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Visita à fábrica da Bertolucci

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  (Foto: Janete Longo)

Alunos da Faap adentraram as dependências da Bertolucci no último dia 6. O intuito? Aprender tudo o quanto fosse possível sobre os processos de produção da marca, na esperança que tal conhecimento os incentive a criar projetos ainda mais interessantes para o projeto Casa Vogue Novos Talentos. E lá conheceram um pouco de uma história de quase 60 anos de tradição fabril, da marca que faz questão de assumir todo o processo produtivo de suas luminárias: do conceito ao produto final. A produção é integralmente nacional – não há importação de peças e afins.

Foi em 1956 que a metalúrgica abriu suas portas no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo. Desde então se mantém fiel ao seu mais reconhecível princípio: “Somos avessos ao discurso das tendências. Acreditamos nas pessoas, no preparo e na permanente atualização de nossos profissionais.” Até hoje a fábrica ocupa o mesmo endereço. 

Foi esse reduto cheio de fé no design brasileiro e de história que os estudantes visitaram no dia 6 de junho.

Para conhecer as datas das próximas visitas, ver as fotos feitas em outras fábricas, tirar dúvidas e conhecer o projeto em detalhe, clique aqui.

  (Foto: Janete Longo)

 

  (Foto: Janete Longo)

 

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  (Foto: Janete Longo)

O resgate da boa arquitetura em SP

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  (Foto: Denise Andrade)

Com o intuito de valorizar uma arquitetura guiada por princípios outros que o mero fim comercial, aconteceu no sábado, dia 8, a primeira edição do Moby Visita, empreitada cultural promovida pela Moby Incorporadora. Cerca de 10 pessoas estiveram presentes nesta primeira rodada de visitas guiadas a casas importantes de São Paulo. O grupo passou por quatro residências, no Butantã e no Jardim Europa. “São Paulo tem uma tradição arquitetônica de altíssima qualidade. Higienópolis é um exemplo disso. Queremos resgatar esse legado”, afirma Eduardo Andrade de Carvalho, sócio diretor da Moby.

Para dar embasamento às visitas, antes de o micro-ônibus sair da rua Líbero Badaró, o arquiteto Guilherme Wisnik fez breve palestra sobre a arquitetura residencial paulistana, com foco especial na era modernista. Em sua explanação, revisitou obras de Lina Bo Bardi, Oswaldo Bratke, Eduardo de Almeida, Rino Levi, João Baptista Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha. Com fotos, plantas e discurso, Wisnik contou um pouco da história de São Paulo, através da moradia. “Durante os anos 1950 e 1960 a arquitetura praticada no Brasil tinha muita identidade”, comentou o arquiteto Mauro Munhoz.

A primeira parada foi na rua Sofia. O destino era uma das primeiras casas desenhadas por Oswaldo Bratke, reformada em 2002 por Mauro Munhoz. O desejo era regatar as vontades do arquiteto criador da casa, pois ela havia sido já muito desfigurada ao longo de sua história. Hoje, o que chama mais atenção é a integração entre os ambientes internos e externos, a intensa luminosidade natural e certos posicionamentos de paredes que escapam à típica malha ortogonal. O arquiteto, que estava presente, falou detalhadamente da história do bairro e da morada.

  (Foto: Denise Andrade)

Em seguida, rumaram todos para o lar mais novo da seleção: a Casa 4x30, projeto do FGMF com o CR2. Quem ali habita é um dos sócios do escritório de arquitetura, Lourenço Gimenes, e sua esposa, Clara Reynaldo. Os trunfos daquela arquitetura são o bom uso do terreno estreito e longo e a contemporaneidade da estética. Entra-se pela cozinha, que é rebaixada 75 cm em relação ao nível da casa e da rua. A alvura da área social da casa, no térreo, é chocante, graças ao piso feito de resina. Na decoração não há excessos, embora exista arte. Outro charme da casa é a cobertura onde audaciosamente não há guarda-corpo.

Uma vez no Butantã, o grupo visitou o lar que Eduardo de Almeida criou para seu filho Tito, em 2005. O projeto segue a linha já conhecida do arquiteto: o extremo rigor à modulação estrutural e o cuidado meticuloso com os detalhes. Os olhos se maravilham com a geometria da estrutura de aço pintada de branco. Na vedação da casa há muito vidro e, dentro, a decoração é bastante discreta.

Já na residência Marcello Nitsche, projetada por Paulo Mendes da Rocha em 1966, o concreto (armado) é rei. Térrea, a morada ocupa boa parte do terreno, mas resta espaço para um arbóreo jardim. Lá, as obras de arte são o foco da decoração.

A incorporadora promete realizar outras visitas do gênero num futuro próximo, ainda restritas a convidados.

  (Foto: Denise Andrade)

 

  (Foto: Denise Andrade)

 

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  (Foto: Denise Andrade)

Poltronas em trajes formais

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  (Foto: Divulgação)

 

Um homem vestindo um terno de corte impecável, ao lado de uma mulher com vestido de caimento perfeitamente leve em sua silhueta. O exemplo de elegância fashion foi o ponto de partida para o designer japonês Junpei Tamaki reproduzir, na forma de poltronas, a excelência das coleções dos estilistas de alta costura. Assim nasceram as poltronas Dress Massive.

