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Loft minimal abriga quadros e livros

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Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

Era 1974 e o pintor Tom Levine deixou Cincinnati e partiu para Nova York atrás de seu irmão mais velho, James Levine, maestro e à época diretor musical da Metropolitan Opera. Em pouco tempo conquistou seu próprio endereço, o loft de 150 m² no quarto andar de um prédio na Greene Street, no charmoso SoHo.

O cenário setentinha do bairro era uma de suas paixões. “Havia dois restaurantes, o Fanelli Cafe, que existe até hoje, e o Food, que pertencia a artistas. Não havia carros na rua, era ótimo”, recorda. Logo, ele e os demais inquilinos se juntaram para comprar o prédio, onde morou por décadas – até que o ambiente artsy do edifício rareou e Levine decidiu partir.

Em busca da nova morada, o artista cruzou o West Village e chegou no Chelsea, onde um imóvel o esperava: um galpão de 500 m², antigo escritório de uma confecção. Na época avaliado em 2,7 milhões de dólares, cabia no bolso e nas pretensões do artista. Para criar um lar a partir de um espaço cru e vazio, contou com a consultoria de um amigo, o designer Bill Katz, bem como de gente do calibre de Diane von Furstenberg e Jasper Johns. O orçamento era apertado (“gastei tudo na compra do imóvel”) e as necessidades, básicas. “Trabalho e moro sozinho”, resume.

Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

A atmosfera rústica é conferida pelo piso de tábuas largas e a longa mesa da fazenda na cozinha, que tem a seu redor cadeiras garimpadas em lojas de móveis usados de escritório na Canal Street. Já a biblioteca foi criada a partir da instalação de um longo corredor central forrado de prateleiras que vão do piso ao teto. Por sua vez, o estúdio é banhado de luz constante. “E tão grande quanto possível, para ser o centro da existência de Tom”, revela Bill Katz, criador do espaço.

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Quando os quadros de sua autoria estiveram fora para uma exposição, Tom cobriu as paredes com obras de outros artistas, como Roy Lichtenstein, Sol Le Witt, Robert Rauschenberg e Jasper Johns. A reverência a Johns é tanta que no escritório foi criado o “santuário Jasper Johns”, que reúne obras e gravuras do artista.

O amor entre o proprietário e seu lar foi posto à prova em 2005. Em meio a crise financeira, Levine chegou a se mudar para o Chelsea Hotel e colocou o imóvel à venda. “Até encontrei um comprador, mas o negócio não deu certo... Felizmente!”, conta, aliviado.

Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

 

Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

 

Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

 

Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

 

Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

 

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Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

 

Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

 

Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

 

Loft minimalista abriga quadros e livros (Foto: Jane Beiles/The New York Times)

 

 


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