Apesar da grande variedade de sabores disponíveis no cardápio, às vezes nada melhor que uma pizza bem tradicional. Por isso, separamos algumas receitas bem simples para quem aprecia ingredientes mais clássicos do mundo das pizzas. Confira!
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“Aqui, a gente tem que gritar, gritar, gritar para tentar ser ouvido, mas o governo sempre finge que não vê. Para virem tirar lixo da comunidade, precisamos queimar pneu, bater panela.” O protesto é de Cleide Faria Santos, líder da comunidade Porto de Areia, em Carapicuíba, SP. De acordo com dados do censo do IBGE de 2010, assim como Cleide, cerca de 11 milhões de pessoas no Brasil vivem em núcleos de povoamento informais, e também custam a ser notadas pela sociedade e instituições governamentais.
“Os aglomerados subnormais, como são nomeados, geralmente sofrem com falta de serviços básicos: água, luz e saneamento, além da própria moradia em si”, informa Nina Scheliga, diretora executiva da Teto, organização latino-americana sem fins lucrativos que direciona suas atividades para aliviar essa realidade. Não à toa, alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pelas Nações Unidas em 2015 – e que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030 – falam exatamente sobre suprir essas faltas: “assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos” (objetivo 6); “assegurar o acesso confiável, sustentável,moderno e a preço acessível à energia para todos” (objetivo 7); “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis” (objetivo 11).
Buscar cumprir algumas dessas metas tem sido o grande esforço da Teto, que nasceu no Chile em 1997 e atua em 19 países – no Brasil, desde 2007. A face mais conhecida de seu trabalho é a construção de residências emergenciais pelo país (a ONG está em cinco estados: BA,MG, RJ, SP e PR) – mais de 3.800 unidades já foram erguidas. A entidade, porém, ainda se empenha no desenvolvimento das coletividades como um todo, capacitando habitantes para que se organizem e transformem seu espaço. “A moradia é o aspecto mínimopara a sobrevivência humana, mas é importante cuidar do entorno e tornar a comunidade participativa, agente das mudanças que ela deseja”, resume Nina.
Para realizar este propósito, escutar o outro é essencial. E é isso o que fazemos voluntários da organização. “Eles são como um ombro amigo com quem podemos desabafar”, conta Cleide. “Antes de ajudar nas obras e construir as casas, eles nos ouviram e perguntaram sobre os sonhos de cada um. São ouvidores de necessidades e construtores de sonhos”, poetiza Dyne Ayne de Jesus Ramos, líder da comunidade Che Guevara, em Dias D’Ávila, região metropolitana de Salvador, BA. As escutas acontecem espontaneamente e como parte da ECO (Escutando Comunidades), uma das atividades da Teto em que os voluntários aplicam enquetes com a população para gerar diagnósticos que servem de base para a elaboração de projetos capazes de responder às demandas específicas de cada local. Afora os cerca de 700 voluntários fixos, que agem mais próximos às comunidades, fazendo visitas semanais, a Teto mobiliza em torno de 11 mil pessoas por ano para participar de atividades pontuais – a maioria, universitários.
Após graduar-se e arquitetura e urbanismo pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná com um trabalho de conclusão de curso voltado à questão de gênero nos espaços urbanos, a curitibana Laís Leão entrou na Teto e se envolveu coma pesquisa e coleta de dados. Em 2017, tornou-se coordenadora de diagnóstico e avaliação na sede paranaense (hoje atua como voluntária em atividades pontuais). “Eu conheci mulheres com vivências muito diferentes da minha, vi de perto outras realidades que compõem a cidade”, conta. Ano passado, Laís levou a experiência adiante: foi indicada como um dos 16 jovens líderes de 2018 pela União Europeia (UE), e apresentou seu trabalho no European Development Days (EDD), congresso organizado pela UE para inspirar soluções inovadoras aos desafios mais prementes do mundo. “Mesmo não sendo meu lugar de fala, senti a necessidade de abordar o tema da mulher periférica no Brasil. Eu trabalho com elas, eu convivo com elas, eu sou amiga delas. Não podia perder a chance de falar sobre isso num lugar de tanta visibilidade”, justifica, sempre levantando a bandeira de que uma cidade mais inclusiva para mulheres é uma cidade melhor para todos. No Dia Internacional da Mulher deste ano, Laís lançou o InCities, uma organização para articular e dar suporte a iniciativas que visam criar cidades mais seguras e acessíveis para mulheres. Em maio, recebeu o Prêmio Geração Glamour na categoria Gente que Faz.
Em Salvador, a estudante de economia da Universidade Federal da Bahia, Alice Laurentino, entrou na Tetoem2015 e não quis mais sair. Ela frequenta semanalmente a comunidade Che Guevara, que nasceu como uma base de apoio de um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e hoje conta com cerca de cem famílias – algumas estabelecidas há dez anos. “Essa experiência me abriu os olhos para uma cidade invisível. As comunidades onde a gente trabalha nã são parecidas com nada que a gente vê na TV. Elas vivem em uma condição muito vulnerável. A minha família materna é muito humilde, habitou casas de pau-a-pique, mas quando entrei na Teto eu realmente entendi o que é pobreza”, relata Alice, que é coordenadora da equipe de voluntários da Che Guevara.