O “casal”, apresentado no Salão do Móvel de Milão 2013, traduz a sutileza assimétrica que o designer tinha em mente. Dress, com estrutura feita em aço, é a versão feminina, que recebeu um estofado vermelho imitando drapeados feitos em vestidos em um lado do encosto. O desenho mostra a força e a fragilidade que um vestido é capaz de dar às mulheres.

Como par masculino, Massive possui base de madeira coberta por um tecido azul, como um homem vestido formalmente para acompanhar sua dama.

Para completar o contraste formal, luminárias também criadas por Tamaki assumem as vezes de chapéus, cobertas pelos mesmos tecidos usados nas poltronas. Luxo com toques de romantismo.

  (Foto: Divulgação)

 

  (Foto: Divulgação)

 

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  (Foto: Divulgação) 

Uma casa construída por hobby

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 (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

Há dois anos, Jade-Snow Carroll, 34, designer gráfica, e Ian Rasch, 36, sócio de uma construtora de Berkshires, na porção oeste de Massachusetts, lançaram-se à tarefa de erguer sua casa, projetada pelo arquiteto Adam Rolston. Com pouco mais de 150 m², a morada é composta por apenas dois dormitórios e dois banheiros – cada suíte ocupa um extremo –, com a área social no meio. A simplicidade da forma é ainda maior que o programa do lar: a construção é um mero retângulo com 27,4 m de comprimento.

Quando comprado, o terreno abrigava uma casa de fazenda deteriorada, que foi logo removida. Reformar estava fora de questão. O casal preferiu colocar os capacetes de obra na cabeça e começar do zero. O posicionamento da nova morada foi escolhido com base na iluminação natural. A ideia era se valer o máximo possível do sol para aquecer o interior da casa no inverno. Por isso tantas largas e altas janelas na fachada. Além delas, o exterior apresenta acabamento de cedro. 

A abundância de janelas acabou também influenciando a decoração. Jade abraçou o cultivo de plantas no interior da casa. Entre os móveis vintage – que primam pelo estilo do meio do século 20 – a dona espalhou begônias, samambaias e um pequeno pinheiro, entre outras plantas. Em destaque, duas peças assinadas: uma chaise de Le Corbusier, e a luminária Anglepoise de George Carwardine.

“Trabalhamos bem juntos, pois eu entendo do processo construtivo e Jade tem o domínio estético”, disse Rasch. Do nada à casa completa foram nove meses de trabalho. A metáfora que compara o projeto a uma gestação caberia perfeitamente aqui.

E parece que o segundo “filho” está a caminho. O casal já está em busca de uma propriedade melhor na região. Que a aventura recomece!

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

 

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  (Foto: Trevor Tondro/ The New York Times)

Décor do dia: dois (estilos) em um

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  (Foto: Romulo Fialdini)

Este apartamento no Vila Nova Conceição, em São Paulo, pertence a um casal com dois filhos. Na decoração, as arquitetas da In House Designers de Interiores mesclaram o gosto dela, que prefere o desenho clássico, e o dele, que aprecia o mobiliário de traços minimalistas. Ao fundo, na sala de jantar, vê-se a luminária rebuscada da Baccarat e abaixo dela uma mesa do século 18. Já na sala de estar estão poltronas da Flexform (à esquerda) e da Danish Design (à direita), todas modernas e de desenho leve. A mesa de centro segue o estilo, com seu desenho retilíneo. A paleta de cores foi escolhida pelos moradores: eles amam os tons discretos, como branco, preto, cinza e café.

Giro Casa Vogue: as melhores lojas de São Paulo, segundo Fernanda Marques

Art Basel reúne novidades mundiais

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The Architect (cena de filme), 2013, de Marc Bauer (Foto: Marc Bauer e Freymond-Guth Fine Arts)

A edição suíça de 2013 da tradicional feira Art Basel terá início nesta quinta-feira, 13 de junho. Este ano serão 304 galerias participantes, com trabalhos que abrangem mais de cem anos, desde o início do século passado aos dias atuais. As obras vêm de estabelecimentos de quase 40 países, de cinco continentes. Apesar de a Europa seguir com a maior representação, a mostra conta pela primeira vez com artistas das Filipinas e de Cingapura.

Seguindo as já estabelecidas seções, a feira tem como destaque Galleries, que apresenta os trabalhos mais conceituados. São pinturas, esculturas, desenhos, instalações, fotografias e vídeos, provindos de 238 galerias. Enquanto isso, a Feature traz 24 estabelecimentos cujas obras têm curadoria mais precisa. Já Statements exibe trabalhos solo, oferecendo aos visitantes e colecionadores a oportunidade de conhecer novos artistas e galerias. São 13 novas casas, de um total de 24. Unlimited tem 79 obras de grande porte, que não caberiam dentro dos parâmetros de um estande, e conta com um trabalho da brasileira Lygia Clark. Finalmente, a Parcours conta com uma série de trabalhos site-specific espalhados por Klingental, um dos bairros mais culturalmente diversos de Basel.

