Este apartamento de 350 m² em Florianópolis, Santa Catarina, é o lar de um jovem casal que desejava dar mais personalidade à área social. Segundo o designer de interiores Guilherme Garcia, que conduziu a decoração do ambiente, a alternativa encontrada foi aproveitar a base já existente na sala – que incluía mobiliário sob medida, piso, parede, sofá e bancada – e repensar o layout adicionando peças atemporais.
Como havia muitos tons sóbrios no espaço original, Guilherme decidiu incorporar algumas cores que estivessem mais alinhadas ao estilo dos moradores. A começar pelo verde e o laranja dos móveis soltos, que foram combinados às flores e ao quadro multicolorido, alegrando a área de convivência.
Para que os moradores se identificassem com a sala, o designer de interiores complementou o décor com objetos de viagens, presentes e itens que marcaram a vida do casal. Ele salienta que a participação dos clientes durante todo o processo, que teve início em dezembro de 2019, foi primordial para a concretização do projeto. Você gostou do resultado?
Este apartamento de 95 m², situado em Botafogo, no Rio de Janeiro, se tornou o novo lar de um casal com duas filhas pequenas que estava em busca de um local mais espaçoso para toda a família. A ideia era ter uma casa alegre, despojada e aconchegante, mas sem ultrapassar o orçamento. Para isso, os arquitetos Marina Romeiro, Mariana Gomes e Felipe Maia, do escritório MR Arquitetura, reaproveitaram o piso de taco e apostaram em ambientes integrados e cores para dar uma nova aparência ao imóvel.
"Os clientes queriam um imóvel mais espaçoso para a família. Toda a decoração é nova. Da antiga casa vieram somente a miniadega e a cama do casal", conta a arquiteta Marina Romeiro. Os custos com a compra do apartamento fizeram com que o orçamento disponível para a reforma fosse reduzido, o que se tornou o principal desafio do projeto.
Além disso, os arquitetos também precisaram encontrar soluções inteligentes para criar um lar espaçoso mesmo com metragens não tão amplas. Dessa forma, confira a seguir três ideias de arquitetura e decoração que adoramos neste projeto e que podem ser aplicadas em apartamentos pequenos!
1. Cozinha e sala de estar integradas
Como nós já mostramos aqui em Casa Vogue, os ambientes integrados podem ajudar a promover sensação de amplitude nos projetos. No caso deste apartamento, a parede que separava a sala de estar da cozinha foi derrubada para a criação de um living integrado. O espaço, separado apenas por uma bancada, ganhou uma decoração marcada por revestimentos neutros e pontos de cor, como o tapete, as almofadas e os bancos.
2. Suíte compartilhada
A área íntima do apartamento também foi transformada de forma inteligente. Uma das demandas da família de proprietários foi a criação de uma suíte compartilhada pelas duas filhas, mesmo havendo três dormitórios no apartamento. Para isso, os arquitetos conectaram dois banheiros sociais do apartamento.
O projeto recebeu ainda móveis pensados para poupar espaço. O banco embaixo da janela, por exemplo, foi uma solução encontrada pelos arquitetos para criar mais espaços de armazenamento ao mesmo tempo que amplia as áreas disponíveis para sentar. Já o sofá afastado da parede foi pensado para permitir que o layout do apartamento e o fluxo de circulação sejam mais versáteis. Além disso, o escritório posicionou um nicho de apoio para livros e pequenos objetos no pequeno espaço atrás da porta de entrada, que é uma área que normalmente não seria utilizada.
Opção saudável, feita em casa, com flocos de aveia, esse hambúrguer de frango, da chef Fabiana Chagas, do Marmita Carioca, tem fácil preparo e pode ser congelado para refeições futuras.
O hambúrguer de carne magra, que é triturada com auxílio de um processador, leva ainda cebola, alho, cheiro-verde e sal – ingredientes de baixo custo facilmente encontrados no mercado.
1 kg de peito de frango cortado em cubos
1 cebola grande cortada em 4 partes
2 dentes de alho
Cheiro-verde a gosto
1 colher (café) de sal
200 g de aveia em flocos finos
1. Coloque a cebola, o alho e o cheiro-verde no processador de alimentos e triture em pedaços pequenos. 2. Junte o frango e bata no processador até que vire uma massa. 3. Transfira a massa para uma tigela grande, junte o sal e acrescente a aveia aos poucos. 4. Mexa com as mãos até formar uma massa homogênea. 5. Depois faça bolinhas e achate para que fique em formato de hambúrguer.
A decoração pode ser utilizada para harmonizar ambientes e proporcionar bem-estar às pessoas que frequentam esses espaços. Ao escolher a estética de qualquer cômodo da casa, as preferências dos moradores são materializadas através dos objetos. “Com a decoração, mostramos uma parte mais íntima de nós mesmos. Ela é uma forma de refletir os nossos sentimentos, emoções e experiências”, afirma a designer de interiores Karina Nazario, CEO da SANTORINIARQ.
Mas a especialista conta que, em algumas situações, os clientes podem ter dificuldades para definir um estilo e necessitam de um profissional que faça essa análise. “Nesses casos, é válido olhar com atenção o guarda-roupa da pessoa e ver quais são as peças, texturas e cores que se destacam, já que a maneira de se vestir diz muito sobre a personalidade”, explica. Após essa observação, ela sugere a criação de um painel semântico que reúna a paleta de tonalidades, texturas e acabamentos alinhados aos gostos do morador. “Uma boa dica é também buscar referências em bancos de imagens, como o Pinterest”, afirma.
Quais são os principais estilos de decoração?
