Clássico da culinária peruana, o ceviche é uma receita saborosa e muito prática de ser feita. Ela vem da tradição dos pescadores de pescar, cortar, temperar e comer os peixes dentro do próprio barco. Com poucos ingredientes e um sabor inconfundível, o prato ganhou o mundo e diferentes versões. Nesta lista, reunimos 13 opções de ceviche para você provar!
Para quem busca um cardápio suadável e leve para o dia a dia, a receita criada pela chef Saschi é low carb e pode ser incluída na dieta cetogênica. Com baixo índice glicêmico, o prato tem tilápia como ingrediente principal e leva azeite, coentro e cebola roxa. Aprenda o passo a passo a seguir:
Ingredientes
500 g de Tilápia em cubos;
1 colher (sopa) de azeite;
100 ml de suco de limão;
Coentro picadinho a gosto;
50 g de tomate picado em cubinhos sem semente;
50 g de cebola roxa picada em cubinhos;
Pimenta-biquinho (que não arde) ou pimenta dedo-de-moça sem semente a gosto;
Sal e pimenta-do-reino a gosto.
Modo de preparo
1. Corte os filés de tilápia em pequenos cubos.
2. Fatie a cebola finamente e depois pique em pedaços menores. Pique também a pimenta biquinho em pedaços pequenos.
3. Coloque o peixe, a cebola e a pimenta em um recipiente, acrescente o sal e misture bem.
4. Acrescente o suco dos limões e leve à geladeira por cerca de uma hora e meia.
5. Na hora de servir, acrescente o tomate cortado em cubinhos, o coentro e o fio de azeite.
Projetado por Frank Gehry, o centro de artes Luma Arles foi inaugurado no último sábado, na cidade de Arles, na França. Para marcar a abertura do espaço, a torre sinuosa abriga uma exposição com trabalhos de mais de 45 artistas e designers. Ademais, o centro hospeda galerias, áreas de projeto e as instalações de pesquisa da fundação LUMA, além de salas para oficinas e seminários.
Recém-concluída, a estrutura de 56 metros de altura rouba a cena por sua geometria retorcida e ondulada, feita com 11.000 painéis de aço inoxidável. Esse formato inusitado se destaca no céu da cidade francesa. Segundo Gehry, o desenho do edifício foi inspirado no quadro A Noite Estrelada, do pintor Vincent van Gogh, e na paisagem ao redor do museu.
A construção faz parte de sete edifícios industriais existentes, quatro dos quais foram restaurados pelo escritório Selldorf Architects. O complexo fica em um pátio ferroviário abandonado e está localizado no recém-inaugurado Parc des Ateliers, um parque público projetado pelo arquiteto e paisagista belga Bas Smets.
Outro projeto recente assinado por Frank Gehry, vencedor do prêmio Pritzker de 1989, foi a restauração do Museu de Arte da Filadélfia, que passou por uma extensa renovação de quatro anos e um planejamento para a expansão dos interiores. As obras englobam mais de 8.300 m² de área reformulada e recém-criada.
É um fato que a pandemia exigiu diversas adaptações em nossas rotinas. Sendo assim, se o trabalho e os estudos, para citar o mínimo, foram influenciados, a nossa relação com o comércio também. Prova disso é a presença cada vez mais frequente de lojas autônomas em condomínios residenciais.
Segundo o advogado especialista em condomínios e síndico profissional, Marcio Rachkorsky, essa modalidade já era observada antes da quarentena, devido à comodidade e segurança que oferece. “E a importância não é só por facilitar a vida das pessoas, mas também por valorizar o patrimônio. Na hora de vender ou alugar o imóvel, é muito interessante mostrar para o candidato os serviços adicionais”, diz.
Além disso, os moradores estão muito mais abertos às novidades, por causa da pandemia, de acordo com Julio Paim, CEO da plataforma SíndicoNet. “Condôminos e síndicos não tinham muito o costume de abrir os condomínios a serviços diferentes e novos, mas esse se tornou um processo natural, que agrega benefícios como lojas de conveniência completas, lavanderias, feiras, food trucks e até mesmo campanhas de vacinação”, explica.
Apesar dos pontos positivos, Marcio Rachkorsky pontua que esses serviços podem apresentar uma desvantagem no âmbito social, que deve ser avaliada a longo prazo: “O condomínio pode se transformar em uma espécie de microcosmo e as pessoas irem perdendo o contato com o mundo externo. Como os condôminos convivem apenas entre si, em determinado momento, isso pode ser ruim para a sociedade como um todo”, afirma.
Empresas que atuam em condomínios
Fundado em 2019, o market4u é um modelo de mercado inteligente criado a partir dos pedidos de condôminios que praticam esportes ao ar livre e buscavam máquinas automáticas de venda. “[Com o tempo] identificamos a necessidade de fazer mais. Atualmente, oferecemos um mix de produtos que vai desde alimentos a itens de higiene e limpeza”, conta Eduardo Córdova, CEO e fundador da empresa junto com o sócio Sandro Wuick.
Também criada em 2019, a OMO Lavanderia Compartilhada surgiu como uma alternativa para apartamentos que não têm espaço para a área de serviço ou para quem deseja aproveitar este cômodo de outra maneira. “Dessa forma, os moradores não precisam mais investir em sua própria máquina de lavar, nem em produtos individuais de consumo, tendo assim uma excelente economia de tempo, redução do gastos de água e energia, além da diminuição da quantidade de resíduos gerados", avalia Teo Figueiredo, diretor de OMO Lavanderia.
Ele diz que a empresa oferece diferentes tipos de contratação com várias especificações para suprir a necessidade de cada condômino. “Temos, por exemplo, modelos para a compra das máquinas, contratos de locação e contratos de pay-per-use, onde o valor é dividido entre quem utiliza de fato a lavanderia e assim não gera custo ao condomínio."
Quanto ao uso, o passo a passo é simples: “É só baixar o app no smartphone e todo o processo poderá funcionar online, desde a reserva das máquinas para evitar filas e o desbloqueio por QR Code, até o pagamento e o acompanhamento em tempo real do ciclo de lavagem. O processo completo ocorre em pouco mais de 60 minutos, ou seja, um alívio para quem está acostumado a lavar e secar roupas em quatro horas”, destaca Teo Figueiredo.
