Um dos princípios da decoração sustentável é reaproveitar móveis antigos e ressignificá-los em outros contextos. A influencer Keltainen Kahvipannu, por exemplo, mostrou como transformar uma TV vintage em uma caminha para seu gato. O móvel antigo foi reformado e no lugar da tela e das fiações, um papel de parede floral reveste os interiores, que recebe uma mantinha para o pet deitar. Como estamos falando de um item grande, ele fica perfeito para ocupar espaços de passagem e paredes brancas - sua superfície ainda funciona como aparador para dispor vasos de plantas ou outros objetos decorativos.
Faz 21 anos que Christina Hamoui vê sua marca se fortalecer nos mercados nacional e internacional. O escritório da designer de interiores cresce a olhos vistos, mas mantém o espírito de butique e limita-se a atender 40 projetos por ano, mesmo vendo uma fila de espera que só aumenta. “Cada um deles é completamente personalizado, com misturas que vêm de acordo com o que o morador gosta”, explica ela sobre o portfólio.
O mix entre os estilos contemporâneo e clássico, sua marca registrada, ganha exclusividade nos detalhes. Neste apartamento de 590 m² na Vila Nova Conceição, em São Paulo, as paredes do living foram laqueadas em cinza-escuro. Estrategicamente, o mármore pontua o visual. Toques de dourado fosco e um espelho lapidado ao fundo da sala entram em cena, levando força ao conjunto, mas de forma sutil e harmônica.
No mesmo ambiente, a poltrona bordô revela como a designer aposta nos garimpos para criar ineditismo. “Hoje temos no escritório mais riqueza de detalhes e uma produção mais sofisticada, com peças exclusivas. É um dos nossos principais diferenciais.”
Você sabia que de todo o plástico que usamos no mundo apenas 10% é reciclado? Ao descobrir esse dado, o designer holandês Dave Hakkens decidiu ir além e criou quatro máquinas capazes de triturar garrafas e transformá-las em fios e placas que dão lugar a vasos, luminárias, brinquedos e o que mais a criatividade mandar. E não só: ele deixou em open source, disponível para download, todo o passo a passo para quem quiser criar em casa a sua própria micro fábrica.
Esse é o projeto Precious Plastic, que nasceu em outubro de 2013 e foi apresentado nesta quarta-feira (27/02) no Design Indaba 2019, festival anual sobre design e criatividade que acontece em Cidade do Cabo, na África do Sul.
“Eu queria fazer com que a reciclagem fosse mais acessível”, explica o designer. “As máquinas podem servir para você produzir e vender algo, lucrando, ou para educação em escolas. Assim as pessoas passam a consumir menos também”, acrescenta.
Além do download disponível, o Precious Plastic também tem uma plataforma para que as pessoas encontrem parceiros pelo mundo que estejam interessados em começar na produção - inclusive, há várias pessoas no Brasil já utilizando o método.
Mas a inovação não parou por aí. Depois de cinco anos de open source, Dave embarca em uma nova aventura para criar uma versão 4.0 do projeto: vai reunir em outubro deste ano, em um galpão em Eindhoven, na Holanda, vários profissionais para aperfeiçoar o maquinário.
Durante a apresentação no Design Indaba, ele também deixou claro que tem mais cartas na manga e quer, num futuro próximo, criar o “Project Kamp” - uma comunidade offline que aprenderá a produzir sua própria energia, plantar alimentos, reciclar água e, claro, diminuir ainda mais o consumo do plástico. “Já estou buscando um grande terreno para começar. Quem tiver um e quiser me ajudar, estou aceitando”, brinca.
Obras do arquiteto Paulo Mendes da Rocha entraram no conjunto de edificações tombadas pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, o Conpresp.
Entre os endereços tombados, aparecem as casas Paulo Mendes da Rocha, no Butantã, Mario Masetti, no Pacaembu, e James Francis King, em Santo Amaro, e os edifícios do Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE) e da Escola Estadual Presidente Roosevelt.
A partir da decisão, qualquer alteração ou reforma nos edifícios precisarão da autorização do Conpresp para serem realizadas.
Além deles, também entrou na lista o Club Athlético Paulistano, nos Jardins, e sua sede, desenhada pelo mordernista Gregori Warchavchik, e o Ginásio Antônio Prado Júnior, de Mendes da Rocha em parceria com o colega João Eduardo De Gennaro.
