Esta sala de estar brutalista com rede, plantas e discos de vinil faz parte de uma casa projetada pelo estúdio de arquitetura Patisandhika e pelo designer Dan Mitchell em Bali, na Indonésia. Caracterizado pelo concreto aparente com detalhes em madeira, o interior funciona como uma tela em branco para uma mistura de objetos coloridos e texturas naturais. Ao fundo, a estrela principal do ambiente: uma estante com nichos acomoda o aparelho de som e a coleção de LPs. Livros e pequenos objetos decorativos complementam o cenário.
Mais à frente, um lounge convida a relaxar ao som da música – basta escolher entre a rede de balanço ou o chão mesmo, onde um tapete cercado pelo verde recebe a luz natural que entra pelas amplas aberturas envidraçadas. Plantas em vasos e até uma árvore embutida no piso da sala “amaciam o concreto” e trazem frescor para o living. Obras de arte e tapeçarias completam o cenário em clima de total despojamento.
A prova de que os escandinavos estão imersos no design desde o berço é Estocolmo; a cidade mais nobre e majestosa do norte da Europa não deixa dúvidas. Aqui, não existe a mudança pela mudança, nem uma modernidade mal-entendida: o bom e o antigo se preservam intocáveis e o novo é entendido como uma transição suave – sem ruptura nem negação –, intrínseca ao existente.
As gerações mais jovens continuam apreciando, a exemplo de seus pais, clássicos como os linhos floridos criados pelo austríaco de nascimento Josef Frank (uma das glórias nacionais) na Svenskt Tenn, ainda que os misturem com itens mais simples e atuais, da Design House Stockolm. E o arquiteto ou designer mais vanguardista sequer pensa em alterar os mínimos detalhes da Biblioteca Pública de Gunnar Asplund, o outro pai da estética local. Aliás, os mesmos assentos e carrinhos para livros de quando foi criada, em 1928, permanecem orgulhosamente lá. Seja o bairro que for, do pitoresco Gamla Stan ao boêmio Sodermalm, se é um cemitério ou uma lanchonete, há uma aspiração compartilhada: a beleza funcional. Confira uma lista dos pontos imperdíveis da capital sueca.
1. PERSPECTIVE STUDIO
A ideia inicial de Robin Klang e Ejub Blclc era trazer para Estocolmo as marcas que viam em suas viagens (o primeiro foi, por muitos anos, comprador da rede H&M). O resultado: numa ambientação limpa, misturam antiguidades da Ásia com luminárias do Apparatus, e refinadas peças brutalistas de nomes como Anna Karling, Olivier Gregoire e Francesco Balzano com criações próprias. Madeira envelhecida, linho amassado, mármore e alabastro reinam nas prateleiras. O (bom) gosto da dupla impregna tudo. perspectivestudio.se
2. HOTEL AT SIX
Aberto há menos de um ano e já no ranking dos melhores. Com arquitetura da Universal Design Studio e interiores de Barber & Osgerby, o Hotel At Six traz um luxo moderno, sem ostentação e de uma comodidade infinita, insuspeitada por quem o vê de fora, um edifício brutalista dos anos 1970. As suítes em acolhedores tons escuros são repletas de veludos e mármores. Possui, ainda, um restaurante (foto) tão bom quanto bonito e uma sala para escutar música. No lobby, a impactante escultura de Jaume Plensa, que mais parece um holograma, é só o aperitivo da coleção de arte espalhada pelos espaços, com obras de Tacita Dean, Olafur Eliasson e Sol Lewitt. hotelatsix.com
3.SVENSKT TENN
Grande decana da decoração sueca, dona de um classicismo sem rigidez, a Svenskt Tenn é um antídoto contra o tédio doméstico. Fundada nos anos 1920, produz desde então as maravilhosas estampas e mobiliário de Josef Frank, que deixou mais de 160 padronagens e 2 mil desenhos como legado. Seu outro highlight são os acessórios de estanho, que não faltam nas listas de casamento, sempre Made in Sweden. svenskttenn.se
4. OPERA BAREN
O restaurante da Ópera é outro clássico da cidade. Boiserie esculpida, vitral
policromado e um serviço atencioso e à moda antiga. operakallaren.se
5. PUNK ROYALE
Restaurante mais hipster da capital, é comandado pelos chefs Kalle Nilsson e Joakim Almqvist – dois nomes que estão revolucionando a cozinha escandinava. Não se deixe inibir com o ambiente escuro e mergulhe de cabeça nessa experiência gastronômica ao som de ótimas músicas dos anos 1990. punkroyale.se
6. STOCKHOLMS STADS BIBLIOTEK
Obra do arquiteto mais famoso do país, Erik Gunnar Asplund, a Biblioteca Municipal de Estocolmo é um must go. Finalizada em 1928, trata-se de um edifício sóbrio de ladrilho vermelho em estilo neoclássico, que abriga a instagramadíssima cúpula da sala central, com prateleiras abertas. O arquiteto desenhou todos os móveis e até duas fontes que permanecem conservadas, embora fora de uso. Simetria, contenção e muita serenidade. biblioteket.stockholm.se