Fundada em São Carlos, São Paulo, a Onii é uma startup criada pelos sócios Victor Bermudes, Tom Ricetti, Ricardo Podval e Conrado Rantin. Eles partiram da expertise em áreas de controle de acessos e empreendedorismo para desenvolver uma loja voltada para condomínios, totalmente autônoma. “Baseando-nos no conceito de honest market (miniloja de conveniência que funciona com autoatendimento e sem a necessidade de funcionário), o intuito sempre foi expandir para o maior número de estabelecimentos possível”, lembra Ricardo Podval, sócio-fundador da Onii.
Ele ressalta que o diferencial da startup é que seu sistema pode ser adaptado e replicado em praticamente qualquer negócio. Dessa forma, as lojas podem vender itens de pet shop, roupas e calçados, livros, ferramentas, flores, papelaria, cosméticos, etc. “Nos condomínios residenciais, os produtos oferecidos, em sua maioria, são os de consumo diário. Entretanto, há ofertas tanto de grandes varejistas, como de produtos fornecidos por pequenos produtores. O objetivo é facilitar a personalização dos estoques disponíveis por região, atendendo à preferência dos frequentadores do local", diz Ricardo Podval.
Espaços amplos e alegres marcam este apartamento de 250 m² no Leblon, zona Sul do Rio de Janeiro. Com o projeto de reforma conduzido pelo Ana Veirano Studio, da designer de interiores Ana Veirano, o imóvel tornou-se o lar ideal para a jovem moradora, que gosta de receber convidados e queria um local seguro para seus três gatos de estimação. “Fizemos muitas transformações. Mudamos a escada (que antes tinha um modelo caracol), alteramos as circulações, e também integramos a sala de tv à sala de estar e a cozinha à área social”, explica Veirano.
No living, as alterações possibilitaram uma maior ventilação cruzada e incidência de luz natural. Com a parede de tijolinhos, o apê ganhou o aconchego necessário. “Além disso, a moradora gosta de cor e madeira e queria que o apartamento refletisse isso”, conta Ana. Dito e feito: a estante no living garantiu o espaço necessário à organização e o tapete trouxe o toque de cor que faltava à composição.
Já a cozinha ganhou ares vintage com os armários coloridos em verde e o backsplash de azulejos estampados. “Desde o início, a moradora sabia que queria uma cozinha colorida e se apaixonou pelo tom quando sugerimos a amostra. Dessa cor surgiram as demais composições do apartamento”, conta a designer.
Na hidromassagem da área externa, um dos grandes destaques do projeto, também foram priorizados materiais naturais, como madeira e pedra hijau, a pedido da cliente. A área íntima também se destaca pelo uso criativo da marcenaria, que criou a cama baixa e a escrivaninha para home office no quarto principal. E aí, gostou das soluções?
Eu estou com você. Com letras garrafais pintadas nas cores da bandeira LGBTI+, a mensagem de 30 metros de comprimento ocupa um terreno na Vila Madalena, em São Paulo, e leva a assinatura do fotógrafo e artista plástico Felipe Morozini, em parceria com a tintas Suvinil.
A ação é uma homenagem ao Dia do Orgulho LGBTI+, e uma forma de apoio e cumplicidade na luta por direitos e visibilidade da comunidade. A frase escolhida faz parte de um conceito assinado por Morozini e diz sobre respeito a todas as pessoas, e suas características. “É sobre o amor. Em um universo onde há tantas pessoas sofrendo preconceito, inclusive dentro de suas casas, a ideia é que elas não sintam sozinhas”, explica o artista.
Para ajudar na pintura junto ao time de produção, a Suvinil convidou seus colaboradores e colaboradoras que fazem parte do BYou – grupo interno de afinidade LGBTI+ que assegura respeito e oportunidades iguais dentro da companhia. A ação também teve a participação da Casa Florescer, centro de acolhida para mulheres transexuais e travestis, representada pelas jovens Safira e a Samantha, que fizeram uma performance para inaugurar a arte – você pode assistir clicando aqui. Já o espaço em que está a frase foi cedido pelo projeto Mora, que busca democratizar o acesso a moradia.
Abaixo o manifesto assinado por Felipe Morozini para o Dia do Orgulho LGBTI+
“Quando falamos de orgulho, estamos falando de respeito.
O respeito a todos os gêneros com todas as suas cores e características.
Você precisa respeitar.
Respeitar toda essa diversidade e todas as possibilidades.
EU TE RESPEITO.
Somos plurais e somos muitos. E não estamos sozinhos.
Se o preconceito é o veneno, o antídoto só pode ser o amor.
O amor em todas as variações, cores e potências.
EU ESTOU COM VOCÊ.”
#euterespeito
Consagradas na Argentina e no Uruguai, as parrillas chegaram de mansinho ao Brasil e conquistam mais espaço a cada dia. Inicialmente usada em algumas regiões do sul do país, a 'hermana' da nossa churrasqueira se destaca em novos projetos de casas e apartamentos e tem tudo para protagonizar momentos agradáveis em família ou entre amigos. Isso porque, seja no jardim, na varanda ou em um espaço gourmet, o assador não só confere um sabor único aos alimentos, como deixa o ambiente mais acolhedor.
De olho nessa tendência, os responsáveis pelo Haus Mitre Campo Belo, novo empreendimento localizado em uma das regiões mais nobres da zona sul de São Paulo, apostaram na parrilla para a área gourmet. "O brasileiro adora comer, adora ficar batendo papo ao lado do fogo, e a parrilla vem dessa história. É quase ancestral você colocar algo no fogo e conversar enquanto o alimento não fica pronto. Tudo regado a bons drinks, bate-papo, amizade, amor. É uma celebração, um acontecimento", destaca o arquiteto paisagista Beneditto Abbud, que assina o projeto ao lado de outros profissionais premiados, como João Armentano e Königsberger Vannucchi.
Benedito destaca ainda que é a primeira vez que trabalha com essa ideia em São Paulo. "É realmente inusitado trazer esse costume do sul para a capital paulista, mas sei que será um sucesso", afirma. No projeto do edifício, o arquiteto sugeriu colocar a parrilla em meio a um cenário cercado pela natureza. "Nós a fizemos em uma área com bastante vegetação, então, é como ser abraçado pelo verde bem no coração de São Paulo. É um diferencial poder ter o privilégio de convidar um amigo ou parente e confraternizar em um lugar gostoso assim. Hoje, nada é mais importante do que brindar pela própria vida", avalia.
Mas o que é, de fato, uma parrilla?
É uma grelha onde as carnes são assadas sem espeto. Diferentemente do que acontece nas churrasqueiras tradicionais, nas parrillas apenas as brasas são utilizadas para assar o alimento. O carvão é queimado separadamente, evitando que a combustão do carbono interfira no gosto da comida.