A arquiteta Marina Carvalho listou alguns estilos de decoração e as características marcantes de cada um. Com essas informações em mãos, é muito mais fácil entender o que se adequa à proposta que você quer transmitir na morada. Confira!
Ele preza, sobretudo, pelo aconchego e simplicidade, apostando em materiais naturais, como madeira, cimento queimado, pedra, tijolo aparente e cores quentes, puxando para os tons terrosos. A presença das plantas espalhadas pelos ambientes também marca esse estilo.
Esta decoração se caracteriza por ser mais leve, transitando por linhas retas e detalhes minimalistas. Para montar um espaço seguindo essa tendência, podemos adotar móveis mais claros, leves e abusar da luz natural, que valoriza cada detalhe do ambiente.
Regido pela famosa frase do arquiteto Mies Van Der Rohe, que afirma que “menos é mais”, o minimalismo quer trazer paz e tranquilidade em oposição ao caos e confusão do mundo moderno. Para transmitir seu lema ao lar, o segredo é apostar em formas simples e em peças que unam decoração e utilidade ao mesmo tempo. Investir na iluminação clara também é uma boa dica para quem se identifica com o estilo.
Se a sua personalidade for mais ligada aos tempos de hoje, o estilo moderno é o seu par perfeito. Valorizando as tecnologias, ele prioriza formas retas, cores mais neutras e poucos elementos. Outra sugestão para montar um ambiente moderno é apostar em um bom projeto de iluminação, que realçará a decoração. Você pode usar lâmpadas de LED em espelhos, que dão a sensação de amplitude. Também vale recorrer a itens de automação, que facilitam o dia a dia, e materiais metalizados, que remetem à tecnologia.
Ao contrário do moderno, o clássico é inclinado ao uso de detalhes rebuscados, formas torneadas e cores elegantes, como dourado, prateado e branco. Atemporal, suas diretrizes são o luxo, a sofisticação e bastante informação visual. Dessa forma, as composições que seguem esse perfil costumam ter a presença do mármore ou do porcelanato com padrão marmorizado.
Esta decoração tem as plantas como destaque. Elas são capazes de trazer a atmosfera de urban jungle e transformam os espaços. Além disso, a vegetação também serve de ingrediente para um décor brasileiro, marcado por uma alegria e vivacidade natural únicas. As estampas e o mix de cores em almofadas, tecidos e outras superfícies também ajudam a complementar esse estilo tão lúdico, que tem tudo a ver com o nosso clima!
Tendência em muitos projetos, o estilo industrial surgiu em Nova York, na década de 1950, quando antigos galpões e fábricas passaram a ser usados como residências, muitos mantendo os acabamentos originais. Ele é marcado pelo uso de paredes com revestimento de tijolo, assim como concreto, fiações, tubulações e estruturas aparentes.
Ele combina com aquelas pessoas que gostam de resgatar as tendências de outras épocas, revisitadas com toques de modernidade e tecnologia atuais. As peças usadas no estilo vintage são releituras daquelas usadas antigamente, adaptadas aos dias de hoje. O resultado é uma homenagem aos tempos de outrora, recheando os ambientes com boas memórias.
Quem gosta de estar por dentro das últimas tendências, em geral, é um público que prefere optar por modelos contemporâneos. Nesse estilo, as curvas e formas orgânicas são valorizadas, trazendo um visual diferente e despojado. Também há uma forte ligação com a tecnologia, portanto, a automação entra em destaque para complementar o uso das luminárias nos espaços.
Como já mostramos aqui em Casa Vogue, os investimentos imobiliários seguem sendo uma boa opção em 2021. Em meio a um cenário de juros baixos e incertezas econômicas, o mercado de imóveis tem atraído cada vez mais investidores. Mas além de aplicar recursos financeiros em propriedades físicas, que tal alocar o seu dinheiro nas empresas responsáveis pela construção e gerenciamento destes imóveis?
No ano passado, diversas construtoras e incorporadoras brasileiras realizaram o processo de Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), que consiste na estreia destas empresas na bolsa de valores. Algumas companhias, como You.Inc, Mitre e Moura Dubeux, se uniram a grandes nomes do setor que já eram negociados na bolsa brasileira, como a Direcional, a JHSF e a Tenda, por exemplo. Dessa forma, estas empresas permitiram que pessoas físicas pudessem alocar parte de seus recursos nelas, mesmo com valores baixos.
A chegada destas companhias na bolsa de valores ocorreu em meio a um momento de otimismo para o setor, impulsionado pela redução da taxa básica de juros brasileira, denominada taxa Selic. De acordo com o analista de Construção Civil da XP Inc., Renan Manda, os juros baixos permitem também que pessoas que antes não tinham renda suficiente para comprar um imóvel, encontrem agora condições mais favoráveis para esta aquisição, o que aumenta a base de clientes destas empresas.
Apesar do cenário otimista do segmento, boa parte das construtoras e incorporadoras negociadas na bolsa de valores brasileira estão acumulando variações negativas ao longo dos últimos meses. As ações ordinárias da Cyrela, por exemplo, registraram queda acumulada de 18,6% desde o primeiro pregão deste ano, no dia 4 de janeiro, até o dia 20 de maio. Já a MRV e a Tenda somam variações negativas de 5,07% e 15,58% neste mesmo período, respectivamente.
Por que estas empresas estão indo mal na bolsa de valores?