O capixaba Mendes da Rocha, de 90 anos, é considerado o maior arquiteto brasileiro vivo. Devido ao seu currículo, em 2006 recebeu o Prêmio Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura. Além dele, entre os brasileiros, apenas Oscar Niemeyer (1907- 2012) havia conquistado tal status.
Segundo decisão, publicada nesta terça-feira (26), a medida foi tomada “considerando que os imóveis indicados são reconhecidos como portadores de valor histórico, simbólico ou cultural pelas comunidades locais”.
A publicação também comenta a “importância do conjunto da contribuição arquitetônica paulista e paulistana à história da Arquitetura Moderna Brasileira a partir de meados dos anos 40 e que se intensifica a partir de meados dos anos 50”.
Além da “contribuição do arquiteto e professor Paulo Mendes da Rocha, tanto no âmbito de sua produção arquitetônica como no ensino da arquitetura, e, ainda, na qualidade do conjunto do trabalho que vem realizando nos últimos 64 anos”.
Uma ótima dica para apartamentos ou ambientes pequenos é apostar no banco para compor a mesa de refeições, como mostra essa sala de jantar. A mesa redonda já auxilia na circulação dos moradores, que ganhou companhia de um charmoso sofá verde escuro, encaixado no nicho da parede. Do outro lado, a cadeira de madeira compõe a atmosfera vintage do espaço. O mix de materiais luxuosos, como o mármore, ganha conforto com o tapete geométrico e com o piso de madeira. O lustre redondo com recortes que o transformam em um objeto incrível finaliza a composição elegante e minimalista.
Não é novidade que as cores podem influenciar nosso humor e nosso inconsciente. Agora, você sabia que as cores têm significados no Feng Shui também? Segundo Cris Ventura, consultora, palestrante e à frente do Canto do Feng Shui, elas refletem nosso estado de espírito. “Costumo dizer que [as cores] são como os perfumes para a casa. Ou seja, cada um sente atração por uma delas e essa preferência pode mudar de acordo com a fase da vida”, ela explica.
Na técnica chinesa, as paredes são vistas como guardiãs do lar e, por isso, na hora de renovar a energia da casa ou ambiente, a pintura nova é o primeiro passo. Com a ajuda de Cris separamos os significados de algumas delas. Confira nosso guia das cores no Feng Shui:
Amarelo: ligação com boas energias, vitalidade, saúde, alegria e comunicação. Na China, simboliza sorte, poder e honra.
Rosa: é a cor do amor, da felicidade e do romance. Representa a união da terra e do céu, do material e do espiritual, dos sentimentos e intenções puros.
Branco: cor da paz, pureza e purificação. Energia dos amigos e criatividade. Mas cuidado: ambientes muito grandes podem acelerar a energia e causar ansiedade.
Roxo: é ligada a fortuna, sorte, poder, riqueza. Mistura de vermelho e azul sugere equilíbrio entre amor e sabedoria, paixão e razão, mente e espírito.
O interior dos 400 m² da nova sede desta imobiliária em Campinas, SP, foram fortemente influenciados pelas palavras de seu diretor, Luiz Piccoloto. “Ele é um visionário e acredita que todos devem ser felizes onde moram e trabalham”, diz Beto Tozi. Com essa ideia em mente, o designer de interiores desenvolveu todo o projeto. A integração de espaços, o piso com estampa de granilite e as cores sóbrias, como cinza, preto e cobre, emergem como destaques.
Na recepção e nas salas de atendimento, o estilo contemporâneo entra em sintonia comos valores da imobiliária. Uma bela surpresa vem aos olhos por ali: uma coleção de arte poderosa expõe nomes como Burle Marx, Athos Bulcão e Bruno Giorgi. As mesas de reuniões foram desenhadas com tampos de mármore; divisórias de vidro liso e canelado dão privacidade aos atendimentos. No salão maior, há lugar para 90 corretores localizarem imóveis. “Caixas de marcenaria foram criadas para reuniões rápidas e de incentivo ao staff”, aponta Beto.
Frank Lloyd Wright e Le Corbusier, dois dos nomes mais célebres da história da arquitetura moderna, inspiraram Adriane Karkow a conceber esta casa de praia em Torres, RS. Ao desenhá-la, a arquiteta pinçou a fluidez do primeiro e a distribuição sistemática dos espaços do segundo. O resultado é o que ela chama de clássico contemporâneo. “Um projeto finito e fluido. Único, atemporal.”