Colocar jovens em contato com realidades totalmente diferentes daquelas em que estão inseridos também é um dos pilares da atuação desenvolvida pela ONG. “Esse convívio e o trabalho em conjunto têm um poder de transformação e de quebra de preconceitos enorme”, pontua Nina. E a troca é enriquecedora para os dois lados. “Nós estamos muito acostumados com um tipo de conhecimento, o conhecimento acadêmico, e acabamos ignorando os saberes ancestrais. A gente tem conhecimento técnico, mas eles têm conhecimento de vida. Sermos recebidos todo domingo com sorrisos, alegria, hospitalidade... Isso ensina muito sobre como encarar a vida e os problemas”, compartilha Alice. Viabilizar ideias e promover a autogestão dentro dos grupos é uma das funções do acompanhamento contínuo junto às comunidades. Por meio do FunTeto, as equipes fixas e os moradores arrecadam verba para tirar planos do papel. “O projeto deve ser aprovado pelo edital e, se validado, a Teto financia 60% e a comunidade precisa ir atrás dos 40% por meio de bazares, eventos e doações”, explica Alice. A iniciativa estimula o desenvolvimento comunitário, tanto na melhoria das instalações, coma construção de sedes, espaços recreativos, transformação de lixões em áreas de convivência, quanto promovendo a autogestão dos moradores, incentivando-os a fazer tudo em conjunto para que, em algum momento, não precisem mais de ajuda externa.
Desenvolver ações de alta complexidade, que mexam na infraestrutura das comunidades, como saneamento e pavimentação, é um desejo que a Teto pretende tornar possível nos próximos anos. Além de estender a atuação para outros estados do país e mobilizar mais voluntários. “Muitas famílias veem a casa da Teto como um palácio”, afirma Cleide, que vive em uma moradia construída pela ONG. Palavras que ratificam a necessidade e a importância de iniciativas que enxerguem nossas cidades invisíveis.
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Foi-se o tempo em que alugar uma casa ou apartamento seria necessariamente algo passageiro na vida de alguém. Com o aumento dos preços dos imóveis, principalmente nas grandes cidades, e o desejo de não se fixar permanentemente em um único lugar, as novas gerações estão encarando o aluguel como um estilo de vida. Por isso, a decoração precisa acompanhar esse movimento e deixar de ter cara de provisória para quem escolhe viver em apartamentos alugados. O que ela deve ser é aconchegante e fácil de transportar.
"Quem é inquilino quer valorizar a atmosfera do ambiente e o dono quer valorizar o imóvel. Por isso, quem aluga precisa incrementar o seu acervo pessoal, pois sua história será contada por meio dele", explica a arquiteta Patricia Lenho, dona do Design Here, uma plataforma online que oferece serviços de arquitetos e designers de interiores especialmente para quem mora de aluguel.
Patrícia, que trabalhou durante anos junto à construtoras em projetos de alto padrão, resolveu mudar seu olhar, principalmente por uma história pessoal: "sempre preferi morar de aluguel e os amigos me perguntavam como eu conseguia deixar meu apartamento tão charmoso", revela. Por isso, ela resolveu criar o Design Here para juntar profissionais criativos e pessoas que desejam contratar esse serviço. A seguir, veja as dicas que ela dividiu conosco para você investir seu orçamento da melhor maneira e arrasar no décor do seu imóvel alugado.
"Vale a pena investir em design brasileiro, que vai ser valorizado ao longo dos anos", explica a arquiteta. Se você se interessa por esse assunto, pesquise a história do design e o que está sendo produzido atualmente e certamente encontrará algo que tenha a ver com o seu estilo. Além de você criar um acervo de peças que poderá ir para onde você se mudar, sua decoração vai ter ainda mais personalidade e será sempre atual.
Pense em formas criativas de usar objetos que fazem parte da sua vida. Aí valem coisas que você comprou durante viagens, alguma lembrança da infância, um presente de algum amigo querido e suas coleções. Se você gosta de comprar livros, por que não exibí-los em uma arrumação bacana na estante ou algum outro móvel?
O maior investimento certamente será em peças maiores, como sofá, cama e rack, por exemplo. Por isso, pense no tamanho dos móveis - nem grande demais, nem pequeno demais. "Se você comprá-los em um tamanho padrão, a probabilidade de você conseguir usá-los em um outro apartamento será maior", explica Patricia.
Se você amou a planta do apartamento, mas o piso não está em boas condições ou não tem uma aparência da qual você goste muito, uma sugestão da arquiteta Patricia Lenho é usar e abusar dos tapetes. Hoje em dia há muitas opções de cores e estilos disponíveis nas lojas, por isso, essa é uma boa oportunidade para usar a criatividade e fazer combinações divertidas.
Ter uma iluminação aconchegante e, ao mesmo tempo, eficiente faz uma diferença e tanto na rotina da casa. Mas, para não precisar passar por um quebra-quebra para inserir novos pontos de energia, a dica é investir em trilhos que ficam aparentes. "Normalmente existem poucos pontos nos apartamentos e com a instalaçãos dos trilhos, é possível colocar vários spots e direcioná-los para a área que você quer iluminar", diz Patricia.
Além dos trilhos, abajures e luminárias (de mesa, piso ou parede) podem render belas cenas no seu apartamento alugado. Escolha peças com um design bonito e coloque a criatividade para jogo. "Você pode instalar um abajur na parede, por exemplo, e ele vira uma arandela. Eu gosto de usar vários tipos para criar cenas dramáticas no ambiente", diz a arquiteta.
Você vai ter que pintar o apartamento de qualquer jeito antes de entregá-lo ao proprietário ao fim do contrato. Então, por que viver cercado de paredes brancas? Ideias não faltam para brincar com as cores. Você pode pintar até a metade, fazer um degradê ou desenhos geométricos. Outra dica de Patricia é contratar algum jovem artista para fazer um desenho exclusivo para você.