De acordo com o analista da XP, a performance negativa destas empresas na bolsa de valores está relacionada principalmente às expectativas dos investidores e dos gestores dos fundos de investimento, que possuem grandes posições nas empresas. "Quando a gente olha para as perspectivas do setor, elas são positivas e as empresas estão saudáveis. Só que os gestores estão olhando para o dia a dia. No curtíssimo prazo, eles preferem investir em segmentos que são mais protegidos dos impactos da pandemia", explica Renan.
Na prática, as ações se valorizam conforme a oferta e demanda dos investidores. Assim, quanto mais pessoas se interessam por um ativo, maior é o preço dele. No caso das companhias relacionadas ao setor imobiliário, ainda há uma série de incertezas que afastam os investidores, mesmo em meio ao bom momento do segmento.
"Com o isolamento, alguns segmentos são mais impactados. Os shoppings não podem abrir e as incorporadoras não abrem seus stands, mas outros setores não sofreram tanto. Os investidores foram migrando o dinheiro para empresas de outros segmentos. É um risco que as pessoas não querem tomar", diz ele.
Além dos impactos diretos do isolamento, o forte aumento dos preços dos insumos de construção também afetou a viabilidade de projetos imobiliários e aumentou o receio dos investidores. Conforme o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), o valor destes materiais subiu 25,05% entre os meses de fevereiro de 2020 e fevereiro deste ano. "As pessoas pensaram: 'faz sentido eu colocar agora meu dinheiro nestes papéis [de incorporadoras ou construtoras] ou em empresas de commodities que estão vendendo o aço por um preço muito maior?'", analisa Renan.
Isso significa que estas empresas são maus investimentos?
Definitivamente, não! Segundo o analista, o receio dos investidores e a variação negativa das ações de incorporadoras e construtoras é uma questão que deve se limitar ao curto prazo. Com a recuperação econômica pós-pandemia e a redução das restrições após a queda no número de infectados, é possível esperar que o setor reaja de forma ainda mais positiva e que, consequentemente, os investidores também se sintam mais confortáveis.
Dessa forma, de acordo com o analista, a assimetria de preço em relação às ações destas empresas deve ficar cada vez mais evidente. "Se você gosta do setor, entende a dinâmica dele e tem uma visão de longo prazo, este investimento faz muito sentido. São papéis de empresas boas, líquidas, com pouca alavancagem e com projetos que estão indo bem. O ponto aqui é: o tempo disso", finaliza Renan.
Uma planta com folhagens lindas, alto valor ornamental e também alta toxicidade: assim é a comigo-ninguém-pode, uma das espécies mais buscadas por quem procura afastar energias ruins dos lares. Como o próprio nome já adianta, ela é uma planta muito resistente, o que a torna valiosa para os jardineiros de primeira viagem. Mas, por conta de suas propriedades, deve sempre ser mantida fora do alcance de crianças e animais de estimação, como explica a paisagista Nãna Guimarães. E atenção! A comigo-ninguém-pode não deve jamais ser ingerida, e, em casos de intoxicação pela planta, deve-se procurar ajuda médica imediatamente. Também é recomendado o uso de luvas para manusear a planta.
Dito isso, a espécie — de nome científico Dieffenbachia — tem diversas outras características que tornam seu cultivo muito atrativo. “Ela é uma planta superrústica, que gosta de ambientes mais sombreados — em locais onde bate muito sol, suas folhas podem ficar queimadas — e não exige muita rega. Então ela é uma planta de sombra mesmo e tem grande facilidade de manutenção”, explica a paisagista.
Por isso, ela é ideal para os ambientes internos. Escritórios, vãos de escada e até banheiros são opções de ambientes onde a planta cai superbem, contanto, é claro, que os locais recebam alguma claridade. “Além disso, tem também a questão da superstição. Acredita-se que ela tira o mau-olhado, então muitos clientes nos pedem para colocá-las na entrada das casas ou no hall, para trazer essa proteção. Para quem gosta de espécies nesta linha, a comigo-ninguém-pode é a melhor pedida”, diz Nãna.
“Já o solo deve ser bem drenado. Eu recomendo uma proporção de 1:1, ou seja, uma quantidade de substrato para uma quantidade de areia, porque ela é uma planta que não gosta de umidade. Então se tiver água parada no substrato, ela não tolera bem”, explica Guimarães. “Mas isso é para o caso de cultivo em substrato! Caso queira cultivá-la em um vidro com água, ela vai superbem”.
A principal vantagem ornamental da planta está em suas folhagens ricas e brilhosas. Suas folhas têm um verde escuro nas bordas com tons mais claros no centro. Ela é uma planta de pequeno a médio porte, que pode crescer até uma certa altura e gerar folhas volumosas, mas não chega a ser considerada uma espécie pendente. E aí, gostou da comigo-ninguém-pode? Apenas lembre-se de manter os cuidados com a espécie e bom cultivo!
Como estamos passando mais tempo em casa, novos hobbies surgiram: preparar pães, pintar telas e até aprender novas danças para as redes sociais. No entanto, se você quer fazer algo inovador, criar drinks pode ser uma boa opção. Pensando nisso, selecionamos o que não pode faltar para você virar seu próprio bartender.
Este é o item mais usado e importante para o bartender, já que serve para fazer drinks batidos. A coqueteleira consiste em dois copos de alumínio com tamanhos diferentes que criam um vácuo devido a baixa temperatura do gelo. "Usá-la é muito simples: basta colocar gelo em um dos copos, os ingredientes em outro e, em seguida, juntar os dois. Bata a coqueteleira segurando-a com uma mão na base e outra na lateral, fazendo movimentos de vai e volta", ensina Vitória Kurihara, bartender do Janela Bar, em Curitiba. Compre na Amazon por R$ 99,90.