Com 760 m², a residência se impõe em meio ao verde da paisagem por meio de um poderoso tom de cinza, num terreno de 1.520 m². No décor, o mobiliário prioriza a leveza e a praticidade, pautado pela rotina de uma morada de férias.
“Cor verde, do claro ao escuro, em tons de nude e pérola, revestimentos marcantes, laca metalizada e corte a laser estão entre as escolhas principais”, diz Adriane.
Profissional versátil, que transita entre o clean e o ousado, ela projeta pensando, sobretudo no conforto, no bem-estar, na personalidade do espaço e na atemporalidade.
Está atrás de uma sobremesa impressionante para servir os seus convidados? Experimente essa mousse de chocolate com marshmallow e avelãs, batizada de Nhá-Rebenta, que faz parte do cardápio do 63 Burger & Stuff de São Paulo.
Além de ficar lindo quando colocada em taças, o doce é fácil de fazer.
Confira!
Farofa
Ingredientes:
170 gramas de bolacha maisena passada no liquidificador (até virar farofa)
80 gramas de manteiga derretida
200 gramas de avelãs picadas e tostadas
Modo de Fazer:
Colocar a manteiga derretida na farofa da bolacha e depois misturar com a avelã. Reservar
Mousse de chocolate
Ingredientes:
3 ovos
300 gramas de chocolate meio amargo
1 colher de sopa de açúcar
150 ml de creme de leite fresco
Modo de fazer:
Bater as gemas com o açúcar. Reservar
Derreter o chocolate e adicionar o creme de leite
Misturar a gema com a ganache
Bater a clara em neve e finalizar misturando com o chocolate de baixo para cima, com cuidado
Marshmallow
Ingredientes:
65 gramas de clara
45 gramas de água
135 gramas de açúcar
Modo de fazer:
Fazer uma calda com a água e açúcar em ponto de fio contínuo
Bater as claras em neve
Adicionar a calda nas claras em neve aos poucos e bater até esfriar
Montagem:
Colocar 1 colher e meia de farofa de avela no fundo do copo fazendo uma base
2 colheres da mousse
Finalizar com uma camada do marshmallow e umas avelãs ao topo
Uma empresa norte-americana chamada Gather Greene oferece um verdadeiro refúgio para quem está atrás de sossego. Além de espaços para eventos, eles criaram dezessete tiny houses e as posicionaram em uma floresta em Coxsackie, cidade no Condado de Greene, em Nova York, para quem quiser se hospedar como faria em um hotel (mas com uma vista bem especial).
Se você gosta de teorias mirabolantes da física, que abordam tempo-espaço e realidades paralelas; ou então questões existenciais contemporâneas; ou até mesmo as abordagens da psicanálise para explicar o comportamento humano – Boneca Russa (Russian Doll, no título original) é a sua série. A produção original da Netflix esbanja naturalidade para tratar de todos os temas citados acima sem um pingo de pretensiosismo. Só isso já seria motivo de sobra para dar uma chance à série de oito episódios, não é mesmo? Mas além da despretensiosidade, ela nos faz lembrar de alguns clássicos do cinema, como Feitiço do Tempo e De Volta para o Futuro, de um jeito moderno e com uma protagonista feminina pra lá de interessante. Adoraria poder me estender mais, porém, qualquer grande análise profunda ou comentário esbaforido de uma fã declarada da série (que aqui escreve), pode estragar a sua experiência de descobertas, a doses homeopáticas, do mistério que ronda a série. Por isso, separei 6 excelentes motivos para você assistir Boneca Russa (sem spoilers):
Nenhum filme ou série é bom à toa: existe uma equipe por trás de cada detalhe que faz a coisa acontecer. Boneca Russa só é tão completa, porque é 360 em todos os sentidos, mas, principalmente, pela perfeita união de todas as áreas envolvidas – nada deixa a desejar. Porém, para além da parte técnica, a série tem uma equipe majoritariamente feminina: são três diretoras (Leslye Headland, Jamie Babbit e Natasha Lyonne); sete roteiristas (Leslye Headland, Natasha Lyonne, Amy Poehler, Allison Silverman, Jocelyn Bioh, Flora Birnbaum e Cirocco Dunlap); cinco produtoras executivas (Lilly Burns, Leslye Headland, Natasha Lyonne, Amy Poehler, Allison Silverman); uma editora (Laura Weinberg); uma decoradora de set (Jessica Petrucelli); uma figurinista (Jennifer Rogien) e cinco maquiadoras (Amy L. Forsythe, Elvira Gonzales, Heidi Pakdel, Amanda Miller e Danielle Minnella). Isso reflete diretamente no tratamento das personagens femininas e no desenvolvimento das mesmas.
