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Casa projetada com madeira maciça e pedras é refúgio paradisíaco indiano

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A propriedade que se estende por 16 mil m², em meio às exuberantes plantações de coco e areca-bambu de Karnataka, estado indiano, com o monólito Savandurga ao fundo, parece uma pintura surreal. Batizada de Ksaraah, a casa de fim de semana foi desenhada por Shalini Chandrashekar e G.S. Mahaboob Basha , do escritório Taliesyn. “Trata-se de um refúgio de fim de semana na zona rural de Bangalore que reinventa a vida em meio à natureza. Seu objetivo é promover uma conexão direta e sem fronteiras com o ar livre”, conta Chandrashekar.

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

Pensada para os fins de semana, Ksaraah fica distante da agitação urbana, tornando-se um lugar ideal para reuniões familiares perto da natureza. “Com inspiração na vegetação primorosa, os interiores foram despidos de ornamentação supérflua e, em seu lugar, recebeu garimpos, objetos herdados e peças duradouras”, acrescenta Basha. A paleta de materiais naturais combinada com concreto, carvalho e pedras como Sadarahalli e Magadi rosa, provenientes de pedreiras locais, adicionam textura à casa. “A especificação dos materiais levou em conta o fato deles envelhecerem graciosamente, desenvolvendo nas superfícies uma pátina atemporal e se fundindo à paisagem”, explica.

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

 

A sala de estar foge do convencional e se espalha pela paisagem ao redor. Toda a área do living, incluindo o sofá e as duas mesas de centro, foi criada no local com madeira reciclada e matérias-primas duráveis, adquiridas na região. O balanço complementa o espaço com perfeição e os acessórios vintage trazem uma atmosfera artística, enquanto o revestimento khadi orgânico é um dos reflexos do compromisso da família com uma vida consciente.

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

A sala de estar conduz a uma área de jantar informal, onde os destaques são o tampo de mesa de pedra e o banco, feitos de pedra local Magadi rosa. Do outro lado da mesa, cadeiras de malha de metal. O uso de utensílios de kansa é outra tentativa de vida sustentável, revivendo a antiga sabedoria ayurvédica.

Casa projetada com madeira maciça e pedras é refúgio paradisíaco indiano (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

A cozinha aberta, do outro lado da sala de jantar, é também fluida. Prateleiras de madeira simples abrigam todos os itens essenciais enquanto o balcão funciona como bar pelo outro lado. Com layout aberto e informal, é um local idílico para amigos e familiares cozinharem e comerem juntos.

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

O quarto e o banheiro da suíte master no primeiro andar refletem o conforto rústico e parecem quase flutuar acima das plantações, com persianas de madeira fazendo jogos de luz e sombra. O arco e as paredes de concreto sem acabamento conferem personalidade e tons azuis presentes na mesa baixa de ladrilhos e tecido se unem a toques de cor brilhante nos pequenos vasos, emprestando ao espaço um ar quase mediterrâneo.

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

 

Pensado como espaço multifuncional de lazer, o pavilhão pode receber de confraternizações familiares até eventos comunitários. Durante a pandemia, transformou-se em sala de aula para a escola local e também foi palco de uma peça que fez parte da comemoração anual da cidade.

 

A piscina é a atração principal da área externa e é emoldurada por um deck, enquanto uma parede de pedra cria um cenário de fundo. O espaço foi projetado para se aproveitar da brisa nordeste-sudoeste, tornando-o o local perfeito para as noites amenas de verão.

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

                                (Foto: Harshan Thomson)

 

 

*Tradução: Adriana Mori
Via AD Índia


Décor do dia: sala de estar colorida tem parede azul e sofá rosa

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Décor do dia: sala de estar colorida tem parede azul e sofá rosa (Foto: Evelyn Müller)

 

Algumas combinações de cores são apostas certeiras para uma decoração mais alegre! Neste apartamento, que foi assinado pela arquiteta Julliana Camargo, a paleta cromática foi definida após três meses de projeto, com o intuito de criar ambientes descontraídos e com ares joviais.

 

 

 

 

Décor do dia: sala de estar colorida tem parede azul e sofá rosa (Foto: Evelyn Müller)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Décor do dia: sala de estar colorida tem parede azul e sofá rosa (Foto: Evelyn Müller)

 

 

O azul intenso nas paredes da sala de estar foi um desejo da moradora. “Por isso, trouxemos a tinta Rio de Cascalho, da marca Coral, que é maravilhosa, profunda, mas, ao mesmo tempo, tem muita luz”, conta a arquiteta.  Já o rosa pastel do sofá, foi escolhido para enaltecer a tonalidade da parede e adicionar suavidade ao living.

Décor do dia: sala de estar colorida tem parede azul e sofá rosa (Foto: Evelyn Müller)

 

 


Ao invés de uma estante tradicional, a arquiteta deu preferência à prateleiras azuis que evidenciam os objetos decorativos. Além disso, elas também conduzem os olhares para o grande quadro multicolorido, que apresenta variações dos tons predominantes no décor. Você gostou?

Descubra quais são as cinco estradas mais bonitas do mundo

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Viajar de carro é uma experiência que vai muito além da chegada ao destino final. Estas viagens reúnem diversas surpresas no caminho e podem ficar ainda melhores em meio a cenários bonitos. Aqui em Casa Vogue, já listamos quais são as 14 melhores viagens para fazer de carro pelos Estados Unidos. Mas muito além do país norte-americano, a empresa britânica Pentagon Motor Group analisou dados do Instagram para descobrir quais são as estradas mais bonitas do planeta.

 

 

 

 

A companhia de vendas e locação de automóveis desenvolveu uma pesquisa, em abril deste ano, com base em uma lista das rodovias mais populares do mundo. A equipe responsável pelo levantamento analisou mais de sete milhões de hashtags do Instagram para entender quantas imagens foram associadas a cada uma destas rotas.

Em seguida, a empresa dividiu o número total de fotos pelo comprimento de cada via para descobrir qual possuía mais imagens publicadas por milha. Assim, a estrada com o maior número de compartilhamentos foi eleita a mais bonita do mundo.

As vias são marcadas por vistas paradisíacas para o mar ou por relevos exuberantes. A seguir, confira as cinco estradas mais bonitas do mundo, conforme o levantamento.

1. Great Ocean Road, na Austrália
Descubra quais são as cinco estradas mais bonitas do mundo (Foto: Getty Images)

 

A estrada Great Ocean Road, em Victoria, no litoral da Austrália, é a rota mais compartilhada do Instagram, de acordo com a pesquisa. A via possui 157 milhas de extensão (243 km) e 8.418 fotos por milha na rede social. A rodovia é marcada por cenários com praias de águas cristalinas e por falésias de tirar o fôlego.

2. Big Sur, nos Estados Unidos
Descubra quais são as cinco estradas mais bonitas do mundo (Foto: Getty Images)

 

A segunda estrada mais compartilhada no Instagram é a Big Sur, na Califórnia, nos Estados Unidos. A via está situada em meio às montanhas e oferece aos viajantes uma vista exuberante para o oceano. Com 90 milhas de extensão (140 km), a estrada teve 5.226 fotos compartilhadas por milha no Instagram.

3. Jebel Hafeet, nos Emirados Árabes Unidos
Descubra quais são as cinco estradas mais bonitas do mundo (Foto: Getty Images)

 

Ao contrário das estradas anteriores, a rodovia Jebel Hafeet, em Al Ain, nos Emirados Árabes Unidos, não possui vista para o mar. Construída em 1980, a via tem pouco mais de 11 km de extensão e se estende por mais de 1.200 metros de altitude entre as montanhas. O trajeto é considerada uma das melhores estradas do mundo para dirigir e chama atenção pelo cenário desértico. A estrada teve 4.840 fotos compartilhadas por milha.

4. Hai Van Pass, no Vietnã
Descubra quais são as cinco estradas mais bonitas do mundo (Foto: Getty Images)

 

Com 4.298 imagens compartilhadas por milha, a estrada Hai Van Pass, em Lang Cu, no Vietnã, ocupa a quarta colocação da lista. A rodovia, cujo nome significa "Passagem da Nuvem do Oceano", possui 20 km de extensão e é marcada pelo encontro entre montanhas, florestas, luzes de cidades e praias desertas.

5. Chapman's Peak Drive, na África do Sul
Descubra quais são as cinco estradas mais bonitas do mundo (Foto: Getty Images)

 

Falésias, montanhas e vista para o mar marcam a viagem de quem passa pela Chapman's Peak Drive, em Noordhoek, na África do Sul. A estrada, concluída em 1992, possui 9 km de extensão pela costa litorânea da Cidade do Cabo. Na época do levantamento, a rodovia já contava com 3.425 publicações por milha.

