Um clássico da arquitetura, o terminal da Trans World Airlines, que fica no aeroporto John F Kennedy, em Nova York, e foi projetado pelo arquiteto finlandês-americano Eero Saarinen, volta a ganhar destaque com a inauguração do TWA Hotel - que estará aberto aos hóspedes a partir do dia 15 de maio.
Fechado em 2001 por não ser capaz de suportar o tamanho de aeronaves modernas, o edifício que abrigava o terminal sempre chamou atenção por seu telhado de concreto curvado que transborda leveza apesar do material. Isso sem contar as amplas paredes de vidro e o salão de cor vermelha com assentos embutidos no chão, estrela do agora lobby do hotel.
Os 512 quartos, por sua vez, estão alojados em dois novos edifícios curvos, colocados atrás da estrutura de Saarinen. As construções contam com espessas paredes externas construídas para bloquear o ruído da pista.
O interior dos quartos, por sua vez, foram projetados para evocar a história do terminal original, com elementos que remontam ao design dos anos 60, como paredes brancas, pisos de madeira escura, painéis de nogueira e detalhes em bronze.
Para completar, os hóspedes do TWA Hotel também têm acesso a uma variedade de comodidades, incluindo seis restaurantes, oito bares, um café, salão de festas, academia, lojas, piscina e até um museu que exibe os uniformes antigos das aeromoças da TWA.
Leblon, Rio de Janeiro. Num dos endereços mais nobres do Brasil, este apartamento de 270 m² é o pied-à-terre de uma família paulista para viagens de trabalho, mas também para passeios de barco com amigos. Tudo isso era inspiração suficiente para a arquiteta Renata Buischi, que partiu de um desejo por abertura nos espaços para desenhar os ambientes. “A fluidez é consequência de um novo modo de viver.
Sem artificialismos, mais despojado e com conforto”, afirma. O living se integrou para que a família esteja sempre unida a fim de cozinhar, receber, assistir TV e relaxar. “Era importante imprimir um ar leve, afinal, trata-se de uma morada de lazer”, diz Renata, que usou contrastes entre tons claros e escuros. Materiais especiais, design assinado e customização revelam sua assinatura de forma única em cada projeto. “A arquitetura não faz a beleza. A beleza emerge da seleção, de afinidades e da integração, adquiridas no dia a dia da profissão”, conclui.
O visual impressiona. Em Niterói, RJ, a rede de óticas Lidera inaugurou uma unidade Fashion Optics com ares de boutique graças ao projeto da Arquitetar – Soluções para o Varejo. Ao lado de acabamentos dourados e espelhos bronzes, materiais nobres ganham ares contemporâneos, estratégia pensada pelo diretor de criação Flavio Radamarker, que atua ao lado do diretor operacional Toninho. “É uma loja de luxo, como poucas do mesmo segmento no Brasil”, diz Flávio.
Os móveis foram desenhados pela Arquitetar com exclusividade, enquanto acessórios e objetos levam assinatura de destaques do design e preenchem com categoria os 80 m². Um dos pontos altos é o mezanino, que abriga a sala VIP e mais parece flutuar no interior da loja. “Criamos não só projetos arquitetônicos eficientes, mas também alinhados às estratégias de marketing dos nossos clientes, levando em conta o investimento e o impacto deles”, explica Flávio.
Os olhos do mundo se voltaram para a cerimônia do Oscar 2019 no domingo, 24 de fevereiro, no Dolby Theatre, em Hollywood. Entre as premiações e homenagens da noite, a Academia anunciou finalmente a entrega do museu próprio, dentro do complexo designado como "a principal instituição cinematográfica do mundo". Assinado pelo arquiteto italiano Renzo Piano, o objetivo do centro cultural é transmitir o poder dos filmes aos espectadores por meio de arquivos e fotos de bastidores e explorar o impacto positivo das produções na cultura e sociedade.
Localizado em Wilshire & Fairfax, Los Angeles, o Museu da Academia é composto por dois edifícios que formam um campus de mais de 27 mil m². O prédio Saban, com seis andares, contará com mais de 4 mil m² de áreas para galerias, exposições, salas para cursos sobre cinema, teatro com 288 lugares, lojas, restaurantes e café. O acréscimo ao espaço em forato de globo, intitulado de A Esfera, terá um teatro com mil lugares, onde será possível ver performances, peças, exibições e estreias de filmes, assim como eventos da indústria. No topo desse complexo, um terraço com vista para as emblemáticas colinas de Hollywood.