Como ela funciona?
Se comparadas a uma churrasqueira convencional, as parillas evitam 80% da fumaça graças ao sistema de grelha inclinada, que direciona a gordura das carnes para um reservatório sem cair na brasa. Pode-se utilizar lenha ou carvão.
Quais são as suas vantagens?
A parilla evita a contaminação da carne com o monóxido de carbono resultante da combustão da queima do carvão, que é comprovadamente tóxico e aumenta o risco de doenças como o câncer. Outra vantagem é a alimentação do fogo, muito mais fácil e rápida, uma vez que se encontra na lateral do assador. Por fim, a “gordurinha” natural da carne pode pingar à vontade que a chama não levanta, já que não existe fogo, e, sim, brasas sob a carne, garantindo mais segurança a quem estiver no preparo.
Fechada e abandonada por mais de seis anos, esta casa, em São Paulo, passou por uma revitalização que a transformou em um lar acolhedor, com toques modernos, mas sem quebrar sua identidade arquitetônica.
“Era preciso respeitar a construção e o que havia na casa, ou seja, a sua história. Desde o início tínhamos que ter cuidado com a restauração de vários itens, como piso, sancas, rodapés e portas. Isso tudo para preservar o estilo”, conta o designer de interiores Felipe de Almeida, responsável pela reforma no imóvel.
Segundo o profissional, a presença marcante do azul, que aparece na cozinha e em outros ambientes, já foi definida logo na fase de planejamento. Repare como a cor sobressai ainda mais com a presença do mármore. O espaço ganhou ainda banquetas de madeira com palhinha que garantem aquele toque de aconchego.
Para aumentar a entrada de luz natural na cozinha, foi feita uma abertura em uma das paredes, unindo o ambiente à copa. O conceito de espaço foi inspirado no estilo americano, incorporando alguns elementos europeus para aquecer e deixar a composição menos monótona. E aí, qual é o seu detalhe favorito?
Fim de semana e petisco de boteco formam uma combinação imbatível. Sanduíches, bolinhos e tábuas de frios são algumas das receitas perfeitas para petiscar em casa. Mas se você está em busca de uma sugestão menos óbvia e igualmente saborosa, a chef Cinthia Kobashi, do Hotel Pestana Rio Atlântica, tem a dica perfeita: pipoca de camarão com geleia de pimenta.
O prato nada mais é do que um bolinho frito com massa de tempurá recheado com cubos de camarão e muito sabor. Para quem é fã do gostinho agridoce, a geleia criada pelo cozinheiro Paulo de Aquino dá aquele toque final para comer de joelhos. Outra opção de acompanhamento é a maionese de wasab.
Aprenda a receita:
Ingredientes
110 g de camarão médio cortados em três pedaços
1 dente de alho ralado
Sal, hondashi e pimenta a gosto
100 g de farinha panko
1 ovo
10 g de farinha de trigo
Óleo de soja para fritar
Modo de preparo 1. Corte os camarões em dois ou três pedaços, tempere com sal, hondashi e pimenta a gosto e reserve por 15 minutos na geladeira para que o tempero fique mais intenso. 2. Em seguida passe os pedaços de camarões na farinha de trigo tirando o excesso, depois bata o ovo com uma colher (sopa) de água e passe os camarões, escorra bem e empane na farinha panko. 3. Em uma panela com óleo bem quente (180 graus) frite os camarões até ficarem dourados ou conforme o seu gosto.
Receita da geleia de pimenta
Ingredientes
1 kg de açúcar refinado
4 colheres (sobremesa) de manteiga
1 kg de pimenta-biquinho
8 maçãs gala sem casca e picadas em cubos
½ litro de água
Modo de preparo 1. Derreta a manteiga e acrescente a pimenta-biquinho, as maçãs e despeje o açúcar. 2. Mexa bem e adicione a água em seguida. 3. Deixe cozinhar em fogo médio até que as maçãs fiquem bem cozidas, aproximadamente 30 a 40 minutos. Em seguida deixe esfriar e depois bata no liquidificador.
Sempre repito que esta coluna não é só minha, ela é de todos os artesãos que fazem parte do território brasileiro. Compartilhar suas vozes e mostrar seus saberes enriquece não só a mim, mas o próprio entendimento que temos da nossa cultura.
Neste texto, vamos viajar juntos para o Sul e vivenciar um dia de trabalho de uma ceramista comprometida com a sua ancestralidade. Então coloque uma roupa quentinha, pegue um cachecol e sirva um chocolate quente, estamos chegando na Serra Gaúcha.
Eu sou Benedita Zandoná Ceccato, tenho 72 anos de idade e sou descendente de imigrantes italianos. Meus bisavós vieram do Norte da Itália, região do Vêneto, em busca da chamada "la cucagna", que significa riqueza, fortuna e bem estar. Queriam terra para tirar o sustento da família e uma casa para morar. Tinham o sonho de uma terra fértil, clima tropical, abundância e uma vida mais confortável, vida nova in Mérica!
As terras destinadas à minha família ficavam na Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul, onde hoje está a cidade de Vila Flores. Quando chegaram, meus familiares (e todos os imigrantes italianos da época), tiveram uma grande surpresa: as terras prometidas eram terras virgens, cheias de rios, vales, montanhas e cobertas por matas. Não havia estrutura nenhuma e longe de tudo e de todos precisaram recomeçar suas vidas literalmente do nada. Construíram uma pequena choupana para morar e começar a desbravar o território. Com todas essas dificuldades iniciaram o trabalho artesanal com pouquíssimas ferramentas, mas fizeram da terra e do barro a economia da família.
Sou artesã em cerâmica, apaixonada pela arte com barro. Hoje me sinto realizada! Trabalhei por muitos anos como professora do Estado e depois que me aposentei pude me dedicar totalmente a este ofício.
Meu dia começa cedo: às 6 horas pulo da cama com o cantar dos pássaros e com os gatinhos querendo comida. Gosto de acordar a casa, abrindo as janelas e o ateliê para a luz entrar. Em seguida, faço o café da manhã. E depois preciso pensar no almoço e lavar as roupas.
No ateliê vou amassando a mistura de barro, sovando bem para dar boa liga e assim fazer as peças conforme a inspiração do dia. Aprendi a manusear a cerâmica com a família que é centenária no trato com o barro e que por muitos anos teve uma olaria na cidade. Fui melhorando sozinha com o passar do tempo. Para mim, a arte é um dom nato. Nasci artista! E nesta arte é preciso dominar a técnica, respeitando todos os dias os quatro elementos da natureza: Terra, Água, Fogo e Ar!