Roteiro
Nadia Vulvokov (Natasha Lyonne) é uma mulher que, ao completar 36 anos, se vê presa em um looping eterno (interno? externo? deixo aqui o questionamento para quando você assistir, prestar atenção) entre vida-morte que a leva de volta para a sua festa de aniversário. Logo no primeiro episódio ela morre acidentalmente diversas vezes até começar a entender (ou tentar) o que está acontecendo – movimento muito interessante para o espectador, que está lado a lado com a protagonista desvendando esse mistério psicológico-físico-fantástico. O que garante a despretensiosidade comentada anteriormente são os diálogos incríveis – acidez, ironia e comédia se misturam em falas brilhantes. As frustrações de Nadia em relação aos acontecimentos a levam conhecer Alan Zaveri (Charlie Barnett), que sofre com o mesmo problema. Os dois personagens sofrem com questões psicológicas distintas, que deixaram de lado ou tentaram recalcar de alguma forma em seus respectivos inconscientes e, agora, parecem não deixá-los em paz.
Natasha Lyonne
Com a voz rouca e os cachos ruivos, Natasha Lyonne é apaixonante. Não tem como não amar a sua personagem em Boneca Russa – muito pela sua atuação magnífica e tão despretensiosa quanto o roteiro. Quem assistiu Orange is the New Black vai reconhecer seu carisma irônico, mas visto de um outro prisma. Ela é descolada, despojada, programadora de vídeo games – algo que dá margem para algumas interpretações no desenrolar da série (sem spoilers) –, sensível, inteligente, forte; é também confusa, egoísta e imatura para algumas coisas. Ou seja, é uma personagem possível, uma mulher que é fácil de se identificar; nada parecido com tantas outras personagens femininas vazias de tantos estereótipos que as moldam. Por isso, talvez, a união da atriz Natasha com a protagonista Nadia seja tão perfeita.
Cenários
Como estamos falando de um eterno looping, onde cada “vida” coleciona novos acontecimentos, os cenários se tornam uma parte importante da narrativa. Assim como os comportamentos e reações de Nadia ao espaço-tempo acrescentam camadas narrativas, as locações e ambientações também. Ela sempre “acorda” no mesmo banheiro todo preto do apartamento de sua amiga e artista plástica Maxine (Greta Lee), mas nada nunca é igual – algumas coisas, inclusive, somem, vale reparar. Ao escolher traçar uma nova direção, conversar com uma nova pessoa, Nadia nos leva à cenários diversos, que contribuem para a construção da solução da personagem e para a nossa compreensão de quem é essa Nadia. Além da casa de Maxine, onde acontece sua festa de 36 anos, também vemos bastante a casa de Ruth (Elizabeth Ashley), mulher que criou a protagonista e, depois do quinto episódio, o apartamento meticuloso do coadjuvante Alan. O design de produção apaixonante é assinado por Michael Bricker.
Personagens femininas
Com uma equipe formada majoritariamente por mulheres, não seria difícil termos personagens femininas interessantes e complexas. Além da protagonista muito bem construída, vemos as amigas lésbicas de Nadia, sua “mãe postiça” Ruth, sua mãe biológica Lenora (Chlöe Sevigny) em flashbacks, e até as figurantes em situações maravilhosas que nos fazem pensar: GIRL POWER, em capslock mesmo. Longe de clichês, obviedades, superficialidades, essas mulheres preenchem a tela e a narrativa com muita presença de espírito e zero estereótipos.
Trilha sonora
Temos uma festa de aniversário. Temos um looping de espaço-tempo/morte-vida. Toda vez que Nadia volta a viver, está tocando Gotta get up, de Harry Nilsson – que teve um aumento de busca astronômico no Spotify após a série ser lançada. Além da marca registrada sonora de Boneca Russa, Joe Wong nos dá pinceladas de músicas indie e eletrônicas nos oito episódios. Elas dão o tom das cenas mais tensas até as mais divertidas, sem interferir negativamente na narrativa – existem algumas escolhas musicais óbvias demais, que acabam deixando um filme ou série monótonos demais e, por consequência, interferindo no resultado final da percepção da produção.
