa de fim de semana e férias é ocupada por um casal e quatro filhos adultos.

Essa grande família dispõe de uma espécie de “praça” de convívio social, num eixo que corta o volume da construção no sentido transversal, tem início na porta de entrada e termina na piscina. No centro desse eixo, a praça comporta um estar, um forno de pizza e uma senhora churrasqueira para atender ao pai e gourmet, além de conectar os dois blocos laterais. Um deles é dedicado aos espaços de intimidade da família, como a sala de TV e o estúdio de gravação da mãe, cantora amadora. No outro, ficam as suítes, a sala, a cozinha e a área de serviço.

A sensação de aconchego transmitida pelo traço arquetípico de casa, tão conhecido do imaginário de todos, é acompanhada por design de interiores assinado por Diana Radomysler, do studiomk27, e “concebido para abraçar quem lá habita”, como diz o arquiteto. Alguns exemplos são a iluminação suave e indireta, o uso ostensivo da madeira em todo o forro e as incríveis portas-camarão de freijó ripado, que filtram a luz, promovendo um desenho interno, uma bela textura, além de manterem a privacidade e, ao mesmo tempo, permitirem a visão externa. E mais: peças antigas misturadas a reedições de clássicos nacionais, de madeiras reaproveitadas e rústicas, couro, tecidos naturais, como linho, e o simples e também rústico granito apicoado no piso de toda a casa. “Tudo isso é apenas um suporte para a história dos moradores, suas interações e seus objetos, como a antiga coleção de enciclopédias dos avós e fotos da família”, diz Kogan.

* Matéria publicada em Casa Vogue #333 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

  (Foto: Fernando Guerra)

 

  (Foto: Fernando Guerra)

 

  (Foto: Fernando Guerra)

 

  (Foto: Fernando Guerra)

 

  (Foto: Fernando Guerra)

 

  (Foto: Fernando Guerra)

 

  (Foto: Fernando Guerra)

O amor está no ar

$
0
0
  (Foto:  )

Não há nada melhor do que rosas vermelhas para presentear ou arrumar a sua casa em uma data tão romântica como o Dia dos Namorados. Para a decoração do jantar especial, a minha sugestão – além das rosas -, é utilizar elementos como maçãs, gengibre e folhagens.

Optei por usar, como recipiente, uma sopeira de prata, que é super prática e dá um ar de sofisticação a qualquer décor. Uma dica: forre a sopeira com papel celofane para não manchar o container. Os jogos americanos, guardanapos, as taças de vinho e, especialmente, o melindre - que é esta folhagem delicada que recobre a mesa -, arrematam o visual, dando um ar exótico e descontraído! Repare que, por todo lado, o vermelho, a cor da paixão, é o fio condutor da nossa super produção.

  (Foto:  )


E o mais importante de tudo: estimule o olfato para você encantar o seu amado. Eu usei as minhas velas de gengibre, uma fragrância quente e voluptuosa, na cor vermelha, para dar o toque final. O vermelho é amor e paixão; todo homem apaixonado deve presentear sua mulher com rosas vermelhas. Fica a dica, rapazes! Já as mulheres apaixonadas, decoram a casa com muitas delas. Já tive cliente que me pediu uma casa diferente no Dia dos Namorados - e não é que decorei o banheiro da amada com rosas por todos os lados?
Dentro do box, no chuveiro, nas pias... Ficou sensacional! Imagino o susto da namorada ao se deparar com a cena.

Não tenha medo de fazer experiências diferentes na decoração. Ouse; a criatividade é o que não pode faltar. E acima de tudo, divirta-se!

Serviço
Phebo (velas Gengibre Spicy), Pretty Flowers (rosas importadas), Scalla Cerâmica (pratos e sousplat), Casa das Festas (sopeira de prata e talhares), Toyland (taças), Blauss Maison (guardanapos e jogos americanos) e arranjo (Vic Meirelles).

De junho a dezembro, o florista Vic Meirelles escreve, mensalmente, uma coluna especial com exclusividade para os leitores de Casa Vogue. Em seus textos, ele dá dicas de bastidores sobre como decorar a casa em datas especiais. A primeira fala sobre o dia dos Namorados.

Antes mesmo de se formar arquiteto pela Faculdade de Belas Artes, Vic Meirelles já era florista de coração. Em 1989, mudou-se para Londres, onde morou por dois anos e trabalhou com Robert Day e Caroline Dickenson, floristas ingleses. De volta ao Brasil em 1991, trabalhou no ateliê de Paulo Von Poser – amigo, arquiteto e artista plástico. Um dos mais renomados floristas brasileiros, entre seus eventos memoráveis estão um jantar para o príncipe Ranier de Mônaco, outro para a rainha Sílvia da Suécia, e o casamento de Ronaldo e Daniela Cicarelli, no castelo de Chantilly, na França. Vic dá aulas e workshops e colabora com as revistas Vogue e Casa Vogue.