Como moramos na região Sul do Brasil, onde faz muito frio, preciso trabalhar em lugar fechado para as peças não racharem. Minhas criações sempre foram cozidas em fornos à lenha junto com os tijolos quando tínhamos a olaria. Hoje, cozinho as peças num pequeno forno elétrico onde a energia vem de um biodigestor, proveniente dos resíduos da criação de suínos.
Quando vivíamos sem restrições, meus dias e semanas eram bem cheios aqui no ateliê e fora dele. Além de atender turistas e visitantes, eu organizava oficinas com alunos de escolas num projeto didático pedagógico chamado Oficina João de Barro, onde os alunos podem ter contato com o barro e fazer suas pequenas grandes obras de arte.
À tarde e à noite trabalhava no Filó Italiano de Vila Flores, costume dos italianos que preservamos na cidade. O Filó é um encontro social que apresenta os costumes, a gastronomia e os valores da comunidade, além de serem horas de diversão assim como eram os encontros dos nossos ancestrais.
O trabalho com o barro requer conhecimento, determinação, persistência, amor e alma de poeta! Amo demais o que faço e coloco muito amor nisso para que as pessoas que levarem esta lembrança de Vila Flores possam sentir que este solo é abençoado e conhecido como "Terra da Fé, Pão e Vinho!".
Todo o tempo possível fico voltada para a cerâmica, mas também dedico momentos do dia para o cuidado com a saúde. Faço exercícios físicos e meditação e ao cuidar do corpo e da alma encontro o ponto de equilíbrio na vida!
Gosto demais do nosso gramado ao redor da casa, das árvores, das flores, das sementes germinando, do vento, do sol, do canto dos pássaros, do céu azul e do nosso ateliê L’arte Ceccato, cujo nome é uma homenagem à família centenária no trato com o barro. Tudo compõe um lugar de paz e aconchego, onde escolhi viver e ser feliz!
Benedita é casada com Jacir Izeu Ceccato e tem duas filhas: Graciela (in memorian) e Makielen que mora próximo à família e carinhosamente recolheu o relato de sua mãe para esta coluna. Para comprar o produtos que a Benedita Ceccato desenvolve com tanto amor é só escrever para: (54) 99919-1118 (whatsapp) ou instagram.com/lartececcato/.
*Nicole Tomazi aprendeu bordado, crochê e tricô com sua avó, quando era criança. O forte vínculo com o território, a cultura local, a ancestralidade e o feminino são a base do seu trabalho e da sua pesquisa pessoal. No ano de 2007 decidiu atuar junto a grupos de artesãos unindo design e artesanato em suas produções, tornando-se uma voz atuante na área. Seus produtos autorais já foram expostos na Semana de Design de Milão em 2009, 2010, 2012, 2013 e 2015, sendo finalista do Salone Satellite por duas vezes, apresentando ao mundo o artesanato brasileiro em suas criações. Ganhadora de prêmios como Casa Vogue Design e Planeta Casa, destaca-se por unir teoria e prática, pesquisando incansavelmente maneiras de valorizar a cultura do trabalho manual do país. Formada em Arquitetura e Urbanismo é Mestra em Design com ênfase em Artesanato, Território e Patrimônio e atualmente forma a dupla Nicole Tomazi + Sergio Cabral.
O estúdio do arquiteto Francis Kéré foi responsável pela construção de uma universidade em Burkina Faso, país da África Ocidental e terra natal do arquiteto, com paredes feitas a partir de argila de origem local e telas de madeira de eucalipto.
A instalação do Instituto de Tecnologia de Burkina faz parte do campus da Escola Secundária Lycée Schorge, que também foi projetada pelo escritório Kéré Architecture. O objetivo do Instituto é expandir o campus e assim oferecer uma opção para que seus alunos possam dar continuidade aos estudos após completarem o ensino médio.
O prédio do Instituto possui 2.100 m² e é composto por uma série de módulos que contêm salas de aula, espaços de leitura e espaços auxiliares. Os ambientes estão dispostos de maneira escalonada, facilitando o fluxo de ar dentro e ao redor do edifício.
Cada módulo do Instituto de Tecnologia de Burkina é composto por um tipo de argila local que foi combinada com concreto e, em seguida, vazada e fundida no local. Essa é uma técnica de construção mais rápida e flexível do que os tradicionais tijolos de barro.
A argila também foi escolhida por ser abundante na região e ajudar a resfriar o interior do edifício por meio da massa térmica. As propriedades de resfriamento da argila funcionam em conjunto com o ar-condicionado mecânico e as aberturas nas paredes.
Para complementar, o telhado em formato de dente de serra possui aberturas projetadas para liberar ar quente por meio do stack effect, ou efeito de pilha, uma técnica que ventila prédios naturalmente ao expelir o ar quente que sobe.
Ao redor de cada sala de aula há corredores e passarelas sombreados, emoldurados por telas de madeira de eucalipto de origem local. Essas telas unem o Instituto à Escola Secundária Lycée Schorge, que é forrada com a mesma madeira.
O prédio possui um amplo projeto paisagístico planejado para proteger a universidade durante a estação das chuvas, já que o local está localizado em uma planície de inundação. Ele funciona canalizando a água para um grande tanque subterrâneo, utilizado posteriormente para a irrigação das plantações de manga no campus.
Atualmente o estúdio Kéré Architecture também está desenvolvendo o parlamento do Benim, país da África Ocidental, que tem como inspiração o tronco de uma árvore.
Para reduzir os danos causados ao meio ambiente, os pesquisadores do Worcester Polytechnic Institute (WPI), em Massachusetts, nos Estados Unidos, desenvolveram um concreto autorrecuperável e quatro vezes mais durável do que o concreto tradicional.
Esse processo de autorecuperação acontece devido ao uso de uma enzima encontrada nos glóbulos vermelhos que reage ao dióxido de carbono para criar cristais que podem preencher rachaduras em 24 horas, antes do surgimento de danos no concreto. Na prática, quando uma pequena fenda se forma no concreto, a enzima se conecta com o dióxido de carbono presente no ar, desencadeando o crescimento de uma nova matriz que preenche a fissura.
Abaixo, veja mais detalhes sobre a ação do concreto enzimático:
Segundo Nima Rahbar, professor associado de engenharia civil e ambiental e principal autor do artigo, com o reparo de pequenas rachaduras na fase inicial, elas não se transformam em problemas maiores que precisariam de soluções mais trabalhosas. Além disso, o material utilizado estende a vida útil das estruturas e elimina a necessidade de reparos ou substituições que geram custos econômicos e impactos à natureza.