7. HOBO HOTEL
Anexado ao At Six e aberto ao mesmo tempo, o Hobo Hotel é um bed and breakfast despreocupado, projetado por Werner Aisslinger. Seu restaurante é um ponto de encontro de millennials. hobo.se
8. CARL MALMSTEN
Outro grande nome da decoração do norte, Carl Malmsten sobrevive em sua loja homônima, que oferece móveis dos anos 1950 e 1960. malmsten.se
9. DESIGN HOUSE STOCKHOLM
Depois de Ikea, a Design House Stockholm é a marca nacional com mais predileção. Sua flagship está dentro do magazine NK Stockholme é uma Disneylândia para os apaixonados por design. designhousestockholm.com
10. ALMA
Este antigo instituto de design foi transformado no clube mais exclusivo de Estocolmo, espécie de coworking idealizado para pessoas criativas, que ocupam a ampla sala comum com seus Macbooks. Escritórios, uma cantina no átrio e uma loja, a Austere, de acesso livre para não membros, completam o conjunto. Lá, você encontra produtos campeões da estética local e toma café com bolo. thisisalma.com; austere.co
11. JACKSONS
O britânico Paul Jackson e sua esposa sueca, Carina, são referências quando o assunto é mobiliário escandinavo do século 20. “Abrimos a galeria em 1981 e não havia tanto interesse por essas peças. Custou para que fossem valorizadas no país”, explica Carina, em sua sala organizada cuidadosamente, onde nomes locais ilustres como Berndt Friberg, Kage, Elsa Gullberg ou Jo Hammerborg se misturam com raridades de Ico Parisi ou Ugo La Pietra. Antiguidades com charme peculiar. jacksons.se
12. PELIKAN
O encanto do restaurante é a fidelidade à tradição e a manutenção da intocável decoração após 110 anos de existência (na verdade mais, a primeira taverna Pelikan nasceu no século 17, em Gamla Stan, ponto de encontro de marinheiros e pescadores). Agora, os quadros pintados a óleo com temáticas que dialogam com sua história ficam nas poucas paredes que não estão ornamentadas por afrescos jugendstil – versão nórdica do art nouveau. A sala principal tem pé-direito de 7 m, iluminação generosa e forração de madeira. No menu, o mesmo conceito: receitas suecas tradicionais e com sustância. pelikan.se
13. BERG GALLERY
“É a única na cidade cuja oferta é um híbrido entre arte, design e artesanato”, explica Niclas Berg, colecionador há 25 anos, e que há um e meio decidiu se dedicar ao ofício profissionalmente. Em sua galeria de dois andares reinam a cerâmica e a porcelana de vanguarda, de nomes como Jussi Ojala, Christoph Finkel ou Bente Skjottgaard, com toques de design extremo. Não deixe de checar, ainda, o acervo de luminárias de Berg. Para comprar ou se inspirar! berggallery.se
14.SKOGSKYRKOGÅRDEN
Se existe um cemitério no mundo (sim, você leu certo) capaz de transmitir paz, é este. Também projetado por Asplund, só a gigantesca cruz de granito da entrada indica seu uso, porque os extensos gramados e as árvores espalhadas lembram um parque. As capelas estão camufladas entre a paisagem e seus interiores são pura simplicidade calvinista. Não há panteões grandiloquentes, apenas lápides singelas de pedra erguidas entre árvores e arbustos. Antítese do lúgubre ou macabro, o lugar foi nomeado patrimônio da humanidade pela Unesco. skogskyrkogarden.stockholm.se
15.GÄRNÄS
Umas das marcas mais antigas do país, fundada em 1893, ocupa um lugar especial: um espaço gustaviano – estilo arquitetônico sueco na transição entre o rococó e o neoclássico – em Gamla Stan. A vista para o mar e o fogão de cerâmica são contrapontos perfeitos para os desenhos atuais assinados por Thomas Saddle, Inga Sempé ou pela dupla Färg & Blanche. garsnas.se
Cores intensas, mistura de estampas, materiais e texturas, ousadia e irreverência marca o estilo de decoração no qual não existe monotonia. Confira 8 ambines que mostram como investir no estilo maximalista com muita elegância e personalidade:
Em seu estúdio localizado ao sul de Paris, a designer Nathalie Leté coleciona muitas referências que são pura inspiração: brinquedos vintage, arte, artesanato e suas próprias criações. Foto: Joanna Maclennan
No apartamento da diretora de arte Caroline Schamall, a Carrô, num prédio de 1957 em São Paulo, o mix de elementos é curiosamente kitsch e harmonioso. Cada peça traz histórias, curiosidades e surpresas. A sala de jantar tem mesa e cadeiras originais dos anos 1960, adquiridas em um garimpo, e o aparador-bar é uma aquisição do antigo Hotel Cambridge – sobre ele, quadro bordado comprado num bazar. Foto Arthur Rosa
Em sua casa em Austin, no Texas, a cantora Shawn Colvin conseguiu transformar a estante de livros tradicional num espaço original e vibrante, ao misturar a pintura vermelho vibrante a aplicação do papel de parede gôndola, da Cole & Son. Foto Ryann Ford.