 

 

 

A lista completa realizada pela empresa britânica possui outras 15 estradas, espalhadas pela Europa e pela América do Norte. No link, confira a seleção completa feita pelo Pentagon Motor Group.

Choripan: receita muito fácil de sanduíche para comer em casa

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Choripan: receita fácil de sanduíche para comer em casa (Foto: Divulgação)

 

Sem ideias para fazer um sanduíche gostoso em casa, daqueles que são uma refeição completa e nos ajudam a tirar o cardápio da rotina? Experimente esse choripan, receita do restaurante San Telmo, situado em Perdizes, em São Paulo. 

Com cozinha de inspiração argentina, especializado em empanadas, o restaurante conta também com os "cachorros-quentes argentinos" em seu cardápio, como este do passo a passo abaixo. 

Se busca ainda mais receitas de lanches, confira receita vegana de sanduíche de jaca com cebola, receita de minisanduíches de porco com molho de vinho tinto e receita de sanduíche de salmão defumado com ovo e abacate.

 

 

 

 

Ingredientes
Pão artesanal 
Linguiça calabresa pré-assada (apimentada ou não) no tamanho do pão;
Queijo provolone;
Alface e tomate;
Molho chimichurri

 

 

 

 

 

Modo de preparo:

Leve a linguiça cortada ao meio e coberta de provolone ao forno até que o queijo derreta. Monte o sanduíche.

Morre Paulo Mendes da Rocha, gênio da arquitetura brasileira

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Paulo Mendes da Rocha (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Morreu na madrugada deste domingo (23/5) o arquiteto Paulo Mendes da Rocha (1928-2021). A arquitetura brasileira perde seu mais notável representante após a partida de Oscar Niemeyer, que deixa um impressionante legado, essencial para o desenvolvimento de nossas cidades, à disposição de novos arquitetos e urbanistas. O capixaba Paulo Mendes da Rocha  fez parte da icônica geração de modernistas da Escola Paulista, liderada por João Batista Vilanova Artigas, com quem trabalhou antes de abrir seu próprio escritório, e assinou obras emblemáticas pelo Brasil afora, principalmente na cidade de São Paulo. Em 2006, sua trajetória foi coroada com o prêmio Pritzker, o mais importante reconhecimento da arquitetura mundial.

VEJA MAIS: Vídeo: Paulo Mendes da Rocha, Guilherme Wisnik e a arquitetura moderna brasileira

Mendes da Rocha se formou como arquiteto e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 1954, e fez parte de uma das primeiras turmas da instituição. Desde de seu primeiro grande projeto, o ginásio do Clube Atlético Paulistano, a obra de Artigas já se mostrava uma grande influência. Concreto armado aparente, grandes espaços abertos e estruturas racionais caracterizavam a Escola Paulista da arquitetura brasileira. A corrente se preocupava em promover obras cruas, limpas, claras e socialmente responsáveis - a inspiração estética do movimento vinha do Brutalismo europeu.

Em 1961, o arquiteto passou a ministrar aulas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Nesse momento, professores e alunos iniciavam um intenso debate sobre o papel social dos arquitetos. O governo militar, instaurado no país em 1964, não tolerou a discussão e cassou os direitos políticos de Mendes da Rocha em 1969, o que o proibiu de ministrar suas aulas. Somente em 1980 ele retornou à universidade e em 1998 se aposentou compulsoriamente.

LEIA TAMBÉM: Um bate-papo com Paulo Mendes da Rocha

Sua obra foi reverenciada em várias partes do mundo e em razão disso, recebeu diversas premiações. Entre as mais importantes, estão o Prêmio Mies van der Rohe para a América Latina, pelo projeto de reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 2001, e o Pritzker, em 2006. Em março de 2015, recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Lisboa e em maio de 2016 ganhou o Leão de Ouro da Bienal de Veneza. Ao longo desses anos, sua obra é aclamada pela crítica e certamente atua como uma importante fonte de inspiração para a nova safra de arquitetos brasileiros.

CONFIRA: Paulo Mendes da Rocha ganha Leão de Ouro da Bienal de Veneza

Abaixo, conheça os principais projetos que levam o traço racional do eterno mestre Paulo Mendes da Rocha.      
 

Ginásio do Clube Paulistano, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Leonardo Finotti)

 

Ginásio do Clube Atlético Paulistano (1961)
Criado em parceria com João de Gennaro, o ginásio do clube localizado nos Jardins, em São Paulo, possui uma cobertura que se destaca no conjunto. Seis pilares de concreto, aparentes e dispostos em círculo, apoiam a marquise com mais de 12,5 metros de diâmetro.

LEIA TAMBÉM: Paulo Mendes da Rocha doa seu acervo à instituição em Portugal
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Casa Butantã, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Adriana Yin, Luca Caiaffa e Nels)

 

Casa Butantã, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Adriana Yin, Luca Caiaffa e Nels)

 

Casa no Butantã (1964)
Projetada para ser a residência de Paulo Mendes da Rocha e de sua irmã, a casa no Butantã, em São Paulo, na verdade são duas, com plantas e estruturas praticamente iguais. Cada uma delas é formada por um único pavimento, elevado por quatro pilares. Com poucas divisões e sem janelas nos quartos, configuram-se como casas que se voltam para dentro.
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Edifício Guaimbê. por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Leonardo Finotti)

 

Edifício Guaimbê (1965)
Situado na rua Haddock Lobo, em São Paulo, o Edifício Guaimbê possui uma fachada de concreto aparente e não há um portão para separá-lo da calçada. As laterais do prédio são marcadas pela presença de brises, que permitem a entrada de luz e ao mesmo tempo garantem a privacidade dos moradores. No interior, não há corredores e as paredes fazem curvas para separar os ambientes.
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Estádio Serra Dourada, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Leonardo Finotti)

 

Estádio Serra Dourada (1975)
Considerado um dos cartões postais de Goiânia, o Estádio Serra Dourada tem capacidade para 50 mil espectadores. A cobertura em balanço é certamente o destaque do projeto, que ainda conta com dois grandes jardins em seu interior. Pilares redondos produziram imensos vãos, que trazem leveza, simplicidade e simetria a este projeto integrado à paisagem do entorno. 

VEJA MAIS: Paulo Mendes da Rocha apresenta seu novo projeto ao lado da filha Naná Mendes da Rocha
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MuBE, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Igor Schutz)

 

Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) (1986)
Um dos projetos mais significativos da obra de Paulo Mendes da Rocha, o MuBE, em São Paulo, é formado por uma enorme viga perpendicular à via principal e um vão livre de 60 metros. As áreas de exposição ficam localizadas abaixo do nível da rua, o que traz silêncio e uma aconchegante atmosfera de contemplação. O próprio museu já é uma escultura arquitetônica, que integrada ao jardim projetado por Burle Marx, ganha um caráter ainda mais especial.
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Capela de São Pedro, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Cristiano Mascaro)

 

Capela de São Pedro Apóstolo (1987)
A arquitetura limpa e clara dessa capela, em Campos do Jordão, exprime as principais características de toda a obra de Paulo Mendes da Rocha. Com estrutura de concreto armado e paredes de vidro, o público pode visualizar a exuberante paisagem da região. Envolvida em uma atmosfera mágica, a moldura de vidro da capela reflete o céu, as pessoas e o entorno, confundindo quem está dentro e fora. Assim, a nave também é refletida em um espelho d’água, onde está o batistério. Um só pilar sustenta nave, coro e teto.
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Pinacoteca do Estado de São Paulo, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Leonardo Finotti)

 

Reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo (1988)
Originalmente projetado por Ramos de Azevedo em 1805, o prédio onde está instalada a Pinacoteca do Estado passou por uma reforma na década de 1990, orientada por um projeto assinado por Paulo Mendes da Rocha. A atualização da construção era necessária e principalmente dar a ela uma infraestrutura mais funcional. Para isso, construíram um elevador para transporte de materiais e de público, novos banheiros e os espaços de depósito e acervo foram ampliados. O laboratório de restauro, a biblioteca e toda a rede elétrica também foram readequados. Os pátios internos ganharam coberturas com estrutura metálica e vidro laminado, apoiadas sobre as estruturas de alvenaria. Assim, esse espaço ficou protegido da chuva e se tornou adequado para receber exposições.