O Museu de Arte de São Paulo (MASP) inaugura nesta sexta-feira, 2, a exposição Erika Verzutti: a indisciplina da escultura. Esta é a primeira mostra da artista paulistana em um museu brasileiro e reunirá 79 trabalhos produzidos por ela entre os anos de 2003 e 2021. A mostra fica em cartaz até o dia 28 de novembro deste ano.
“Realizar esta exposição neste momento traz emoções fortes e complexas: o MASP foi o primeiro museu de arte que visitei e onde nunca sonhei ter uma mostra. É uma sensação de reconhecimento do meu trabalho e, ao mesmo tempo, está presente a inquietude do momento em que vivemos no Brasil. A percepção de que metros acima das esculturas, o museu é ponto de encontro para as manifestações do povo por causas muito urgentes”, declarou a artista.
As esculturas de Erika criam associações entre elementos reais e objetos cultuados como símbolos ancestrais. As obras da artista também têm relação com a arqueologia e as formas orgânicas da natureza e dos corpos. Para produzi-las, a paulistana utiliza materiais diversos como papel machê, bronze, plástico, gesso, cimento e isopor.
Ademais, é possível notar que as peças elaboradas por ela apresentam uma linha tênue entre a realidade e a ficção. Suas obras fazem referência direta a outros artistas, por meio de títulos, forma ou conceito, e, simultaneamente, dialogam com o cotidiano das novelas, tutoriais na internet e vídeos nas redes sociais.
Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, e André Mesquita, curador do MASP, o evento faz parte do biênio com a temática Histórias Brasileiras, que direciona a programação do museu até 2022. “Dentro do ciclo curatorial das Histórias Brasileiras, o trabalho de Verzutti vem para aprimorar o pensamento e o lugar da escultura no campo da produção brasileira atual. Por meio dessa exposição, queremos produzir novas leituras sobre a produção da artista”, afirma Mesquita.
SERVIÇO
Erika Verzutti: a indisciplina da escultura
Período: de 2 de julho a 28 de novembro de 2021 Endereço: Avenida Paulista, 1578, São Paulo, SP Telefone: (11) 3149-5959 Horários: terça, das 10h às 18h, quarta a sexta, das 12h às 18h; sábado e domingo, das 10h às 18h; fechado às segundas (horários sujeitos à alteração).
Informações sobre ingressos estão disponíveis no site do MASP.
A chegada do inverno está deixando os friorentos descontentes. Passar o dia com cobertores e diversos casacos podem atrapalhar o fluxo das atividades em casa. Para resolver a questão selecionamos cinco modelos de aquecedores disponíveis na Amazon. Com eles, é possível deixar o ambiente mais quentinho e confortável. Aproveite!
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Há mais de 10 anos, esta casa em Jundiaí, no interior de São Paulo, vem sendo erguida gradualmente em um terreno de 11.500 m². Planejada do zero pelo arquiteto Noel Marinho, o projeto teve como ponto de partida as vistas espetaculares da região para a Serra do Japi, local tombado pela UNESCO, e a coleção de arte dos moradores – que ganha espaço junto aos murais, paineis e à própria arquitetura de Noel, que deixa a residência como seu último projeto concluído antes de seu falecimento, em 2018, aos 90 anos.
Um dos pontos principais do projeto do arquiteto era que a casa não tivesse fachadas principais, como forma de aproveitar ao máximo a vista, e também que a circulação nos interiores deveriam ser o mais diretas possíveis.
Já na entrada, Noel deixou sua marca com um colorido mural executado com pastilhas de vidro. "A ideia de ter uma grande obra de arte que marcasse o ambiente com cor e expressão surgiu já na concepção do projeto. Noel partiu de estudos sobre tridimensionalidade, iniciados em suas telas e recortes”, explica Patricia Marinho.
A arquiteta, que assina os interiores do projeto, precisou planejar os ambientes mantendo o foco na extensa coleção de arte dos moradores, que inclui uma escultura de Tomie Ohtake e telas de Burle Marx – a cliente, inclusive, é artista plástica. Com paredes brancas e um décor atemporal, vieram peças icônicas do modernismo brasileiro, com destaque para o banco de Hugo França, a Marquesa de Oscar Niemeyer, as mesas laterais de Jorge Zalszupin, e as poltronas Oscar de Sergio Rodrigues, além da Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha.
O coração da casa é o grande hall no térreo, com pé-direito duplo e uma escada que interliga a garagem, no pavimento inferior, aos apartamentos do casal e do filho e, por meio de uma passarela suspensa, à ala dos hóspedes no pavimento superior.
Na escada, o painel de azulejos da série CORBU, criada por Noel, mistura-se à coleção de obras. Um elevador residencial também foi incorporado discretamente ao conjunto. No térreo, à direita, fica a área social, com um living de 120 m², uma grande varanda-mirante e serviços. À esquerda do hall está a área de lazer e esportes, com uma raia de piscina coberta que pode ser fechada no inverno.
Com a pandemia, a residência passou a ser cada vez mais usada pela família, que já pediu a Patricia um anexo de 100 m² da piscina, onde será instalado um espaço gourmet, atualmente em planejamento. O décor também segue sendo atualizado pela arquiteta, já que a coleção de arte dos clientes muda constantemente.
O paisagismo ficou a cargo de Fernando Chacel e Sidney Linhares, que eram amigos de longa data de Noel. Embora Chacel tenha, infelizmente, falecido em 2011, Linhares também segue trabalhando na residência com Patricia para manter o foco original do projeto: valorizar a a arquitetura de Noel integrando o verde em todos os ângulos do projeto.
Conhecer a história LGBTQIA+ e inserir a temática no cotidiano ajuda na construção de uma sociedade mais diversa e igualitária. Além disso, apoiar o movimento é essencial para que todos tenham os mesmos direitos sociais e constitucionais. Pensando nisso, selecionamos sete livros que celebram a diversidade.
Esta é a obra que inspirou o filme dirigido por Luca Guadagnino, aclamado nos festivais de cinema. A casa onde Elio passa os verões é um verdadeiro paraíso na costa italiana, parada certa de amigos, vizinhos, artistas e intelectuais de todos os lugares. Filho de um importante professor universitário, o jovem está bastante acostumado à rotina de, a cada verão, hospedar por seis semanas na vila da família um novo escritor que, em troca da boa acolhida, ajuda seu pai com correspondências e papeladas. Elio imediatamente, e sem perceber, se encanta pelo novo visitante americano que chega por lá. A narrativa é fácil de ler e emocionante. Compre na Amazon por R$ 26,49.