  (Foto:  )

 

 

Décor do dia: uma caixa confortável

$
0
0
  (Foto: Rogério Maranhão)

O pedido do jovem casal proprietário desta casa em Aracaju feito ao arquiteto Thiago Moura foi que ele criasse uma "casa-caixa". A orientação partiu do desejo de valorizar a exposição das obras de arte colecionadas pelos donos ao longo de viagens ao exterior. Apesar de a estética resultante priorizar as linhas retas, não se abriu mão do aconchego, fato visível nesta sala de estar. Mesmo que haja rigidez formal em diversos elementos, a exemplo da luminária de piso da Saccaro, ao fundo, todos os móveis assumem um conforto convidativo, dialogando com as várias almofadas e o tapete aveludado. Há também uma quebra na alvura das paredes na forma de uma extensão revestida de madeira. O resultado? Os moradores conseguiram boa visibilidade para sua coleção de arte, mas sem abrir mão do aconchego de um lar.

Giro Casa Vogue: Fernanda Marques apresenta lojas de decoração em São Paulo

10 top peças desta Design Miami/Basel

$
0
0

As comunidades da arte e do design reúnem-se a partir do início da semana na cidade suíça da Basileia para dois dos eventos mais importantes do ano: a Art Basel e o Design Miami/Basel. O novíssimo pavilhão desenhado pelos mestres locais Jacques Herzog e Pierre de Meuron deve ficar repleto de colecionadores ávidos por expandirem os seus acervos. Antes do início do evento, a organização da feira de design-arte e edições limitadas convidou 10 respeitados profissionais da área para escolherem suas peças preferidas dentre as que serão expostas a partir do dia 11. Confira abaixo esse verdadeiro preview dos mestres.

  (Foto: divulgação)

1. Cadeira Growth, 2012, de Mathias Bengtsson, na Galerie Maria Wettergren

Murray Moss, diretor do Moss Bureau, aponta a cadeira Growth como destaque da feira. "A peça é talvez o mais ambicioso exemplo do uso do digital no design”, diz. “A semente digital em suas peças se desenvolve livremente no mundo real”.
_________________________________________________________________________

  (Foto: divulgação)

2. Mesa Wood Fossil 01, 2012, de Nucleo, na Gabrielle Ammann // Gallery

"Quando criança eu costumava colecionar objetos de resina e mais tarde, quando estudei na Cooper Union, em Nova York, eu fazia meus modelos arquitetônicos em resina; hoje fico fascinado com o uso do material em larga escala no mobiliário”, diz o arquiteto alemão Jürgen Mayer. “O material é real, mas mente; tem caráter sentimental; passa a sensação de pertencer a um outro tempo, mas demanda cuidados modernos e extremo controle tecnológico em sua produção”, filosofa.
_________________________________________________________________________

  (Foto: divulgação)

3. Cadeira Ribbon, 1966, de Pierre Paulin, na Jousse Entreprise

O designer de interiores Vicente Wolf escolheu a cadeira Ribbon, pois sempre admirou a sua fluidez. "Para mim, há na peça muito senso de humor; se parece quase com um rosto sorridente”, explica.
_________________________________________________________________________

  (Foto: divulgação)

4. Writing Desk, 1953, de Finn Juhl, na Dansk Møbelkunst Gallery

“A mesa de Finn Juhl é constituída por diferentes elementos e materiais claramente perceptíveis – o tampo dobrável feito de jacarandá, a estrutura de metal e o gaveteiro suspenso”, descreve Hubertus Adam, diretor do S AM (Schweizerisches Architekturmuseum). “Assim, Juhl rompeu com a ideia de unidade material. A Writing Desk é menos orgânica que as peças do design dinamarquês produzidas no seu tempo; Ele teve sucesso na mistura das tendências dinamarquesas e internacionais. Para mim a Writing Desk é o exemplar mais convincente do design moderno”, completa.
_________________________________________________________________________

  (Foto: divulgação)

5. Console & Mural, 1939, de Alberto Giacometti, na Galerie Jacques Lacoste

O designer de interiores Juan Montoya justifica sua escolha dizendo que “o trabalho de Giacometti com o mármore é inspirador, pois revela formas e modelagens possíveis com o material”. E poetiza: “Ele permite que a imaginação vá além daquilo que pode ser visto”.
_________________________________________________________________________

  (Foto: divulgação)