Os eventos paralelos terão forte presença na edição de 2013 da Art Basel. A Design Miami/ Basel, marca presença no novo pavilhão projetado pelo escritório de arquitetura Herzog & de Meuron. Além do fórum, que tem como objetivo a coleção e discussão de design, ocorre também um programa de cinco dias de exibição de filmes acerca de temas artísticos, além de uma série de conversas que abordam a arte de uma perspectiva histórica e geográfica. Os participantes incluem artistas, galeristas, historiadores, curadores, diretores de museus, críticos e colecionadores. Com tamanha riqueza de pessoas e eventos, a Art Basel 2013 será, sem dúvida, fonte de inspiração e de novos contatos para os amantes da arte.

Speed Limit, 2013, François Curlet, galeria Air de Paris  (Foto: Air de Paris e François Curlet)

 

Bicho de Bolso, 1966, de Lygia Clark, Alison Jacques Gallery (Foto: Lygia Clark e Alison Jacques Gallery)

 

Famous Deaths from European Literature (performance), 2010, de Pablo Bronstein, galeria Herald Street (Foto: Pablo Bronstein e Herald Street)

 

Portrait Joseph Beuys, 1986, de Andy Warhol, Galerie Klüser (Foto: Andy Warhol e Galerie Klüser)

 

Fairytale, 2007, de Ai Weiwei, Galerie Urs Meile, Beijing-Lucerne  (Foto: Ai Weiwei; Leister Foundation, Switzerland; Erlenmeyer Stiftung, Switzerland e Galerie Urs Meile, Beijing-Lucerne)

 

Sem título, 1932-1934, de Joan Miró, Helly Nahmad Gallery (Foto: © Successió Miró / ProLitteris, Zürich)

 

Retrato de Marina Abramovic, 1972, de Marina Abramovic, Student Cultural Centre, Belgrado (Foto: The Marina Abramovic Archives)

 

Memória, 2004, de Sonia Gomes, galeria Mendes Wood (Foto: Sonia Gomes e galeria Mendes Wood)

 

Alunos vão à fábrica da Artefacto

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  (Foto: Janete Longo)

Para aprender sobre os processos de produção da Artefacto, um grupo de alunos da FAAP, participantes do projeto Novos Talentos do Design Casa Vogue, visitou a fábrica da marca nesta semana. A empresa é uma das apoiadoras da iniciativa, que pretende abrir as portas do mundo profissional a jovens estudantes de design.

A loja já conta com duas unidades nos Estados Unidos. Por meio de atividades como as Mostras Artefacto, a marca pretende aproximar profissionais brasileiros do mercado internacional. Para tal, os showrooms passaram a contar com a assinatura de renomados profissionais. Os móveis sofisticados, com acabamentos manuais, ganham assim maior visibilidade, e representam os 35 anos da grife.

Confira abaixo mais imagens na fábrica da Artefacto. Para conhecer as datas das próximas visitas, ver as fotos feitas em outras fábricas, tirar dúvidas e conhecer o projeto em detalhe, clique aqui.

  (Foto: Janete Longo)

 

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  (Foto: Janete Longo)

Tadao Ando inaugura museu na Coréia

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   (Foto: divulgação)

Se tudo que é bom dura pouco, talvez o que seja excelente tome bastante tempo para ficar pronto. Um ótimo exemplo é a construção do Museu Hansol, de Tadao Ando, que levou sete anos. O empreendimento em solo coreano, projetado para abrigar a coleção de arte de Lee In-Hee, fundador do Grupo Hansol, abriu suas portas no meio de maio.

Dentre suas inúmeras qualidades, a localização se destaca: o complexo está posicionado no topo de uma montanha, 275 m acima do nível do mar, cercado por uma grande área verde. Ao entrar no enorme terreno de 70 mil m², o visitante depara-se com um jardim composto por centenas de flores vermelhas. Ali descansa e completa a paisagem uma grande escultura vermelha, de Mark di Suvero. Um caminho ladeado por árvores leva ao edifício central, inserido em meio a um “jardim de água”. Antes de chegar à construção, passa-se pelo arco de Alexander Liberman, uma escultura também vermelha. O exterior do complexo tem revestimento de limestone – rocha abundante na região. Já no interior predominam o concreto e o vidro.

O Grupo Hansol é uma companhia que lida com papel e química. Assim, a galeria principal do museu é dedicada à história do papel. Figuram na galeria temporária Cheong-Jo muitas obras de arte contemporânea coreana.

Até mesmo a parte posterior do terreno recebeu atenção especial. Ali, Tadao instalou um jardim pétreo, desenvolvido a partir do desenho das Tumbas de Silla. Em Gyeongju, uma província no sul da Coréia, há ainda hoje mais de 200 destas construções. Estes montes de pedra pontilham o terreno, impondo um caminho tortuoso entre eles. Nesta área estão esculturas de Henry Moore e George Segal. A trilha meandrica leva o visitante ao ponto final do passeio, o pavilhão James Turrell, onde estão expostas quatro obras do artista americano – Ganzfeld, Horizon, Skyspace, e Wedgework.