A obra conta a história de Jonas, um jovem que não sabe muito bem o que fazer da vida. Entre suas leituras e ideias para livros anotadas em um caderninho de bolso, ele precisa dar conta de seus turnos no Rocket Café e ainda lidar com o conservadorismo de seus pais. Sua mãe alimenta a esperança de que ele volte a frequentar a igreja, e seu pai não faz muito por ele além de trazer problemas. Mas é quando conhece Arthur, um belo garoto de barba ruiva, que Jonas passa a questionar por quanto tempo conseguirá viver sob as expectativas de seus pais, fingindo ser uma pessoa diferente de quem é de verdade. Compre na Amazon por R$ 24,90.
Este é um ótimo livro para tratar de diversidade com as crianças. Na história, Olívia é uma menina esperta, que sabe bem o que quer e tem plena noção de como usar algumas palavras para conseguir o que deseja. Quando tem de ficar sozinha enquanto os pais trabalham, ela diz que está muito entediada. Como não gosta de ver a filha entediada, papai Raul para imediatamente de trabalhar e, quando percebe, já está brincando de filhinho e mamãe, ou cercado por um monte de bonecas. Para chamar a atenção de seu pai Luís, Olívia fala que está desfalecendo, afinal de contas, desfalecer de fome é uma coisa muito séria, e Luís é o melhor cozinheiro da família. A família da Olívia é um pouco diferente, e totalmente encantadora, outra palavra que ela adora usar. Compre na Amazon por R$ 28,09.
Para quem gosta de HQ, esta é uma ótima escolha! Arlindo é um garoto cheio de sonhos e vontade de encontrar seu lugar no mundo. Tudo o que ele quer é seguir sua vida de adolescente na cidadezinha onde mora, no interior do Rio Grande do Norte. Mas, por mais que ele se esforce e dê o seu melhor, muita gente na cidade não o aceita ― o que traz uma série de problemas na escola e até mesmo dentro de casa. Aos poucos, porém, ele vai perceber que vale a pena lutar para ser quem ele é, ainda mais quando tem tanta gente com quem contar. Compre na Amazon por R$ 48.
No livro, os jornalistas Renata Ceribelli e Bruno Della Latta reúnem relatos inéditos daqueles que frequentemente são silenciados e discriminados no dia a dia. A obra é baseada na série Quem sou eu?, do Fantástico, vencedora do prêmio Vladimir Herzog. Compre na Amazon por R$ 31,90.
A narrativa conta a história da princesa Cíntia, que quando nasceu foi prometida em casamento para Febo, o príncipe do reino vizinho. Quando chegou a época da cerimônia, a princesa foi encomendar seu vestido e, então, conheceu a costureira Isthar, por quem se apaixonou. Quando Cíntia anunciou para os pais suas intenções, seu pai mandou que a prendessem na torre do castelo. Para garantir um final feliz, a princesa e a costureira receberão ajuda da irmã da princesa, do próprio príncipe, da Fada Madrinha e de uma Agulha Mágica. O livro pretende auxiliar familiares e profissionais, tanto na discussão sobre a diversidade como sobre a luta mais ampla pelos direitos das pessoas LGBTI+. Compre na Amazon por R$ 35.
O livro busca reconstruir alguns temas e momentos privilegiados da história de quatro décadas deste importante ator político do Brasil contemporâneo, atentando para a diversidade de sua composição e de perspectivas no interior do movimento. Pretende-se, assim, contribuir para traçar um panorama interdisciplinar dos 40 anos do movimento LGBT brasileiro. Compre na Amazon por R$78,40.
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Nesta sexta-feira (02), acontece o Festival Orgulhe-se. Uma iniciativa do Comitê de Diversidade da Edições Globo Condé Nast e seus títulos Casa Vogue, GQ, Glamour e Vogue. Durante todo o dia, você acompanhará nas redes sociais das quatro marcas uma programação especial dedicada à promover a visibilidade LGBTQIA+.
11h15 - Talk na @gqbrasil
A JORNADA DE ACEITAÇÃO E ORGULHO
Com Gil do Vigor
11h30 - Live na @casavoguebrasil
DA PORTA PARA DENTRO: RELAÇÕES FAMILIARES E A CASA QUE TE ACOLHE
Com Iran Giusti, Karol Suguikawa e Samuel Gomes
12h30 - Mesa no Youtube/GlamourBrasil
A IMPORTÂNCIA DE NORMALIZAR AS RELAÇÕES
Com Ana Hikari, Marcela Tiboni, MC Dricka, Nanda Costa e Vitória Mendonça
13h30 - Talk na @voguebrasil
BISSEXUALIDADE SEM TABU
Com Ana Hikari
13h45 - Mesa no Youtube/GQBrasil
INFLUENCIANDO E OCUPANDO ESPAÇOS
Com Bemti, Bernardo de Assis, Luana Corrêa e Mauro Sousa
14h30 - Talk na @glamourbrasil
A BELEZA DO AMOR ENTRE AS MULHERES
Com Ana Gabriela
16h - Live na @glamourbrasil
UM CORPO LGBTQ+ NO MUNDO
Com Bianca Dellafancy, Bivolt e Lumena Aleluia
16h30 - Mesa no Youtube/VogueBrasil
ENTRETENIMENTO - REFERÊNCIAS E IMPACTO CULTURAL DA REPRESENTATIVIDADE
Com Raquel Virginia e Thiago Guimarães
17h15 - Talk na @gqbrasil
QUEBRANDO ESTIGMAS. HIV/ AIDS E VIDA
Com Alberto Pereira Jr.
17h30 - Mesa no Youtube/CasaVogueBrasil
POLÍTICAS PÚBLICAS E DIREITOS HUMANOS
Com Bruna Benevides, Erica Malunguinho, Grag Queen e Monica Benicio
18h15 - Talk na @glamourbr
A FORÇA DA EXISTÊNCIA LGBTQ+
Com Majur
18h30 - Live na @gqbrasil
IMPORTÂNCIA DA MODA PARA O PERTENCIMENTO E IDENTIDADE QUEER
Com Arlindo Grund, João Pedrosa e Sam Porto
19h30 - Show no Youtube/GlamourBrasil
SAUDADES DA PARADA - NOVOS TALENTOS
Com MC Dricka, Bivolt e Grag Queen
No próximo sábado, 3 de julho, cinco artistas tomarão conta do Rio Design Barra, na capital carioca, em uma ocupação artística que se propõe a discutir o uso de materiais e técnicas no design brasileiro. Participarão do evento Mana Bernardes, Hebert Sobral, Juliana Vasconcellos e a dupla Nicole Tomazi e Sergio Cabral, reunidos sob a curadoria de Adriana Bianchi, do Instituto Iadê. A ocupação terá um formato híbrido, com visitas presenciais guiadas pelos próprios artistas em pequenos grupos a partir das 10h e, às 19h do mesmo dia, com a realização de uma live com a curadora. A visitação é gratuita.