CONFIRA: Cadeira Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha, ganha nova roupagem com ajuda de indígenas do Xingu
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Casa Gerassi, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Leonardo Finotti)

 

Casa Gerassi (1989)
Nesse projeto,em São Paulo, Paulo Mendes da Rocha inovou ao utilizar um recurso construtivo pouco visto na época: o sistema pré-moldado, comum, até então, em edifícios públicos. O volume superior, onde ficam os ambientes, está apoiado em pilares, formando um vão de 15 metros, que abriga a garagem. No interior, os espaços são fluidos, o que promove maior interação entre a família. A iluminação natural e a ventilação são abundantes, facilitadas pelas amplas aberturas nas laterais e na laje.
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Arco na Praça do Patriarca, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Fernando Östlund / reprodução)

 

Projeto para cobertura da Galeria Prestes Maia, Praça do Patriarca (2002)
Um pórtico metálico conecta o centro velho com o novo, em São Paulo. A cobertura, apoiada somente pela estrutura na parte superior, possui um desenho elegante, que se assemelha às asas dos aviões. Abaixo dela, há um vão de 40 metros, onde há abrigo e sombra. Essa obra é fruto de uma parceria entre a Associação Viva o Centro e a Prefeitura de São Paulo e tinha como objetivo auxiliar na revitalização do centro da cidade. A praça só foi possível após a demolição de um quarteirão inteiro, antes tomado por paradas de ônibus.
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Museu da Língua Portuguesa, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Leonardo Finotti)

 

Reforma da Estação da Luz e Museu da Língua Portuguesa (2006)
O maior desafio do arquiteto nessa empreitada foi implantar um museu moderno em um prédio histórico, além de não prejudicar o fluxo de passageiros na Estação da Luz, em São Paulo. Assim, a visitação ocorre de maneira inusitada, de cima para baixo. Para dar maior conforto aos visitantes, foram instalados quatro novos elevadores, o que demandou a abertura de grandes vãos na laje do edifício. Uma cobertura de metal e vidro, cujo desenho lembra a da Pinacoteca, foi instalada sobre os pátios.

E MAIS: "Paulo Mendes do Arrocha": perfil humorístico põe dedo nas feridas da arquitetura
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Museu dos Coches, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Fernando Guerra / reprodução)

 

Museu dos Coches (2008)
Em Lisboa, o Museu dos Coches é marcado pela fluidez entre espaços públicos e privados. No térreo, está a entrada do museu, uma cafeteria e a loja, além de uma grande praça. Nesse espaço todos os ambientes possuem paredes de vidro para criar uma sensação de integração com o exterior. Para chegar às salas de exposição, os visitantes utilizam um elevador, também de vidro. Há também um edifício anexo, feito de concreto e aço, que abriga a administração da entidade e a biblioteca, além de outro, onde está o restaurante.
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Cais das Artes, por Paulo Mendes da Rocha (Foto: Metro Arquitetos / divulgação)

 

Cais das Artes (2013)
O primeiro projeto do arquiteto construído em sua cidade natal, Vitória, reúne um museu e um teatro, equipados para receber eventos de arte de grande porte. A principal característica do conjunto arquitetônico, localizado na Enseada do Suá, é a valorização da paisagem e da história da cidade. Por isso, Paulo decidiu suspender os edifícios do solo e criar uma praça aberta à população da cidade. Esse projeto foi criado em conjunto com o escritório METRO.

 

Instituições se pronunciam sobre morte de Paulo Mendes da Rocha

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Paulo Mendes da Rocha (Foto: Filippo Bamberghi)

 


O anúncio da morte do arquiteto Paulo Mendes da Rocha neste domingo pegou todos de surpresa,  uma triste surpresa. Embora ele estivesse tratando um cãncer de pulmão, e apesar de seus 92 anos, Paulo demonstrava vigor, especialmente nas ideias e nas palavras. Ela era um homem de palavras diretas, sem arrodeios, que falava com propriedade e era ouvido por todos. Um grande mestre, vencedor do Pritzker e de tantos outros prêmios, tinha uma legião de fãs, no Brasil e fora dele. Uma exposição com seus trabalhos já estava sendo organizada na Casa da Cultura em Lisboa. 
 

Paulo Mendes da Rocha na Casa Vogue Experience 2016 (Foto:  )

 


 

Instituto de Arquitetos do Brasil  (Foto: Reprodução)

 


Entre as instituições que se pronunciaram sobre a grande perda, estão CAU, IAB e a Casa de Cultura de Lisboa, que divulgaram nostas nas redes sociais. O Intituto Virginia e Vilanova Artigas nos mandou a seguinte mensagem: "Tivemos o prazer de conviver com o Paulo ao longo de grande parte da sua vida e fica agora um grande vazio. O que ele nos deixou foi algo muito além das suas maravilhosas obras. Nos deixa a memória de uma amizade que passou por gerações." , mensagem enviada por Marco Artigas, neto de Vilanova Artigas.

MEMÓRIA DA ARQUITETURA: É com imenso pesar que o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil noticia o falecimento do arquiteto e urbanista Paulo Mendes da Rocha ocorrido na madrugada deste domingo, 23 de maio. Nascido em Vitória em 25 de outubro de 1928, o arquiteto estava com 92 anos de idade. Entre outras honrarias, Paulo Mendes da Rocha recebeu o Prêmio Mies van der Rohe de Arquitetura Latino-americana em 2000; o Prêmio Pritzker (“o Nobel da Arquitetura”) em 2006; o Leão de Ouro da Bienal de Veneza de 2016; o Imperiale Praemium (Prêmio Mundial de Cultura em Memória de Sua Alteza Imperial o Príncipe Takamatsu do Japão), também em 2016; e a Medalha de Ouro Real de 2017 do Royal Institute of British Architects (RIBA). Em 5 de maio ele foi anunciado como o ganhador da Medalha de Ouro UIA 2021 que seria entregue no UIA2021RIO. Paulo Mendes da Rocha era um dos expoentes da chamada “escola paulista”, grupo de arquitetos modernistas liderado por Vilanova Artigas".⠀ 
 

Casa da Aequitetura se manifesta sobre morte de Paulo Mendes da Rocha (Foto: Reprodução/Casa da Arquitetura)

 

De Portugal, no museu onde encontra-se muito de seu acervo e registros de seus projetos, a Casa da Arquitetura, em Lisboa, Portugal, publicou uma nota nas redes sociais sobre a grande perda e lembrou que já tinha uma grande mostra do trabalho dele agendada para 2023. "Foi com enorme dor e profunda consternação que a Casa da Arquitectura soube do falecimento do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, o seu primeiro sócio-honorário, esta manhã, em São Paulo, aos 92 anos de idade. A Casa da Arquitectura expressa as mais sentidas condolências à família, amigos e colaboradores, solidarizando-se com todos os que, ao longo de décadas, conheceram, trabalham e privaram com tão excecional personalidade. Amigo da Casa da Arquitectura, instituição com que mantinha uma relação próxima há muitos anos e a quem doou o acervo integral do seu trabalho em setembro de 2020, Paulo Mendes da Rocha era o mais premiado arquiteto brasileiro de sempre. Recebeu ao longo da vida as mais altas distinções no domínio da arquitetura, designadamente o Prémio Pritzker 2006, o Prémio Mies van der Rohe de Arquitetura Latino-americana em 2000, o Leão de Ouro da Bienal de Veneza e o Imperiale Praemium em 2016 e a Medalha de Ouro Real de 2017 do Royal Institute of British Architects (RIBA). Este ano, foi agraciado com a Medalha de Ouro da UIA, cujo congresso se realiza em julho no Rio de Janeiro. É considerado um dos expoentes da chamada “escola paulista”, grupo de arquitetos modernistas liderado por Vilanova Artigas. São da sua autoria projetos como Ginásio do Clube Atlético Paulistano, o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), a reforma da Pinacoteca do Estado, o Sesc 24 de Maio e o Museu da Língua Portuguesa, todos em São Paulo. Projetou ainda o Cais das Artes, em Vitória (Espírito Santo), a sua cidade natal. Em Portugal, assinou duas das poucas obras que fez fora do Brasil: o Museu dos Coches e a Casa do Quelhas, em Lisboa. A Casa da Arquitectura tem programada para 2023 uma grande exposição monográfica dedicada a Paulo Mendes da Rocha. O mundo e a arquitetura ficam irremediavelmente mais pobres".