6. Par de cadeiras, 1930, de Eileen Gray, na Galerie Anne-Sophie Duval

Janice Blackburn, curadora e jornalista, confessa que sua escolha talvez tenha sido influenciada por eventos externos. Ela visitou recentemente a mostra que apresentava uma retrospectiva da obra de Eileen Gray, no Centre Pompidou, em Paris. “Eileen era uma não conformista e uma professional do tipo ‘pau para toda obra’. Eu me deslumbrei com a sua criatividade”, elogia. Na sequência, Janice faz um a breve contextualização: “Ela foi uma dessas mulheres que se fizeram sozinhas e, assim, se infiltrou num mundo dominado pelos homens. As cadeiras, feias com tubos de aço dobrados e couro, têm um visual comedido, quase austero. Não há extravagância no seu design. Em vez disso, uma simplicidade geométrica que resiste à passagem do tempo”, justifica.
_________________________________________________________________________

  (Foto: divulgação)

7. Block Containers, 2012, de Sylvain Willenz, na Victor Hunt Designart Dealer

A designer de interiores Alexandra Champalimaud é encantada pela simplicidade formal dos Block Containers. "As suas formas geométricas são modernas e as cores fortes alegram qualquer ambiente”, opina.
_________________________________________________________________________

  (Foto: divulgação)

8. Maison des Jours Meilleurs, 1956, de Jean Prouvé, na na Galerie Patrick Seguin

Sam Keller, diretor da Fondation Beyeler, afirma: "Um favorito dentre meus favoritos é a ‘Maison des Jours Meilleurs’, de Jean Prouvé, na Seguin. Eu amo esta casa e ficaria feliz de me mudar para lá imediatamente. Afinal todos os dias vivendo ali prometem ser os meus jours meilleurs”.
_________________________________________________________________________

  (Foto: divulgação)

9. Luminária 1050, 1951, de Gino Sarfatti, na Galleria O.

“A luminária 1050 parece uma constelação de objetos diferentes: a base estranhamente esculpida, o spot amarelo e o elemento rosa claro no topo. Estes itens felizes constituem juntos uma presença ambígua e irônica no ambiente”, diz a arquiteta Simona Malvezzi, do escritório Kühn Malvezzi. “É uma peça estática, mas ao mesmo tempo ela faz parecer que se moverá. Cria uma nova percepção espacial que oscila entre o equilíbrio e a instabilidade”, a arquiteta discorre. “Ao olhar a peça você questiona se há algo errado nela e não existe resposta a essa pergunta. Essa dúvida a faz perfeita”, finaliza enigmaticamente.
_________________________________________________________________________

  (Foto: divulgação)

10. Mesa de centro Ironing Board, 1952, de Greta Magnusson Grossman, na R 20th Century

O designer de interiores Andre Fu, do escritório AFSO, que sempre se interessou pelos designs criados no século 20, escolheu a mesa de centro Ironing Board, de Greta Magnusson Grossman. “Eu gosto do fato de esta peça ter sido inspirada por um objeto utilitário do cotidiano”, explica. “Para mim é um item atemporal e poético – possui uma simplicidade e é genuinamente funcional.”

A beleza escondida da Cidade dos Anjos

$
0
0
North Hollywood, 2007 (Foto: Do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

São diversas as ambivalências que tornam tão intrigante a cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. Lá, fama e fortuna convivem com anonimato e pobreza, e no ar pairam fantasmas dos sonhos de muitos que pereceram na tentativa de alcançar a promessa de sucesso e beleza que a cidade sugere. A simultaneidade do glamour e da decadência na capital californiana já inspirou diversos clássicos do cinema, que narram histórias de perdas e ganhos de dimensões hollywoodianas.

O livro Whitewash, publicado pela Power House Books, aborda esse jogo de contrastes de forma original. Nele, imagens do fotógrafo Nicholas Alan Cope retratam a arquitetura da Cidade dos Anjos e seus arredores com o intuito de revelar a verdadeira essência da metrópole.

Enquanto muitos enxergam apenas a onipresença de edifícios na cidade, Cope vê algo a mais. O artista se desfez do supérfluo e capturou através de sua lente a maneira como o sol penetrante acentua as formas elegantes da arquitetura local. A simplicidade de suas imagens, que usam apenas o contraste afiado entre o preto e o branco, são uma metáfora para os holofotes ofuscantes que se contrapõem às sombras mórbidas. As fotos revelam um olhar único e pessoal sobre a beleza escondida de uma cidade polêmica.

Inglewood, 2011 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

West Hollywood, 2011 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

Culver City, 2012 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

Azusa, 2008 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

Azusa, 2007 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

Centro, 2007 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

Burbank, 2007 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

Covina, 2007 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

San Fernando Valley, 2007 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

North Hollywood, 2007 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

Pico-Robertson, 2011 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

Centro, 2005 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

West Hollywood, 2011 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

 

Azusa, 2007 (Foto: do livro Whitewash, de Nicholas Alan Cope, publicado pela powerHouse Books)

Em defesa da simplicidade

$
0
0
  (Foto: Hilary Walker)

A fotógrafa Hilary Walker é conhecida em seu país, a Austrália. Lá, ela trabalha nas melhores revistas. Mas seu sucesso não se restringe à captura de imagens: Hilary tem talento também para a decoração. Prova disso é seu próprio lar, que divide com o esposo Benjamin Baldwin.