“Usei minha história para criar um mundo mais saudável para mim e para todos”. É assim que a designer americana Shaina Garfield começou sua fala no Design Indaba 2019, festival de criatividade e design que acontece anualmente na África do Sul. Ela apresentou Leaves, seu mais recente trabalho que se consiste em desenvolver um funeral mais sustentável e humanizado.
Sua pesquisa começou quando foi diagnosticada com doença de lyme. “Comecei a pensar sobre a morte e como gostaria de morrer”, conta ela. Foi então que percebeu o quanto um enterro tradicional nos Estados Unidos não era um ritual sustentável. Por exemplo, a cremação gera poluição no ar, enquanto o embalsamento contamina as águas - isso sem falar no impacto das lápides e o quanto de espaço, algo tão escasso hoje, um cemitério necessita.
Usando materiais biodegradáveis, ela criou Leaves, um caixão feito de corda, construído a partir da técnica do macramê. Esse material recebeu uma espécie de corante com esporos que, ao ser enterrado, permite o crescimento de uma bactéria que acelera a decomposição e ainda consome as toxinas para que apenas nutrientes entrem no solo.
Além do caráter sustentável, a proposta também visa facilitar o processo de aceitação do luto. “Pensei que os familiares poderiam trançar o macramê e assim se sentirem mais reconfortados juntos”, explica a designer.
Depois de um ano com o caixão enterrado, é possível plantar uma árvore no mesmo local. “E assim, o cemitério se torna uma nova vida”, finaliza.
Issa Diabaté; Selly Raby Kane; Naeem Biviji e Bethan Rayner; Bibi Seck; Mariam Hazem e Hend Riad; Renee Rossouw; Sindiso Khumalo; e Laduma Ngxokolo. Esses são alguns dos principais nomes do design africano atual e que foram escolhidos para criar uma nova coleção de homewear para a gigante IKEA.
Essa novidade, que já vem sendo produzida há 2 anos, foi finalmente revelada ao público com exclusividade no Design Indaba, festival de criatividade e design realizado anualmente na África do Sul. São móveis, almofadas, itens para a cozinha, entre outros acessórios, compondo a linha Överalt.
Referências da cultura africana e a explosão do afrofuturismo garantem um visual autêntico e impactante às peças - Selly Raby Kane, por exemplo, se inspirou nas tranças afro, chamadas de box braids, para criar cestos de tamanhos variados. A coleção chegará às lojas do mundo todo em maio.
Entre no ritmo da festa de momo com formas, cores e motivos que ilustram a alegria das criações carnavalescas. Performances que transitam entre a dança, o teatro e a arte emitem mensagens de bom humor em sintonia com a folia.
Calma, tranquilidade. Algumas das sensações ao olhar para esse quarto de casal criado pela set designer Emma Wallmen, em seu apartamento em Estocolmo. O verde acinzentado preenche todas as paredes, inclusive parte da estrutura de madeira ripada que forma a cabeceira. Por cima dessa camada de cor, tons de rosa e caramelo pontuam os objetos e móveis como complemento perfeito para essa atmosfera tranquila e certamente acolhedora. O vaso metalizado é o toque moderno, tornando o espaço trendy, sem esforço.
IIuminação natural, madeira e plantas tornaram este salão de beleza em Goiânia, GO, um oásis urbano, graças ao olhar da designer de interiores Bruna Kehrnvald. “Eu disse ao proprietário, Filipy Almeida, que levaria Ibiza para Goiânia”, ri, destacando o clima festivo da ilha espanhola. Foi o que aconteceu. No espaço de 1.200 m², especializado em cabelos loiros, a sensação é de relax e frescor, em pleno calor de Goiás.
“É um ambiente minimalista e acolhedor no meio agitado da cidade. Um refúgio para as mulheres que querem mudar o visual e se sentirem bem”, conta a profissional. O ponto de partida? Os espelhos suspensos da área de atendimento, que são um foco importante das clientes do salão. Cores claras, fibras naturais e amplitude também ganham valor no conjunto.
“Uso a simplicidade para maximizar o efeito. Deixo espaços vazios a fim de enfatizar e destacar o que realmente importa”, aponta. “Levo aos clientes personalidade e excelência, indico os melhores acabamentos e mobiliário – valorizo o tempo deles e o meu com ideias sempre muito bem embasadas.”