Ocupando dois andares do edifício Aaban, o museu abrirá no final de 2019 com uma exposição de longo prazo que explora a evolução do cinema. A instituição também anunciou uma exposição temporária dedicada ao animador japonês Hayao Miyazaki (A Viagem de Chihiro, Meu Amigo Totoro), que será seguida, em 2020, por uma exposição que revela a importante e pouco reconhecida história dos cineastas afro-americanos no desenvolvimento do cinema norte-americano.
O Museu da Academia tem adquirido ativamente objetos de cinema desde 2008, que somam aproximadamente 2.500 itens no acervo, para contar sobre a evolução da tecnologia cinematográfica, figurino, design de produção, maquiagem e materiais promocionais. Separado da exposição central, o terceiro andar também conta com uma experiência do Oscar, que usa realidade virtual para colocar os visitantes no famoso tapete vermelho de Hollywood e dá a eles a chance de ter um Oscar real ao aceitarem o prêmio "no palco".
Localizado na região oeste de São Paulo, próximo à movimentada avenida Paulista, o bar Candeeiro inova na oferta de bebidas nacionais e internacionais somadas às ervas medicinais de nosso fértil solo. Laércio Zulu, o mixologista premiado pela Worl Class, em 2014, e conhecedor das variadas formas de trabalhar a cachaça nacional faz parte do empreendimento junto com o Grupo Antonietta, o restaurateur Milton Freitas e o sommelier Alessandro Tagliari. E não é só a cachaça que figura a cartilha do bar, o Rum e a tequila também são a essência do negócio em um espaço aconchegante e artístico.
Inspirado por Alex Atala, Laércio Zulu sai dos tragos internacionais e passa valorizar aquilo que sabia desde a infância, no interior da Bahia: a instigante culinária regional brasileira com suas características inusitadas e medicinais. Zulu traz em suas alquimias as vivências em meio aos cajueiros e umburanas, com seus efeitos medicinais, muito utilizados pelos pais em momentos propícios, fazendo com que essas vivências componham sua multifacetada habilidade em juntar ervas às bebidas alcoólicas e não alcoólicas do bar. São experimentados amadeiramentos diferenciados das aguardentes brasileiras e novas abordagens da apaixonante caipirinha.
São copos como a Maria Bonita feito com a cachaça Leblon, cozido de maracujá com casca de cajueiro (conhecido como adistringente e tônico), óleo saccarum de laranja com amburana (com propriedades analgésica, antioxidante e anti-inflamatória) e o abacaxi, que fazem o seu verão mais refrescante e saudável.
Outra com alquimia surpreendente é o Xequerê, que vem exatamente em uma cabaça, comumente usada para se fazer xequerê, típico instrumento musical africano. Nessa versão, a cabaça foi transformada em copo para receber a bebida feita de cachaça Tiê branca, infusão de frutos tropicais - coco, maracujá e pimentas- espumante e toque de mel.
Asavesso é outra singularidade e remete à expressão nordestina para um estado de espírito de quando tudo está fora de padrão, desconstruído, incorreto e em homenagem à essa descontruçao, Zulu criou a mescla de cachaça da Quinta carvalho, rapadura, limão cravo, bitters (tipo de fermentado de ervas) e emulsificante natural para proporcionar uma bebida mais forte, presente na degustação por mais tempo. Do balcão saem também drinques clássicos, envelhecidos e tônicos, além de uma seleção de cervejas e, claro, carta de cachaças selecionadas por Zulu. Tudo com qualidade e com categoria Premium.
Drink Santo Domingo
Acarajé
Comer também vira uma experiência multicultural em Candeeiro. A proposta do espaço ilumina a percepção paulistana não somente para as bebidas, mas também, para a comida. O menu assinado pelo Grupo Antonietta traz a brasilidade por meio do Acarajé, servido de forma clássica, com vatapá, pimenta, camarão seco, caruru e vinagrete; a saborosa Coxinha de frango caipira com massa de mandioquinha; o Bolinho de barreado de carnes cozidas em panela de barro vedada à moda o litoral paranaense e o suculento Croquete de costela, com molho de maionese, mostarda e café. Outros clássicos quitutes de boteco também compõem o cardápio.
E não são só as bebidas e comidas que te transportam para os quatro cantos do Brasil. Todo o espaço de Candeeiro reverencia a multiculturalidade artística da comunidade nordestina integrada a essa metrópole dinâmica que é a cidade de São Paulo, somado, ainda, à estética mineira. Todo o projeto foi feito com as sensibilidades culturais do próprio Laércio Zulu junto com Milton Freitas, “a ideia do projeto do bar foi inspirada nos casarões antigos de Ouro Preto e Parati, e o objetivo foi montar uma casa simples, gostosa, autêntica e com alma, a casa da gente”, declara o sócio Milton.