Do ponto de vista arquitetural, não é um lugar que se possa chamar de excepcional. Trata-se de um grande galpão cujas paredes são brancas e a estrutura do telhado – que mescla madeira e telhas metálicas – fica à mostra. Mas uma vez que se nota a decoração, de ares minimalistas, percebe-se o talento da moradora para as questões domésticas. Hilary poderia ter optado por encher seu lar de peças para enriquecer a pobreza da arquitetura, por assim dizer. Em vez disso, ela se valeu da crueza da construção, transformando-a em bandeira. Assumiu a simplicidade como qualidade. O mobiliário apenas reforça o que ali sempre houve – a ausência de excessos. 

Uma outra premissa dos moradores desta casa é a predileção pelos móveis de segunda mão. Esta é, para eles, uma maneira simples de ser sustentável. Basta não abrir mão do bom gosto ao escolher as peças – afinal, belo não é só aquilo que é novo. E mesmo com os móveis mais antigos, a morada de ambientes tão integrados esbanja jovialidade. A aura descolada e diversos toques de cor, seja na sala, no quarto ou no banheiro, tornam esta casa, que poderia ser simplista, em uma criação cheia de personalidade.

“O que mais gosto em minha casa é a luminosidade”, aponta Hilary. A fotógrafa, afinal, sabe melhor que ninguém apreciar a presença de luz. “Para mim, o minimalismo é a melhor solução”, confessa.

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

 

  (Foto: Hilary Walker)

Décor do dia: novo passado

$
0
0
  (Foto: reprodução)

Na foto vê-se um canto de uma morada que pode ser compreendida toda ela como um canto. Afinal são só 35m². Trata-se do lar de um estilista e diretor de arte australiano radicado em Manhattan. Na decoração foram reunidas peças com ar vintage – apesar de algumas serem novas, permanece a aura. Em termos de cores há também uma busca pelo passado: o tom café com leite da parede; o amarelo claro da cômoda; o verde exército do sofá; o marinho do tapete e das almofadas; e o bordô, também em uma almofada. A composição é rica e leve. Há muitas peças e desenho e cores variadas, mas sobrepõe-se às diferenças individuais a harmonia do coletivo.

Giro Casa Vogue: Fernanda Marques revela as boas lojas de decoração de SP


Casa Vogue vence Prêmio Editora Globo

$
0
0
  (Foto: Maurício Nahas)

Há um ano, chegava às bancas a edição de junho de 2012 da Casa Vogue, cuja capa foi feita a partir de um ensaio fotográfico em que a atriz Maria Fernanda Cândido reconstruía quatro cenas de clássicos do cinema. Na última sexta, dia 7, o trabalho da equipe de produção da revista foi reconhecido na quinta edição do Prêmio Editora Globo de Jornalismo, na qual Casa Vogue foi premiada na categoria Melhor Ensaio Fotográfico. A editora de estilo Adriana Frattini, idealizadora do ensaio, recebeu o troféu.

O evento, que ocorre desde 2008 com o intuito de reconhecer e premiar o talento dos profissionais da Editora Globo, contou pela primeira vez com um jurado externo. Esta edição também representa um marco por ser a estreia da participação dos títulos das Edições Globo Condé Nast. As mais de 20 categorias foram apresentadas por ninguém menos que Marcelo Tas, no auditório da Editora Globo.

Conheça mais sobre o ensaio

  (Foto: Maurício Nahas)

Em cada uma das fotos, a estrela global reinterpreta as musas de cada trama. Na primeira (acima), Maria Fernanda vive a personagem Raimunda, de Penélope Cruz, numa cozinha de cores tão quentes como o filme Volver (2006), de Pedro Almodóvar.

  (Foto: Maurício Nahas)

Nesta outra, representa a espiã Alicia Huberman, vivida originalmente por Ingrid Bergman no clássico Interlúdio (1946), do mestre do suspense Alfred Hitchcock.

  (Foto: Maurício Nahas)

Aqui, Maria Fernanda traz de volta a beleza da modelo Veruschka von Lehndorff, que interpretou a si própria no cult Blow-Up (1966), de Michelangelo Antonioni.

  (Foto: Maurício Nahas)

E, por último, encarna a protagonista de Amor à Flor da Pele (2000), do chinês Wong Kar-Wai, vivida por Maggie Cheung.

Todos os móveis e demais elementos decorativos de cada cenário foram garimpados e reunidos pela equipe de produção da revista, que compôs cada um dos quadros.