Usado para medir os ingredientes líquidos, ele conta com 2 lados, um com a medida de uma dose (25 ml) e, outro, de duas doses. Compre na Amazon por R$ 23,90.
"Com o mixing glass e a coqueteleira você estará pronto para fazer a maioria dos drinks em casa", diz a especialista. O copo de vidro ou cristal é usado para fazer drinks misturados, como o Old Fashined e o Negrini. Compre na Amazon por R$92,83.
A colher bailarina e o mixing glass são inseparáveis! Ela tem o cabo alongado e torcido para facilitar o movimento giratório. "A parte de trás da colher deve sempre estar em contato com o copo e a parte de dentro sempre virada para o centro", diz Kurihara. Use também para amassar ingredientes como frutas ou cubos de açúcar. Compre na Amazon por R$ 27,90.
Receita do drink chá da rainha
Ingredientes
15 ml de xarope de grapefruit
50 ml de gin
25 ml de suco de limão
Refrigerante de gengibre
1 fatia de laranja para guarnição
Modo de preparo
1. Encha o copo de gelo, adicione os ingredientes e mexa com a colher bailarina. 2. Completar o refrigerante e finalize com a guarnição.
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Ambientes descontraídos e casuais compõem o espaço gourmet e a área de lazer deste apartamento de 550 m² em São Paulo, assinado pela arquiteta Selma de Sá. No conjunto, sobressaem os materiais naturais exóticos, a cozinha com infraestrutura completa e cores que celebram o alto-astral dos moradores.
Você sabe quem é Lina Bo Bardi? A arquiteta ítalo-brasileira é quem assina o edifício do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Ícone da capital paulista, é ele quem ilustra os cartões-postais da cidade. Considerada a maior arquiteta brasileira, Lina também carrega em seu vasto portfólio o Sesc Pompeia, a Casa de Vidro e muito mais. Quer saber mais sobre a história de Lina morta em 1992, e que recentemente se tornou a primeira mulher a receber o Leão de Ouro? Confira abaixo três livros biográficos, um deles para crianças. Boa leitura!
Lina: Aventuras de uma arquiteta
O livro ilustrado é indicado para crianças a partir de nove anos, e retrata a trajetória da arquiteta ítalo-brasileira. Com ênfase em temas como feminismo, política, liberdade e urbanismo, a obra, de 64 páginas, transporta os leitores à imaginação e aos sonhos de infância de Lina, que mais tarde se tornaria um dos nomes mais importantes para a arquitetura no Brasil. A obra retrata ainda algumas das principais turbulências enfrentadas pela arquiteta, como a Segunda Guerra Mundial, na Itália, e o regime militar brasileiro. Além de reunir algumas das principais obras projetadas por ela, como o Teatro Oficina, a Casa de Vidro e o Museu de Arte de São Paulo (MASP). À venda por R$ 32,90 na Amazon.
Lina: Uma Biografia
O livro é resultado de mais de dez anos de pesquisa sobre a trajetória de Lina Bo Bardi, além do levantamento de fontes inéditas e entrevistas que o autor, Francesco Perrota-Bosch, realizou durante 2019 e 2020, quando se dedicou a escrever a biografia. Crítico de arquitetura e ensaísta, Francesco investiga a trajetória da artista à luz da seguinte questão: como uma estrangeira foi capaz de enxergar tanto de um país que não era o seu, a ponto de traduzi-lo para os próprios brasileiros? Por R$ 67,47 na Amazon, ou por R$ 31,41 na versão e-book para Kindle.
Lina Bo Bardi: O que eu queria era ter história
Lina foi uma mulher corajosa e perspicaz, e seu legado como arquiteta e intelectual pública é notável, mas sua odisseia pessoal é relativamente pouco conhecida. Ela, que nasceu em Roma em 1914 e faleceu em São Paulo em 1992, passou a vida em trânsito, navegando pelas contingências de gênero, geografia, história, política e diferentes visões de mundo. Lutou por sua independência e por reconhecimento pessoal, enquanto se debatia com a solidão de viver na alteridade das convenções sociais e intelectuais da época e dos lugares que ocupou. Esta biografia é resultado de vinte anos de pesquisa de Zeuler R. Lima e traz um olhar inédito e sensível sobre a vida e a personalidade dessa mulher fascinante, com uma narrativa saborosa e uma série de fotografias e desenhos da arquiteta. Na Amazon por R$ 71,90 ou na versão e-book por R$ 39.90.
"Os objetos devem nos fazer companhia”. A ótima frase do mestre Achille Castiglioni já dava uma pista sobre o papel dos artefatos ao nosso redor. Para além da funcionalidade, eles interferem em nosso cotidiano de vários modos: podem nos alegrar, divertir, irritar, acalmar, encantar...Embora os designers sempre tenham lidado com os sentimentos das pessoas, o processo acontecia de maneira bastante intuitiva. Só recentemente essa ligação ganhou relevância a ponto de se tornar tema de pesquisa. “O design emocional surgiu na década de 1990, a partir de uma série de estudos que o relacionavam com as neurociências e
as ciências humanas, em especial a psicologia. Então, os profissionais foram buscar teorias e ferramentas para projetar como objetivo específico de despertar alguma emoção em particular”, afirma Leandro Tonetto, professor da Unisinos (RS) e membro da Design Research Society.
Dentre as investigações nesse campo, a mais difundida é a do norte-americano Donald A. Norman. No livro Design emocional: por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia a dia (Ed. Rocco, 322 págs.), ele enfatiza a importância dos fatores emocionais para o sucesso de um produto e identifica três dimensões (visceral, comportamental e reflexiva) presentes em qualquer item, ainda que em graus diferentes e interações variadas.