As clássicas panelas de cobre penduradas no meio do salão, atravessando o espaço, proporcionam um charme a mais no contraste do tradicional com o moderno. A presença da madeira nos rústicos armários e nos chãos, e as plantas tropicais dispostas em arranjos nas mesas e entradas, conferem o ar descontraído e aconchegante do ambiente.
No andar superior, a beleza do salão menor, não perde a potencialidade, que atendido também por um balcão, fica mais ainda mais lindo com as cores escolhidas, artes pintadas e pelo acesso à varanda. A visão propiciada pela varanda é deslumbrante, pois vai desde a imponente Mangueira até a visão da região próxima. Vale muito a pena apreciá-las degustando um dos drinks de Zulu.
Serviço:
Bar Candeeiro
Endereço: R. Dr. Melo Alves, 205 - Cerqueira César, São Paulo - SP
Fone: (11) 3086-4774
Horário de funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 11h às 16h e das 18h à 1h; Sábados e domingo das 12h à 1h
Capacidade: 80 pessoas
Com base em Londres, o escritório de design Layer criou uma poltrona de avião que promete se ajustar automaticamente ao corpo do passageiro. Segundo a empresa, a Move – como chamam o protótipo -, foi criada para a Airbus e utiliza tecidos inteligentes para melhorar a experiência do passageiro da classe econômica em voos de curta e média distância.
A poltrona teve a sua capa tricotada digitalmente, explica o escritório, e pode ser controlada por meio de sensores. Com essa tecnologia e um aplicativo, é possível ajustar tensão do assento, temperatura, pressão e movimento. Ao longo do voo, a Move analisa dados e se ajusta automaticamente ao passageiro para manter o conforto ergonômico ideal.
“O movimento também pode ser configurado pela companhia aérea e pelo passageiro para atender a uma ampla variedade de necessidades do usuário”, explica, em seu site.
A empresa também alega que a estrutura do assento leve reduz o peso a bordo da aeronave e isso resulta em “economias significativas de combustível” e “uma abordagem mais ecológica”.
Um edifício residencial deve chegar à orla da praia Grande, em Ubatuba, no litoral paulista, com referências e traços de bambu. O projeto, do escritório Perkins+Will, busca integrar o prédio à paisagem da Serra do Mar, usando princípios do “design biofílico” - que incorpora elementos naturais às construções para restabelecer o contato entre o homem e a natureza.
Com o nome Bambu Atmosfera, o empreendimento de 1.843m² vai ocupar uma área onde antes funcionava um hotel. Depois que iniciada, a obra deve levar dois anos.
Logo na fachada do empreendimento, é possível ver as ripas verticais de bambu tratado, que formam brises articulados, e possibilitam o controle de iluminação e ventilação pelos moradores. O material também deve aparecer nos elevadores, como revestimento, e em outras áreas comuns.
“Criamos um mapa de possibilidades com o bambu e ficamos encantado com a temática”, disse explica Douglas Tolaine, arquiteto e Design Principal da Perkins+Will.
Segundo o escritório, além de ser um material de baixo custo, o bambu cresce intensamente no local, o que reduz o uso de recursos naturais no transporte e manejo, diminuindo a pegada de carbono da construção.
Além disso, o projeto tem layout que possibilita vista para o mar de todos os apartamentos.
Outro detalhe será a sua cobertura, que terá uma piscina coletiva revestida em acabamentos esverdeados para se integrar ao entorno natural.
Quer acessar mais conteúdos da Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.
Com elementos lúdicos, justaposição de cores e atenção máxima aos detalhes, esta sala de estar reúne várias tendências de decoração para o ano, na linha do que tem sido mostrado em eventos importantes como a Ambiente, principal feira de decoração de Frankfurt. A primeira delas é o luxuoso sofá com design personalizado. Além de funcionar também como daybed, a peça forrada de veludo rosa ton sur ton é decorada com franjas e almofadas do mesmo material. O ambiente, que faz parte do apartamento da arquiteta Ester Bruzkus no bairro de Prenzlauerberg, em Berlim, também foi decorado com um tapete berber, cuja textura suave contrasta com o piso de cimento queimado e o mármore das mesas de café modernistas.
Para complementar, vasos de cerâmica com proteas - repare em como as flores acrescentam um toque dramático ao décor -, pendente de tear manual e ervas em vasos, logo ao lado, quebram qualquer possibilidade de sobriedade.