Nova York + Londres = a mesma cidade

$
0
0
  (Foto: Daniella Zalcman)

A paixão por duas das metrópoles mais inspiradoras do mundo aliada à praticidade das fotos feitas via celular deu origem a um projeto visual encantador produzido pela fotojornalista Daniella Zalcman. New York + London: A Collection of Double Exposures traz mais de 100 fotografias, cada uma composta por exposições duplas, uma de cada cidade, que se fundem para revelar suas semelhanças e diferenças.

Para a fotógrafa, o objetivo do trabalho é aflorar as memórias que cada um carrega de lugares queridos. “Eu ficava vendo flashes de Nova York em Londres, e essas imagens são uma tentativa de recriar esses momentos”, conta a autora.

A ideia surgiu quando Daniella se viu tirando uma infinidade fotos em seu último mês em Nova York, como uma forma de se despedir daquele universo tão familiar. Ao chegar em Londres, editou essas imagens minuciosamente usando aplicativos para smartphones, e em seguida começou a buscar pelas ruas da capital britânica lugares que remetessem àqueles das fotos. Por meio de espaços negativos justapostos, cores parecidas e contrates bem definidos, as sobreposições de cada par de fotografias formaram um universo similar, como se fossem um só lugar. Reflexos e borrões a serviço de informações e memórias.

Para divulgar o trabalho e conseguir fundos para produção de um livro, era preciso ter a aceitação do público. Assim, Daniella começou expondo as imagens em seus Instagram e Flickr. Em seguida, utilizou o Kikckstarter, um site de financiamento coletivo onde os interessados pelo trabalho podem contribuir com determinadas quantias em dinheiro comprando itens disponibilizados pelo usuário, nesse caso postais e coletâneas com as imagens. “Acredito em fotografias de smartphones como uma modernização da arte, fico muito feliz em saber como minhas imagens estão sendo bem aceitas”, fala Daniella sobre o sucesso de seu projeto. 

Quem gostou da técnica de sobreposição pode conferir o novo projeto da fotojornalista, o Echosight, em parceria com o fotógrafo Danny Ghitis, em que usam o mesmo conceito. Outros trabalhos de Zalcman podem ser vistos em sua coleção permanente no Museu de Belas Artes de Houston.

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

   (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  (Foto: Daniella Zalcman)

 

  •  
  (Foto: Daniella Zalcman)

Décor do dia: simples com toques de luxo

$
0
0
  (Foto: Alain Brugier)

O ambiente acima é fruto da reforma de um apartamento no Pacaembu, em São Paulo, assinada por Marta Sá Oliveira. Os proprietários, um casal com dois filhos, pediram uma decoração clean e versátil, livre de peças rebuscadas e detalhes excessivos. Na composição desta sala, formada por living e home theater integrados, percebe-se que a arquiteta seguiu as orientações, criando, no processo, um espaço refinado. Parte da elegância é resultado da paleta sofisticada, que deu destaque a variações de cinza e marrom. Além dela, peças de ar chic, como o abajur preto e a escultura longilínea, contribuem para o charme sóbrio do ambiente. Uma boa combinação de simples e clássico.

Giro Casa Vogue: Conheça as melhores lojas de decoração de SP com Fernanda Marques

Reconstruir depois de perder tudo

$
0
0
  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

Tudo começou em 2008. Foi então que a família Fielden mudou de vida. Em termos materiais, pode-se dizer que houve uma "involução cumulativa": hoje eles têm menos posses. No entanto, a qualidade de vida foi elevada. Melhor dizendo, a apreciação pela vida.

Em 2008, quando os Estados Unidos mergulharam em uma de suas mais intensas crises econômicas, Jay Fielden perdeu seu emprego como editor-chefe da Men’s Vogue. Dois anos depois, ainda desempregado, sua casa nova, em Connecticut, foi incendiada irreparavelmente.

Enquanto o fogo ardia, Fielden passou por um momento reestruturador. Viu-se tendo que ponderar uma questão tão simples quanto essencial: “o que tentar salvar?”. Eis a resposta, na prática: metade dos livros, uma obra de Irving Penn, desenhos de seus filhos e poucos móveis, fruto de herança familiar. Yvonne Orteig Fielden, sua esposa, fez questão de salvar – entre outras coisas –as bonecas de Madam Alexander, que hoje vivem no quarto de Eliza, sua filha. Depois de limpas, restam apenas os olhos escurecidos.

Por escrito, a lista pode parecer grande, mas não era. Os Fielden se viram dependentes da caridade alheia. De repente lhes faltava tudo, de xampu a roupa íntima. Por sorte, os amigos não falharam: a família recebeu sacos repletos de roupas, além de produtos básicos de higiene e sobrevivência. Além disso, viveram por um mês na casa de conhecidos. Depois se mudaram para um pequeno apartamento alugado e, algum tempo após, passaram a viver numa casa de fazenda, também alugada.