Vale tudo nas paredes. Só não vale deixar espaço em branco. "É possível decorar com quadros, pôsteres, elementos da familia, neon, fotos, obras de arte, azulejos ou o que você quiser", diz a arquiteta. A ideia aqui é contar um pouco de sua história pessoal através de objetos e preencher os espaços vazios.
Ter plantas em casa é um jeito de deixar os ambientes com mais vida e trazer sensação de bem-estar. As urban jungles estão em alta no décor, mas se você não quiser viver envolto no verde, espalhe algumas espécies em vasos, na estante ou em hangers pendurados no teto. "As plantas renovam e purificam o ar dentro de casa. Escolha as de fácil cuidado, como suculentas, jiboias ou cactos", explica Patricia.
Uma volta em uma loja de utilidades pode render boas compras para a decoração de seu novo apartamento alugado. Sim, calibre seu faro criativo e preste atenção em objetos que fujam do óbvio. Por exemplo, uma gaiola pode ficar linda na sua sala se combinada com outros elementos charmosos. É um jeito de economizar e deixar o orçamento livre para investir em peças maiores.
Se você trabalha em casa, mas não tem um cômodo disponível para montar seu home office, pense em deixar um espaço da sala reservado para isso. Mas, é importante que o ambiente não fique com cara de provisório e tenha os elementos necessários para o seu conforto. Por isso, vale pensar na funcionalidade de cada ambiente quando você for planejar a decoração do seu apartamento alugado. Se não tiver sala de jantar, deixe a cozinha aconchegante para receber os amigos, por exemplo.
Você quer uma decoração charmosa, mas não precisa investir alto em coisas que não poderá levar depois, como papéis de parede ou espelhos decorativos, por exemplo. Marcenaria é outra coisa que não cabe em imóveis alugados (a não ser que você negocie com o proprietário). Então, opte por peças que você pode mover para onde quiser e aproveite para dar um novo uso à elas, como no ambiente acima, onde a cadeira se tornou mesa lateral.
Mas, se você quiser muito fazer alguns reparos e encarar uma obra antes de se mudar para o apartamento alugado, tente negociar com o proprietário essas benfeitorias e encontrar um acordo financeiro com ele. Por exemplo, trocar um rejunte, fazer a pintura de pisos e azulejos, trocar portas de armários e dobradiças, entre outras coisas que podem valorizar o imóvel.
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Esbanjando charme e simpatia no papel do chef Abel em “A Dona do Pedaço”, o ator Pedro Carvalho, 33 anos, não é diferente na vida real e faz questão de transmitir isso em sua morada. Formado em artes cênicas e com mestrado em arquitetura (em Portugal), o ator exibe um pouco do seu gosto sóbrio e contemporâneo em um loft reformado para atender a sua rotina dinâmica aqui no Brasil. “O habitar é muito importante para mim”, revela ele.
Localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o loft alugado por Pedro em 2016 precisava de uma reforma, mas o agradou desde o princípio. “Quando o encontrei, gostei da vasta iluminação natural, do piso, das linhas retas e do estilo contemporâneo” complementa o artista, que tem residência própria em Portugal.
Por conta da experiência prévia e apreço pela área, Pedro participou ativamente da reforma. “Desde cedo tenho relações com a arte, arquitetura, decoração e design”, diz ele. “Reformamos com a intenção de beneficiar as linhas retas e a contemporaneidade do apartamento”. O revestimento de madeira no piso e de pedras na parede trouxe um toque natural ao décor. A palmeira, que aproveita todo o pé-direito duplo, deu o charme final. O ator conta que adora flores (principalmente girassóis) e faz questão de espalhar muito verde por todo o apartamento.
Pedro também gosta de esportes e por isso tem um saco de pancada entre a cozinha e o living, além de uma barra fixa como decoração. O quarto ganhou ainda o “Voyage”, um jogo de cama em tons sóbrios criado por Pedro especialmente para o apartamento, em parceria com a Muguet, especializada em roupas de cama, mesa e banho. Um lar com toda a personalidade de Pedro aqui no Brasil!
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O cantor Seal comprou uma mansão de 333 m² nas montanhas em Topanga, perto de Malibu, na Califórnia, por US$ 3.550.000 (R$ 13,4 milhões). Com 4 quartos e 5 banheiros, piscina e quadra de tênis, a propriedade conta com um parquinho infantil, onde seus filhos com a modelo Heidi Klum poderão brincar.
Nos cerca de três hectares com vista para a montanha e para o mar fica a casa de dois andares com janelas gigantescas, várias claraboias e tetos de catedral, com espaços abertos e luz natural, além de um sistema de som surround integrado que distribui a música de forma eficiente por todos ambientes.
Há também uma horta protegida que impede que animais da montanha invadam durante a noite. Trilhas para caminhadas privativas permitem vistas panorâmicas do lugar.
Seal já foi dono de uma mansão no alto das montanhas acima de Beverly Hills, vendida em 2006 por US$ 5 milhões (R$ 18,9 milhões em valores atuais). Depois, viveu com a família em uma mansão em Brentwood, na Louisiana (EUA), vendida em 2014 por US$ 24 milhões (R$ 90,7 milhões hoje em dia).
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Um jovem casal se apaixonou à primeira vista por este apartamento da década de 1970 na Vila Mariana, em São Paulo. Embora o imóvel precisasse de reforma, a boa distribuição dos 160 m² do imóvel os encantou. “Como a maioria dos prédios antigos, os quartos eram grandes, a cozinha enorme e a sala ampla”, conta a proprietária Marina La-Gatta, que é designer de interiores e decorou o próprio apê.