No meio do burburinho do Carnaval, Margareth Menezes parece encontrar a paz e a calmaria necessárias em sua casa na Praia do Forte, dentro da Mata de São João. A propriedade, aberta e voltada para a natureza local, refresca a mente, acalma o coração e serve para compor suas músicas ou curtir as férias com os amigos.
"Essa lagoa é um lugar que conheço desde 1987 - e ainda é um segredo, apesar de hoje ser bastante habitada”, conta ela em entrevista exclusiva à Casa Vogue. “Desde então, sempre a visitei nas minhas férias, com familiares, músicos…Quando em 2013 tive a oportunidade de adquirir um cantinho meu.”
A casa foi pensada com a despretensiosidade de sua fala mansa e melódica. “Eu queria me sentir à vontade”, conta ela, que deu preferência para espaços abertos e amplos, para, então, aproveitar o que o entorno pode te oferecer de melhor - vista privilegiada da lua cheia e mergulhos no píer durante a maré alta são algumas delas. O que não faltam são inspirações.
Mesmo morando em Piatã, município baiano, Margareth sempre sonhou em ter uma casa à beira d’água. “É uma casa que eu curto muito sempre que venho. É um espaço ótimo para compartilhar com pessoas queridas. Já vivenciei vários momentos aqui, de alegria e tristeza também. É silencioso, muito belo.”
Com o uso contínuo do espaço, a cantora sentiu a necessidade de realizar uma reforma, há dois anos, para ampliar as áreas comuns e aproveitar melhor o terreno. Quem ficou a cargo do retrofit foi o arquiteto Vitor Rezende, que conectou a parte externa com uma grande varanda, decorada com sofás espaçosos e redes. “É o meu lugar preferido da casa, porque consigo sentir o vento e o cheiro do mato.”
Serenidade essa contrastada com a agenda cheia de Margareth para o Carnaval deste ano: os preparativos começaram em janeiro, com apresentações semanais no Mercado Iaô, projeto da Associação Fábrica Cultural do qual presidia. A ação de ocupação de um espaço público envolve a participação de artesãos locais, com exposição de artesanato, e feira de gastronomia, acompanhados de shows, lançamentos de livros, palestras educativas e ambiente para as crianças brincarem. “Eu adoro o artesanato local, é muito interessante ver a ressignificação que os artistas dão para itens que foram descartados ou que poderiam ser vistos como lixo por outros”, reflete ela, que compõe a decoração da casa com algumas dessas peças de fibras naturais.
Enquanto seu samba reggae Canto da Massa faz todo mundo festejar neste Carnaval, Margareth Menezes mostra como respeitar a natureza pode refletir na paz da alma.
A imponência da porta pivotante de madeira freijó dialoga com as ripas de concreto TRESUNO e confere contemporaneidade ao projeto assinado pela dupla
Quando projetam residências superlativas como esta, a arquiteta Aurora Grei e a arquiteta e designer de interiores Thaís Grei privilegiam a personalização máxima dos espaços. Pensam ainda na conexão dos interiores com a área de lazer, em grandes vãos, pé-direito duplo, portas impactantes, arquitetura com volumetria, cubos e elementos sobrepostos. “Funcionalidade, conforto térmico e valorização da luz natural também estão entre nossas premissas”, diz Thaís.
O pergolado de alumínio INOVAR confere leveza ao espaço
Assim, erguem casas imponentes como a do condomínio Malibu, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Em 1.920 m² de área construída surgem destaques. “O espelho-d’água com carpas aproxima os moradores do contato com a natureza”, explica Thaís. No jardim, mais interação com o verde: o pergolado se transforma em um espaço reservado e propício à contemplação. “A arquitetura promove o bem-estar e torna a casa estimulante para receber amigos e familiares”, aponta a arquiteta.
A piscina ganhou pastilhas de pedra Hijau que compõem harmonicamente com o deque de madeira cumaru
A composição sóbria e elegante da decoração do living, cuja paleta cromática passeia pelo cinza e preta
Após se formar em design de interiores, em Londres, na Inglaterra, há dez anos, Tatiana Vargas voltou ao Brasil e seguiu carreira em escritórios de design. Tempos depois, veio a ideia de criar sua própria marca. Surgia, assim, a Art Design Rio, nome que ganhou força e atualmente possui quatro escritórios no Brasil, responsáveis por cerca de 40 projetos por mês. Como sucesso, a Art Design Rio se desdobrou ainda em franquias que seguem em expansão.