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

Era chegado o momento de encarar o terreno onde jazia a antiga casa. Hora da reconstrução. Mas voltar depois de uma catástrofe nunca é fácil – o instinto natural é seguir em frente. Para a tarefa de novamente ter ali um lar, contaram com a competência dos arquitetos Robert Dean e Jesse Carrier, os mesmos que haviam reformado, em 2007, a casa de vidro que antes existiu ali. Embora clientes e arquitetos já se conhecessem, foi como começar de novo: os pedidos desta vez eram bem diferentes.

Não se tratava de uma reforma respeitosa – que visasse preservar a obra de James Evans, protegido de Louis Kahn. “Queríamos um local que refletisse quem somos, mas que não nos subjugasse”, explicou Yvonne. “Também não queríamos alimentar dívidas”, completou Jay.

A ideia era um projeto simples, mas com a cara da família. Se antes a prestigiosa casa refletia a pujança de suas vidas, agora seu lar deveria expor seu desapego. Assim surgiu uma morada simples, aberta e iluminada. Afinal, a vida não é o que se coleciona entre quatro paredes.

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

  

Casa Vogue DesignLab: Bruno Freire

$
0
0
  (Foto: Janete Longo)

O DesignLab não para! A produção de peças a partir dos resíduos construtivos da montagem da Mostra Black teve continuidade neste final de semana. O responsável por transformar criatividade em produtos sustentáveis desta vez foi Bruno Freire. Vale lembrar que o recanto onde está instalado o Casa Vogue DesignLab, projetado com apoio da Kross Engenharia e da Marcenaria Taniguchi. Além disso, a empreitada conta com o apoio do Coletivo Amor de Madre.

Confira nesta galeria fotos das criações de Bruno e de quem passou por lá!

A atividade no DesignLab se restringe aos finais de semana. Ao todo serão seis deles – nos últimos três os designers receberam duplas de alunos de design vencedoras do projeto Novos Talentos Casa Vogue, com os quais trabalharão em associação.
_________________________________________________________________________
Nesta galeria você vê fotos de Adriana Aguiar, Alfredo Setubal, Amaury Moraes, Ary Perez, Benjamin Korkes, Bruno Freire, Carol Perez, Cristina Barbara, Daniele Bittencourt, Denise Gaiolli, Eduardo Sampaio Ramos, Esther Babout, Felipe Raia, Fernanda Camargo, Fernanda Guimarães, Fernando Piva, Flora Arruda Botelho, Guilherme Lopes, Helinho Pires, Helio Martins Filho, Isabel Rezende, João Gabriel Turbino Neves, João Moutinho, Julia Frossard, Karla Vinha, Kika Rivetti, Marcela Ascar, Maria Fernanda Torres, Mariana Rivetti, Mariana Weickert, Marina Setubal, Mel Vinha, Meméia Alves de Lima, Milena Lopes, Olivia Korkes, Olivia Yassudo, Roberto Salém, Rose Setubal, Sergio Zobaran, Silvia Furmanovich, Sima Woiler, Tania Ortegosa, Tusco Brandt de Carvalho e Yvone de Goeye

Irmãos Minotti visitam a Mostra Black

$
0
0
  (Foto:  )

Na última sexta-feira, dia 7, a Mostra Black recebeu os irmãos Renato e Roberto Minotti, donos de uma das marcas de mobiliário mais respeitada no mundo todo, a Minotti. Para marcar a data, Raquel Silveira e Lili Barboza, da Atrium (representante oficial da Minotti no Brasil) organizaram um almoço no Bar do Terraço, pilotado pelo Terraço Itália. Na lista de convidados figuraram muitos dos personagens que compõem o elenco da mostra.

Veja nesta galeria fotos das figuras ilustres que por ali passaram!
_________________________________________________________________________
Nesta galeria você vê fotos de Adriana Helú, Ana Paula Daher, Carolina Mauro, Christina Hamoui, Consuelo Jorge, Daniela Frugiuele, Fernanda Abs, Filipe Troncon, Fred Benedetti, Gilberto Cioni, Gilberto Elkis, Guilherme Torres, João Armentano, Karina Afonso, Lili Barbosa, Louis de Charbonnieres, Luiz Otavio Debeus, Marcelo Brito, Maria Di Pace, Osvaldo Tenório, Pedro Potaris, Priscila de Charbonnieres, Raquel Silveira, Renato Minotti, Roberto Minotti, Rogerio Rykovsky, Sergio Zobaran, Tadeu Nasser, Taissa Buescu e Ugo Di Pace

A nova forma do mármore

$
0
0
  (Foto: Jacopo Spilimbergo)

 

Imagine-se adentrando uma pedreira repleta de camadas rochosas de diferentes eras geológicas. Agora pense nas formas orgânicas desse cenário transformadas em móveis tão únicos quanto esculturais. Foi mais ou menos essa a impressão causada pela coleção de mesas Mercuric, idealizada pela aclamada arquiteta Zaha Hadid em colaboração com a Citco, quando apresentada no Salão Do Móvel de Milão de 2013.