O design visceral guarda conexão direta com as aparências, como impacto imediato, e é relativamente acultural. “Nós, humanos, evoluímos para coexistir no ambiente de outros humanos, animais, plantas, paisagens, clima e outros fenômenos naturais. Como resultado, estamos perfeitamente sintonizados para receber sinais emocionais poderosos do ambiente, que são interpretados automaticamente no nível visceral. (...) Quando percebemos algo como ‘bonito’, esse julgamento vemdiretamente do nível visceral”, escreve Norman.
Pense no iMacG3, lançado pela Apple em 1998: sua carcaça de linhas arredondadas e plástico translúcido colorido gerou um “efeito uau” que rapidamente o transformou em hit. Já o design comportamental se refere à performance do produto e à sensação que temos ao interagir com ele. “Muitos designers se concentram na aparência visual, em parte porque é o que pode ser apreciado à distância e (...) vivenciado em uma fotografia (...). Tocar e sentir, no entanto, são essenciais para nossa avaliação comportamental”, prossegue o autor.
O design reflexivo, por fim, diz respeito à “parte contemplativa do cérebro”. Ele “cobre um território extenso. Por um lado, tema ver como significado das coisas, as lembranças pessoais que algo evoca. Por outro lado, muito diferente, é sobre a autoimagem e a mensagem que um objeto envia para os outros.” A decisão de optar por uma aquisição ecologicamente amigável, por exemplo, decorre deste vetor.
Outra teoria que se destaca é a do britânico-americano Patrick W. Jordan. No livro Designing pleasurable products (CRS Press, 226 págs.), ele aborda quatro tipos de prazer que influenciam o desenho das coisas: fisiológico (do corpo e dos sentidos), social (ligado às relações com os outros), psicológico (associado às reações e ao estado dos consumidores durante o uso) e ideológico (concerne aos valores dos indivíduos).
O holandês Pieter Desmet, por sua vez, desenvolveu a abordagem do Positive Design, uma série de metodologias para apoiar criações que intencionalmente promovam experiências agradáveis. Resumidamente, há três pilares: design para o prazer (felicidade derivada do ato de aproveitar o momento), para o significado pessoal (perseguir objetivos próprios) e para a virtude (ser moralmente bom).
ESCOLHA PELA EMOÇÃO
Independentemente da linha de pesquisa, percebe- se uma compreensão ampliada do produto, que supera a dobradinha forma/função. Em alguns casos, as qualidades estéticas ou simbólicas adquirem até mais peso. Talvez o exemplo mais famoso seja o espremedor Juicy Salif, de Philippe Starck, que estampa a capa de Design emocional. Num trecho do livro, Norman fala de sua empolgação ao arrematar a versão comemorativa de 25 anos, banhada a ouro e acompanhada de um aviso para que não fosse utilizada, pois a acidez do limão danificaria o acabamento. “Comprei um espremedor caro, mas não posso usá-lo para fazer suco. E daí? Orgulhosamente, exibo o espremedor no hall de entrada da minha casa. Nota cem para a atração visceral. Nota cem para a atração reflexiva.”
Os princípios subjetivos merecem atenção até mesmo da indústria, como aponta a designer Baba Vacaro, diretora criativa da Docol e da Dpot: “Um produto precisa dispor de boa qualidade técnica, mas acredito que a relação emocional que se trava entre ele e o consumidor é, hoje, uma das facetas mais consideráveis, é o que move as pessoas a quererem tê-lo. Você não compra só o objeto, mas também suas narrativas e tudo aquilo que está associado a ele.”
Nesse cenário, os designers solucionam problemas formais e funcionais, e ainda atuam como contadores de histórias, conforme aponta Deyan Sudjic no livro A linguagem das coisas (Ed. Intrínseca, 224 págs.): “Os objetos são (...) o que usamos para nos definir, para sinalizar quem somos e o que não somos. Ora são as joias que assumem esse papel, ora são os móveis que usamos em nossas casas, ou os itens pessoais que carregamos conosco, ou as roupas que usamos. E o design passou a ser a linguagem com que se molda esses objetos e confecciona as mensagens que eles carregam.” Como não pensar, aqui, na icônica máquina de escrever Valentine, criada por Ettore Sottsass e Perry King para a Olivetti em 1968? Além do visual impactante, ela era muito bem-resolvida funcionalmente, mas o que a eternizou foi seu apelo emocional. “Ela foi inventada para manuseio em qualquer lugar, exceto num escritório, não para lembrar ninguém de monótonas horas de trabalho, mas, sim, para acompanhar poetas amadores em domingos tranquilos no campo ou proporcionar uma presença altamente colorida sobre a mesa em um apartamento”, disse Sottsass certa vez. A máquina deixou de ser um equipamento anônimo e ganhou personalidade própria.
A memória afetiva também é capaz de conferir essa mesma aura. Neste caso, nos afeiçoamos não à coisa em si, mas ao que ela representa, como revela Sudjic neste depoimento sobre outra máquina de escrever: “Ainda tenho a portátil de meu pai. (...) A ferrugem uniu suas teclas, a campainha emperrou e o ‘e’ minúsculo perfurou a fita esfarrapada em vários lugares. De um ponto de vista prático, ela é totalmente inútil. Mas ainda não consigo jogá-la fora (...). Desfazer-me de uma peça inútil para a qual fico sem olhar anos a fio é, de certa forma, me desfazer de parte de uma vida.” Neste exemplo, existe uma condição extremamente pessoal, que independe do produto. Mas, em outras circunstâncias, invocar lembranças desse tipo pode funcionar como elemento de projeto.