A área de circulação ganhou pontos de cores e iluminação pensada estrategicamente para este projeto, assinado pela designer de interiores Tatiana Vargas
A versatilidade é uma das forças do escritório: os desenhos atendem demandas corporativas, médicas, comerciais e residenciais, além de vitrines. Com linhas contemporâneas, este apartamento de 250 m² no Rio de Janeiro é apenas um dos tantos que integram o portfólio sofisticado. “Traduzimos nos projetos a autenticidade do cliente, reforçando o estilo e os valores de cada um”, diz Tatiana. Por meio da plataforma exclusiva desenvolvida pela Art Design, os moradores podem visualizar os interiores usando óculos de realidade virtual. Desse modo, têm uma visão bem próxima do resultado, de forma leve e lúdica.
Outro ângulo do living reafirma a aposta nos materiais nobres para este apartamento de 250 m² no Rio de Janeiro
Os arquitetos e urbanistas Beatriz Vanzolini Moretti e Vinicius Hernandes de Andrade lançam nesta quarta-feira (27), em São Paulo, o livro “Aprendendo a viver na cidade” (BEĨ Editora), feito em parceria com a plataforma Arq. Futuro.
Direcionado para jovens, o traz um curso sobre a importância de compreender a cidade, ao mesmo tempo ensina como interferir nela. A obra será lançada na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Escola da Cidade, a partir das 19 horas.
“Aprendendo a viver na cidade” traça um histórico do desenvolvimento das cidades, do conceito de urbanismo e apresenta estudos de caso retirados da realidade brasileira. Além disso, conta com vídeos e áudios da série Cidade Cidadão, acessíveis por QR Code ou pelo site do Arq.Futuro.
Os capítulos são divididos em aulas sobre urbanismo moderno, detalham os desafios enfrentados pelos grandes centros e oferecem aos jovens as ferramentas para melhorar qualidade de vida. As aulas trazem ainda projetos e atividades, além de raps compostos por Rafael Gomes, o MC MMoneis.
xInaugurado em novembro do ano passado, o Toy Sushi, uma extensão do badalado Toy Room Club, de Londres, chega em São Paulo proporcionando experiências gastronômicas marcantes reunidas em ambiente moderno, intimista e artístico. O menu é do Chef Anderson Haruo, premiado pelo Guia Michelin e guia italiano Gambero Rosso por seu “sushi perfeito”, os drinks são elaborados pelo barman, Ítalo.
xTrazido de Londres, por Fernanda Motta e seu marido Roger Rodrigues, o Toy Sushi tem capacidade para 40 pessoas, distribuídas entre balcão e mesas, e oferece uma experiência quase sinestésica comessa cultura milenar, por seu emaranhado de sensações. O espaço é bem dividido entre o restaurante e a balada. No edifício de dois andares, na região dos jardins, o térreo é dedicado ao dining club com culinária japonesa e o andar superior é destinado a balada, que também está presente nas cidades de Dubai, Mykonos, Istambul, Roma e Atenas.
x+
x+
x+
x+
x
xOutro aspecto interessante e atraente, é o decór que conta um painel de 12 metros pintado à mão pelo artista plástico Antonio Tradiss e os grafites feitos por XXXX. Outras ilustrações compõem o espaço, expondo como o conforto e a sofisticação podem ser modernos. E não é só o espaço que diversifica sua essência, o menu, elaborado pelo sushiman Anderson Haruo apresenta uma boa variedade de pratos e ingredintes, exibindo a habilidade de trabalhar com 17 tipos difrentes de peixes e frutos do mar, que combinam harmoniozamente com os drinks propostos por Ítalo.