  (Foto: divulgação)

 

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Casa Brasil 2013: Preview

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Principal feira de design no cenário nacional, a Casa Brasil anunciou recentemente sua programação para esta 4ª edição do evento, que acontece de 13 e 16 de agosto na cidade gaúcha de Bento Gonçalves.

Além da alta qualidade dos produtos expostos – só participam indústrias comprometidas com a originalidade do design, pois a feira conta com uma curadoria encarregada de barrar empresas que fabricam cópias –, a Casa Brasil se destaca pela riqueza da programação paralela.

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Nesta edição, o já tradicional seminário internacional reunirá designers de vanguarda, que se destacam pelo aspecto conceitual de suas criações, e também que conseguem produzir peças de forte apelo comercial sem perder o caráter autoral. No dia 14, falam Zanini de Zanine e o holandês Bertjan Pot, enquanto Marcelo Ferraz e o italiano Paolo Ulian se apresentam no dia 15.

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Além do seminário, a programação paralela inclui sete exposições culturais de design:
Bem-estar, Bem Viver: logo na entrada do pavilhão principal, o visitante poderá ver peças assinadas por 17 estúdios que integram o projeto Orchestra Brasil, iniciativa da Apex e do Sindmóveis para promover a exportação de mobiliário brasileiro no mercado internacional. Em2 Design, Flávia Pagotti Silva, Girona Design, Luiz Pedrazzi e Sollos (Jader Almeida) são alguns dos participantes.

Celebrar Design Mercosul apresentará cerca de 30 peças de designers do Brasil, do Uruguai e da Argentina, selecionados por um grupo de curadores destes países. Dentre os brasileiros, Guto Índio da Costa, Marcelo Rosenbaum e Zanini de Zanine são alguns dos nomes confirmados.

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Estúdios e Conceitos: iniciativa que permite que os estúdios de design exponham produtos de desenvolvimento próprio, podendo negociar diretamente com o cliente. Desta vez, o ambiente reservado aos estúdios de design será incorporado ao pavilhão principal da feira.

MateriaBrasil: matérias-primas sustentáveis são o foco desta exposição, que reunirá 100 amostras de materiais inovadores e com baixo impacto ambiental e alta contribuição social. Em paralelo, o CBDI (Centro Brasileiro de Desenho Industrial), em parceria com a MateriaBrasil, traz a mostra Experimenta, com produtos criados com matérias-primas desta materioteca.

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Um design para uma indústria: já é a 3ª edição deste bem-sucedido projeto, que propõe a parceria entre designers e indústrias para a concepção produtos inéditos. Neste ano, são cinco duplas indústria/designer: MacMóveis (MG) e Quadrante Design (MA), Punto Móbile (RS) e Flávia Pagotti Silva (SP), Casa de Pedra (RS) e dcD! (RS), Msul Móveis (RS) e Projeto 3 Design (RS), Neobox Móveis (MG) e Olavo Machado Neto (MG). 

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Cantina Benta: realizado pelo Sindmóveis com o apoio da Secretaria Municipal de Turismo, o projeto busca unir o design contemporâneo a técnicas tipicamente italianas de artesanato. Em oficinas coordenadas pelo designer Renato Imbroisi e pelas arquitetas Tina e Lui (que integram o conselho curador da Casa Brasil), 30 artesãs de Bento Gonçalves criam uma coleção de peças decorativas inspiradas na enogastronomia.

Banco de Ideias: a 2ª edição do projeto abordará a temática da Copa do Mundo, com 13 arquitetos e decoradores de diversas partes do Brasil criando bancos inspirados no campeonato.

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A cenografia da feira também promete: o pavilhão de entrada e a área dos projetos especiais devem receber “árvores” pelas arquitetas Tina e Lui em parceria com Renato Imbroisi e com o escritório Fleury & Layus Arquitetura. Peças semelhantes foram criadas por eles para a exposição Ibirá Flora, que segue em cartaz no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque Ibirapuera, até 27 de julho. Criadas com tecidos produzidos artesanalmente com algodão e fibras vegetais, as 24 árvores que serão “plantados” na Casa Brasil têm de 4 a 8 metros de altura e utilizam oito modelos de tramas e texturas.

Como se vê, a 4ª edição da Casa Brasil deve sacudir a cena do design brasileiro. A última edição da feira, realizada em 2011, recebeu mais de 20 mil visitantes – e este ano o sucesso deve se repetir. Programe-se já!

Veja o horizonte, olhe para cima

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  (Foto: Romain Jacquet-Lagreze)


Nas grandes metrópoles os prédios não param de ficar cada vez mais altos. Agora junte os cenários urbanos ao olhar precioso de um fotógrafo. Foi o que fez o francês Romain Jacquet-Lagreze ao clicar esses momentos e reunir as imagens no livro Vertical Horizon, 160 páginas. Porque tão lindo quanto olhar para cima e ver um belo céu é ter como moldura arranha-céus de tirar o fôlego.