Para o lavado de sua residência-refúgio de verão em Cadiz, na Espanha, o designer de interiores Gaspar Sobrino manteve as portas originais da construção do início do século XX e escolheu cuba e torneira com desenho vintage e papel de parede florido Ralph Lauren.
Os milaneses do Dimore Studio são mestres em se reinventar e de tempos em tempos mudam a cenografia de sua galeria de design, sempre surpreendendo, com estilo único com pegada vintage-maximalista. Foto Federico Torra
A clínica médica em Caxias do Sul, RS, tinha uma direção bem clara desde o início. “A ideia era criar um espaço inovador, contemporâneo e tecnológico”, conta Cris Mioranza, titular do escritório C2 Arquitetos, que assina o projeto.
Em 275 m², recepção, salas de atendimento e os demais ambientes seguiram um visual clean, de linhas retas e inspiração europeia, segundo Cris. Pisos limpos, materiais monocromáticos e nobres compõem a atmosfera.
“A cliente adora dourado, e detalhes neste tom aparecem em papéis de parede, molduras e metais. Em harmonia, branco, fendi e dourado imprimem sofisticação”, explica. Móveis soltos complementam a marcenaria planejada. Dessa forma, o estilo atual proposto pelo C2 Arquitetos ganha alma. “Acreditamos muito nessa arquitetura. Devemos valorizar nosso passado, mas precisamos viver o momento atual, com suas novidades e tecnologia”, conta Cris.
Clínicas médicas são uma especialidade no portfólio do C2. “Observamos as regras da vigilância sanitária, unindo soluções estéticas à arquitetura, para que o espaço fique elegante, confortável e transmita bem-estar”.
Carlos Rossi gosta de impressionar pelos detalhes que compõem seus projetos. Admira marcas que ousam no processo criativo sem jamais perderem a elegância – de Flexform e Minotti, ícones do design italiano, a Bentley e Jaguar, exemplos do que há de melhor na indústria automobilística.
A partir deste repertório, o arquiteto tira do papel desenhos como o deste apartamento decorado no empreendimento Canvas Alphaville, da Construtora NLS Inc., na região de Alphaville, em São Paulo. “Foi um sucesso absoluto nas vendas e nos abriu portas para novos clientes e projetos”, conta ele.
O visual contemporâneo foi pensado para uma família que gosta de cores quentes, texturas e elementos que transmitem aconchego e sofisticação. Em meio à neutralidade, pontos estratégicos ganham valor. É o caso dos painéis verticais de marcenaria, que trazem belo efeito estético para pontuar a integração dos ambientes.
“Apesar de os espaços serem integrados, não perderam sua individulidade, pois elementos marcantes setorizam cada um deles e organizam de uma forma simples e clara”, diz Rossi, que trabalhou ao lado de Monique Figueiredo, Giuliana Bello, Carol Duarte e Lucas Lemos.
“Nosso objetivo é que os moradores se sintam acolhidos em cada ambiente que projetamos, pois cada um deles foi pensando para equilibrar a sofisticação com o conforto.”
Além da curtição na cidade de São Paulo, há outras opções para quem busca programas mais sossegados fora de casa. Entre as atrações selecionadas, separamos exposições, sessões de filmes e passeios para fazer na capital paulista. Confira!
1. Exposições no Instituto Moreira Salles Paulista
Ainda é possível visitar a retrospectiva da obra de Claudia Andujar dedicada aos Yanomami. A mostra gratuita ocupa dois andares e reúne 300 imagens da artista (vai até o dia 7 de abril de 2019). Além disso, é possível ver a primeira escultura do artista americano Richard Serra aberta à visitação pública permanente na América Latina. Composta por duas placas de aço de 18,6m de altura, Echo (2019) foi inaugurada no IMS Paulista no dia 23 de fevereiro de 2019.
IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424
Tel.: (11) 2842-9120
Horário de visitação: de terça a domingo e feriados, das 10h às 20h.