x
xSentar-se próximo ao cozinheiro proporciona a visualização da feitura dos pratos de modo único. São pratos como o Sashimi de Robalo, tomates cereja, ovas de massago,
Verde profundo 1 Prato Dark Glazed, design Norm Architects, da Menu Design 2 Poltrona Platner (1966), design Warren Platner, da Knoll, na Escinter 3 Tecido Oriana–crocus, coleção Viola Pavonia, da Designers Guild, no Empório Beraldin 4 Mesa de jantar Clark, da Breton 5 Pendente Kopra Cluster 434, da David Weeks Studio, na Firma Casa 6 Sofá Colman, da Artefacto 7 Almofada da coleção Cruise, da Gucci 8 Escultura Grullas (1983), design Salvador Debón, da Lladró, na Began Antiguidades 9 Tapete Mirage Blue, design Patricia Urquiola, da Gan Rugs 10 Luminária Shogun Tavolo (1986), design Mario Botta, da Artemide, na e:light
Vermelho intenso 1 Móvel-bar Leveson, da Oficina Inglesa 2 Pote Abacaxi, no Studio Bergamin 3 Luminária pendente Chandelier 08 (versão 2), coleção 01, da Magic Circus Éditions 4 Tapete Twiggy, da Salvatore/Minuano, na Lider Interiores 5 Almofada Futon, design Estúdio Lider de design, da Lider Interiores 6 Suporte de bolo Alice, coleção Sienna, da Bethan Gray 7 Poltrona 721 Antropus (1949), coleção I Maestri, design Marco Zanuso, da Cassina, na Montenapoleone 8 Poltrona Souffle, da Kelly Wearstler 9 Pufe da coleção Couture, design Lorenza Bozzoli 10 Banco Ksar, coleção Touareg, design Ricardo Minelli e Fabio Berbari, da Érea
Ouro enigmático 1 Revestimento Quartzite, coleção Mosaico, da Bisazza, na Vallvé 2 Escultura Hope Bird, design Jamie Hayon, da Bosa, na Marché Art de Vie 3 Escultura Leão Cerâmica I (Itália anos 1960), no Apartamento 61 4 Mesa Vulcano, design Studio Saccaro, da Saccaro 5 Biombo Maison Lacroix, coleção Nouveaux Classiques, design Christian Lacroix Maison, da Roche Bobois 6 Almofada Palma Fresh Blue, da Élitis, na BF Tecidos 7 Sofá Seymour, design Rodolfo Dordoni para Minotti, na Atrium 8 Pufe Elegance, da Estar Móveis 9 Papel de parede Proust Emeraude, da Manuel Canovas, na AN.h 10 Vaso Louisiana, design Olivier Gagnère, da Édition Limitée Paris
*Agradecimentos MAXK Design Shanghai, Kee Club, He Ma Flores
Após a arrebatadora exposição Histórias Afro-Atlânticas, no 2º semestre de 2018, o MASP inicia suas atividades do presente ano com elas e sobre elas. Com eixo temático de Histórias das mulheres, histórias feministas, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP abre sua programação com uma das maiores artistas brasileiras, a paulista com coração carioca, Djanira da Motta e Silva, dia 1º de março. A mostra intitulada Djanira: a memória de seu povo conta com mais de 70 obras da pintora, desenhista e ilustradora, e narram seu percurso artístico ao longo de 40 anos. A mostra irá até dia 19 de maio.
Depois do Centro Cultural dos Correios, em 2016, é a vez do MASP receber a primeira grande retrospectiva de Djanira da Motta e Silva, com curadoria deIsabella Rjellee Rodrigo Moura. A exposição monográfica da artista está organizada cronologicamente e em torno de núcleos temáticos, que expõem desde o início de sua carreira, nos anos 1940, até os dias finais de sua vida, em 1979.
Djanira figura junto a Tarsila do Amaral e Lina Bobardi - exposições subsequentes - o hall de artistas que abordam o “popular” de maneiras diferentes. Além destas, a mostra irá apresentar também exposições monográficas de Anna Bella Geiger, Leonor Antunes, Gego e uma mostra coletiva internacional que levará o título do eixo temático: Histórias das mulheres, histórias feministas.
De descendência austríaca por parte de mãe e indígena por parte de pai, Djanira tem sua infância marcada pelas viagens a trabalho com o pai, por várias cidades do interior de São Paulo e, por conta disso, reúne essa mescla sócio-cultural em suas percepções. De origem social trabalhadora, Djanira retrata suas vivências como as do trabalho em lavoura e vendedora ambulante, além do sensível registro sobre seu entorno social, pintando amigos e vizinhos, operários e trabalhadores rurais, paisagens do interior e manifestações sociais, culturais e epirituais, como as religiões de matrizes afro-brasileiras, populações indígenas e folclóricas.
Mercado de Peixe
Djanira surge durante o movimento modernista e dialoga com a 2ª fase, ela "aborda os temas caros ao modernismo daquela época, a ideia de construção da arte nacional, de visualidade brasileira de modo muito único e próprio dela", declara Isabella Rjelle. A curadora explica que a artista teve muito reconhecimento social e cultural em vida, mas que após a sua morte, sua trajetória artística cai no esquecimento, por ser classificada pelos críticos de arte como artista primitiva, ingênua, naif, categorias que ela mesma rejeita e refuta em sua obras. "Essa exposição busca reposicionar (artistica e culturalmente) a Djanira", ressalta.