Como o casal adora receber amigos e família, era necessário criar uma boa área social para o convívio. “Optamos por abrir a cozinha para a sala, assim os encontros giram sempre em torno dela. Eu amo cozinhar!”, conta Marina. “Arrisquei no azul e o resultado foi incrível”.
Os moradores desejavam modernizar os ambientes, mas sem perder o aconchego. Por esse motivo, o piso de taco de madeira foi restaurado e mantido. No banheiro da suíte do casal, a antiga banheira deu lugar à uma longa bancada com duas cubas esculpidas em pedra. Toda essa transformação aconteceu em apenas quatro meses de obra. “Em um apartamento antigo e com essa metragem, isso é quase impossível! Mas com uma equipe organizada e ótimos parceiros conseguimos realizar tudo dentro do prazo”, comemora Marina.
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Um enorme grafite colaborativo, criado a partir da contribuição com ideias de milhares de pessoas para o projeto UFO (Ópera Voadora Urbana), foi pintado por drones na cidade de Turim, na Itália. O experimento no parque Aurelio Peccei marca a primeira vez que vários drones são usados para criar uma obra de arte colaborativa em uma superfície vertical.
Os quatro equipamentos utilizados foram carregados com tanques de tinta spray para a pintura da tela, que tem três camadas: uma cinza, representando a história, uma magenta, simbolizando as comunidades de Turim, e uma azul, que envolve as outras duas.
Para que desse tudo certo, um sistema de gerenciamento central controlava os drones enquanto um sistema de monitoramento rastreava a localização precisa de todos, permitindo que a coordenação dos movimentos fosse perfeita em todo o processo, feito nos dias 25 e 26 de junho em uma antiga estrutura industrial que pertencia à fabricante de carros italiana Iveco.
Para a criação das imagens, os mais de mil participantes foram convidados a contribuir com conteúdo visual, explicando seus desejos e ideias sobre como as cidades devem ser. Com a ajuda da Universidade de Turim e da Universidade Politécnica de Turim, cerca de 100 foram selecionados pelos organizadores para que os drones os tornassem realidade.
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Um jovem casal se apaixonou à primeira vista por este apartamento da década de 1970 na Vila Mariana, em São Paulo. Embora o imóvel precisasse de reforma, a boa distribuição dos 160 m² do imóvel os encantou. “Como a maioria dos prédios antigos, os quartos eram grandes, a cozinha enorme e a sala ampla”, conta a proprietária Marina La-Gatta, que é designer de interiores e decorou o próprio apê.
Como o casal adora receber amigos e família, era necessário criar uma boa área social para o convívio. “Optamos por abrir a cozinha para a sala, assim os encontros giram sempre em torno dela. Eu amo cozinhar!”, conta Marina. “Arrisquei no azul e o resultado foi incrível”.
Os moradores desejavam modernizar os ambientes, mas sem perder o aconchego. Por esse motivo, o piso de taco de madeira foi restaurado e mantido. No banheiro da suíte do casal, a antiga banheira deu lugar à uma longa bancada com duas cubas esculpidas em pedra. Toda essa transformação aconteceu em apenas quatro meses de obra. “Em um apartamento antigo e com essa metragem, isso é quase impossível! Mas com uma equipe organizada e ótimos parceiros conseguimos realizar tudo dentro do prazo”, comemora Marina.
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Desde a criação da lei que estabelece a criação do Parque Municipal do Minhocão (Lei 16.833/2018) em São Paulo, muito se falou sobre a função viária do Elevado João Goulart para a cidade, bem como seu futuro. Partindo desse cenário, a organização Projetar.org criou seu 31º Concurso de Ideias para convidar acadêmicos e jovens profissionais a pensar como deveria ser o novo espaço de lazer da capital.
Realizado em parceria com a Associação Parque Minhocão, o concurso recebeu 98 propostas de universidades de todo o Brasil. Ao todo, 310 alunos de 74 cidades, 13 estados e 51 universidades inscreveram projetos com ideias de reutilização do espaço público.
De acordo com a organização, como a discussão transcende o campo da arquitetura, englobando urbanismo, paisagismo e outras frentes, puderam participar do concurso acadêmicos e recém-formados de todas as áreas. Os projetos foram avaliados por Abilio Guerra, Angélica Alvim, Anthony Ling, Clarissa Schneider, Felipe SS Rodrigues, Marcio Kogan e Paulo Von Poser, que elencaram três vencedores e quatro menções honrosas.
A preocupação das equipes em gerar iluminação e ventilação natural para o baixio foi um dos destaques mencionados pelo júri, que também citou como ponto positivo a organização espacial com múltiplos usos na parte elevada do Minhocão. Conheça os projetos vencedores:
1º lugar
"Propomos alargamentos, rasgos e passagens que permitem, através do uso cotidiano, que os usuários se apropriem dos espaços que melhor atendam suas atividades e interesses", explica o grupo vencedor. "Novos acessos com escadas, elevadores, sanitários e bebedouros, aliados as subtrações na estrutura que liberam a visão do elevado para a calçada, tornam o parque mais conectado com o térreo".
2º lugar
"As praças, largos, ruas e avenidas foram pensadas como parte integrante de um mesmo sistema de espaços livres que requalificam e expandem as possibilidades de atividades e experiências para os usuários da cidade", afirma Gustavo Bondezan. "Assim, é possível estabelecer uma política de ocupação tanto para espaços privados, quanto para públicos".
3º lugar
"A proposta para o Parque Minhocão entende a importância de sua ressignificação e, diferente de sua concepção inicial, a escala humana agora é objeto de destaque", explica o grupo do Mackenzie. "Com isso, foram implementadas medidas que incentivam a pedestrianização do baixio, com tráfego reduzido apenas a linhas de ônibus".