Por fim, o design emocional ajuda a prolongar o ciclo de vida dos objetos. “Você não consegue descartar rapidamente aquilo que te toca. A meu ver, esse é um caminho em direção à sustentabilidade”, avalia Graziela Nivoloni, professora do Istituto Europeo di Design (IED). “Há um movimento para conectar o consumidor de maneira mais afetiva aos produtos”, concorda o designer Guto Requena. Há alguns anos, ele vem trabalhando em propostas que não apenas partem de narrativas e sentimentos como buscam materializá-los por meio da tecnologia. É que faz o Heartbits (aplicativo pelo qual uma pessoa grava seus batimentos cardíacos e os envia a outra) e do pendente Aura (modelado por design generativo a partir do áudio de uma história de amor). Que essa ampliação de horizontes contribua para que, cada vez mais, os objetos venham nos fazer companhia, como previram os maestri Castiglioni e Sottsass.
Apaixonados por velocidade, preparem-se! Um dos carros mais famosos do cinema pode ser de quem estiver disposto a desembolsar R$ 560 mil. O Toyota Supra 1994 pilotado por Paul Walker (na verdade, pelo personagem Brian O’Conner) no primeiro filme da série Velozes e Furiosos vai a leilão pela casa Barrett-Jackson em junho, um dos leilões mais tradicionais de carros colecionáveis dos Estados Unidos.
O “Supra de Paul Walker” é movido pelo famoso motor 2JZ-GTE de 3,0 litros, seis cilindros em linha e turboalimentado. A transmissão é automática de 4 velocidades – embora no filme ele tenha sido disfarçado como um carro manual. Uma das curiosidades deste modelo é que ele passou temporariamente por uma repaginação. Ele foi também no segundo filme da série (+Velozes e +Furiosos) por Slap Jack, porém, irreconhecível, isso porque ganhou pintura dourada. Após, ele voltou aos seu visual original.
O cinema nacional é rico em qualidade, diversidade de temas e nomes qualificados na direção e na atuação. Seja ficção ou documentário, os filmes são compostos de roteiros que fazem pensar, sorrir ou até mesmo chorar. Pensando nisso, selecionamos longas disponíveis no Amazon Prime Video para você se apaixonar.
O filme, baseado em história real, conta a vida de João Guilherme Estrella, um típico jovem da classe média que viveu intensamente sua juventude e acaba entrando de cabeça no mundo das drogas na década de 1990. Do diretor Mauro Lima, o longa tem nomes como Selton Mello e Cleo.
2. Cazuza – O Tempo Não Para
O longa conta a trajetória de Cazuza, um dos maiores letristas do pop nacional dos anos 1980, desde o surgimento com a banda Barão Vermelho até a morte em decorrência da AIDS, em 1990. Daniel de Oliveira, Marieta Severo e Leandra Leal são alguns destaques do filme.
3. Cidade Cinza
Este documentário dos diretores Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo conta a história de artistas de rua famosos no mundo todo por seu estilo único de graffiti. Em São Paulo, sua cidade de origem, as artes são pintadas de cinza pela prefeitura. Cidade Cinza acompanha a repintura de um enorme mural que foi apagado, abre nossos olhos para as cores deste grupo de artistas e questiona o cinza que cerca nossas vidas nas grandes metrópoles.
4. Café com Canela
Margarida vive em São Félix, isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidade do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida inicia-se um processo de transformação marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores. O drama conta com Valdinéia Soriano, Aline Brune e Babu Santana.
5. Depois a Louca Sou Eu
Debora Falabella interpreta Dani, uma mulher jovem, intensa e autêntica. Mas desde criança, ela vive em descompasso com seu mundo. Enquanto encanta a todos com o talento que a torna uma brilhante escritora, ela tenta de todas as formas controlar seus medos e constantes crises de ansiedade.
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Depois de viver muitos anos em apartamentos alugados, o casal que mora neste imóvel desejava que a residência própria tivesse um estilo contemporâneo e prático, que se adequasse à realidade da família. Amantes de vinhos, eles também faziam questão que o apê fosse aconchegante, já que adoram receber amigos para jantares e degustações especiais.
Por isso, uma dos itens indispensáveis para a área social foi a adega, como explica a arquiteta Vivian Tonglet, do escritório Compondo Arquitetura. “O cliente queria fosse um móvel grande, com armários onde pudesse guardar garrafas, decanters e taças”, diz. Esse foi um dos pontos que direcionou o projeto do espaço, que integrou as salas de estar e jantar, além da varanda.
Sobre os revestimentos, foram aplicados painéis ripados de madeira que tem início na adega e se estendem às paredes da sala, criando um elemento marcante. “Como o apartamento recebe bastante sol, principalmente à tarde, optamos pelo piso de porcelanato em todos ambientes, o que deixa o local mais fresco”, diz o arquiteto Cláudio Helzel.
Este apartamento de 47 m² no Itaim Bibi, em São Paulo, foi totalmente repaginado para abrigar um jovem casal. A planta original do imóvel precisou de alterações robustas, que resultaram na transformação da varanda em um quarto com vista privilegiada para a capital paulista! “Inicialmente, tivemos muita preocupação quanto ao frio e barulho com essa solução, mas, no final, venceu a sensação de estar debruçado sobre São Paulo!”, conta a arquiteta Luzia Ralston, à frente do escritório Fa.Z Arquitetura ao lado de Fabiana Rocha, e do qual participa também Aline Sabes.