Serradores
Candomble, 1955
O enfoque para essa mostra foi observar a busca da artista por uma pintura nativista e a ênfase dos temas da cultura popular aos quais se dedicou ao longo de sua carreira. Considerando "a pintura como compromisso social, Djanira defendia que a arte deveria ser livre, deveria ter liberdade para ser expressa", complementa Isabella. Com uma vida política ativa, Djanira tornou-se uma liderança do salão Preto e Branco - no Rio de Janiero - um protesto de artistas contra os altos preços do material para pintura, com intuito de conscientizar e barrar a cobrança excessiva das ferramentas artísticas. Além de defender uma maior igualdade de acesso à arte, Djanira também "via a pintura como uma linguagem profundamente engajada com a realidade social e cultural do país, sem abrir mão de certo rigor formal", acrescenta Isabella. A artista foi presa no começo da ditadura militar em 1964, o que a impactou de modo severo e refletiu em sua carreira artística, fazendo-a se afastar do cenário da vida pública, mantendo-se recolhida, mas ativa artisticamente, em Paraty, RJ.
Trabalhadores de Cal
Os visitantes poderão constatar ao perpassarem a trajetória artística de Djanira que a pintura dos anos 1940 - início - geralmente se apresenta sombria, em tons baixos, como cinza, marrom e preto, mas já é possível ver o gosto pela disciplina geométrica das formas. Na década seguinte, a palheta se diversifica com uso de cores vibrantes, a inserção da representação humana com brio, a dignidade com que retrata os trabalhadores e seus afazeres. Em meados de 1950, a artista conhece Shaw da Motta e Silva, casando-se com ele e adquirindo o sobrenome. Ao final da década, sua vivência em uma comunidade indígena, na tribo Canela, no Maranhão, a impulsiona retratar essa tribo em Índios Canela. Bom, são 40 anos de intensa atividade artística que nos transporta para um Brasil diverso, multicultural e com realidades sociais diferentes, aspectos captados por uma sensibilidade única.
Servço:
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP)
Djanira: A memória de seu povo
Abertura: 28 de fevereiro, 20h
Visitação de 1º de março até 19 de maio de 2019
Local: Segundo subsolo
Endereço: Avenida Faria Lima, 2705, Jardim Paulistana
Ingressos: R$ 35 (entrada); R$ 15 (meia-entrada) | Crianças até 11 anos são isentas | Estudantes, professores, maiores de 60 anos e pessoas com deficiência com seu acompanhante pagam meia-entrada
Gratuito às terças-feiras, durante o dia todo
Tel.: (11) 3149-5959
As generosas aberturas da cozinha para o verde do jardim são o ponto alto da reforma assinada pela arquiteta Barbara Salles
Antes, uma área sem uso anexada à piscina. Agora, uma cozinha leve e praticamente ao ar livre – e bem movimentada. Observando o jardim e a diversão na área externa, os moradores desta casa em Uberaba, MG, se sentem mais à vontade e felizes ao cozinhar para os amigos. O projeto de reforma da arquiteta Bárbara Salles conferiu cara nova ao espaço dentro da residência, apostando no azul-marinho – tom que o décor da casa já seguia – aliado à madeira clara e a bancadas brancas. O ambiente ganhou leveza e fluidez com aberturas que permitem generosa entrada de luz natural. “Me inspirei no estilo clássico mesclado a elementos contemporâneos.
Detalhes dos armários desenhados pela profissional com execução MARCENARIA DI GIOVANI
Escolhemos um tom de azul acinzentado que é sofisticado e atual ao mesmo tempo, além de dialogar bem com as janelas em fita, as aberturas grandes e as pedras simétricas”, explica Bárbara. A arquiteta se interessa profundamente pelas sensações que os moradores vão vivenciar nos espaços que projeta, o que faz toda a diferença em suas criações. “Aqui é onde as pessoas se reúnem, cozinham, conversam, fazem churrasco, o bolo tem cheiro, o pão de queijo sai quentinho... Esta cozinha é onde a vida acontece”.
A ligação do ambiente com o entorno proporciona uma rica luminosidade natural – o tom escolhido conferiu sofisticação ao lado de objetos e utensílios IN.CASA
Detalhes dos armários desenhados pela profissional com execução MARCENARIA DI GIOVANI
No living, a reforma, que apostou nos revestimentos e pisos ARTEC DESIGN /CASA SHOPPING, garantiu a inclusão de um sofá de cinco metros para acomodar com conforto os moradores
No maior condomínio da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o Península, este apartamento de 400 m² avista a calma lagoa da Tijuca. Na reforma do living, o projeto dos arquitetos Bernardo Gaudie-Ley e Tânia Braida, à frente do escritório Beta Arquitetura, tornou a paisagem ainda mais inspiradora.