Menção honrosa #1
Menção honrosa #2
Menção honrosa #3
Menção honrosa #4
Menção honrosa #5
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A maior pintura inacabada de Leonardo da Vinci, São Jerônimo no Deserto, poderá ser vista no Metropolitan Museum of Art, o MET, em Nova York a partir da próxima semana. Carmem Bambach, curadora da mostra e estudiosa do pintor, garante que há impressões digitais dele na obra.
"Um exame minucioso da superfície da tinta revela a presença das impressões digitais de Leonardo na parte superior esquerda da composição", avalia, em entrevista ao site "Artnet". "Leonardo usou o dedo para distribuir os pigmentos e criar um efeito de foco suave no céu e na paisagem", afirma.
O Museu do Vaticano emprestou a raridade como parte das comemorações mundiais do 500º aniversário da morte do artista. O quadro mostra São Jerônimo em oração no final de sua vida, um eremita no deserto olhando para seu crucifixo, sozinho, exceto por seu companheiro leão - elemento comum nas obras renascentistas.
“Para Leonardo, o objetivo mais ambicioso de um pintor era transmitir uma composição com uma emoção convincente. Poucas pinturas na história da arte ocidental podem provocar uma reação psicológica tão poderosa", continua ela, grande estudiosa do pintor.
No MET, o quadro será exposto em uma galeria vazia, da próxima segunda-feira (15) ao dia 6 de outubro. "O conceito era criar um santuário semelhante a uma capela para aumentar a profunda dimensão contemplativa da pintura que o próprio Leonardo pretendia", explica Carmem.
"Geralmente fazemos exposições com muitos, muitos trabalhos, mas Leonardo é diferente e essa pintura é certamente diferente", justifica o diretor do MET, Max Hollein, observando que São Jerônimo é "possivelmente uma de apenas seis pinturas cuja autoria de Leonardo nunca foi questionada".
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O mercado de arquitetura e urbanismo brasileiro vem demonstrando sinais de recuperação e crescimento. É o que constata o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR) no Anuário de Arquitetura e Urbanismo 2019. De acordo com levantamento realizado pelo órgão, o setor apresentou crescimento de 5,4% em 2018, com mais de 1,5 milhão de serviços realizados por arquitetos e urbanistas em todo o país em relação ao ano anterior.
Este é o segundo ano consecutivo de crescimento dos serviços de arquitetos e urbanistas no Brasil. Foram 1.527.026 serviços prestados por profissionais com Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), quase 80 mil atividades a mais do que em 2017, quando 1.448.891 serviços foram registrados. Reunindo 1/4 das atividades realizadas no Brasil, São Paulo foi o estado que apresentou o maior crescimento: 9%.
Oportunidades para arquitetos e urbanistas
O anuário ainda traçou um panorama sobre os campos de trabalho ocupados por profissionais da arquitetura atualmente. Segundo a pesquisa, Projetos Arquitetônicos e Execução de Obras continuam sendo as principais atividades realizadas por arquitetos e urbanistas no país. 85% dos trabalhadores estão justamente nessas áreas, sendo que projetos respondem por mais da metade do total de trabalhos e serviços prestados no Brasil.
Destaca-se também o aumento das atividades ligadas à Execução de Obras: houve um crescimento de 6,3% em 2018 – o que representa 30.000 execuções de obras a mais que 2017. Mas outras duas áreas vem ganhando destaque entre os profissionais: Engenharia de Segurança do Trabalho, com 22% de alta em 2018, e Meio Ambiente, que registrou crescimento de 14%.
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O governo do México não gostou nada ao ver uma das peças da coleção "Dolls by Raw Edges" e pediu explicações à grife francesa Louis Vuitton, acreditando que possa ter havido "apropriação cultural" pela utilização de uma estampa tradicional indígena no desenho de uma cadeira de US$ 18.200 (cerca de R$ 68 mil).
"Sentimo-nos obrigados a consultar (a Louis Vuitton), de maneira respeitosa, se procuraram e, nesse caso, contaram com a colaboração da comunidade e de seus artesanatos para a elaboração da cadeira em questão", diz a carta do Ministério da Cultura mexicano, com data do último dia 5.
Em seu site, a marca afirma que a coleção tem "desenhos tropicais" e foi inspirada "no artesanato tradicional de todo o mundo e na herança de viagens" da grife, que pertence ao conglomerado de luxo LVMH.
No mês passado, o governo questionou também a grife Carolina Herrera por "apropriação cultural" de estampas indígenas. A justificativa para estar de olho no que vem sendo produzido é proteger a arte e a criatividade dos povos indígenas, evitando que empresas locais e estrangeiras copiem e roubem as criações sem dar retorno financeiro às comunidades mexicanas.
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Ter um banheiro com jeito de spa em casa é uma das máximas, de acordo com trendhunters como Li Edelkoort, para relaxar em casa e ter momentos de autocuidado. Pensando nisso, o escritório FIGR Architecture Studio criou uma paleta neutra para o espaço e investiu no mix de revestimentos, que dá o tom da decoração sofisticada.
O teto preto destaca as vigas de madeira aparentes, que pontuam com rusticidade o ambiente – repare que a cor escura se repete nos metais e acessórios, e também na esquadria da janela. Pegando um pedaço da parede e o piso, o granilite desenha essa área central do banheiro, contrastando com os azulejos retangulares das paredes laterais.