Quando o artista mudou-se para Hong-Kong o hábito de olhar para o alto começou a ser feito com mais frequência. “Sempre o pratiquei em florestas, mas aqui passei a ver os edifícios por outros ângulos. Aos poucos fui fotografando o que via e isso acabou por se transformar em um projeto”. Romain passou então a explorar muitas áreas da capital chinesa até conseguir imagens de grande parte dos distritos.

Seu olhar sobre uma das cidades mais verticalizadas do mundo foi apelidado, por ele, de corrida arquitetônica para o céu. O trabalho reflete essa visão de competitividade no skyline de Hong Kong, mas também tem o objetivo de estimular a reflexão nas pessoas. “Nossas vidas são como edifícios: começamos de baixo, querendo alcançar o céu, mas para isso é fundamental criarmos bases sólidas”, conta Romain. Além disso, o francês quer chamar a atenção para os detalhes que passam desapercebidos devido à correria do dia-a-dia. Para ele existem muitos horizontes que não levam somente à luz no final do túnel, e o horizonte vertical é apenas um deles – talvez um dos mais belos.

  (Foto: Romain Jacquet-Lagreze)

 

  (Foto: Romain Jacquet-Lagreze)

 

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Décor do dia: ousadia sob controle

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  (Foto: reprodução)

Este apartamento é um bom exemplo de como uma sábia decoração escandinava pode tirar proveito de um espaço reduzido. Situado em Estocolmo, na Suécia, o lar conta com 40 m²  e projeto de interiores por Alvhem Makleri & Interior. A planta é moderna e aberta (é possível ver parte da cozinha à esquerda), e tem base branca, fatos que contribuem para a sensação de amplitude. Apesar de ser fiel às características do décor da região, com boa claridade e predominância de branco e preto, o ambiente revela alguns pedaços de originalidade: a sobreposição dos tapetes, que por si só já fogem do esquema cromático, a luminária improvisada na forma de um cabide do qual pende uma lâmpada, além do quadro que usa o sofá como apoio. Uma comportada fuga das regras.

Museu conta história do Mediterrâneo

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  (Foto: Lisa Ricciotti)


Flutuando em uma das áreas portuárias de Marselha, França, está o recém-inaugurado Museu da Civilização Européia e Mediterrânea (MuCem). O projeto, idealizado pelo arquiteto e engenheiro francês Rudy Ricciotti, é o primeiro do mundo dedicado ao tema e promete abrir uma nova rota de turismo na região.

O edifício tem uma área construída de 40 mil m² e o formato de um quadrado perfeito - com uma espécie de invólucro para o prédio propriamente dito. O exterior foi idealizado com um novo tipo de concreto desenvolvido pela equipe de Ricciotti e que permitiu entrelaçar o material ao vidro. Assim, o efeito criado é o de uma trama que permite a entrada de luz e ventilação natural - confundindo-se com o azul do céu e do mar.

O piso térreo foi reservado para narrar, através das obras, a história do Mediterrâneo, desde o surgimento da agricultura, das religiões, da cidadania e das rotas marítimas. A coleção permanente do MuCem conta com peças vindas do extinto Museu Nacional das Artes e Tradições Populares de Paris e do Museu do Homem. Já as exposições temporárias ficarão expostas no prédio anexo, o Fort Saint-Jean, que é ligado ao prédio por uma estreita passarela.

Além de apreciar as exposições os visitantes também poderão participar de uma programação variada que inclui cinema, teatro, música, debates e workshops.

   (Foto: Lisa Ricciotti)

 

  (Foto: Lisa Ricciotti)

 

  (Foto: Lisa Ricciotti)

 

  (Foto: Lisa Ricciotti)

 

  (Foto: Lisa Ricciotti)

 

  (Foto: Lisa Ricciotti)

 

  (Foto: Lisa Ricciotti)

 

  (Foto: Lisa Ricciotti)

 

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  (Foto: Lisa Ricciotti)

 

  (Foto: Lisa Ricciotti)

 

Design em novas coleções da Arper

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  (Foto: Divulgação Arper)


Para a empresa italiana de mobiliário Arper tudo está em constante mudança -principalmente no mundo do design, onde os objetos cotidianos podem ser reformulados inúmeras vezes e das formas mais mirabolantes possíveis. Essa filosofia pode ser vista em suas novas coleções, com peças assinadas pelos designers Lievore Altherr Molina e  Antti Kotilainen.

O finlandês Kotilainen foi o responsável por criar a coleção de cadeiras Aava. Contemporâneas, as peças foram fabricadas com uma grande variedade de materiais, como madeira compactada e envernizada, cascas de madeira, bétula pintada de preto, vidoeiro e carvalho. As cadeiras têm design ainda mais variado, já que as pernas podem ser feitas de madeira ou metal, com ou sem braços.