A varanda e sua bela paisagem, com direito a canto para jogos e para as tardes de chá, uma boa sacada do projeto – nela, luminária pendente CRISTALUX/RECREIO
Os moradores amam receber amigos e desejavam mais amplitude e espaços para eles, o que a dupla resolveu com um sofá de cinco metros e uma mesa de dez lugares, entre outras soluções. “A sala e a varanda foram completamente conectadas, incorporando a área gourmet na sala e unindo living, adega e espaço para chá e jogos”, conta Bernardo.
Na sala de jantar, mesa de dez lugares e luminária My Lamp, design Gustavo di Menno – ao fundo, tela GALERIA SERGIO RODRIGUES/CASA SHOPPING
Com estilo que transita entre o clássico e o moderno, o espaço ganhou ares atemporais. O mix de tons neutros, estampas e pontos de cor, como o verde, resulta em um cenário casual e acolhedor. “A conexão dos ambientes e suas atividades multiuso são os diferenciais do projeto”, pontuam os arquitetos.
Outro ângulo do living ressalta o equilíbrio visual do espaço, que recebeu uma seleção de obras de arte GALERIA SERGIO RODIRGUES/CASA SHOPPING e luminária de mesa Gatto (branca) da Flos, na DIMLUX/CASA SHOPPING
Esta versão vegana, presente no cardápio do restaurante árabe Farabbud, de São Paulo, é também uma opção saudável para servir aos convidados.
Entre os ingredientes, aparece salsa, tomate e grão-de-bico.
Confira!
Ingredientes
Rendimento: 4 porções
• 4 maços de couve
• 3 ½ litros de água
• 800 gramas de tomate picado
• 3 cebolas médias picadas
• 330 gramas de grão-de-bico cozido e descascado
• 1 ½ xícara de arroz cru
• Pimenta síria a gosto
• Sal a gosto
• 3 dentes de alho moído
• 1 xícara bem cheia de salsa picada
• 44 palitos
• 4 colheres de sopa de manteiga
• 1 litro de água
• Suco de limão a gosto
Modo de preparo
1- Remova o talo das folhas de couve e corte as maiores ao meio, na vertical. Coloque-as em bacia.
2- Ferva 3,5 litros de água e despeje sobre as folhas. Ponha um prato por cima, para que não boiem, e deixe-as de molho por 10 minutos. Escorra bem e reserve.
3- Faça o recheio misturando o tomate, a cebola, o grão-de-bico, o arroz, a pimenta, o sal, o alho e a salsa. Reserve.
4- Na base de cada folha de couve, coloque 1 colher (sopa) de recheio, enrole o charuto e feche um palito.
5- Em uma panela grande, arrume os charutos, coloque a manteiga e cubra com água, sal e suco de limão – para evitar que desenrolem, coloque um prato sobre eles.
6- Cozinhe em fogo alto, por 30 minutos após a fervura, escorra, remova os palitos e sirva.
Conhecida por criar sorvetes de sabores inusitados, como batata doce roxa, chá verde e lichia com jasmim, a sorveteria Milk Train ganhou uma loja à altura de sua originalidade na região de Covent Garden, em Londres. Nuvens bidimensionais suspensas no teto e sinalização feita com neon estão entre os atrativos dos interiores assinados pela agência de design FormRoom. “O produto em si tem tal senso de surrealismo lúdico que o cliente queria levar essa mágica para o ambiente da loja”, disse o estúdio ao site Dezeen.
Os designers reconhecem que o projeto foi pensado para atender ao Instagram da sorveteria - basta ver as fotos que ilustram este texto para entender como. Cada cantinho da loja tem um detalhe lúdico. Até o piso, onde se lê a frase “Mind the melt”, em um trocadilho com “Mind the gap”, aviso presente em todas as estações de metrô da capital inglesa.
Qualquer semelhança com o perfil “Accidentally Wes Anderson”, aliás, não é mera coincidência. A paleta de cores do diretor influenciou a escolha do tom de azul pastel que recobre os assentos dispostos em charmosas cabines numeradas que lembram os trens antigos.
O novo espaço funcionará como um modelo para o design das próximas filiais do Milk Train. A estética de um clássico trem a vapor britânico foi o ponto de partida para a criação dos interiores. Ao entrar, os clientes podem ver as opções disponíveis em um quadro que se parece com as placas típicas que mostram os horários de chegada e partida dos trens em uma estação.