A aposta ousada representou algumas restrições ao projeto: para preservar a fachada do prédio, as arquitetas optaram por incorporar a cor da cerâmica da varanda aos interiores. Por isso, o décor do quarto e dos demais ambientes precisou se adaptar ao elemento e ser discreto a ponto de não interferir na vista externa do edifício.
Por isso, o escritório priorizou linhas retas e simples, seguindo um estilo quase minimalista para os interiores. Para integrar a cerâmica da antiga varanda — que agora é quarto! — aos demais espaços, a paleta de cores ganhou pontos em terracota e cinza, que harmoniza com o cimento queimado no teto. O revestimento também foi adotado no lavabo, trazendo um ar industrial.
Na cozinha, destaque para os armários cinza de formatos simples e funcionais. O ambiente acabou abrigando a maior parte da marcenaria do apartamento. “Queríamos que esse ambiente fosse discreto, por isso optamos pela bancada de porcelanato escuro e a marcenaria com laca cinza chumbo. A geladeira foi revestida no mesmo acabamento dos armários, assim como forno e micro-ondas”, continua Luzia. Outra preocupação foi garantir que a cozinha e o estar dialogassem entre si, já que são integrados.
O restante dos itens de décor foi escolhido em parceria com os moradores, que gostam bastante de arte e design. “Apesar da pouca metragem, o apartamento ficou muito gostoso e aconchegante”, comemora Luzia.
Um estudante de design de produtos de Berlim, chamado Tobias Trübenabacher, desenvolveu um poste de luz que produz energia limpa por meio de uma turbina eólica. O Papilio, como é denominado o projeto, utiliza sensores infravermelho para acender somente quando é necessário e foi pensado para minimizar o consumo de recursos naturais do sistema de iluminação público.
A ideia de desenvolver um poste de luz ecológico surgiu após o estudante perceber o potencial da utilização de energia eólica nas ruas das cidades, especialmente por conta das fortes correntes de vento. Além disso, Tobias avaliou ainda os impactos negativos que as luzes artificiais utilizadas atualmente podem causar para os seres humanos e animais.
O dispositivo criado por ele utiliza um gerador eólico integrado com orientação diagonal, que permite a captação de correntes de vento em diferentes direções. Para superar os períodos sem ventania, o poste conta ainda com uma bateria recarregável que armazena a eletricidade gerada.
Já para reduzir os impactos relacionados à iluminação, a luz utilizada no aparelho possui uma temperatura de cor extra-quente, pensada para não ser prejudicial aos insetos. A claridade emitida pelo poste é ainda totalmente direcionada para o chão, como forma de não atrapalhar a visibilidade dos pedestres.
Além do uso em postes de rua, a lâmpada à base de energia eólica também pode ser fixada nas paredes externas de casas e edifícios. Atualmente, o Papilio já está sendo testado em diversos locais de Berlim. A expectativa, segundo o estudante, é que o aparelho ajude a iluminar cada vez mais cidades sem gerar emissões de carbono.
Após 30 anos de sua morte, o artista plástico Rafael França será homenageado em uma exposição organizada pela Galeria Jaqueline Martins, em São Paulo. A mostra, denominada Rafael França: Réquiem e Vertigem, será inaugurada neste sábado, 22, e realizada de forma presencial. O evento celebra ainda o aniversário de dez anos da galeria.
A exposição tem curadoria da escritora Veronica Stigger, em parceria com a galeria. A mostra reúne vídeos produzidos pelo artista plástico entre 1982 e 1991, época em que ele viveu em Chicago, nos Estados Unidos.
A exibição estabelece diálogos entre as obras produzidas por Rafael França com as criações de outros artistas de sua geração, como Lenilson, Mapplethorpe e Hudinilson Jr. Além disso, artistas contemporâneos inspirados por França, como Cibelle Cavalli Bastos e Luiz Roque, também fazem parte da mostra.
O artista plástico, morto em 1991 em decorrência da AIDS, foi um dos precursores no Brasil na criação de obras que combinam arte e tecnologia. Por meio do trabalho no grupo artístico 3NÓS3, França se tornou conhecido também por produzir intervenções urbanas em importantes vias da cidade de São Paulo, como as avenidas Paulista e Doutor Arnaldo.
A exibição, que começa neste sábado, termina no dia 31 de julho. A mostra poderá ser conferida aos sábados, das 12h às 17h, e entre segunda-feira e sexta-feira, das 10h às 19h. No link, confira mais informações sobre a exposição.
Pudim como sobremesa é sempre uma boa pedida, principalmente quando a guloseima aparecem sem furinhos, perfeitamente desenformada, como propõe a confeiteira do Cortiço Carioca, Lya Schuindt.
Segundo explica a especialista, para o pudim sair lisinho assim, é preciso bater os ingredientes com ajuda de um fouet. Entre os ingredientes, entram leite condensado, ovos e leite integral.
O centro de Paris ganhou, hoje (22/5), um novo museu, graças aos bilionário François Pinault, que comprou o edifício histórico da Bolsa de Valores erguido no século 18 e decidiu investir pesado na restauração e reforma. O Bourse de Commerce — Pinault Collectio tem assinatura do arquiteto japonês Tadao Ando. Novidades? Uma ¬uma parede de concreto cilíndrica de 9 metros de altura colocada dentro de sua rotunda. Foram três anos de obra para deixar o prédio em condições de receber a coleção de 5 mil obras de arte do empresário francês e fundador do grupo de luxo Kering. Pinault é reconhecidamente um apaixonado por artes e pediu que Tadao Ando desse uma nova vida à construção, mas sem alterar a estrutura existente.