Já o designer Lievore Altherr Molina projetou outras coleções para a Arper. Entre elas uma série de mesas baixas e bancos modulares com formato triangular, que ressaltam as linhas fluidas da madeira. A inspiração geométrica para criar essa linha, que leva o nome de Ply, veio do jogo Tangram; ou seja, as mesas podem ser utilizadas isoladamente ou em grupo. As peças são encontradas na cor preto, vermelho e carvalho natural, e em três alturas. Seguindo a linha de móveis baixos o designer lançou a coleção de cadeiras Saya Mini - versão inpirada na de tamanho padrão. O diferencial, além do tamanho, fica por conta das opções de cores alegres e as pernas de metal. 

Quem não abre mão das cores neutras são as mesas Dizzie, feitas com madeira folheada nas versões preto, branco e carvalho natural. Para completar, Molina criou acessórios como o cabideiro de pé Song, na forma de notas músicais, e o cabideiro de parede Wing, que lembra o formato de asas. Ele desenvolveu ainda almofadas com desenhos abstratos, voltadas para ambientes campestres. No Brasil, os móveis da Arper são importados pela Brasita.

  (Foto: Divulgação Arper)

 

  (Foto: Divulgação Arper)

 

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  (Foto: Divulgação Arper)

 

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Metade ordem, metade caos

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  (Foto: Eric Striffler/ The New York Times)

No começo do ano Peri Wolfman e Charles Gold abandonaram a abundância. Não fizeram voto de pobreza ou tiveram uma experiência intensa e transformadora, apenas olharam para si e, com a sabedoria da idade, perceberam que não precisavam mais manter o padrão de vida que mantinham até então. Sua casa em Bridgehampton, em Nova York, tinha quase 420 m². Eram cinco quartos ao todo, quatro deles para receber visitas ocasionais, uma vez que os filhos já eram todos emancipados.

Mudaram-se então para uma das pequenas casas geminadas que haviam construído em 2008 – a ideia era aumentar a renda alugando-as. A quantidade de metros quadrados dos quais dispunham foi reduzida a menos da metade, mas o cuidado com a decoração e com a arrumação permaneceu enorme. O visitante que chega ali não é abatido por um sentimento de ausência. Nada falta e tudo é belo. O gosto pela estética é natural: ela atua até hoje como designer para a Restoration Hardware, e ele é fotógrafo.

  (Foto: Eric Striffler/ The New York Times)

Além disso, Peri não esconde que tem TOC, “conforme envelheci, me tornei mais meticulosa e até o branco aqui ficou mais branco”, diz. E haja branco. A morada é fortemente bicolor: alvinegra. Independente do endereço, seja no Soho ou em Hamptons, a lógica da casa foi a mesma: as toalhas ficam dobradas e empilhadas em torres simétricas, os monogramas devem estar alinhados e a louça deve ser arranjada segundo forma e cor. “Manter um lar pequeno assim é mais fácil”, explica Peri, aliviada.

A outra casa do par hoje está ocupada pelos locatários, mas o casal não pretende renovar o contrato. A ideia é utilizar o espaço como um lar para visitas. Deste modo, quando seus filhos chegarem e os netos criarem um caos de brinquedos pelo chão, a bagunça estará fora do alcance da visão de Peri. É a melhor solução, julgam eles. Fazer da casa um grande yin-yang, composta por metades opostas. A ordem, os anciões, o branco e os móveis novos versus a desordem, os jovens e as peças da antiga casa.

  (Foto: Eric Striffler/ The New York Times)

 

  (Foto: Eric Striffler/ The New York Times)

 

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Décor do dia: coleção no sótão

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  (Foto: Salvador Busacca)

A decoração desta casa em um condomínio na capital paulista ficou a cargo de Idália Daudt. O desafio foi arranjar de modo harmônico as muitas peças coletadas pelo casal de moradores em suas viagens. A solução foi manter o plano de fundo neutro, em outras palavras, as paredes brancas. A arquiteta também dedicou-se à criação de um projeto luminotécnico que valorizasse a arquitetura da casa, criando separações entre ambientes apenas com o jogo de luz e sombra. O cômodo retratado é o sótão desta grande morada de 235 m². Destacam-se dois elementos: as cores quentes e o teto com seus belos recortes.

Giro Casa Vogue: roteiro de decoração em SP por Fernanda Marques


A ‘Caixa Verde’, na Itália

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  (Foto: Marcello Mariana)

Poucas reformas transformam a casa no próprio jardim. Bem, é o caso aqui. Os arquitetos do escritório Act Romegialli envolveram a construção com uma grelha de metal galvanizado, na qual as plantas se fixam. A vegetação escolhida é em sua maioria caducifólia, ou seja, aquelas cujas folhas caem. Na base da casa as plantas são de tipos diferentes: herbáceas perenes, anuais e bulbosas, para garantir que haja flores o ano todo.

Antes da intervenção a construção era apenas uma garagem sem importância no terreno de uma casa de veraneio. Hoje o lugar é um abrigo verde no meio da floresta dos Alpes Raethian, na Itália. A natureza da propriedade foi tratada de modos diferentes: em alguns pontos está ainda selvagem, em outros há jardins (floridos ou não) e, por fim, há áreas repletas de rochas pelo solo. 