 

Miguel Falabella faz homenagem a Paulo Mendes da Rocha

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Miguel Falabella mora em um dos projetos de Paulo Mendes da Rocha (Foto: Reprodução/Instagram)

 




























Morador do edifício Guaimbê (1965), prédio projetado por Paulo Mendes da Rocha,  o diretor, ator e apresentador Miguel Falabella presta homenagem ao arquiteto que faleceu neste domingo. “ Minha homenagem a Paulo Mendes da Rocha, um dos maiores nomes da arquitetura mundial, orgulho brasileiro, que nos deixou hoje. Uma honra e um privilégio morar com a sua assinatura”, escreveu ele na sua página no Instagram.

Outros famosos também escreveram no post de Falabella. "Amo esse prédio! Bati aí dia desses pra saber se tinha alguma coisa. Namoro esse prédio há anos", escreveu Bruno Mazzeo. "Um grande gênio da nossa arquitetura!", acrescentou a apresentadora Astrid Fontenelle. "Que legal morar num prédio assinado por ele!!! Paulo Mendes maravilhoso", postou a atriz Leona Cavalli.

Edifício Guaimbê (1965)
Situado na rua Haddock Lobo, em São Paulo, o Edifício Guaimbê possui uma fachada de concreto aparente e não há um portão para separá-lo da calçada. As laterais do prédio são marcadas pela presença de brises, que permitem a entrada de luz e ao mesmo tempo garantem a privacidade dos moradores. No interior, não há corredores e as paredes fazem curvas para separar os ambientes.

 

  

  

'Enciclopédia Negra': livro lembra 550 personalidades negras esquecidas pela história

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Livro Enciclopédia Negra relembra a história de personalidades negras esquecidas pela história (Foto: Reprodução/Amazon)

 

Marielle Franco, Abdias do Nascimento e Zumbi dos Palmares são alguns dos 550 protagonistas da Enciclopédia Negra — livro escrito pelos pesquisadores Flávio Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz que visa relembrar a memória silenciada de milhões de pessoas negras que construíram a história do Brasil.  

Muitas dessas trajetórias foram invisibilizadas e, por isso, sobram lacunas na historiografia do país. Segundo Lauriano, os pesquisadores buscaram um equilíbrio de gênero para escolher os nomes destacados e procuraram mostrar a complexidade das histórias da população negra brasileira. "É por isso que escolhemos retratar diversas lutas, diferentes profissões e múltiplas formas de existência", explica. 

 

Foram pessoas que se agarraram ao direito à liberdade; profissionais liberais que romperam com as barreiras do racismo; esportistas que desafiaram as amarras de seu tempo; mães que lutaram pela alforria de suas famílias; professoras que ensinaram seus alunos a respeito de suas origens; indivíduos que se revoltaram e organizaram insurreições; curandeiros e médicos que salvaram doentes e até líderes religiosos que reinventaram outras Áfricas no Brasil.

Segundo o pesquisador, esse é um dos passos para deixar o registro da história mais plural. "É importante dizer que, além desse projeto, a sociedade precisa seguir outros caminhos, como a utilização de materiais mais diversos nas salas de aula e a adoção de políticas públicas mais inclusivas", diz. 

 Retrato de Chico Rei, do artista Antonio Oba (Foto: Divulgação)

 

Outra preocupação dos escritores foi a falta de imagens dos biografados. Assim, 36 artistas negros foram convidados para produzir seus retratos. "Procuramos em diversas fontes (mídias sociais, exposições, publicações e perguntamos para os nossos pares) nomes de artistas negros, negras e negres de todas as idades, níveis de inserção no circuito institucional de artes e, principalmente, que residissem e trabalhassem fora do eixo Rio/São Paulo", conta. "A partir disso reunimos informações de diversos artistas e começamos a fazer uma conta que no final equilibrasse gênero, localidade, idade e inserção no circuito institucional de artes".

O resultado ganhou uma exposição na Pinacoteca de São Paulo, criando uma intervenção no que diz respeito à busca por maior representatividade de artistas negros no museu. Dentre eles estão Antonio Obá, Juliana dos Santos, Moisés Patricio, Paulo Nazareth, Rebeca Carapiá e Renata Felinto. 

O livro já está na seção de "Mais Vendidos" da Amazon. Compre por R$ 67,90 na versão capa dura ou R$ 39,90 para Kindle.

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Aspectos sensoriais: como nossos sentidos percebem o conforto no lar

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Aspectos sensoriais: como nossos sentidos percebem o conforto no lar (Foto: Roberto Cecato)

 

Ao longo da história, a ideia de conforto acompanhou transformações socioculturais, políticas e tecnológicas, e incorporou novas semânticas. Indícios da busca por esta virtude constam do tratado De Architectura, do romano Vitrúvio, que viveu no século 1 a. C.. “Ao listar os três atributos da arquitetura (em latim, firmitas, utilitas e venustas) ele foi além de estabilidade, segurança e funcionalidade, e incluiu venustas, traduzido como beleza, mas que prefiro pensar como atratividade: harmonia, simetria, proporções, enfim, a percepção que temos do ambiente”, analisa a arquiteta Eleonora Zioni, professora do curso Conforto, Saúde e Bem-Estar nas Edificações, do Green Building Council Brasil.

 

Já o significado de conforto como o conhecemos é mais recente, na visão do arquiteto e ensaísta Francesco Perrotta-Bosch. “No anfiteatro romano você sentava sobre pedras; no teatro de Shakespeare as pessoas ficavam em pé; nos séculos 15 e 16 os leitos eram austeros. Só nas cortes e palácios absolutistas do século 18 começaram a aparecer os estofados de veludo, o acolchoado e toda a lógica de Versalhes, abarcada pela burguesia no século 19 e criticada depois pelos modernistas no pós-guerra”, explica.

Perrotta-Bosch conta que Lina Bo Bardi usava de forma irônica o termo comfort, em inglês. “Ela dizia que as cadeiras do Renascimento não tinham acolchoamento e tudo bem. Filhote disso são os assentos do Sesc Pompeia, que trazem elementos mínimos.” Com os modernistas, conforto ganhou duas vertentes principais: o aspecto ambiental e a comodidade – que, por sua vez, desdobraram-se em conceitos como salubridade, eficiência, estética, ergonomia e privacidade.

Hoje, transpondo facetas técnicas e objetivas e incluindo as científicas, vemos a neuroarquitetura estudar os impactos do espaço físico em nosso cérebro. “Entendemos tudo através dos sentidos e sabemos que o desconforto pode causar doenças”, afirma a arquiteta Adrielly Barron, especialista no assunto. “Costumo dizer que conforto é estar em um lugar sem sentir-se estressado.”

Acompanhe, na sequência, com o a visão, a audição, o olfato e o tato interpretam essas noções dentro de casa – e como deixá-la mais agradável a esse sensível radar inerente a todos nós:

Aspectos sensoriais: como nossos sentidos percebem o conforto no lar (Foto: Roberto Cecato)

 

VISÃO
ESTE SENTIDO NÃO FUNCIONA SEM A LUZ – e, nesse universo, a do sol estabelece o ponto de partida. “Ela é a matriz a partir da qual existimos, a referência que todas as tecnologias buscam. Não à toa, os nórdicos fazem terapia de luz para não ficarem deprimidos, e, desde o início da pandemia, imóveis com boa iluminação natural valorizaram”, argumenta o lighting designer Guinter Parschalk. Ademais, pesquisas científicas já mostraram que casas e
apartamentos com janelas e aberturas generosas melhoram a produção de melatonina de seus moradores, e, portanto, a qualidade de suas noites: “Sob essas condições durante o dia, nosso sono profundo pode aumentar 40 minutos”, fala a arquiteta Adrielly.

Quando escurece ou se faz necessário para tarefas diurnas, entra em cena a iluminação artificial, em doses calculadas para cada local e função. “Nem sempre a versão amarelada, com baixa temperatura de cor, proporciona mais conforto. Ela traz apaziguamento, pois remete à luminosidade do amanhecer e do entardecer, mas não se aplica ao home office ou a cozinha, que exigem mais atenção e concentração”, explica o lighting designer. Na nossa avaliação, temperaturas de cor baixas e amareladas “aquecem” e conferem aconchego, enquanto as mais altas tendem a ser notadas como “frias” e associadas a hospitais e escritórios (e, portanto, à doença e ao trabalho, o que ajuda a entender por que incomodam em alguns cantos da casa). “Essa interpretação envolve questões culturais e subjetivas."