A madeira nos armários sob medida aquece o décor, enquanto formas arredondadas nos acessórios e louças garantem a sensação de acolhimento: repare na banheira branca, impossível não querer ficar ali por horas. E nada mais incrível para auxiliar nesse momento de autocuidado do que a conexão com a natureza, por isso os arquitetos criaram uma espécie de jardim do lado de fora, trazendo um pouco desse verde para a casa.
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Ahhh, a Nutella! Esse creme de avelã ( ou delícia cremosa) que invadiu as sacolas de compras do brasileiro também aparece em sobremesas imperdíveis. Selecionamos 7 para você experimentar. Entre elas, aparece um petit gateau que comer sem piedade e um brigadeiro que conta ainda com farofa de avelãs.
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Em São Paulo, este apartamento que hoje possui 250 m² nem sempre teve todo este tamanho. O jovem casal ocupava originalmente um dúplex de 140 m² no edifício Pop Madalena (projetado pelo escritório Andrade Morettin e incorporado pela Idea!Zarvos), mas o imóvel começou a ficar pequeno para seus planos. Como eles adoravam a arquitetura e a localização do prédio, decidiram aproveitar a oportunidade de comprar o apê vizinho e embarcaram em uma reforma para deixar o lar mais amplo e aconchegante.
O pedido dos moradores era que a obra unisse ambas as unidades, mantendo no pavimento de acesso a área social e, no piso superior, os cômodos mais íntimos, como home office e dormitórios. O espaço extra de armazenagem, obtido com marcenaria planejada, também era um forte desejo. O projeto de arquitetura é de Danilo Hideki e Vitor Endo e a decoração de interiores é do Estúdio Cipó.
Na parte inferior, onde estão localizados os ambientes de convívio comum, a mesa e as cadeiras da sala de jantar são um dos destaques – elas foram desenhadas especialmente para o projeto, com assinatura e execução do designer Otávio Coelho. Como o morador adora ver filmes, a sala de TV recebeu marcenaria funcional para acomodar todos os equipamentos eletrônicos e o ambiente ainda teve o forro revestido com placas acústicas. Repare que, nas janelas, não há cortinas bloqueando a iluminação natural: ali optou-se por fechamento de madeira que funciona como uma porta de correr horizontal.
Na suíte principal, o closet tira proveito do espaço estreito com soluções criativas, como o banco de apoio para se vestir, que é de correr e fica embutido na própria marcenaria. Note que neste quarto há espaço projetado até mesmo para o cachorro e o gato dos moradores sob o criado-mudo. Um projeto leve, colorido, divertido e sob medida para a família!
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Uma das únicas opções de transporte coletivo nos séculos passados, muitos trens apresentam estações que já foram símbolos de poder e riqueza. Hoje, as estações ferroviárias refletem o diversificado espírito das cidades, seja pela restauração de seus traços, pela modernidade de sua arquitetura ou pela multifuncionalidade que ela emprega em seu espaço. Os componentes histórico, estético e cultural são admiráveis e revigoram a experiência de deslocamento entre curtas e longas viagens. Por isso, embarque em nossas dicas e conheça as 12 estações mais bonitas do mundo.
1. World Trade Center Transportation Hub - Nova York, EUA
Resultado do trabalho do famoso arquiteto Santiago Calatrava, a estação nova-iorquina foi concluída em março do ano passado e o destaque do projeto é a estrutura elíptica de aço e vidro de quase 75 mil metros quadrados conhecida como Oculus. As costelas de aço estrutural se estendem para cima, como asas abertas. Mais que uma obra de arte arquitetônica, a estação tem papel imprescindível para os moradores da cidade, já que conecta trens, 11 linhas de metrô, um terminal de ferry e prédios. O World Trade Center Transportation Hub também abriga um shopping, inaugurado em agosto.
2. Estação da Luz - São Paulo, Brasil
Localizada na região central da cidade de São Paulo, a estação da Luz foi aberta em março de 1901 e é até hoje um dos prédios mais bonitos e famosos da cidade. Inspirada no Big Ben e na abadia de Westminster, ocupa uma área de mais de 7 mil metros quadrados no bairro do Bom Retiro. Sua construção foi trabalhosa, dado que o edifício foi feito em Glasgow, na Escócia, desmontado e enviado de barco ao Brasil para então ser remontada. Hoje, é parada obrigatória para os residentes paulistanos e os turistas que visitam a cidade.
3. St. Pancras - Londres, Inglaterra
Inaugurada em 1868, a famosa estação de St. Pancras passou por uma reforma finalizada em 2007. Os mais de 9.400 m² de vidros foram restaurados e os tijolos da estação de estilo neo-gótico limpos. Ela é o ponto de partida e chegada do Eurostar em Londres, o trem que leva a Paris. Linda por dentro e também por fora, a estação consiste em um vão com 70 m de largura e 30 m de altura e abriga uma estátua em homenagem ao poeta John Betjeman Arms, outra em bronze e de 9 m feita pelo famoso escultor Paul Day, o relógio central (restaurado pelos fabricantes originais) e o conjunto de Anéis Olímpicos de 2012. Sua fachada também foi cenário dos filmes de Harry Potter. Imperdível.
4. Flinders Street Station - Melbourne, Austrália
Mais antiga estação de trem da Austrália, a famosa Flinders Street Station foi inaugurada em 1910. É lá também que fica a mais longa plataforma do país, com 700 m de comprimento oriunda do terminal anterior do mesmo local, a Melbourne Terminus. Conhecida por sua bela arquitetura, pela pintura amarela e seus relógios icônicos, recebe cerca de 250 mil pessoas por dia e foi resultado do concurso, feito em 1899, para a construção da estação ferroviária. O projeto vencedor apresentou o estilo renascentista, com uma torre de relógio e uma cúpula sobre o telhado. Ícones da estação.