Aberta no dia 1° de março, essa é a primeira grande exposição dedicada à obra de Djanira da Motta e Silva desde a sua morte. O título Djanira: a memória de seu povo — emprestado de uma reportagem dos anos 1970 de Mary Ventura — refere-se à trajetória da artista, à sua história de vida e suas muitas viagens pelo Brasil, bem como sua pintura profundamente engajada com a realidade à sua volta. Esta exposição inclui obras de todos os períodos da produção de Djanira, do início dos anos 1940 ao final dos anos 1970
MASP
Avenida Paulista, 1578, Bela Vista.
Telefone: (11) 3149 5959
Horário de funcionamento: O museu abrirá normalmente, das 10 às 18 horas. (ele não abre às segundas; na quarta, a partir das 13h).
Até o dia 4 de março, o local abriga uma retrospectiva dedicada à obra do diretor americano Martin Scorsese. A mostra reúne 34 títulos, entre clássicos como Taxi Driver e Touro Indomável, além de documentários e filmes do início de sua carreira. A programação inclui um curso sobre o diretor e um debate.
Além disso, é possível conferir a exposição gratuita “Paul Klee – Equilíbrio Instável”, que reúne pela primeira vez na América Latina mais de 100 obras do suíço Paul Klee (1879-1940). Preparada especialmente para o público brasileiro, a exposição conta com 16 pinturas, 39 papéis, 5 gravuras, 5 fantoches e 58 desenhos, além de objetos pessoais do artista.
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro
Próximo à estação São Bento do metrô
(11) 3113-3651
Horário de funcionamento: de quinta à segunda, das 9h às 21 horas (na quarta, dia de Cinzas, abrirá ao meio dia)
Se você prefere um passeio próximo à natureza, a ida ao Parque Ibirapuera não tem erro. Lá, é possível andar de bicicleta, caminhar, montar piqueniques, entre outras atividades.
E aproveite! O Museu de Arte Moderna de São Paulo preparou uma programação de carnaval gratuita para toda família, com oficina de máscaras, desenhos e colagens (clique aqui para acessar a programação).
Nos dias 2, 3 e 5 de março, o museu abre normalmente das 10h às 18h (bilheteria até 17h30). Na segunda-feira, estará fechado como de costume.
O parque funcionará normalmente, das 5h à meia noite. Os portões 9 e 10 serão fechados por causa do Carnaval.
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Endereço: Parque Ibirapuera
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº. Acesso pelos portões 2 e 3
Horários: das 10h às 18h (bilheteria até 17h30)
Tel: (11) 5085-1300
Gratuito
5. Maratona de cinema
Já fez a maratona com os filmes do Oscar? Cinemas como o Cine Belas Artes, na Consolação, funcionarão durante a folia. O cinema, que ameaça ser fechado devido à falta de patrocínio, também contará com as estreias do documentário brasileiro ”Tá Rindo De Quê?”, de Cláudio Manoel, Alvaro Campos e Alê Braga; “O Elefante Sentado Quieto”, filme chinês dirigido por de Hu Bo, e “Normandia Nua”, comédia francesa de Philippe Le Guay.
Cine Belas Artes
Rua da Consolação, 2.423, Consolação.
Telefone: (11) 2894 5781
O Museu da Imagem e do Som (MIS) segue com a mostra Quadrinhos, que apresenta uma ampla retrospectiva das HQs contada através de revistas, artes originais e itens raros dos diversos gêneros – super-heróis, infantis, terror, aventura, romance, mangá, faroeste e muitos outros.
O espaço também promoverá, entre os dias 5 e 10 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Mostra Cate Blanchett, que percorre toda a carreira da atriz por meio de uma seleção que retrata a variedade de filmes nos quais atuou.
Museu da Imagem e do Som
Av. Europa, 158, Jardim Europa
São Paulo
[11] 2117-4777
Horários de Carnaval
2.03, sábado: 10h às 20h
3.03, domingo: 9h às 18h
4.03, segunda: 9h às 18h
5.03, terça: 9h às 18h
6.03, quarta: 12h às 20h
A permanência no espaço expositivo é de até duas horas após o último
Um verdadeiro tesouro escondido por cerca de 150 anos num sótão. Esta foi a grande notícia que mexeu com o mercado de arte nesta semana. O francês Marc Labarbe, dono de galeria de arte e leilão, anunciou que vai leiloar a pintura recentemente redescoberta Judith and Holofernes (ca. 1607), atribuída a Caravaggio. De acordo com a CNN, a tela recebeu uma estimativa de US $ 171 milhões, o equivalente a quase R$ 650 milhões.