A mostra ocorrerá na unidade do hair spa Laces and Hair do Rio Design Barra, que ainda não foi inaugurada. As obras na unidade serão interrompidas para acomodar a exposição e receber as visitas guiadas. "A arte tem o poder transformador de tocar os seres humanos e fazê-los refletir. A curadoria desta ocupação se deu pela afinidade do olhar voltado para a natureza e bem-estar, traduzindo assim os conceitos da marca por meio da arte”, diz Cris Dios fundadora do Laces que também estará presente ao lado de Bianchi na live às 19h para discutir as obras.
Em comum, as instalações produzidas trazem reflexões sobre a essência dos objetos e sobre a forma de produzir no design brasileiro. Estarão presentes para guiar as visitas Hebert Sobral, Mana Bernardes e Juliana Vasconcellos. Já Nicole Tomazi e Sergio Cabral não comparecerão presencialmente, mas marcarão presença por meio da série de esculturas "Condomínio Alado", que reúne diversos nichos feitos com resíduos de madeira.
Confira a programação completa da ocupação:
Hebert Sobral: 10h às 12h
Mana Bernardes: 13h às 15h
Juliana Vasconcellos: 16h às 18h
Live com Adriana Bianchi, Cris Dios e artistas às19h no perfil instagram.com/lacesandhair
Endereço: Shopping Rio Design Barra (terceiro piso) | Av. das Américas, 7777, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/RJ CEP 22793-081 Agendamentos: (11) 96742-6164
O Quadrado de Trancoso, famoso pela sequência de fachadas coloridas ao redor da histórica igreja de São João Batista, está ao alcance dos olhos de quem se encontra do lado de dentro desta casa projetada pelo escritório local Estúdio OR+ K. Isso, claro, se a mirada não desviar para algum detalhe dos interiores assinados pela Todos Arquitetura, do estelar Mauricio Arruda. Apesar de ter nascido sob o signo de uma neutralidade conveniente à sua vocação primária – o aluguel de veraneio – o imóvel de 330 m² resguarda características caras à identidade do vilarejo baiano, em especial no que tange à leveza e à originalidade do traço regional.
Com sua luminosa fachada branca em meio às vizinhas coloridas que contornam o Quadrado, praça principal da vila, a casa tem um quê mediterrâneo, evocado pelas paredes de textura levemente ondulada
Por meio de obra iniciada em março de 2020, surgiram quatro suítes, lavabo, área de serviço, cozinha e amplo living. O quarto do piso superior foi premiado, em seu terraço, com uma piscina cuja água aquece ao longo do dia devido ao sol forte. “Fica perfeita para usar à noite”, conta Nadia Kulesis Allegretti, arquiteta do Estúdio OR+ K.
Madeira de demolição, cimento queimado, reboco propositalmente irregular: o projeto valoriza as técnicas locais de construção e os profissionais que dominam e perpetuam a arte de executá-las
O projeto teve parceria de seu sogro, o artista e ceramista João José Calazans, conhecido como Calá, defensor de uma estética com um quê mediterrâneo. “A gente brinca aqui que é greco-baiana”, diz a profissional sobre a construção com telhado de taubilha e superfícies de cimento queimado, paredes em tons claros e textura irregular. “Trata-se de um reboco santa fé, só que com mais areia”, explica ela. “Não passamos desempenadeira nunca, a finalização acontece com esponja e água.”
Há intenso reaproveitamento de materiais, como se vê na quase onipresente madeira de demolição, tanto no piso quanto no mobiliário. Já na entrada, o chão do pátio reveste-se de cerâmica de segunda mão e, no mesmo ambiente, repousa um banco feito a partir da estrutura de uma antiga canoa. Nos quartos, as camas ganharam cabeceira armada com pedaços de carroceria de caminhão. Estes e outros toques artesanais, atentos às tradições da comunidade e empenhados na ressignificação de peças variadas, guiaram a decoração.
“Conhecemos marceneiros, artesãos tapeceiros e gente que trabalha com cobre para fazer arandelas, torneiras e chuveiros”, elenca Arruda. “Trabalhar ao lado deles limitou a paleta a materiais da região: madeira, fibra natural, algodão, barro. Garimpamos ainda a mesa de jantar, os bancos, e visitamos lojas de antiguidades”, prossegue. O arquiteto incluiu a mesa de centro do artista Hugo França, que mantém seu ateliê na vila, além de um toque de cor (em um cenário de tons terrosos e desmaiados) por meio de uma vibrante peça do designer Sérgio Matos. “Tudo foi realizado a muitas mãos”, continua ele. “O aprendizado é não chegar com algo pronto, mas criar coletivamente, entender e viver o lugar. Isso se desdobra numa sustentabilidade social e econômica, pois valoriza a mão de obra local. Trancoso pede essa delicadeza.”
GET THE LOOK *Por Natália Martucci | Fotos divulgação
Madeira, cerâmica, fibras naturais, tons clarinhos: a atmosfera praiana da casa assinada pelo Estúdio OR + K e pela Todos Arquitetura é preferência nacional. A seleção abaixo traz opções para quem quer mergulhar nesse estilo
Os jardins arquitetônicos projetados ao redor do mundo são uma ótima pedida para aqueles dias em que tudo que é preciso é relaxar. De propriedades particulares à intervenções urbanas, locais tranquilos onde a natureza é que dá o tom se tornam refúgios que unem a mansidão à modernidade.
Veja abaixo uma lista com 12 projetos que abrangem parques, jardins, instalações em meio a florestas, estruturas arquitetônicas e demais espaços rodeados pela natureza.
Little Island, Estados Unidos
Localizado no rio Hudson, em Nova York (EUA), o Little Island é um parque flutuante recém-inaugurado que conta com diversas atividades culturais e educacionais para todas as idades.
