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Décor do dia: séculos 19 e 21 unidos

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Décor do dia (Foto: Helenio Barbetta / Photofoyer )

No apartamento do arquiteto Luis Laplace, em Paris, a suntuosa sala de jantar é caracterizada pelo estuque do século 19, pela lareira de mármore e pelo espelho dourado em interação com importante mobiliário fifties. Mesa de jantar de ferro com tampo de vidro desenhada por Laplace, cadeiras de metal laqueado (anos 1950), biombo 100, design Alvar Aalto para a Artek, e luminária Potence, design Jean Prouvé, da Vitra.

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Pequenas maravilhas de Tóquio

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Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

País de sete vencedores do Prêmio Pritzker, o Japão é um verdadeiro caldeirão de design. Tóquio está repleta de joias criadas por alguns dos maiores arquitetos do mundo. Não apenas os arranha-céus dos centros comerciais de Shibuya e Shinjuku, mas também as residências baixas dos subúrbios materializam sonhos de grandes artistas.

No livro Tokio no ie (Casas de Tóquio) o fotógrafo Jérémie Souteyrat mira suas lentes nessas moradas, marcadas pela experimentação e o diálogo intenso entre exterior e interior.

"No Japão, as noções de arquitetura são liberais devido à quase inexistência de um legado de prédios sobreviventes do passado, dessa forma permitindo aos profissionais expressarem suas próprias ideias", conta o francês, que se diz apaixonado pela capital. O renomado arquiteto Kengo Kuma prefacia a obra.

Souteyrat tenta conciliar o rigor da fotografia arquitetônica com a experiência de clicar imagens urbanas nas fotorreportagens que desenvolve no país desde 2009. As imagens revelam as moradas com os transeuntes e prédios da vizinhança. Extraordinárias, em Tóquio elas são apenas mais um pedaço da paisagem.

Tokyo no ie
144 páginas
Editora Le Lézard Noir

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Casas de Tóquio (Foto: Jeremie Souteyrat/Divulgação)

 

Cores e estampas em 25 ambientes

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Tendências internacionais de comportamento ganham espaço em 25 projetos da mostra Decora Etna, em São Paulo. São quatro lofts e 21 ambientes criados por grandes nomes do design de interiores, que apostaram em diferentes estilos, do clássico ao casual.

Este ano, o uso descontraído das cores e abundância de estampas marcam os ambientes da mostra. Salas de estar, jantar, escritórios e quartos recebem as propostas nas quais os visitantes podem se inspirar. Muitas decorações servem bem a espaços pequenos, e todas são feitas com os móveis da rede.

Os ambientes ficam em exposição até o fim de dezembro na loja Etna Berrini, localizada na Av. Dr. Chucri Zaidan, 281.

Decora Etna
Data: até 31 de dezembro 
Local: Etna Berrini
Endereço: Av. Dr. Chucri Zaidan, 281, São Paulo, SP
Horário: de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 11h às 20

Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Terraço urbano, por Brunete Fraccaroli
As cores primárias em matizes vibrantes dão energia à varanda, criada para simular os terraços de novos imóveis integrados ao living que se abrem para a cidade. Paredes amarelas e tapete vermelho combinam-se a móveis de tons mais neutros, como a mesa de centro de madeira e as poltronas em tons claros.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Loft Urbano, por Neto Porpino
Quase sem paredes, esse ambiente foi pensado para pessoas que moram sozinhas ou jovens casais interessados em viver com mais liberdade. O piso em tons de madeira e revestimento de cimento formam uma base neutra para móveis e quadros multicoloridos.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Loft Contemporâneo, por Fernando Piva
Esse ambiente foi imaginado para funcionar como estar, jantar e trabalho de um casal jovem e moderno. Espelhos e revestimentos escuros são "lavados" pela luz das luminárias de teto, o que dá elegância aos espaços. Os quadros coloridos e móveis de madeira com tecidos estampados conferem um toque de descontração. A mistura é pra lá de atual.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Living do Executivo, por Jóia Bergamo
A cor desse ambiente vem das dezenas de pequenos objetos decorativos que a arquiteta organizou sobre móveis neutros, como os sofás e a estante de nichos. Quadros, superfícies espelhadas e de vidro garantem um ar elegante e masculino. O espaço é dedicado a um homem que gosta de seguir tendências de design de interiores.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Black Tie Dinner, por Maithiá Guedes
Preto e branco se misturam nessa sala de jantar criada para quem procura um ambiente sensual e harmônico. A iluminação indireta confere relaxamento, enquanto as luminárias pontuais no teto destacam objetos que comunicam elegância, como o arranjo de parede geométrico.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Home Office do Jovem, por Moema Wertheimer
Esse loft concilia em poucos metros quadrados espaço para jantar, relaxar e trabalhar. Muitos nichos multiplicam os espaços para pequenos objetos, enquanto as luzes embutidas deixam o ambiente livre. Preto, vermelho e amarelo formam uma combinação cheia de energia.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Sala de Jantar Jovem, por Esther Giobbi
Misturar itens de design com peças étnicas cria um ambiente com muito estilo. Superfícies espelhadas, tapete e tons de madeira comunicam elegância e conforto. O espaço foi pensado para um casal jovem que adora receber.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Living “Amor e Sexualidade no Espaço de Morar", por Bya Barros
Paineis com pinturas naifs celebram o amor erótico de um jeito lúdico e colorido nessa sala de estar criada para pessoas joviais. Pendentes e luminárias de piso com luz quente trazem uma atmosfera de intimidade ao living, mesmo efeito obtido com o tapete e os móveis claros. Almofadas com estampas animais dão o toque sensual.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Folk Dinner, por Leo Shehtman
Esse espaço foi criado para um casal de meia-idade. Rústico e elegante, se enquadra tanto em uma casa de campo quanto nos centros urbanos. A combinação se baseia na mistura de elementos com toque natural, como peças de barro cru , couro e tapetes de fibras naturais.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Eco Office, por Rose Jung
Esse escritório desenhado para quem ama design sustentável  investiu em peças modernas, como as cadeiras de tubo de aço e a mesa de jantar de vidro. A combinação de verde e branco com o piso de madeira criam um local agradável para passar oito horas por dia.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Home Office do Casal, por Alessandra Marques e Rodrigo Costa
Móveis com aparência gasta trazem aconchego sobre os revestimentos neutros nesse ambiente para uma dupla que tem profissões diferentes e trabalha em casa, mas quer ficar sempre junta. Peças vermelhas injetam energia no espaço, também usado para receber clientes.

Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Quarto do Jovem Solteiro, por Ana Lúcia Siciliano
Criado para um jovem que estuda e trabalha, esse dormitório preza a praticidade. Muitos nichos e ganchos multiplicam o espaço e ajudam a deixar tudo facilmente organizado. Estampas geométricas, cores alegres e quadros em preto e branco revelam o dinamismo de quem dorme por ali.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Estar Clássico com TV, por Anderson Scriboni
Luzes e móveis azuis prometem descanso nesse ambiente, marcado pela busca do conforto. O lustre de cristal e o papel de parede estampado trazem um ar elegante ao espaço. Os móveis de madeira branca oferecem um contraponto rústico, mas não menos interessante.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Loft do Artista, por Antônio Ferreira Júnior e Mario Celso Bernardes
O verde nas paredes confere unidade aos ambientes integrados desse apartamento. O tom forma uma base mais ou menos neutra para a mistura alegre de móveis e quadros multicoloridos. Peças negras criam um contraste interessante.

Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Sala do Diretor de Design, por Bruno Gonçalves
Esse ambiente de reuniões atípico parece maior com o uso de um grande sofá modulado. Espelhos fazem a sala parecer maior, enquanto nichos atrás da mesa multiplicam o espaço para objetos decorativos.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Quarto de casal mulitúso, por Claudia Krakowiak & Ana Cristina Tavares Arquitetura
Esse dormitório para uma casa pequena é marcado por listras e tons suaves. Nichos, mesas e uma luminária para cada cônjuge permite aos usuários desempenhar diversas tarefas no mesmo espaço.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Studio Viz Homeview, por DP Barros Arquitetos
A decoração desse pequeno apartamento foi pensada para executivos que trabalham em casa. Ambientes integrados, espelhos e móveis claros fazem o espaço parecer maior. Itens amarelos e quadros coloridos trazem descontração.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Suíte do Casal Contemporâneo, por Emme Arquitetos
Usar apenas uma cor torna o dornmitório marcante. Materiais nobres e refinados, como couro, cristais e espelhos acrescentam sofisticação. O tapete, cama e sofá de proporções generosas oferecem acolhimento.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Dormitório do Jovem Excêntrico, por Heloísa M. Coelho da Fonseca
Misturar detalhes de diferentes estilos foi a proposta da arquiteta nesse ambiente. Por isso o quarto possui poltronas modernas, lustres clássicos e detalhes rústicos, como a bandeja de café da manhã. Espelhos, cores quentes e base neutra criam um espaço aconchegante.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Home Escape – Fuga para o eu interior, por Sesso e Dalanezi Arquitetura
A mistura de tons neutros, claros e escuros, cria um ambiente intimista para introspectivos relaxarem ou trabalharem. O escritório e espaço de TV são separados apenas pelo generoso sofá.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Living urbano, por Marília Veiga
Destinado a quem gosta de receber visitas na cidade, esse espaço tem cores neutras, e móveis de linhas retas. Tapete listrado, objetos de decoração coloridos e iluminação pontual garantem vivacidade ao local.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Cabana urbana, por Maurício Queiroz
O universo dos vinhos inspira esse espaço, que tem paredes e forro revestidos de madeira, como se fosse uma grande caixa de carvalho. Tapete e móveis com aparência de couro trazem rusticidade à sala, pensada para um morador da metrópole que busca introspecção.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Suíte de hotel, por Mirela Andreoni
A descoladíssima Berlim inspira esse dormitório, com estampas modernas, espelhos e fotografias de bicicletas. A iluminação pontual destaca os adornos e o banco de fibras naturais. O tapete complementa o estilo contemporâneo.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Morando sozinha, por Sabrine Santos
Esse espaço foi criado para uma jovem cheia de personalidade e apreciadora de tendências de moda. Os quadros e pufes em cores fortes, além da parede vermelha, trazem energia aos ambientes integrados e formados por cores neutras.
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Decora Etna 2014 (Foto: Divulgação)

Quarto de hóspedes, por Yolanda Valtier Franco
Pensado para um apartamento pequeno, esse dormitório tem uso múltiplo. Além de receber quem passa uma noite em casa, funciona como home theater, sala de leitura e estudo e quarto permanente. Cores alegres e iluminação suave trazem descontração.
 

Casa-ateliê com ar de modernidade

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Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

Regida pela arte, a proprietária desta casa desejava uma morada onde pudesse pintar e criar. “Queria um lugar agradável e de fácil acesso”, disse a artista plástica Ana Durães ao arquiteto Carlos Salles ao encomendar o projeto arquitetônico e o décor de sua casa-ateliê, no Vale das Videiras, em Petrópolis (RJ).

O que parecia ser contraditório a princípio se tornou o viés do novo lar. “Ao mesmo tempo em que deveria ser uma casa de campo, deveria também ser um local de trabalho. Sem esquecer, é claro, da integração com a natureza de seu entorno”, diz Salles. E para equilibrar as duas vertentes, ele investiu no conceito de modernidade nas linhas estruturais: a casa tem o formato de um “S” alongado, acompanhando a curva de nível do local. E para complementar, uma varanda frontal segue toda a extensão e o desenho sinuoso da construção de 218 m².

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

Em meio ao verde da mata, desponta o concreto aparente com veios de madeira (foram usadas tábuas de pinho para bater a laje, deixadas propositalmente à mostra), que dá o tom de modernidade ao loft. Com pé-direito generoso e variável (2,40 m no lavabo; 5,60 m no ateliê; e 7,80 m na torre da caixa d’água), foi possível apostar em grandes vãos com esquadrias de alumínio e panos de vidro na parte frontal. Outro recurso foi o uso de uma viga de ferro em treliça para apoiar a laje com uma claraboia de 2 x 2 m, o que rendeu uma incidência de luz abundante, outro desejo da artista.

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No interior, destaque para uma escadaria em formato de leque que se mostra funcional ao criar um vão onde é possível guardar objetos. Outro ponto de versatilidade do projeto é a lareira, que tanto pode ser usada por quem está na área do ateliê quanto por quem está na sala de jantar ou na cozinha, cuja comunicação com a varanda lateral se dá por uma janela quadriculada e um balcão de concreto. Nesta varanda, inclusive, há uma parede pintada com tinta quadro-negro, formando um painel para se escrever recados ou receitas, que dá apoio para quem usa o fogão à lenha. Focado nas atividades profissionais da moradora, Salles concebeu um grande tanque para que a artista pudesse lavar seus pinceis de forma prática.