Um refúgio em plena cidade. Apaixonados pelo campo, por cavalos e natureza, o casal com duas filhas tinha uma ideia idílica em mente quando convidou Jéssica Martins para reformar sua morada em São Paulo. À frente da Buriti Arquitetura, a profissional renovou os 250 m² com bastante verde e luz natural. “A mistura de natureza e inovação dá alma a este lar”, define.
Mudanças na arquitetura trouxeram uma abertura zenital que propiciou conforto térmico e uma cozinha bem iluminada. Cores mais fortes em pontos estratégicos apontam para a rotina dinâmica da família. "Para mim, arquitetura é para as pessoas."
As paixões delas precisam estar ali e devem facilitar o dia a dia. "Isso determina tudo – revestimentos, ambientes e mobiliário – que os espaços terão”, acredita Jéssica, que conclui: “O mais importante é o sentimento de casa. Que o morador se sinta abraçado e tenha diversas boas lembranças em uma rotina leve e fácil”.
Se você prefere trocar a folia dos grandes centros urbanos pela calmaria do interior, saiba que não está sozinho. Em sua 4° edição, o Carnabarro promove oficinas de bioconstrução com barro, argila medicinal ao som de ritmos brasileiros, como o maracatu.
Realizado em Piracaia, cidade a aproximadamente 90 quilômetros da capital paulista, o evento é finalizado com um bloco de Carnaval gratuito e aberto à comunidade, em uma estrada de terra que atrai moradores da região.
A iniciativa é das frentes Ecovila Clareando e o Sítio Pau d'Água, ambos da região. Os valores das oficinas seguem a partir de 490 reais, com refeições inclusas, e é possível incluir espaço para camping, no alojamento ou um quarto na Ecovila (a 720 reais).
Durante o processo, os participantes são convidados a trabalhar com o barro usando os pés e ajudar na construção de uma casa de pau a pique, com bambu e barro.
Serviço
Carnabarro - 2 a 5 de março
Ecovila Clareando e Sítio Pau d'Água - Piracaia-São Paulo
Inscrições: cursos@kaminaricomunicacao.com.br
Whatsapp: 11-97130-3335
Eventbrite: https://carnabarro2019.eventbrite.com.br
Valores (inclui todas as refeições) R$ 490 (sem hospedagem)
R$ 550 (camping)
R$ 590 (alojamento)
R$ 720 (quarto Ecovila Clareando)
Para os que não querem abusar no álcool durante o feriado ou preferem intercalar o consumo com algo mais leve, anotem essa receita do chef Thiago Medeiros, do Simplesmente.
Batizada de gengibroca rosa, a bebida não alcoólica é simples, porém sofisticada, e leva ingredientes que resultam em um delicioso aroma.
Confiram abaixo como fazer um drink não alcoólico para o feriado mais esperado do ano:
Ingredientes:
- 1/2 xícara de gengibre picado
- 2 limões
- 2 colheres de sopa de hibisco
- 4 paus de canela
- 1 anis estrelado
- 2 bagas de cardamomo
- 1 colher de sopa de melado
Rendimento: 500 ml
Em uma panela, coloque os paus de canela, o anis estrelado, o cardamomo em 300ml de água e deixe ferver por 20 minutos.
Quando pronto, adicione o hibisco e tampe.
Deixe a infusão por 10 minutos e em seguida coe e adoce com o melado e leve para a geladeira. Em paralelo, bata o gengibre com o sumo do limão e a água necessária. Coe e leve para geladeira.
Quando os dois estiverem bem gelados sirva em um copo alto com algumas pedras de gelo, começando pelo suco concentrado de gengibre e limão e por cima a infusão de hibisco com especiarias.
Em comemoração aos seus 10 anos de existência, o clube de negócios de arquitetura e design de interiores Part Club armou uma festa na noite da última quarta, 27/2, em São Paulo. Na celebração, realizações profissionais de experts vinculados à associação presidida por Bruno di Croce foram reconhecidas em uma premiação especial.
Na cerimônia, apresentada por Rafael Cortez e Sabrina Parlatore, Silvia Bitelli levou na categoria Viagem Internacional e ganhou um superpresente: em breve, ela segue para Roterdã, cidade holandesa que é referência de arquitetura e urbanismo.
Em uma década, o clube já premiou o trabalho de diversos profissionais promovendo networking e qualificação por meio de cursos, palestras e viagens técnicas.