Dentro da pequena edificação há um cômodo exclusivo para guardar o equipamento de jardinagem – uma paixão do proprietário. Além disso, existe uma área para cozinhar e um espaço de convivência. Os materiais são rústicos e simples: aço galvanisado na cozinha e nas janelas, e pranchas de pinheiro-larício no piso e nas portas. Sem pretenção, mas repleto de encanto, este é um local perfeito para o isolamento relaxante.

  (Foto: Marcello Mariana)

 

  (Foto: Marcello Mariana)

 

  (Foto: Marcello Mariana)

 

  (Foto: Marcello Mariana)

 

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A fluidez fotográfica de Lartigue no RJ

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Durante uma corrida de bobsleighs: da traseira do ZYX 17 de dois lugares, eu fotografo Georges Bourard no momento da ultrapassagem, Rouzat, 16 de agosto de 1911 (Foto: Jacques Henri Lartigue © Ministério da Cultura, França/AAJHL)

Um dos mestres precursores da fotografia do século 20, Jacques Henri Lartigue legou para a posteridade diários que somam quase 15 mil páginas de imagens que atestam a carreira de sucesso como fotógrafo. Uma seleção de fotografias e fac-símiles dessa compilação de albuns estará em exposição no Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro, na mostra Jacques Henri Lartigue - A vida em movimento, que apresenta 255 obras.

Inédita no Brasil, a exposição tem curadoria de Martine d’Astier, com colaboração de Élise Jasmin. A primeira é diretora da Donation Lartigue - instituto que conserva, administra e divulga a obra do fotógrafo no mundo inteiro. Os trabalhos estão organizados a partir de dois temas - ar e água -, com uma série de imagens provenientes dos 135 álbuns em formato 52 x 36 cm, com legendas e diagramação de autoria do próprio Lartigue. Além delas, A vida em movimento traz elementos pessoais que permitem um entendimento melhor do fotógrafo e seu trabalho, como citações extraídas de seu diário e um filme de família gravado em 1914.

A relação de Lartigue com a fotografia começou aos oito anos, quando ganhou do pai sua primeira câmera fotográfica. O acervo meticuloso de imagens começou a ser produzido nesse momento, continuando a crescer até seus 92 anos. Conhecido principalmente por capturar corpos em movimento, desde cambalhotas e mergulhos a aviões e carros em alta velocidade, o artista chegou a ser reconhecido como pintor nas décadas de 1920 e 1930, antes de ser definitivamente consagrado como fotógrafo em 1963, após uma exposição no MoMA.

Para conhecer mais detalhes sobre a exposição, acesse a página especial do IMS, no qual serão publicados fotos, vídeos e textos acerca de Lartigue.

Jacques Henri Lartigue - A vida em movimento
Local: IMS-RJ
Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 476, Rio de Janeiro
Data: de 15 de junho a 15 de setembro

Coco, Hendaye, 1934 (Foto: Jacques Henri Lartigue © Ministério d Cultura, França/AAJHL)

 

Tempestade em Nice, 12 de março de 1934 (Foto: Jacques Henri Lartigue © Ministério d Cultura, França/AAJHL)

 

Partida de vovô Messager: Sacha [Guitry] na plataforma da estação, Cap d’Ail, 19 de setembro de 1927 (Foto: Jacques Henri Lartigue © Ministério da Cultura, França/AAJHL)

 

Renée Perle, Biarritz, agosto de 1930 (Foto: Jacques Henri Lartigue © Ministério da Cultura, França/AAJHL)

Dois olhares diversos sobre a arte

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   (Foto: Divulgação)


As diferentes posturas do artista perante a sociedade e seu vínculo com a cena cultural são o tema da exposição O Artista como Autor/O Artista como Editor, que será inaugurada no próximo dia 15, no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC USP). Com curadoria de Tadeu Chiarelli, a exposição reúne obras de autores nacionais e internacionais como Regina Silveira, Leonilson, Ivens Machado, Karel Appel e Robert Raushenberg - todas provenientes do acervo do museu.

O objetivo da mostra é evidenciar características essenciais da produção artística nas últimas décadas, dividindo os artistas em dois estilos: os que agem diretamente sobre o mundo - imprimindo uma marca clara como autores -, e aqueles que se apropriam do real criando um novo significado a partir de variáveis existentes, ou seja, editando a realidade à sua volta. “É pertinente destacar as diferenças de atitude entre o artista/autor e o artista/editor, como posturas que explicitam de maneira mais contundente as crises da sociedade ocidental e, dentre elas, a crise da arte”, explica Chiarelli.

A mostra inaugura o sexto andar do MAC USP e faz parte de uma série de outras exposições que estão em cartaz, todas com entrada franca.

O Artista como Autor/O Artista como Editor
Local: MAC USP
Endereço: Avenida Pedro Alvares Cabral, 1301, São Paulo
Data: a partir de 15 de junho
Horário: terças, das 10h às 21h; quarta a domingo e feriados, das 10h às 18h  
 

  (Foto: Divulgação)

 

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Mais uma dose, por favor!