Os japoneses preferem a luz fria à noite porque ela lembra a da lua. Aqui, a amarela é mais comum no Sul por causa do clima. No Nordeste, acontece o contrário.” Desde o apagão energético vivido no Brasil há 20 anos, quando lâmpadas fluorescentes tomaram conta de todo o país pela economia que geravam na fatura, a tecnologia evoluiu bastante. “O LED já oferece opções com maior espectro de cor e Índice de Reprodução de Cor (IRC) que se aproxima
mais ao da luz natural, o que amplia sua utilização. Com a pandemia e a demanda de flexibilizar o uso dos cômodos ao longo do dia, o projeto luminotécnico deve se adaptar para não perder conforto”, destaca Parschalk.

Aspectos sensoriais: como nossos sentidos percebem o conforto no lar (Foto: Roberto Cecato)

 

AUDIÇÃO
A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE classifica a exposição ao barulho como o segundo tipo de poluição ambiental que mais afeta a saúde da população, atrás apenas da atmosférica. De acordo com uma pesquisa publicada no British Journal of Psychology em 1998, ruídos de fundo aumentam a produção de hormônios do estresse e prejudicam o sono e o bem-estar das pessoas. “Mesmo assim, pagamos por um bom projeto luminotécnico ou uma cozinha planejada, mas ainda não ligamos muito para a acústica”, pontua o arquiteto Fabio Marins, especializado na área.

A negligência nesse tema era quase uma tradição no mercado imobiliário brasileiro até meados de 2013. Naquele ano, entrou em vigor a NBR15.575, norma técnica da ABNT que obrigou as construtoras a atenderem parâmetros mínimos de desempenho acústico em prédios residenciais. As paredes e lajes entre pavimentos, cada vez mais finas para baixar custos, voltaram a ter espessuras maiores e incluíram materiais isolantes. O texto contempla regras para os materiais aplicados em coberturas de uso coletivo e nas fachadas (a fim de reduzir o som urbano, em especial do trânsito, mas também de estádios de futebol, igrejas e casas noturnas), além dos sistemas de elevadores e hidráulico. “Foi um grande avanço, mas é o mínimo, as leis podem evoluir mais”, pondera Marins.

Para edifícios antigos e residências, não faltam soluções tecnológicas, embora o investimento seja bem mais alto na remediação do que na prevenção (na fase de planejamento e obra). “No caso dos ruídos externos, é possível substituir as esquadrias por modelos mais eficientes, com alta vedação, e, em alguns casos, optar por vidros duplos. Cortinas e persianas ajudam”, diz a arquiteta Eleonora Zioni. Quando o problema vem do vizinho, ela recomenda mantas acústicas no contrapiso ou painéis no teto. Paredes de drywall adquirem mais isolamento com recheios corretos, como lã de PET. No projeto, materiais mais pesados nas paredes, como tijolo maciço e concreto, evitam a transferência de ruído entre os cômodos.

Segundo Marins, um dos segredos do silêncio é evitar, no mesmo espaço, superfícies muito lisas. “O trio porcelanato, vidro e gesso, por exemplo, é um prato cheio para o caos acústico, bem diferente de um mix com madeira e tijolinho, mais adequado porque cada elemento apresenta uma absorção distinta. Um tapete, um sofá volumoso e até plantas deixam a acústica mais agradável”, afirma.

Aspectos sensoriais: como nossos sentidos percebem o conforto no lar (Foto: Roberto Cecato)

 

OLFATO
O BOLO SAINDO DO FORNO, o arranjo de folhas e flores sobre a mesa, o chá de capim-cidreira, o couro do sofá. Tudo isso cria, pelo cheiro, atmosferas de aconchego e bem-estar. “O olfato nos manipula porque os aromas são processados na parte mais primitiva do cérebro. Por eles reconhecemos o mundo. Nesse sentido, a aromaterapia nos leva de volta à natureza, que é nosso padrão ideal para viver bem”, explica Adrielly. Em alta, essa área do conhecimento vem conseguindo inserir o conforto olfativo na lista de desejos domésticos de muita gente. “A partir dos óleos essenciais em um difusor ou aromatizador elétrico, dá para conquistar um reforço positivo das emoções e trazer relaxamento ao quarto, com lavanda e tangerina, concentração e frescor no home office com algo herbal e prazer na cozinha com o limão”, sugere Sâmia Maluf, psicóloga e aromatóloga.

Segundo ela, os produtos devem ser puros, livres de parabenos, sulfatos, corantes e conservantes para não promoverem o efeito contrário ou causar alergias. Antes de investir nessa frente, porém, vale cuidar do ar interno. “Ele é o mesmo da cidade, poluído.A pandemia trouxe a necessidade de ventilar os interiores e isso acendeu um alerta. Começamos a falar dos ionizadores, circuladores com filtro HEPA [sigla em inglês para alta eficiência na separação de partículas] e outros equipamentos que logo serão básicos”, avalia Leonardo Cozac, engenheiro civil e consultor em qualidade do ar interno, mesma disciplina que ministra no curso do Green Building Council Brasil sobre o tema.

Para quem tem ar-condicionado, a manutenção correta é imprescindível. “O mesmo se aplica ao aspirador de pó e àqueles robozinhos que estão bombando na internet. Poucas pessoas trocam o filtro de ar deles, que precisa ser do tipo HEPA, capaz de captar partículas até cinco vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo. Se não for assim, melhor passar pano úmido em vez de aspirar e jogar no ar a sujeira que estava quieta no chão”, avisa Cozac.

Nas cozinhas integradas ao living, compensa investir em um sistema de exaustão. “Uma coisa é criar memória afetiva com o cheiro do alho e das ervas refogadas. Outra é sentir cheiro de peixe pela casa”, pondera Sâmia. Odores ruins provenientes de ralos e pias também incomodam. “Ali existe muita matéria orgânica e os efeitos nos moradores dependem da exposição e da sensibilidade de cada um. As instalações devem estar em ordem e higienizadas”, completa Cozac.

Há, por fim, inimigos ocultos: os compostos orgânicos voláteis inodoros que inalamos de tintas, colas, plásticos, produtos de limpeza. “O corpo gasta energia tentando tratar isso e reage com dor de cabeça, fadiga e até doenças mais graves”, alerta Adrielly. Para ajudar a neutralizar esses elementos, uma solução ao alcance de todos, porém ainda debatida pelos cientistas, é a presença de plantas. “Não existe tecnologia melhor do que elas, que ainda aportam apelo estético e toda a questão de reconexão com a natureza”, finaliza a arquiteta.

Aspectos sensoriais: como nossos sentidos percebem o conforto no lar (Foto: Roberto Cecato)

 

TATO
LIGADO AO MAIOR ÓRGÃO DO NOSSO CORPO, A PELE, este talvez seja o sentido mais suscetível a sensações sinestésicas, como quando tocamos uma madeira e notamos seus detalhes, seu cheiro e algum som, ou encostamos o corpo em uma pedra e sentimos a dureza da superfície e um frio imediato. É tudo sutil, às vezes nem percebemos conscientemente, mas nosso cérebro sim. Em seu trabalho, o premiado designer Jader Almeida afirma explorar essas camadas com muito cuidado e discernimento.

“Cada textura vibra em uma frequência. Uma pedra passou por um processo temporal que está em seus veios e falhas geológicas. Tem uma energia de milhões de anos condensada ali. O mesmo vale para a madeira e a lã natural, por exemplo. É uma conexão imediata, diferente do plástico ou do tecido sintético, que são materiais muito mais novos para as pessoas”, argumenta. Adrielly faz coro: “Interações com a natureza trazem muito bem-estar. Por outro lado, é como se nosso cérebro desse erro toda vez que vemos ou sentimos algo sintético em nosso corpo”, diverte-se.

Na visão da designer Heloisa Crocco, os elementos naturais guardam familiaridade com a nossa própria essência. “Cada um tem seu encanto e sua maneira de nos dar aconchego. É só pensarmos no linho, na lã, no algodão, além do fogo, da água, do ar. Em casa, é o piso de madeira, a poltrona que nos abraça, o edredom e o travesseiro de pluma, uma boa aragem. É tirar partido do que está ao nosso redor, do clima tropical, o verde, e projetar pensando sempre em conforto térmico, que é tudo.”

 

E Jader complementa: “O conforto mora nisso tudo, nessa experiência sinestésica que nos toca, em um caminho orgânico, não linear.” Talvez por isso nos faltem palavras para traduzir essa noção tão cara a todos nós. “Eu diria que não é algo para ser explicado, mas sentido. Como escreveu Manoel de Barros em um poema, a importância de uma coisa não se mede com fita métrica, nem com balança, nem com barômetro, mas pelo encantamento que produz em nós.”

Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado

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Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Reprodução/Instagram @gilnogueiraofc)

 

Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor do "BBB 21", ficou hospedado na suíte presidencial do Renaissance Hotel, no bairro do Jardins, em São Paulo - que tem diárias de US$ 4185 (R$ 22.214 na cotação desta terça-feira, 25). O espaço,de 309 metros quadrados, oferece várias comodidades.

 

Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Divulgação)

 

O ex-BBB tem à disposição sala de estar com lareira e home theater, sala de jantar para 8 convidados, quarto com cama super king size, TV de 70 polegadas, dois closets e banheira de hidromassagem, além de um escritório amplo com TV, duas linhas telefônicas externas, internet de alta velocidade e um solarium com Jacuzzi para quatro pessoas e sala de massagens.

Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Divulgação)

 

As janelas do chão ao teto e com isolamento acústico permitem a Gil ver a cidade do 23º andar. A diária inclui café da manhã, chá da tarde, aperitivos, snacks, sobremesas e coquetéis como cortesia.

Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Reprodução/Instagram @gilnogueiraofc)

 

"Gente, ganhei mimos! O que me oferecem eu aceito, não sou obrigado a nada. Em nome de Jesus! Olha que vida de rei. Ai, que vitória", vibrou, segurando um espumante e provando os petiscos levados à suíte. 

Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Divulgação)

 

 

Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Divulgação)

 

Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Divulgação)
Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Divulgação)
Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Divulgação)
Conheça detalhes da suíte com diárias de R$ 22 mil que Gil do Vigor está hospedado (Foto: Divulgação)

 

Receita de muffin de chocolate: bolo fofinho é a pedida para lanches

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Receita de muffin de chocolate: bolo fofinho é a pedida para lanches  (Foto: Divulgação)

 

Com rendimento de 10 bolinhos, essa receita de muffin de chocolate de Camila Cavalcanti, da Nero Gelato, tem fácil preparo e serve como boa opção de lanche e para acompanhar um cafezinho.

O passo a passo leva entre os seus ingredientes açúcar, farinha de trigo, cacau, chocolates meio amargo em gotas, leite e ovo. Também é necessário forminhas para moldar os bolinhos quando assados. 

Se busca mais opções de bolos de chocolate, confira nossa receita de bolo de chocolate com calda; bolo de liquidificador fácil: 7 receitas práticas e fudge brownie: receita fácil tem dose extra de chocolate.

 

Ingredientes
100 gramas de açúcar
1 ovo
200 gramas de farinha de trigo
30 gramas de cacau
8 gramas de fermento em pó
2 gramas de sal
150 gramas de chocolates meio amargo em gotas
60 gramas de óleo de girassol
125 gramas de leite (pode ser vegetal)
Manteiga e cacau ou desmoldante para untar
10 forminhas de silicone de cupcake

 

Modo de preparo

1. Preaqueça o forno a 200º C
2. Separe e pese todos os ingredientes.
3. Unte as forminhas.
4. Misture os ingredientes secos.
5. Coloque os ingredientes líquidos com os secos já misturados.
6. Coloque 70 gramas de massa em cada forminha e 5 gotas de chocolates em cima para decorar
7. Coloque as forminhas preenchidas em uma forma e colocar no forno aquecido
8. Asse por aproximadamente 20 minutos
9. Espere esfriar para desinformar os muffins já prontos
10. Sirva com chocolate derretido, farofinha e sorvete da sua preferência

Dúplex quase dobra de tamanho com reforma inteligente

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Duplex de 100 m² tem estilo industrial no Rio de Janeiro (Foto: Cristiano Bauce/divulgação)

 

Objeto da intervenção da arquiteta Karin Moraes, o andar superior desta cobertura dúplex (que abrange estar, home theater, área gourmet e terraço com piscina) prima por integração e amplitude, potencializadas pelo porcelanato de grande formato em toda a extensão do piso. A automação bem estudada incrementa o conforto do espaço, que cresceu de 55 m² para 80 m² e tem o skyline de Porto Alegre a seus pés.

 

Duplex de 100 m² tem estilo industrial no Rio de Janeiro (Foto: Cristiano Bauce/divulgação)

 

Duplex de 100 m² tem estilo industrial no Rio de Janeiro (Foto: Cristiano Bauce/divulgação)

 

 

 

 

 

 

Décor do dia: área social com base neutra valoriza detalhes coloridos

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Décor do dia: área social com base neutra valoriza detalhes coloridos (Foto: John Merkl)


 

Construída em 1910, esta casa em São Francisco, nos Estados Unidos, foi reformada para ganhar um estilo moderno, que se adequasse aos proprietários, que adoram viajar e oferecer jantares temáticos aos amigos. Para isso, contaram com o trabalho da designer de interiores Kari McIntosh, que se inspirou em referências que havia observado em Paris, na França, para decorar a área social.

 

 

 

 

Décor do dia: área social com base neutra valoriza detalhes coloridos (Foto: John Merkl)


 

 

 

 

 

 

 

 

 

Décor do dia: área social com base neutra valoriza detalhes coloridos (Foto: John Merkl)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Décor do dia: área social com base neutra valoriza detalhes coloridos (Foto: John Merkl)

 

Além de um clima mais animado, eles desejavam que o imóvel destacasse os tons de safira e ametista. “Criamos um design sob medida para nossos clientes integrando suas cores preferidas: azul e violeta. Uma vez que esta etapa foi concluída e os móveis instalados, trabalhamos com uma galeria de arte local para fazer a curadoria de trabalhos que complementassem muito bem o design cosmopolita”, afirma a profissional.

Décor do dia: área social com base neutra valoriza detalhes coloridos (Foto: John Merkl)

 

Décor do dia: área social com base neutra valoriza detalhes coloridos (Foto: John Merkl)


 

 


Com o intuito de tornar o refúgio mais acolhedor, a escolha dos itens de iluminação foi primordial. No ambiente de estar, luminárias de chão são responsáveis pela luz indireta e aconchegante para os momentos de descanso. Já na área de jantar, acima da mesa, a luminária metalizada adiciona uma textura diferente ao local.

Como plantar o cacto dedo-de-dama

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Muito comum entre os jardineiros iniciantes, o cacto dedo-de-dama (Mammillaria elongata) faz sucesso também entre os amantes de suculentas. Seu nome popular faz todo sentido quando observamos seu formato alongado, que lembra um dedo humano. Coberto de espinhos no seu entorno, ele tem um porte pequeno, com cerca de 20 cm de altura.

 

 

 

 

Como plantar cacto dedo-de-dama (Foto: Reprodução/ Instagram/ @defne_kaktusbahcesi)

 

Originário do México, a planta gosta muito de lugares mais quentes, com temperaturas entre 15º e 30º. “Mas se quiser cultivar este cacto em locais com temperaturas amenas, não esqueça que ele vai precisar de no mínimo de três a quatro horas de sol por dia”, explica a jardinista Fabiana Vieira. Ela afirma que a incidência de sol também é decisiva para o aparecimento de flores, que brotam durante a primavera.

Por necessitar de muita luminosidade, é ideal que o cacto seja cultivado nas áreas externas da casa. Além disso, para plantá-lo em um espaço coberto, certifique-se de que esteja perto de alguma janela que receba luz natural. A boa notícia é que esta espécie pode ser cultivada em jardins pedregosos e até mesmo desérticos. Porém, devido ao tamanho, é mais visto em vasinhos, sendo plantado isoladamente ou formando conjuntos.

A seguir, Fabiana Vieira nos ensinou o passo a passo do plantio do cacto dedo-de-dama em vasos. Confira!

1. Retire com cuidado o cactos do vasinho de origem, usando luvas e uma pazinha.

2. Prepare um vaso com furo e faça uma camada de drenagem no fundo. Para isso, você poderá utilizar argila expandida, pedra brita ou algo parecido. Uma boa dica da jardinista é optar por recipientes de barro ou cimento, que ajudam a água a evaporar, evitando o apodrecimento das raízes.

3. Em seguida, coloque uma manta drenante ou qualquer tecido poroso, de preferência sintético. Caso contrário, ele irá se decompor com o tempo.

4. Acomode o substrato que pode ser mais arenoso. Basta adicionar uma parte de areia e a mesma quantidade de terra.

5. Depois, adicione o cacto e cubra a sua base com mais substrato.

6. Regue a planta de forma abundante, espaçadamente, procurando não deixar o solo encharcado.

Como plantar cacto dedo-de-dama (Foto: Reprodução/ Instagram/ @vickies_plant_life)

 

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Cuidados

Assim como qualquer plantinha, o dedo-de-dama necessita de adubação periódica, preferencialmente, na primavera e no verão. Se possível, utilize fertilizantes orgânicos, como este adubo feito com casca de banana. De maneira geral, os cactos não precisam de poda, mas, se for executá-la, use luvas e uma tesoura ou estilete esterilizados.