O parque tem como principal chamativo a sua estrutura, formada por 132 colunas de concreto em formato de tulipas gigantes. O projeto é assinado pelo arquiteto inglês Thomas Heatherwick, o mesmo responsável pelo desenho do mirante The Vessel, também em Nova York.
Swing Bridge, Inglaterra
Esta elegante ponte faz parte da paisagem do conhecidoCrystal Palace Park, localizado no sul de Londres, no Reino Unido. A estrutura foi projetada pelo estúdio de arquitetura Tonkin Liu e funciona como uma travessia segura para as Ilhas dos Dinossauros do parque e suas exibições esculturais.
Al Fey Park, Emirados Árabes
Al Fey Park afirma ser o primeiro parque de biodiversidade urbana do Oriente Médio. Localizado no centro de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, o espaço conta com mais de duas mil espécies de árvores e arbustos. A composição de plantas resulta em um microclima que reduz o ruído do tráfego e a temperatura local.
O projeto é assinado pelo escritório de arquitetos dinamarqueses SLA e foi inaugurado no início de 2021.
Between Heaven and Earth, China
Criado para o festival Shenzen Flower Show 2021, na China, o jardim intitulado Between Heaven and Hearth (ou “Entre o céu e a terra”, em português) é fruto da imaginação do escritório de paisagismo McWilliam Studio.
O jardim parece ao mesmo tempo delicado e profundamente ancorado em seu local, com muita expressividade. Ele explora as conexões entre o espaço e a forma e as interações entre a floresta e a água, a terra e o céu, explicam seus criadores.
Jardim secreto de Burle Marx, Brasil
Edifício de escritórios de inspiração modernista, em São Paulo, o Condomínio São Luiz foi projetado pelo arquiteto brasileiro Marcelo Fragelli, em 1984. O que muitos não sabiam é que o empreendimento tinha um jardim assinado por Burle Marx "escondido" em seu terreno.
Uma delicada restauração feita pelo estúdio de arquitetura Perkins & Will permitiu que os jardins do paisagista pudessem ser abertos ao público pela primeira vez em quase 40 anos. Vale a visita!
Terra Dominicata, Espanha
Como parte da experiência oferecida pelo hotel e vinícola Terra Dominicata, na região de Tarragona (Espanha), este amplo espaço com terraço e jardins foi projetado pelo estúdio espanhol de arquitetura e paisagismo SCOB.
Inspirado no Parque Natural de Montsant, o projeto contemplou a reabilitação de um conjunto de edifícios agrícolas abandonados, que pertenciam antes a um mosteiro, e uma série de espaços exteriores, desde pequenos pátios a terraços pavimentados e deck de piscina.
Com base na plantação da região, especialmente os vinhedos, foi criado um paraíso verde de clima mediterrâneo e aparência de encher os olhos.
Guangming OCT Trail, China
As paisagens montanhosas da região de Guangming, na China, já são uma grande atração natural por si só. Agora, uma nova rota de circulação, formada por um sistema de três pontes que flutuam acima do terreno ondulado, permite que os visitantes apreciem a rica vegetação de um ponto de vista privilegiado.
Simples, geométrico e dinâmico, o design é contemporâneo e convida os pedestres para as extensões arborizadas do interior do país. O projeto foi concebido pela empresa de arquitetura paisagística SWA Group.
Moor Lane Community Garden, Inglaterra
Trazendo a natureza para o coração urbano da capital britânica, um novo jardim comunitário foi instalado na cidade de Londres, na Inglaterra. Desenhado pela empresa de paisagismo Wayward, com o apoio da comunidade local, o projeto é intitulado Moor Lane Community Garden.
O jardim é composto por uma série de plantadores entrelaçados com bases escultóricas robustas. Criada como um projeto temporário, mas em vigor pelo menos até o próximo verão britânico, a estrutura se tornou uma opção de respiro em meio à metrópole e funciona como um teste para um futuro projeto de paisagismo em Moor Lane.
ISPACE, Val Calanca National Park, Suíça
Este projeto, feito pelo escritório Davide Macullo Architects, está situado em uma rica floresta no Vale Calanca, Suíça.
Criada com o apoio da Fundação RossArte, do município de Rossa e do Parque Nacional Suíço Val Calanca, e intitulada ISPACE, a pequena estrutura de madeira oferece um local de descanso arquitetônico na natureza para os visitantes do parque.
Esta estrutura é a primeira de uma série de instalações semelhantes nestes bosques; mais nove esculturas arquitetônicas devem aparecer nesta área nos próximos meses.
The Landroom Observatory, Israel
Ambientes desérticos também podem ser um grande colírio para os olhos daqueles que se interessam por apreciar a natureza. O arquiteto franco-israelense Ben Gitai concluiu recentemente uma impressionante instalação arquitetônica projetada para contemplar a maior cratera geológica do mundo: Makhtesh Ramon, no deserto de Neguev, em Israel.
A estrutura é feita inteiramente de arenito local e calcário extraído do solo ao seu redor, fazendo com que pareça totalmente fora do lugar e camuflada dentro de seus arredores. Oferece aos visitantes da área um abrigo do sol e um local para sentar, relaxar e apreciar a paisagem magnífica.
Grosvenor Square, Inglaterra
A reforma da Grosvenor Square, grande praça situada na cidade de Londres, na Inglaterra, ainda está em curso, mas promete valorizar profundamente a paisagem local. O estúdio de arquitetura Tonkin Liu está por trás do projeto. Após a conclusão, o ambiente contará com quatro jardins interligados.
A proposta promete aumentar a biodiversidade e dobrar o número de árvores no espaço aberto. A praça renovada incluirá jardins de canto com opções para pequenas estruturas dinâmicas de boas-vindas aos visitantes, além de assentos sob a copa das árvores e um jardim aquático secreto.
Houston Botanic Gardens, Estados Unidos
O primeiro jardim botânico da cidade de Houston, nos Estados Unidos, foi inaugurado recentemente. A empresa internacional de paisagismo West 8 está por trás da transformação do espaço que conta com uma coleção de plantas tropicais, subtropicais e áridas de todo o mundo.
O jardim também é definido para mostrar a incrível biodiversidade da área em que está inserido, apresentando aos visitantes variedades da fauna e flora locais.
Trabalhando para ampliar as qualidades do local existente e apoiar a sustentabilidade e diversidade, o projeto também apresenta elementos para tornar a experiência do usuário o mais confortável possível, como uma série de 21 abóbadas de concreto que revestem o perímetro do jardim, além de diversas opções de descanso sob as sombras das árvores.