O prédio, agora, é composto por dez espaços de exposição, um auditório, um estúdio de som e espaços de recepção e mediação. No centro do redesenho, uma grande estrutura de concreto de 29 metros de largura e nove metros de altura foi inserida dentro das paredes da rotunda com cúpula de vidro. “Procurei montar um espaço vibrante apropriado para um espaço de arte contemporânea inserindo, de forma respeitosa, um novo espaço dentro das velhas paredes gravadas com as memórias da cidade”, disse Ando ao site Dezeen.
No térreo, a sala cilíndrica de concreto abriga um grande espaço de exposição que está ligado aos níveis acima e abaixo por escadas de concreto que envolvem sua forma. As escadas levam ao topo da parede de nove metros, onde os visitantes podem caminhar ao longo de uma passarela circular para ver melhor o teto de vidro, o mural do século 19 e os interiores originais.
Bourse de Commerce — Pinault Collectio (Foto: Fotos de Patrick Tourneboeuf/ Dezeen/ Reprodução)
Abaixo do espaço de exposição, as escadas de concreto e a parede de suporte monolítica se estendem até o porão, onde a parede curva delineia a planta do espaço e forma um foyer de concreto em torno de um auditório com 284 lugares. Um estúdio estilo caixa preta também foi adicionado à borda externa do porão.
Bourse de Commerce — Pinault Collectio (Foto: (Foto: Fotos de Patrick Tourneboeuf/ Dezeen/ Reprodução))
No terceiro pavimento, o visitante encontra um restaurante com vista para a cidade. Os designers franceses Ronan e Erwan Bouroullec produziram móveis para o novo edifício, incorporando ferro forjado no restaurante e colocando bancos de metal em patamares e espaços abertos das principais áreas de exposição.
Originalmente construído em 1767 para abrigar uma bolsa de milho, em 1885 foi transformado na Bolsa de Valores em 1885. No ano seguinte, uma grande reforma assinada por Henri Blondel adicionou uma nova fachada externa e colunas coríntias erguidas em todo o edifício. Um mural representando o comércio entre os cinco continentes do mundo decora a parte inferior da cúpula.
Selecionamos produtos da Amazon para deixar o seu lar místico (Foto: Divulgação)
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Umidificador de ar de lua (Foto: Reprodução/Amazon)
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Projetor de céu estrelado (Foto: Reprodução/Amazon)
Se você quer um ambiente que reflete o céu estrelado, esta é a aposta certa. O produto funciona com conexão USB ou 4 pilhas AAA. A luz varia entre branca quente e colorida. Compre na Amazon por R$ 57.
As pedras podem trazer bem-estar e mais disposição, além de servirem como objeto de decoração. Neste kit há um quartzo, ametista, sodalita, quartzo azul, quartzo verde, quartzo rosa, citrino, ágata cornalina, jaspe vermelho e ônix. Compre na Amazon por R$ 46,90.
Se você quer deixar a parede com um destaque especial, esta guirlanda dourada é a peça certeira. Ela é feita de metal e tem a dimensão de 134 x 24.5 x 0.5 cm. Compre na Amazon por R$ 499,77.
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Quem entra neste apartamento de 200 m² na Vila Romana, em São Paulo, logo é surpreendido por uma rica curadoria de obras de arte, fotografias e design nacional. Além da composição robusta, que equilibra bem os elementos com o uso de materiais naturais, a sensação de amplitude percorre toda a área social. Mas as surpresas não param por aí: o projeto da arquiteta Raphaela Delegais também usou boas doses de criatividade e colocou uma parede de escalada no quarto do filho pequeno do casal de moradores!
“A família me pediu um lar elegante, confortável e prazeroso para estar e receber. Para proporcionar essa sensação de aconchego, apostei no uso da madeira no forro e nas paredes principais do home theater e da sala de jantar, por se tratar de um material quente, de alto valor estético, durável e muito versátil”, explica a profissional à Casa Vogue. Outra criação original da arquiteta no estar foi a adega de lâminas de vidro, que trouxe leveza e personalidade.
Ainda nos ambientes sociais, destacam-se peças de design autoral como a mesa cone de Alfio Lisi, as cadeiras Easy de Jader Almeida, e a Lucio de Sergio Rodrigues — além da clássica Poltrona Mole do modernista. Nas paredes, quadros de Leon Ferrari, Gonçalo Ivo e fotografias de Sabrina Nicolazzi enriquecem o décor. Para otimizar o espaço, o sofá-ilha — voltado tanto para o home theater quanto para o estar — foi uma maneira inteligente de setorizar os ambientes.
Já nas áreas íntimas, a família precisava criar duas estações de trabalho distintas, que atendessem às necessidades de home office do casal. “Para isso, integrei parte do corredor — que antes era apenas uma área subutilizada para circulação — ao quarto, e também ‘abri’ o antigo depósito para a suíte do casal. Isso proporcionou mais espaço e possibilitou a separação entre a área de dormir e a área do closet, criando um closet bem mais espaçoso e reservado, além dos escritórios individuais”, explica a arquiteta.
Por fim, o quarto do filho do casal acabou virando um dos pontos altos do projeto: o ambiente precisava, ao mesmo tempo, conter espaço de armazenamento para manter a organização e, claro, ser lúdico. “Ao definir o tema do quarto de montanhas com o nosso ‘mini cliente’, uma das primeiras coisas que me veio à mente foi a parede de escalada que no final, trouxe toda uma graça e diversão para o quarto”, finaliza a arquiteta.