O anúncio ocorreu durante uma entrevista coletiva com a imprensa na galeria Colnaghi, em Londres, na quinta (28/2). Caso o quadro atinja a expectativa de venda, marcada para 27 de junho na galeria de leilões Labarbe em Toulouse, na França, ela ultrapassará o recorde de US $ 145 milhões de obras assinada por Caravaggio, realizada em um leilão na Sotheby's em Nova York, em 1998.
Segundo o site especialziado em obras de arte, o artnews.com, Judith e Holofernes foram redescobertos em 2014, em um sótão de uma casa em Toulouse de um dos amigos de Labarbe. Alguns dizem que o trabalho é a segunda versão de uma das obras-primas de Caravaggio, uma cena que mostra a história bíblica de Judith decapitando o general assírio Holofernes, que agora pertence à Galleria Nazionale d'Arte Antica, em Roma.
Um feto que desbanca muita gente no quesito número de seguidores. Isso mesmo, um bebê que ainda nem nasceu já tem 112 mil seguidores. O fato parece estranho para a maioria, mas há quem acredite ser uma tendência no universo dos influencers.
O dono da conta, Halston Blake Fisher, é o futuro herdeiro de uma família de influenciadores que inclui gêmeos idênticos de 2 anos com mais de 2 milhões de seguidores no Instagram. Kyler Fisher, o pai dos gêmeos, disse ao Times que o patrocínio de posts na página de seus filhos custa entre US $ 10.000 e US $ 20.000.
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Vedete do maximalismo, a animal print é um dos pontos altos deste home office em estilo eclético. A estampa que recobre o par de poltronas de veludo reforça a paleta terrosa junto à parede de tijolinhos aparentes, onde há também uma lareira com design original do século XIX, época em que o imóvel foi erguido em uma área nobre de Manhattan.
Ao fundo, a mesa de trabalho aproveita a luz natural que entra pela varanda. A escolha da cor branca traz um respiro para o ambiente, que foi decorado com tapete turquesa, mesmo tom adotado no revestimento do sofá à esquerda. Um aparador vintage serve para acomodar livros e objetos decorativos, enquanto luminárias estrategicamente posicionadas favorecem a leitura.
SIMBIOSE CROMÁTICA
Formas geométricas e cores minuciosamente escolhidas definem o trabalho do casal Jef De Brabander e Kathleen Opdenacker, do escritório belga Nort Studio. Nos bancos Form, de madeira, bases compostas por cilindros ocos ganham assentos coloridos com tons complementares. O resultado: precisão digital por meio de métodos artesanais. nortstudio.be
LINA É LUZ
Conta-se que Lina Bo Bardi adorava receber na cozinha da Casa de Vidro – espaço iluminado pelo pendente LBB01, o primeiro de uma série de luminárias da arquiteta que serão produzidas pela Lumini, com tecnologia LED, sob a coordenação do designer Fernando Prado. lumini.com.br
RELEITURA CULTURAL
Chinoiserie, estilo que mescla influências orientais ao modo de fazer europeu, dá nome à coleção da Maison Dada. A grife, criada em Xangai por dois franceses, busca sempre novas roupagens para designs tradicionais, como nestes potes de madeira, uma reinterpretação da cesta de arroz asiática. maisondada.com
VOLTA ÀS ORIGENS
Após viver em uma comunidade indígena no México, o designer Javier Reyes fundou a rrres. A marca, com bases em Barcelona e Oaxaca, é especialista em tapetes feitos à mão com símbolos que refletem costumes e crenças dos povos originários do país da América Central. Na foto, o modelo Inner Content N’1. rrrrrr.es
ITALIANO VERSÁTIL
Flexibilidade e personalização norteiam a coleção Ribes, lançamento de Antonio Citterio para B&B Italia. Os itens componíveis formam sofás, chaises-longues e pufes em diversas cores e com revestimentos inspirados em tecidos típicos da América do Sul. À venda na Casual Móveis. casualmoveis.com.br
SURREALISMO NA PAREDE
Senza Tempo é a quarta coleção desenvolvida pelo ateliê Fornasetti para a Cole & Son. Com um toque surrealista, os papéis de parede trazem bengalas, cabos de guarda-chuva e figuras de animais diagramadas como um tabuleiro de damas. Disponível em três cores: grafite, creme e verde-escuro. No Brasil, importado pela Select Paper. selectpaper.com.br
¡HOLA!, ¿QUÉ TAL?