5. Kanazawa Station - Ishikawa, Japão
Construída em 1898, a estação foi reformada em 2005 e ganhou uma ultra-moderna cobertura de vidro e aço. A arquitetura mescla harmoniosamente o estilo moderno e a tradição local. O portão gigante de madeira tem sua referência em um torii tradicional, portão sagrado que geralmente fica na entrada de santuário japonês. Aqui, o significado pode ser múltiplo: desde a compreensão de cidade sagrada para quem chega, até a compreensão de que a viagem em si, a ser feita, é algo sagrado.
6. Atocha - Madri, Espanha
Embora exista desde 1851, essa que é uma das maiores estações de trem da Espanha ganhou em 1992 um shopping center e um jardim interno, servindo, portanto, também como estufa para plantas. Sua fachada é um ícone da arquitetura ferroviária do século XIX e teve, na direção da obra, a participação de Alberto Palacio, um colaborador de Torre Eiffel. O ferro utilizado na cobertura foi trazido da Bélgica, enquanto os tijolos vieram de diferentes partes da Espanha. Simplesmente, incrível por dentro e por fora!
7. Estação de Liege-Guillemins - Liege, Bélgica
A estrutura também desenhada pelo Calatrava é gigante e pode ser vista de longe, devido a sua localização. Concluída em 2009, a estação de Liege-Guillemins substituiu a estrutura de 1958 que ficava no local oferecendo uma vista ultra-moderna e ampliada do local. Sem uma fachada definida, o novo edifício serve para ligar dois bairros que antes ficavam divididos pela linha do trem.
8. Grand Central Terminal - Nova York, EUA
A estação foi e é constantemente cenário de filmes e séries da televisão, o que a faz ser reconhecida por muita gente. Originalmente construída em 1871, foi demolida em 1903 e concluída dez anos mais tarde, para hoje ser também um ponto turístico nova-iorquino. São mais de 750 mil pessoas transitando entre seus 49 hectares, 44 plataformas e 67 trilhos de ferro em dois níveis diferentes todos os dias. É a maior estação de trem em número de plataformas. Com escadas de mármore, sua famosa pintura no teto e o relógio Tiffany na fachada da 42nd St é, além de estação terminal de trem, parada obrigatória para comer em uma das mais de 30 opções de restaurantes.
9. Chhatrapati Shivaji Terminus - Mumbai, Índia
Finalizada em 1888, a estação é fruto da mescla entre o estilo vitoriano e as tradições indianas pensada pelo arquiteto inglês F.W. Stevens. A construção da, também conhecida como Victoria Terminus Station, em homenagem à rainha Victoria, contou com a colaboração de artesãos locais. A estação levou dez anos para ser construída e hoje recebe cerca de 3 milhões de passageiros diariamente.
10. Estação do Rossio - Lisboa, Portugal
Na capital portuguesa, a estação chama atenção por sua opulência arquitetônica e disposição geográfica. Originalmente conhecida como Estação Central de Lisboa, a linha que faz interface com a linha de Sintra é uma das principais da cidade. Teve sua construção finalizada em 1890 pelo arquiteto José Luís Monteiro. O edifício exterior é inspirado em estilo Manuelino desenhado pelo arquiteto.
11. Kuala Lumpur Railway Station - Kuala Lumpur, Malásia
Inaugurada em 1910, a estação de trem de Kuala Lumpur é monumental. Com pavilhões cobertos por domos, arcos e muitos minaretes, a estação é um edifício histórico com arquitetura mesclada entre os estilos orientais e ocidentais. Desde que uma moderna estação foi inaugurada na cidade, a KL Sentral, em 2001, passou a ser conhecida como velha estação.
12. Union Station - Washington DC, EUA
Inaugurada em 1907 e inspirada em construções romanas, a Union Station é parada obrigatória para os visitantes da cidade. Com chão de granito preto e branco, sua principal atração é o teto arqueado, que recebeu mais de 30 kg de folhas de ouro durante uma grande reforma no final dos anos 80.
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A maior usina solar do mundo está pronta nos Emirados Árabes e fornecerá energia para 90 mil pessoas. Nada menos que 3,2 milhões de painéis solares foram instaladas na fazenda Noor Abu Dhabi, em um espaço de 8 quilômetros quadrados na cidade de Sweihan, perto de Abu Dhabi. A ideia é reduzir as emissões em cerca de 1 milhão de toneladas métricas de CO2 - o equivalente a retirar 200 mil carros das ruas.
Foram investidos 700 milhões de libras (cerca de R$ 3,3 bilhões) no projeto, que pretende aumentar a porcentagem de energia limpa utilizada de 25% para 50% até 2050. Atualmente, os Emirados Árabes Unidos têm as 29 maiores emissões de dióxido de carbono com emissões de combustíveis fósseis.
Em questão de tamanho, há pelo mundo alguns parques solares maiores, como o de Zhongwei, na China, mas são administrados por várias empresas que usam infraestrutura compartilhada e trabalham separadamente. A japonesa Marubeni Corporation, a Companhia de Água e Eletricidade dos Emirados (EWEC) e a JinkoSolar trabalharam juntas no projeto.
O país é fortemente dependente de suas reservas de petróleo, que são as sétimas maiores do mundo. Antes da inauguração do espaço, o maior painel solar único do mundo era o do parque solar Mohammed bin Rashid Al Maktoum, em Dubai.
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A carta que o rapper Tupac Shakur escreveu para Madonna no início de 1995, quando eles terminaram o namoro, irá à leilão na próxima semana, apesar das tentativas da cantora de impedir a venda em uma longa batalha judicial. A expectativa é arrecadar mais de US$ 300 mil (cerca de R$ 1,1 milhão).