Desmistificando a ideia de que o mármore pode apenas ser trabalhado em formas rígidas, as mesas foram esculpidas de maneira muito mais ivre e curvilínea (embora não menos polida). O resultado são formas impressionantemente fluidas.

A reinterpretação da rocha, que tem a marca desconstrutivista inconfundível de Zaha, emprestou às peças um aspecto luxuoso contemporâneo. Para tanto, máquinas que imitam o trabalho renascentista de esculpir à mão foram utilizadas com o intuito de criar formas ondulantes no mármore, que em seguida foi polido para ressaltar seu brilho característico.

Apenas três peças foram feitas, a partir do mármore negro marquina e bianco di covelano. Elas revelam como a força e o vigor da natureza podem ser ressaltados sem perder seu encanto natural.
 

  (Foto: Jacopo Spilimbergo)

 

  (Foto: Jacopo Spilimbergo)

 

  (Foto: Jacopo Spilimbergo)

 

  (Foto: Jacopo Spilimbergo)

 

  (Foto: Jacopo Spilimbergo)

 


 


Arquitetura para ver pendurada na parede

$
0
0
  (Foto: Hans Gunter Flieg)

Tão importante quanto projetar construções que marquem a arquitetura de um país é conseguir captar em fotografias a essência dessas verdadeiras obras de arte. Sabendo dessa visão que os fotógrafos têm ao retratar projetos arquitetônicos, André Correa do Lago concebeu a mostra Arquitetura Brasileira Vista por Grandes Fotógrafos, que abre na noite desta terça-feira no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

“A exposição é dedicada aos fotógrafos que nos ajudam a descobrir, apreciar e, eventualmente, amar a arquitetura”, explica Correa do Lago. Para o curador, é necessário talento para conseguir criticar a arquitetura. Por isso, ele reuniu um time de 28 profissionais – onze brasileiros – reconhecidos mundialmente, como Marcel Gautherot, Hans Gunter Flieg e Kidder Smith.

A primeira parte da mostra é um compilado de 18 edifícios que influenciaram o Brasil e ficaram conhecidos internacionalmente. A segunda parte mostra um dos maiores desafios dos arquitetos, projetos de escadas e rampas marcantes do século 20.

A exibição dá prosseguimento a uma série de exposições feitas pelo Instituto Tomie Ohtake, desde o início de 2010, que destacam a importância da arquitetura brasileira.

Arquitetura Brasileira vista por Grandes Fotógrafos
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Av. Faria Lima 201 (entra pela Rua Coropés), Pinheiros, São Paulo
Data: de 12 de junho a 21 de julho
Horário: de terça a domingo das 11h às 20h  
 

  (Foto: Nelso Kon)

 

  (Foto: Kidder Smith)

 

  (Foto: Marcel Gautherot)

 

  (Foto: Marcel Gautherot)

 

  (Foto: Leonardo Finotti)

 

  (Foto: Patricia Cardoso)

 

  (Foto: Robert Polidori)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

Décor do dia: gosto herdado

$
0
0
  (Foto: reprodução)

Após passar a infância neste lar na região de Sierra de Guadarrama, Espanha, a proprietária quis reformá-lo de modo a criar a casa de família perfeita. Usando referências colecionadas durante os anos em que admirou as revistas de decoração de sua mãe, além da mão da designer de interiores Isabel Lopez Quesada, a moradora conquistou uma tradicional morada de fazenda característica de tempos passados, porém com a amplitude e a claridade de um lar moderno. Essa ambivalência pode ser notada na sala de jantar, onde as cadeiras de vime, bem como o look desgastado da madeira na mesa e no piso, emprestam um ar rústico ao ambiente. Simultaneamente, as grandes janelas são inegavelmente contemporâneas.

Giro Casa Vogue: Fernanda Marques aponta lojas de destaque em São Paulo

Em São Paulo, a arte de Isamu Noguchi

$
0
0
Isamu Noguchi com modelo da escultura Skyviewing, 1969 (Foto: Michio Noguchi)

Está em cartaz no Brasil o trabalho de Isamu Noguchi, norte-americano conhecido pelas luminárias de papel Akari (que idealizou há mais de 60 anos), mas cuja atuação foi muito além do design artesanal. Uma exposição no Instituto Tomie Ohtake apresenta desenhos, peças de design e esculturas, cedidas pelo Noguchi Museum, em Long Island, Nova York.

Ainda cedo em sua carreira, Noguchi definiu-se como escultor, apesar de se aventurar em outras disciplinas. “Em busca de uma redefinição da escultura, sua obra percorreu caminhos entre a confecção de objetos, desenho industrial, planejamento urbano, cenografia para teatro e dança, esculturas públicas e Land art”. É o que explicam os curadores de Isamu Noguchi, Matt Kirsch e Dakin Hart.