As cadeiras Maraca, de lã e estrutura de aço tubular pintado, são a interpretação do designer Sebastian Herkner para as clássicas redes colombianas e foram fabricadas pela Ames, marca alemã que tem como referência o vibrante lifestyle da Colômbia. ames-shop.de
CLÁSSICO COM TWIST
O desenho preciso e o acabamento carbonizado da madeira de freixo oferecem ao set de itens de cozinha Tomo, da Ferm Living, um ar clássico e charmoso que facilita combinações. As peças compõem tanto mesas tradicionais quanto maximalistas. Devem ser lavados à mão. fermliving.com.br
ILUSÃO MINIMALISTA
A simplicidade formal define a linha Aura, composta por luminárias e centros de mesa (acima), mais recente criação do Estúdio Iludi. Com estrutura de aço-carbono, pintura microtexturizada e base de madeira carbonizada, os objetos brincam com a transparência e se destacam em ambientes minimalistas. estudioiludi.com.br
Os projetos do Estúdio Cássia Kroeff atraem pelo visual sofisticado, repleto de materiais nobres e móveis de design assinado. Nada disso dispensa o aconchego, uma característica sempre presente. Mesmo em um apartamento decorado como este de 99 m², em Porto Alegre, RS, a essência é o conforto de um lar.
Idealizado para o empreendimento Float Residences, da Cyrela Goldsztein, o espaço sintetiza o lifestyle de um morador que busca amplitude e personalidade. “Foi após uma viagem a Milão que comecei a projetar, inspirada pelo design italiano”, diz Cássia, apaixonada por grifes como Moooi, Kartell, Flos, Fendi e Armani Casa.
Por isso, as referências milanesas estão rotineiramente em seus desenhos. Neste e em outros trabalhos de seu estúdio, a aposta é que a base neutra e o visual clean valorizemos itens de design e os toques de criatividade, como o tapete estampado na sala. “Gosto de estilo minimalista e também de design ousado”, conta. Aqui, as duas vertentes se encontram com elegância.
Suavidade e um lar atemporal. Eram estes dois conceitos que os moradores tinham em mente quando convidaram Caroline Kreling para desenhar os interiores de sua cobertura de 270 m² em Porto Alegre, RS. O suficiente para que a arquiteta traçasse ambientes sutis e fosse em busca de design assinado para o projeto de iluminação – Flos e Graziela Dias Design são alguns dos nomes que impulsionam o conjunto no living.
Em meio à madeira clara e aos tons de branco, o verde-esmeralda traz um visual de impacto ao espaço. “O objetivo de um projeto é sempre a felicidade dos moradores. Trabalhamos com sonhos”, diz. Na sala da lareira, por exemplo, essa filosofia ganha força: o tapete foi desenhado exclusivamente para esta morada, assim como o pufe feito de veludo com franja de fios degradê. “Leveza com sofisticação atemporal é o clima que define este apartamento.”
"Bloco 'Meninas do Papito me fazem feliz todos os dias'", brincou Gagliasso sobre o momento de sua alta, no sábado (2). Bruni estava internado após passar por uma cirurgia de desobstrução do trato urinário por conta de uma crise renal.
Antes de deixar o hospital, Giovanna Ewbank, mulher de Gagliasso, compartilhou as brincadeiras da família em seu Instagram. E o clima de carnaval tomou conta do casal com Titi, filha deles.
A atriz Karina Bacchi aproveitou o Carnaval e fez uma bela matinê para o filho Enrico. Com direito a uma decoração muito colorida, doces personalizados, balões e até os Trovadores Urbanos (grupo que chega a um local e canta músicas animando a festa), a tarde de domingo reuniu amigo e familiares na casa dos avós materno, em São Paulo.
Em sua página no Instagram, Karina justifiou a ausência do pai de Enrico, Amauri. "Só faltou o papai @amauygnunes que está viajando a trabalho", escreveu em sua timeline.
Que tal subverter alguns conceitos da escola alemã, como o clássico “menos é mais”? As linhas retas, as formas geométricas e os volumes simples característicos da Bauhaus, que completa 100 anos em 2019, ganham novas cores e texturas, além de inspirar objetos de décor lúdicos que injetam um toque divertido aos espaços estilo. Inspire-se!