Arnaldo Danemberg lança livro para celebrar 40 anos de carreira

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Arnaldo Danemberg lança livro para celebrar 40 anos de carreira (Foto: Divulgação)

 

Para celebrar 40 anos de atuação como antiquário, o professor e pesquisador Arnaldo Danemberg lança, nesta quarta-feira, 26, o livro Vida de Antiquário. A obra é composta por dois volumes que retratam as memórias do autor em meio à busca por antiguidades e apresentam uma retrospectiva do trabalho feito por ele ao longo dos anos, marcado por parcerias com arquitetos e curadorias institucionais.

 

Arnaldo Danemberg lança livro para celebrar 40 anos de carreira (Foto: Divulgação)

 

O primeiro volume do livro, denominado O Viajante, retrata experiências memoráveis vividas pelo antiquário ao longo da carreira. A obra, escrita em formato de crônicas, pretende transportar os leitores para uma viagem por alguns onde o pesquisador passou durante a busca por peças antigas.

Uma das histórias que formam este primeiro exemplar, denominada A Grande Viagem, retrata a paixão do autor pelo mobiliário, a busca e o trajeto percorrido pelos móveis até a chegada nas casas brasileiras, passando pelo processo de restauração. "Seres inanimados tornam-se ali meus personagens, com alma", revela o autor em entrevista à Casa Vogue.

Arnaldo Danemberg lança livro para celebrar 40 anos de carreira (Foto: Divulgação)

 

O segundo volume, intitulado O Antiquário, consiste em uma retrospectiva ilustrada pelo trabalho do autor. O livro possui um projeto editorial organizado pela curadora de design e arquitetura Clarissa Schneider, e inclui detalhes sobre parcerias feitas por Arnaldo com arquitetos e com instituições culturais.

De acordo com o autor, a obra é uma forma de celebrar e agradecer pela ampla jornada como antiquário. "A grande surpresa [do livro] é o trivial da minha vida: o grande amor ao ofício e a alegria de viver", conta ele. Em 40 anos de carreira, Arnaldo já promoveu cursos profissionalizantes no Brasil e no exterior e autenticou peças em museus nacionais.

 

 

 

 

Arnaldo Danemberg lança livro para celebrar 40 anos de carreira (Foto: Divulgação)

 

O livro será apresentado, de forma presencial, em dois dias de evento que ocorrem nesta quarta-feira, 26, e na próxima quinta-feira, 27, no espaço Arnaldo Danemberg Antiquário, no Jardins, em São Paulo. O conjunto com os dois volumes está disponível também nos sites da livraria Travessa e do Shopping Cidade Jardim, por R$ 350.


Este banheiro pequeno com banheira vai te surpreender (e inspirar!)

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Como ter uma banheira em um banheiro pequeno (Foto:  )

 

Ter uma banheira em casa não traz apenas um charme extra ao décor, mas é também uma maneira de transformar o seu lar em um espaço de relaxamento e autocuidado. Para pessoas que vivem em metragens reduzidas, esta pode parecer uma realidade distante. No entanto, alguns projetos provam que ter uma banheira em um banheiro pequeno é possível, como é o caso deste ambiente assinado pela arquiteta Mariana Maran. O cômodo, de apenas 5,50 m², combina ideias inteligentes em um resultado elegante e aconchegante.

 

 

 


 

Como ter uma banheira em um banheiro pequeno (Foto:  )

 

Apesar das metragens reduzidas, o pequeno banheiro recebeu uma banheira individual de 1,40 m de comprimento por 0,80 m de largura. "Como tínhamos um ambiente com uma planta quadrada e uma limitação de espaço, tivemos que trabalhar com uma banheira de imersão, mas com formato menor e individual", explica a arquiteta.

Como ter uma banheira em um banheiro pequeno (Foto:  )

 

Ao contrário da maior parte dos banheiros pequenos que possuem a peça, os proprietários do imóvel não queriam que o chuveiro ficasse acima da banheira. Por conta disso, a arquiteta reduziu o espaço da bancada da pia, posicionou o vaso sanitário na lateral do cômodo e dividiu o outro lado entre a área molhada para os dois espaços de banho.

Como ter uma banheira em um banheiro pequeno (Foto:  )

 

Assim, a banheira assumiu o protagonismo do projeto e ganhou uma parede de fundo com revestimentos marcados e serralheria dourada, pensada para tornar o espaço ainda mais elegante. "O resultado foi um banheiro cheio de detalhes, com uma paleta de cores mais clarinha. Tudo para deixar o ambiente elegante", conta Mariana.

 

 

 

 

 

Dicas para ter uma banheira em metragens reduzidas

 

De acordo com a arquiteta, uma das principais dicas para quem possui banheiros com metragens reduzidas é utilizar uma banheira com chuveiro de teto. "Esta é sempre uma opção para quem não tem muito espaço, mas tem o desejo de ter uma banheira", recomenda ela. Além disso, de acordo com a arquiteta, é fundamental calcular as medidas do banheiro, da área molhada, da bancada da pia e do vaso sanitário para avaliar o espaço que você possui disponível e entender onde você pode encaixar a banheira.

5 presentes de dia dos namorados para quem ama decoração

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Selecionamos presentes de dia dos namorados para quem ama decoração (Foto: Getty Images)

 

O dia dos namorados, comemorado 12 de junho, está chegando! Pensando nisso, selecionamos sugestões de presentes de decoração que vão fazer o seu amor se apaixonar ainda mais. Confira nossa lista!

 

1. Capacho Friends

Capacho Friends (Foto: Reprodução/Amazon)

 

Friends é uma série icônica que reuniu milhares de fãs ao redor do mundo. Que tal levá-la para a casa? Este capacho é ecológico, multiúso e feito com material 100% reciclado. Compre na Amazon por R$ 55,90

2. Vaso rosé

Vaso rosé (Foto: Reprodução/Amazon)

 

Este vaso rosé em cimento é ideal para decorar a sala, a varanda ou o quarto. Nele, as flores ganham destaque no ambiente e dão um charme ao lar. Compre na Amazon por R$ 104,81.

3. Kit caixas organizadoras

 Kit caixas organizadoras (Foto: Reprodução/Amazon)

 

Este kit de caixas não serve só para organizar o quarto ou escritório, mas suas cores chamativas decoram e deixam o ambiente mais divertido. Experimente guardar itens de papelaria, documentos ou acessórios. Compre na Amazon por R$ 188,87

4. Echo Dot (4ª geração)

Echo Dot (4ª geração) (Foto: Reprodução/Amazon)

 

A Alexa é uma assistente virtual que faz tudo! Com sua voz, controle facilmente dispositivos compatíveis e peça à ela para acender as luzes, trancar portas e muito mais. Além disso, faça chamada para amigos, controle alarmes e ouça músicas. Compre na Amazon por R$ 379

5. Kit 1 lugar da coleção Rita Lobo

Kit 1 lugar da coleção Rita Lobo (Foto: Reprodução/Amazon)

 

Este kit contém três peças: um prato raso, uma cumbuca e um prato de sobremesa. Ele faz parte da coleção Especiarias, a primeira linha de louças da Rita Lobo. Aproveite e leve dois para você e o seu amor aproveitarem refeições juntos! Compre na Amazon por R$ 122,54

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Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo

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Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo (Foto: Penelope Andeline Fotografia/Divulgação)

 

O sertanejo Edson, da dupla Edson & Hudson, curte os momentos em família na casa de três andares em que mora com a mulher, a apresentadora e influencer Deia Cypri, e a filha Bella, de 2 anos, em Indaiatuba, no interior de São Paulo. O casal mostra à Casa Vogue como aproveitam bem o lar de 360 m² e os momentos em família.

Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo (Foto: Penelope Andeline Fotografia/Divulgação)


 

"É uma casa gostosa, bonita. Não é grande, mas confortável, toda delicadinha. Cada coisa no seu lugar”, afirma o cantor. A decoração foi feita por Deia. “Eu exploro muito os cantos. Todo mundo se vier aqui, vai ter a sensação aconchegante”.

Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo (Foto: Penelope Andeline Fotografia/Divulgação)

 

Um ambiente era especial para a mãe de primeira viagem, e foi determinante para a escolha da casa. “Queria um quarto maravilhoso para a Bella. Quando fui visitar o imóvel e entrei no quarto que seria dela e no meu, falei: 'essa é a minha casa”, recorda.

Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo (Foto: Penelope Andeline Fotografia/Divulgação)

 

Com a agenda de apresentações pelo país suspensa desde o ano passado por causa da pandemia, Edson não deixa de cuidar de seus outros negócios, mas curte a casa e acompanha de perto o crescimento da menina.

Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo (Foto: Penelope Andeline Fotografia/Divulgação)

 

“Esse é o lado bom. Hoje tenho a bebê mais linda do mundo, estou podendo ser um pai muito mais presente que com meus outros filhos (Yago de 24 anos, Vitória, de 22, e Victor, de 20, de relacionamentos anteriores). A gente conseguiu ter um relacionamento bom em casa com a família estando 24 horas juntos”, festeja.

Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo (Foto: Penelope Andeline Fotografia/Divulgação)

 

Ele conta como foi se adaptar a parar as apresentações com Hudson repentinamente por conta da pandemia. “Foi um impacto muito grande, mas naquele primeiro momento a gente estava muito cansado. A gente achou que a pandemia ia acabar, mas fomos entendendo que não era nada daquilo, então comecei a aceitar. Mas a falta que faz o palco, o aplauso, é muito difícil para o artista. Estou aceitando palma até das pulgas”, brinca.

Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo (Foto: Penelope Andeline Fotografia/Divulgação)

 

Em casa, seus cantos preferidos são a cozinha e o quarto. “Minha vida é bem intensa. A cozinha que me acalma, é uma terapia para mim. Tomo uma cachaça cozinhando”, confessa ele, que coleciona facas.

“Faço coleção de facas artesanais. Tudo começou quando ganhei uma faca de um amigo há uns cinco anos. Tenho ciúme, pode levar o que você quiser de casa, mas não mexe nas minhas panelas ou minhas facas”, avisa, bem humorado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Churrasco é uma constante na área externa. “Tudo é motivo para fazer. Churrasco para pouca gente é prático, para mais de 10 pessoas é que dá trabalho”.

Susto

O cantor passou por momentos delicados em março, quando chegou a ser internado com Covid-19. Ele sabe como pegou a doença: em um almoço de família, que reuniu dez pessoas na Bahia. “Um sobrinho testou positivo e, alguns dias depois, outros também. A Bellinha estava com um pouco de febre, foi evoluindo. Minha esposa ficou ruim uns três dias, uns quatro dias depois eu fui tendo sintomas e piorando”.

Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo (Foto: Penelope Andeline Fotografia/Divulgação)

 

Ele foi tratado pela equipe da médica Ludhmila Hajjar, que na mesma época foi cotada mas recusou um convite do governo para ocupar o Ministério da Saúde.

"Cheguei no hospital com 75% do pulmão comprometido. Nos primeiros dias depois de ter alta sentia bastante cansaço para tomar banho. Nos dois primeiros dias sentia muita dor nas pernas, porque perdi músculos, a batata da perna estava mole. Fui me recuperando e hoje estou zerando, sem problema nenhum”, garante

Edson, da dupla com Hudson, mostra casa no interior de São Paulo (Foto: Penelope Andeline Fotografia/Divulgação)

 

Edson diz as lições que ficaram do episódio. “Eu aprendi algumas coisas quando tive Covid: aprendi a tentar de alguma maneira falar mais que amo, deixar besteirinha para trás. A gente fica sempre muito preocupado em morrer, todo mundo tem medo do desconhecido, mas hoje tenho muito mais medo da forma, do que, ou quando. Está na mão de Deus, não na nossa”.

 

Agora, é aproveitar os bons momentos em família. “Fico mais em casa, meus filhos têm vindo bastante. Mesmo crescidinhos, é muito gostoso poder curtir a família, sentirei falta disso quando voltarem os shows. Queria fazer menos para continuar aproveitando”.

Cobertura "mal-assombrada" está à venda por R$ 201 milhões em NY

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Cobertura "mal-assombrada" está à venda por R$ 201 milhões em NY (Foto: Divulgação)

 

A cobertura que a atriz e comediante Joan Rivers viveu de 1998 até sua morte, em 2014, em Manhattan está à venda por US$ 38 milhões (R$ 201,6 milhões na cotação desta quarta-feira, 26). Seria mais um anúncio milionário não fosse um detalhe: a fama do local de ser "mal-assombrado".

 

Cobertura "mal-assombrada" está à venda por R$ 201 milhões em NY (Foto: Divulgação)


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A cobertura do Upper East Side tem 480 metros quadrados - mais 40 metros quadrados de terraço -, fica a poucos passos do Central Park e da 5ª Avenida e foi projetada como uma utopia para as elegantes socialites de Manhattan pelo arquiteto Horace Trumbauer em 1903.

Cobertura "mal-assombrada" está à venda por R$ 201 milhões em NY (Foto: Divulgação)


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rivers redecorou os interiores, mas preservou a decoração simpática à arquitetura neo-francesa de estilo clássico. Famosos como a princesa Diana passaram pelo apartamento, que conta com quatro quartos, cinco banheiros, uma área de estar com cinco lareiras a lenha, dois terraços ornamentados, biblioteca e um salão de baile que remete à estética do Palácio de Versalhes.

Cobertura "mal-assombrada" está à venda por R$ 201 milhões em NY (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A história é que o lustre foi danificado pelo fantasma de uma ex-proprietária, Sra. Spencer, e a atriz procurou a ajuda de uma sacerdotisa vodu para expulsar o espírito do edifício. Acredita-se que Joan encontrou um quadro antigo da Sra. Spencer no porão e pendurou-o no corredor com um vaso de flores como uma oferenda de paz.

Cobertura "mal-assombrada" está à venda por R$ 201 milhões em NY (Foto: Divulgação)


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois que a atriz morreu, um príncipe saudita comprou a cobertura, segundo o "New York Times", colocando agora à venda por US$ 10 milhões (R$ 53 milhões) a mais do que pagou na época. 

Mansão de Clodovil em Ubatuba, no litoral de SP, está caindo aos pedaços

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Mansão de Clodovil em Ubatuba, no litoral de SP, está caindo aos pedaços (Foto: Reprodução/Youtube)


 

A mansão que pertenceu ao estilista e apresentador Clodovil Hernandes em Ubatuba, no litoral de São Paulo, está em ruínas. Desde que ele morreu, em 2009, a propriedade de 4375 metros quadrados ficou desabitada, sofrendo os efeitos da degradação.

 

Clodovil Hernandes, stylist and TV host in São Paulo, Brazil. (Photo by Paulo Fridman/Corbis via Getty Images) (Foto: Corbis via Getty Images)

 

O imóvel com vista para a praia do Léo tem 9 quartos, 12 banheiros, hidromassagem, piscina, sauna, lago e uma capela, além de curiosidades como passagem secreta e vaso sanitário ao ar livre. 

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Mansão de Clodovil em Ubatuba, no litoral de SP, está caindo aos pedaços (Foto: Reprodução/Youtube)

 

Já foi a leilão duas vezes, em 2017 e 2018, tendo o lance inicial reduzido pela metade - de R$ 1,5 milhão para R$ 750 mil. Quem arrematou, no entanto, desistiu após descobrir que não poderia fazer mudanças no local, por ter sido construída em uma área de preservação ambiental - o que já fez parte da edificação ter de ser demolida. 

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Mansão de Clodovil em Ubatuba, no litoral de SP, está caindo aos pedaços (Foto: Reprodução/Youtube)

 

Nas imagens áreas é possível ver o estado de abandono da mansão, que por dentro tem infiltrações e mofo. Quando morava lá, Clodovil tinha a disposição seis empregados, criava 14 cachorros e promovia festas, recebendo famosos. Como não deixou herdeiros, os responsáveis pelo espólio do apresentador deixaram o local ficar como está atualmente.

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Mansão de Clodovil em Ubatuba, no litoral de SP, está caindo aos pedaços (Foto: Reprodução/Youtube)

 

Mansão de Clodovil em Ubatuba, no litoral de SP, está caindo aos pedaços (Foto: Reprodução/Youtube)


 

 

Mansão de Clodovil em Ubatuba, no litoral de SP, está caindo aos pedaços (Foto: Reprodução/Youtube)

 

Além da longa carreira na TV e no mundo da moda, Clodovil foi eleito deputado estadual em São Paulo em 2007, cumprindo o mandato até 17 de março de 2009, quando teve um acidente vascular cerebral e uma parada cardíaca.

 

 

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