Filho de um poeta japonês e uma escritora americana, o artista viveu de 1904 a 1988. Notório pelo desenho das luminárias Akari, obras que considerava “marca de sensibilidade, não de status”, Noguchi buscava conciliar as dualidades que vivia: Oriente e Ocidente, tradição e modernidade, espírito e matéria.

Sem se ater a um movimento particular, conseguiu experimentar com sucesso também na área de móveis e objetos em série. Isamu Noguchi traz peças, tanto escultóricas quanto de design, que abrangem a cerâmica, o mármore, a madeira, o granito e o bronze.

Segundo o próprio, o escultor é quem “ordena o espaço, que o anima e lhe dá sentido”. Tomando tal conceito como fundamento, Noguchi obteve êxito em inúmeras áreas, dando sentido único a diversas formas.

Isamu Noguchi
Local: Instituto Tomie Ohtake
Endereço: Av. Faria Lima, 201, São Paulo (Entrada pela Rua Coropés)
Data: até 21 de julho

A Semente, 1946-1979 (Foto: divulgação)

 

Escultura para ser vista de Marte, 1947 (Foto: divulgação)

 

Montanha de nuvem, 1982-1983 (Foto: divulgação)

 

Pássaro grávida, 1958 (Foto: divulgação)

Projeto de lar destaca grandes artistas

$
0
0
  (Foto: Romulo Fialdini)

É comum peças de arte se encaixarem em projetos de interiores. No caso deste apartamento dúplex no bairro paulistano dos Jardins, a ordem parece ter sido subvertida. O melhor exemplo está na sala de estar, em que o destaque é uma importante pintura de Emiliano Di Cavalcanti. Além de uma boa visibilidade para sua extensa coleção de arte, o casal proprietário do imóvel pediu ao arquiteto Jorge Elias, responsável pela reforma do lar, que criasse uma composição clássica, mas que contasse com elementos atuais e modernos.

O acervo de obras de arte não só ocupa posição proeminente na decoração, como conta com nomes de peso. Junto a Di Cavalcanti, figuram por todo o apartamento peças de artistas como Salvador Dalí, Bruno Giorgi e Vasco Prado. Os moradores - empresários no ramo da moda e apreciadores de arte -, pautaram o visual do novo lar na paixão que cultivam há anos.

Outro aspecto que fala alto nessa decoração é o luxo. Escolhas extremamente chiques surgem pelo espaço, como o aparador estilo Luís XIV, do século 19, junto à pintura protagonista da sala de estar. Outros representantes são a luminária pendente Baccarat, também do século 19, acima da mesa de jantar, além da boiserie vermelha e os objetos de chinoiserie nesse mesmo ambiente. O espaço, unido à sala de almoço, revela outro desejo do casal – o de ambientes integrados, ideais para receber.

Apesar de sofrer alterações com a reforma, a planta do apartamento, original da década de 1970, manteve a distribuição clássica que privilegia a simetria. Essa característica foi imitada pela decoração, fato muito claro na disposição das peças nas salas de estar e jantar. Segundo a determinação dos donos, há elementos de toada mais moderna nos ambientes, a exemplo do tapete azul e branco da sala de estar, desenho do próprio Jorge Elias. O profissional conseguiu, por meio de artifícios diversos, criar uma ambientação que destaca o acervo, ao mesmo tempo em que mistura personalidades e tempos variados, subjugados ao esquema de cores de azul, branco e vermelho.

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

 

  (Foto: Romulo Fialdini)

Visita à fábrica do Empório Beraldin

$
0
0
  (Foto: Janete Longo)

A fábrica do Empório Beraldin abriu na última sexta-feira, dia 7, suas portas para os alunos da Faap participantes do projeto Novos Talentos do Design Casa Vogue. Lançada em 1994 por Zeco Beraldin, a especialidade da marca são os produtos de origem natural, entre eles tecidos, móveis e acessórios. Foi o próprio Zeco quem mostrou aos estudantes a vasta gama de tecidos do Empório.

Um traço marcante da produção é o acabamento artesanal – o Empório tem parcerias com projetos sociais e comunidades de artesãos. Alguns materiais empregados em seus produtos são: couro, chifre, osso, palma, pergaminho e peles de peixes.

Com Certificado de Mérito Ambiental, o Empório Beraldin exporta seus produtos para diversos países, além de importar marcas exclusivas no mercado nacional, como Designers Guild, ZR, Sahco, Etamine, Rubelli, Jab e Chivasso. 

Para conhecer as datas das próximas visitas, ver as fotos feitas nas outras fábricas, tirar dúvidas e conhecer o projeto em detalhe, clique aqui.

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)
Viewing all 23614 articles
Browse latest View live


<script src="https://jsc.adskeeper.com/r/s/rssing.com.1596347.js" async> </script>