Pintura do ambiente inspirada em obra de Nathalie du Pasquier. Piso vinílico (preto), linha Paviflex Natural, coleção Chroma Concept, da Tarkett. Tapete ZDZ 002, design Zanini de Zanine, da Punto e Filo. Cadeira Xaxado (à esq.), coleção Projeto 2, designer Paulo Alves em parceria com o paisagista André Paoliello, do Estúdio Paulo Alves. Mesa lateral Iron, coleção Dunelli Casa, da Dunelli, e, sobre ela, luminária de mesa Canaleta (anos 1970), na Loja Teo. Cadeira Assurini (2018), design Rodrigo Almeida, na Legado Arte. A modelo segura prato sueco (anos 1960), na Loja Teo
Pintura do ambiente inspirada em obra de Josef Albers. Piso vinílico (amarelo), linha Paviflex Natural, coleção Thru, da Tarkett. Tapete Kilim Naif 3 Quartzo, indiano, da By Kamy. Banco Soft, design Juliana Vasconcellos e Matheus Barreto para o Instituto Iadebianchi, na Legado Arte. Mesa lateral Malta, design Studio Saccaro, da Saccaro, e, sobre ela, bule alemão (anos 1980), design Matteo Thun, da Arzberg, na Legado Arte. Luminária de piso Pop Pinocchio P55, design Harbour Design (2017), da Oty Light, na FAS Iluminação
Mesa componível Jaya, da Artefacto, e, sobre ela, abajur (à esq.) Adriana, da Breton, e vaso de cerâmica com listras pretas e brancas (à dir.), na Marché Art de Vie. Banco Stool-tool (2016), design Konstantin Grcic, da Vitra. Tapeçaria Máscaras XXXVII, design Niobe Xandó, da By Kamy. Piso vinílico (preto e branco), linha Paviflex Natural, coleção Chroma Concept, da Tarkett
Cama (anos 1950), design Geraldo de Barros, na Legado Arte, com tecidos Damaru (branco) e Savita (amarelo), coleção Woodblock, design Maraí Valente, da Pellle para Donatelli Tecidos. Tapete kilim Naif 1 Rust, indiano, da By Kamy. Mesa componível Jaya, da Artefacto, e, sobre ela, lumináriade mesa preta com cúpula branca (anos 1960), na Loja Teo, e bule alemão (anos 1980), design Matteo Thun, da Arzberg, na Legado Arte. Escada Ladder 200 (2014), design Charlie Styrbjorn Nilsson, da Gebruder Thonet Vienna GmbH, na Micasa
Relógio Sunburst (1949), design George Nelson, da Vitra. Poltrona Corona, dinamarquesa (anos 1960), design Paul Volther, da Erik Jorgensen, na RN Antiques. Piso vinílico (preto, branco e amarelo), linha Paviflex Natural, coleção Chroma Concept. A modelo segura revisteiro Ferro Velho (anos 1950), no Apartamento 61, e veste maiô do brechó Preta Fresca
Escrivaninha com desenho atribuído a Marcel Breuer (anos 1930), da Thonet, na RN Antiques, e, sobre ela, relógio Kastell (anos 1980), alemão, na Varuzza, pesos 3 pesos, 3 medidas, design Susana Bastos e Marcelo Alvarenga, do Alva Design. Cadeira 3D (2015), design Luciana Martins e Gerson de Oliveira, da Ovo. Luminária de piso italiana (anos 1960), na Legado Arte. Poltrona(à esq.) A 504, (anos 1980), finlandesa, design Yrjö Kukkapuro para Avarte, no Acervo Brutto. Tapete kilim Mosaico Multi 3, indiano, da By Kamy. A modelo segura muranos (laranja e limão-siciliano), (anos 1940), ambos na Loja Teo. Piso vinílico (preto), linha Paviflex Natural, coleção Chroma Concept, da Tarkett
Poltrona Ferro e Veludo (anos 1950), no Apartamento 61. Mesa italiana (anos 1970), na Passado Composto, e, sobre ela, conjunto de pratos, da Ventura Design Vidros, copos (anos 1940), na Loja Teo, e vaso cabo azul da Ota Design. Cadeira (anos 1950), design Geraldo de Barros, da Unilabor, na Legado Arte. Pendente Pantográfica (2017), coleção Pantográfica, design Gustavo Di Menno, da My Lamp, na Dimlux. Tapete kilim Sully Multi 1, indiano, da By Kamy. Piso vinílico (preto), linha Paviflex Natural, coleção Chroma Concept, da Tarkett
Pensando em um dos maiores problemas que enfrentamos no mundo atualmente, a Mater lança a Ocean Collection com o clássico design da marca, de 1955, revisitado em versões sustentáveis. Do plástico reciclado dos oceanos surgem cadeiras e mesas minimalistas, itens que funcionam para decorações internas e externas.
O aproveitamento vem da única usina de reciclagem de redes de pesca do mundo, localizada na Dinamarca, o que está estimulando os pescadores a recolher as redes e descartar no lugar apropriado para seu reaproveitamento. A Mater, portanto, mergulhou nos próprios arquivos para encontrar um design que fosse possível ser feito com tal matéria-prima. A Ocean Collection caracteriza-se pela sua estrutura leve com ripas e estruturas metálicas repetidas - uma única cadeira Ocean usa 960g de lixo plástico marinho.
O design original de 1955 foi composto por uma estrutura de aço e folheado de madeira. As reedições das peças foram aumentadas em 5% para acomodar proporções modernas, mas a forma permanece a mesma. A leveza das peças resume a sensibilidade precisa, prática e divertida do design do Ditzel e são perfeitamente adequadas ao uso de plástico oceânico.