O lance de abertura é de US$ 100 mil (cerca de R$ 375 mil), segundo a Gotta Have Rock & Roll, responsável pelo leilão. Os lances começam on-line no próximo dia 17, e parte dos lucros será doada para o site breastcancer.org, que ajuda a divulgar a prevenção ao câncer de mama.
Na carta, Tupac revela que terminou o relacionamento pelo medo que namorar uma mulher branca colocasse em risco sua carreira. Logo no início, ele se desculpa com a cantora, dizendo: "Eu não tenho sido o tipo de amigo que eu sei que sou capaz de ser. Para você, ser visto com um homem negro não comprometeria de maneira alguma sua carreira. Senti que devido à minha 'imagem', eu estaria decepcionando metade das pessoas que me faziam o que eu pensava ser. Eu nunca quis te machucar", explica.
"Por favor, entenda minha posição como a de um jovem com pouca experiência com um símbolo sexual extremamente famoso. Ofereço minha amizade mais uma vez, desta vez muito mais forte e focado. Se ainda estiver interessada, gostaria de discutir mais sobre isso com você, mas alguns [pontos] não puderam esperar", continua o rapper, que morreu aos 25 anos, em setembro de 1996, durante um tiroteiro em Las Vegas.
Madonna pediu uma ordem judicial de emergência para impedir a venda de cartas, fotos e escova de cabelo e até mesmo um par de calcinhas que ela usara uma vez, itens que estavam com Darlene Lutz, que trabalhou para ela de 1981 a 2003.
A estrela pop argumentou que a ex-funcionária havia "traído minha confiança em um esforço escandaloso para obter coisas sem o meu conhecimento ou consentimento. O fato de eu ter atingido o status de celebridade como resultado do sucesso em minha carreira, não impede meu direito de manter minha privacidade".
Um juiz da Suprema Corte de Manhattan decidiu em abril do ano passado que Darlene poderia entregar os itens à casa de leilões. No mês passado, a Corte de Apelações do Estado de Nova York decidiu que a cantora não pode processar sua ex-amiga por vender a carta a uma casa de leilões online, já que assinou um acordo em 2004 que a fez perder o direito por esses itens.
Há ainda uma outra carta, do começo dos anos 90, que Madonna escreveu para o ex-namorado, John Enos: "É tão frustrante ler que Whitney Houston tem a carreira musical que eu gostaria de ter e Sharon Stone tem a carreira cinematográfica... Não porque eu quero ser essas mulheres - porque eu prefiro morrer, mas elas são tão terrivelmente medíocres e estão sempre sendo mantidas como modelos de virtude para me humilhar".
O leilão começa na próxima quarta-feira (17), no site ttps://gottahaverockandroll.com.
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A restauração do quadro "A Ronda Noturna", mais famoso do pintor Rembrandt, está sendo feita nesta segunda-feira (8) na frente dos visitantes do museu Rijksmuseum, em Amsterdã, e transmitida pela internet. Restauradores, especialistas em dados e historiadores de arte se uniram para recuperar a obra.
"É como uma operação militar", disse Taco Dibbits, diretor geral do museu. Em uma câmara de vidro de sete metros quadrados especialmente construída para isso, 12 especialistas tentarão fazer com que o quadro fique como era. A última restauração aconteceu em 1975, após um professor holandês danifica-lo com uma faca.
Foram necessários 10 meses de pesquisa para que o processo seja o mais fiel possível ao que Rembrandt Harmenszoo van Rijn fez em 1642. Depois que os últimos visitantes deixaram o Rijksmuseum na tarde de domingo (7), cerca de 25 pessoas começaram a árdua tarefa de transportar a pintura de 337 kg para o local de restauro.
"Qualquer movimento de qualquer pintura, especialmente 'A Ronda Noturna', que é uma pintura tão grande, você sempre tem que ter muito cuidado e isso é feito com muita precisão", disse Dibbits. “Ele é movido da parede com a mão e, em seguida, com elevadores hidráulicos para um tipo de carrinho especialmente construído para ele sobre rodas. Então é empurrado para dentro da câmara de vidro que tem uma porta muito alta que permite movê-la para lá sem muito esforço", explica o diretor.
O Museu está postando em sua página e em seu canal no Youtube trechos ao vivo da restauração. Veja abaixo um dos vídeos:
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Kanye West buscou inspiração na saga "Star Wars" para a construção de casas para sem-teto. Em suas primeiras aventuras no universo da arquitetura com o projeto Yeezy Home, o cantor revelou à "Forbes" que os três protótipos da empreitada se baseiam na estética das casas do planeta deserto de Tatooine, terra natal de Luke e Anakin Skywalker.
As unidades pré-fabricadas são "alongadas e com dezenas de metros de altura" e podem ser enterradas no solo com uma clarabóia esculpida no topo e usada como moradia por desabrigados. Ainda não foram divulgadas imagens de como ficará depois de pronto.
No cinema, as cenas filmadas no deserto da Tunísia mostram casas de barro com cúpulas. As casas afundadas são semelhantes aos complexos habitacionais dos Berberes que vivem em Matmata, na Tunísia, que afundam suas casas em fossos para mantê-las frescas e parecidas com cavernas.
West já declarou sua paixão pela arquitetura nos últimos anos e, em 2013, disse em uma rádio que estava trabalhando com arquitetos para aprender mais sobre o processo. Durante uma visita à Universidade de Harvard, no mesmo ano, afirmou aos estudantes que o mundo poderia ser salvo através do design.