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  (Foto:  )

Poltronas de couro marrom, painel de madeira de demolição, paredes revestidas com um papel de parede que remete ao famoso tartan das vestimentas escocesas de gala, um moderno bar com iluminação azul. Assinado pelos arquitetos Rodrigo Costa e Alessandra Marques, do Studio Costa Marques, o Lounge Bar Chivas da Casa Cor São Paulo, mostra de decoração em cartaz até 21 de julho, é um apelo a degustar o mais celebrado néctar da Escócia: o uísque.

Mais do que um bar aberto ao público durante a vigência do evento, o espaço se presta a fazer um mergulho no universo dessa bebida por meio de degustações e a apresentar novidades. A mais quente delas é o lançamento de dois modelos de cases para o Chivas Regal 18 anos, a grande estrela do bar. Desenvolvidos pela Chivas em parceria com a Pininfarina, estão à venda pelos preços de R$ 599 e R$ 399. Referências ao universo automobilístico – métier da Pininfarina, que, entre outros trabalhos, desenha modelos de Ferrari e Maserati – e à água, elemento essencial na composição do uísque, são vistas no design dos recipientes, que têm edição limitada e já se tornaram objetos de desejo entre os apreciadores da bebida.

Para conduzir o visitante, a Chivas conta com a expertise de Eduardo Rotella, máster em Chivas 18 anos. Até o momento, Rotella já apresentou no espaço duas degustações sensoriais da bebida – uma para jornalistas e outra para celebridades e formadores de opinião. O bar ainda é palco para outros tipos de eventos, como design talks. Nesta semana, o primeiro deles se deu entre o diretor de design da Firma Casa, Waldick Jatobá, com o convidado Leo Capote, designer.

Com notas florais e frutadas, o Chivas 18 anos é um blend típico da região de Speyside, a nordeste da Escócia. Sua topografia ondulante, coberta de rica vegetação, suas fontes de água puríssima e o clima ameno são perfeitos para a produção da bebida, nascida a partir de ingredientes naturais – malte de cevada, grãos, água e levedura. Sua melhor harmonização se dá com chocolate meio-amargo, castanhas e frutas secas, amêndoas, caramelo e queijo grana padano. Em sua “aula”, Rotella explica ainda quais são as notas percebidas em uísques de outras partes da Escócia (há amadeirados, defumados, herbais) e destrincha o conceito de scotch whisky.

A boa notícia é que o público da Casa Cor São Paulo também pode conhecer um pouco mais sobre os Chivas 18 e 12 anos. Aos sábados, às 16h e 19h, e aos domingos, às 16h e 18h, acontecerão degustações gratuitas (também proferidas por Rafael Mendes) destinadas aos visitantes. Basta comparecer ao Lounge Bar Chivas com dez minutos de antecedência. As vagas são limitadas a 20 pessoas por sessão, com duração aproximada de uma hora.

Veja em nossa galeria fotos de quem desfrutou da degustação.
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Nesta galeria você vê fotos de Alessandra Marques, Ana Paula Briza, Artur de Andrade, Audrey Ammar, Bruno Meirelles, Carolina Martinelli, Cecilia Kavanagh, Colin Kavanagh, Dede Bevilaqua, Dede Bevilaqua, Diego Revollo, Edu Rotella, Eduardo Scarceli, Ester Cresciulo, Feca Teixeira de Camargo, Fernanda Takadachi, George Freire, Guilherme London, Hubert Salle, Karen Ehrlich, Leo Capote, Leo Marques, Luis Capote, Marcelo Barbosa, Marcelo Faisal, Marcia Nunes, Marco Kiefer, Nadia Leaute, Nati Vozza, Olavo Leite, Paola de Orleans e Bragança, Patricia Graicar, Pedro Molinos, Pedro Wagner, Rafael Mendes, Rodrigo Costa, Sandro Akel, Sergio Amorim, Stefannia Russo, Tata Cury, Theo Tuch e Waldick Jatobá

Florianópolis abriga Bienal de Design 2015

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No evento, Rogério Bellini, diretor da Apex Brasil (Foto: divulgação)

Florianópolis foi anunciada nesta quinta-feira, dia 13, como a cidade-sede da 5ª Bienal Brasileira de Design, que ocorrerá entre 15 de maio e 7 de junho de 2015. A declaração foi feita na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), pelo diretor de negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Rogério Bellini. Também foi revelado o tema do evento: "Design for All" (em português, "design para todos"). A pretensão é vincular o design à inclusão social. Outra novidade é que a 5ª edição levará o nome de OBA Florianópolis (Objeto Brasileiro Autêntico Florianópolis).

A próxima edição acontece em 2015, e não em 2014, como se previa inicialmente, devido aos eventos esportivos nacionais de 2014 e 2016. Terá como objetivo aumentar a consciência da importância do design como fator de competitividade para empresas. A Bienal Brasileira de Design, que teve sua primeira edição em 2006, promove discussões acerca do setor, e exibe boa parte da produção nacional. Paralelamente ao anúncio, a SC Design lançou o concurso nacional para a escolha da identidade visual da edição de 2015.

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