Localizado em Brisbane, na Austrália, o The Calile Hotel é um sonho de uma noite de verão. Seus interiores parecem ter saído de pastas do Pinterest e transformam qualquer estadia em memórias de relaxamento. A ideia do escritório de arquitetura Richards and Spence era proporcionar aos hóspedes uma experiência de resort em um contexto urbano. O que rendeu cinco inspirações incríveis que você pode apostar em casa ou quando for pensar em uma reforma. Confira:
Os arcos voltaram para ficar. O elemento arquitetônico traz uma sensação de acolhimento e é estéticamente marcante. Nos quartos do hotel, ele surge de diferentes formas, tanto das passagens, quanto para delimitar um determinado espaço - como na foto acima, onde a cozinha se encaixa perfeitamente no nicho formado.
Para criar uma paleta monocromática não precisa se ater apenas a uma superfície - o que deixa tudo mais interessante é o jogo de texturas dentro da cor selecionada. O quarto todo rosa, inclusive no teto, ganha um up com a estrutura de madeira rosada, que forma paredes bicolores e trazem certa geometria ao cômodo. O piso de ladrilho rosa compõe esse mix interessante.
Máxima da geração millennial, as luminárias e lustres arredondados ganham novo respiro com o design minimalista e as formas simples. É um ótimo objeto para decorar a casa quando as luzes estiverem apagadas, porque ele mimetiza com qualquer contexto. Seu quê vintage, à la Wes Anderson, faz bastante sucesso nas redes sociais.
Um dos princípios das novas gerações é ter menos coisas, mas que sejam de alta qualidade para evitar o desperdício e gerar menos lixo no planeta. O que reflete diretamente no closet, que ganha versões cápsula: prática para otimizar o dia a dia. E uma de suas ideias principais é deixar todas as roupas (ou a maioria delas) à vista. Aqui, o armário aberto tem o fundo de correr, que faz a divisória com o banheiro. As roupas ficam dispostas nos cabides que correm por toda a extensão - nas gavetas, há espaço de sobra para os acessórios e roupas íntimas.
Os banheiros decorados com rosa são magníficos e remetem à sensação de autocuidado e bem-estar. Aqui a cor ainda ganha companhia do dourado, nos metais e detalhes decorativos, para deixar o ambiente ainda mais elegante.
A natureza exuberante dos arredores de Caxias do Sul, RS, está sempre à vista. Os sons dos passarinhos e do rio que passa perto transmitem paz e trazem ainda mais vida ao projeto de interiores assinado por Cristiano Tonietto. Trata-se de uma residência de 500 m² nas montanhas, para uma família que sonhava viver rodeada dessas sensações – foram elas, justamente, que serviram de guia para que o arquiteto definisse formas, cores e personalidade do lar.
A arquitetura traz escolhas contemporâneas, com pé-direito amplo, laje inclinada e enormes esquadrias. Materiais naturais e mais rústicos, como concreto aparente e madeira natural, entram em contraste com a laca e o vidro aqui e ali.
“Busco a pureza e o minimalismo sempre. Sobre uma boa base, limpa e organizada, dou pinceladas mais carregadas de estilo, abrindo espaço para a identidade do cliente aparecer”, diz Cristiano. No mobiliário, tons escuros, neutros e acetinados resultam em ambientes sofisticados, mas jamais sisudos. Afinal, os objetivos do profissional são claros para as casas que cria: “Devem gerar prazer, conforto e bem-estar aos moradores. Tem de ser fácil, tem de ser útil, tem de ser lindo”, afirma.
A decoração deste cantinho de leitura nasceu com o desejo de uma estante com bastante espaço para livros e um ambiente com muita personalidade. Como o espaço era bem iluminado, foi possível investir num tom mais escuro, o azul marinho. "Criamos um bloco de cor. A da parede, que foi escolhida primeiro, se confunde com a da marcenaria. Fizemos uma série de provas de cor para chegar no tom exato da laca. E também pintamos a janela", explica Ana Luiza Luzzi, do escritório Luzzi e Franceschi, responsável pelo projeto.
O piso original foi mantido e a parede oposta à da estante foi descascada resultando nos tijolos aparentes. Como a construção era bastante antiga, algumas dificuldades apareceram pelo caminho, como a impossibilidade da instalação do ar condicionado, que geraria muita quebradeira. "Decidimos procurar um ventilador que não atrapalhasse a estética do projeto e encontramos esse modelo em cobre", conta Ana Luiza. O décor ganhou, então, um toque industrial, com a adição de tomadas e tubos aparentes e outros detalhes também em cobre.
Para equilibrar, os outros elementos ganharam tons mais neutros e peças de valor sentimental da moradora foram adicionadas à decoração, como os quadros e gravuras.