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

No segundo piso, a suíte recebeu uma parede que faz o papel de divisória entre o lavabo duplo e a base da cabeceira da cama – foram usadas as tábuas de pinho empregadas na construção e execução da laje. Separado deste bloco está o banheiro, com hidromassagem e ducha com vista para a varanda privativa com um jardim suspenso. No piso, a madeira de demolição e as paredes com pastilhas de vidro verde-água dialogam com o visual das montanhas.

No décor, as cores, os matérias, a criatividade e a arte passeiam pelos ambientes. Como base, o piso de peroba rosa de demolição, adquirido de uma fazenda mineira, foi aplicado ao natural com réguas largas rejuntadas e enceradas. Sobre ele, o mobiliário confortável se mescla às telas, pinceis e tintas. “A casa tinha de ser uma moradia que refletisse a nossa alma, nosso gosto. Cada objeto, tapete ou livro tem um pouco de nossas vidas. São recordações de viagens ou achados especiais”, orgulha-se Ana de seu canto abraçado pela natureza, onde mora com o marido e recebe rotineiramente seus familiares que residem em casas construídas na mesma propriedade.

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

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Casa Atelier Carlos Salles (Foto: Michelly Thomaz / Divulgação)

 

 

Mini-hotel com céu holandês

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Lucy in the Sky (Foto: Divulgação)

Que tal se hospedar em um retiro urbano inusitado – com design inovador, espaço milimetricamente planejado e instalado em um local nunca pensando –  onde há apenas um quarto criado por arquitetos e artistas visuais? Lucy in the Sky proporciona ao hóspede a possibilidade de dormir em uma obra de arte, afinal seus criadores os chamam de diamantes ligados a edifícios ou estruturas existentes.

A ideia surgiu há oito anos, quando jovens artistas e designers enxergaram a possibilidade de explorar espaços públicos de uma forma irreverente. Albert Dedden, Paul Keizer, Timo Bralts e Guido de Vries se uniram com o objetivo de criar um espaço público que fosse mais divertido, mais inspirador e mais surpreendente. E daí surgiram três criações: os Lucy in the Sky, na região do porto de Deventer, uma antiga cidade medieval situada no leste da Holanda. O projeto foi instalado na zona portuária que estava em declínio, mas que hoje se tornou um dos hotspots mais vibrantes na região.

Lucy in the Sky (Foto: Divulgação)

 

Quem se hospeda em um Lucy tem total privacidade, já que após o check-in, vai se deparar com uma vista incrível da região, uma cama Auping projetada especialmente para cada uma das três unidades, roupas de cama assinadas pela artista Annemiek Pruijt, produzidas pela Textile Museum holandês, almoço orgânico e uma sensação totalmente distinta de outras estadias, afinal não há outros hóspedes.

Os fundadores do projeto estão todos ligados ao mundo criativo. Timo é urbanista, Guido produtor cultural e Albert e Paul são artistas, com ênfase em esculturas monumentais. Cada projeto Lucy possui uma equipe formada, pelo menos, por um artista e um arquiteto. O processo começa com a escolha do local.

O primeiro, o Lucy Cube, foi concebido pelo artista plástico Rob Sweere e os arquitetos Joost Mulders e Chris van den Berk. A equipe transformou um funil de grão retangular, já oxidado, em um novo marco para a antiga área portuária. O cubo tem estrutura de madeira em que toda a infraestrutura técnica está escondido nas paredes, que foram revestidas com chapas de alumínio. Todas as funções, como despensa, banheiro e chuveiro estão situados em cada canto dos 16 m2. O quarto canto é a entrada para a escada. A cabine foi construída separada do funil de grãos em Arnhem e foi transportada por navio. Por dentro, ele é todo branco com uma grande janela de cada lado para que o hóspede nunca tenha a sensação de estar em um lugar pequeno. E o melhor, seu teto é transparente, propiciando aos hóspedes a visão do céu estrelado da Holanda. 

Lucy in the Sky (Foto: Divulgação)

 

Já o Lucy GLXY, idealizado por SpaceCowboys & Studio Groen + Schild, foi aninhado em cima do telhado da antiga fábrica de máquinas Eysink (agora o estúdio dos SpaceCowboys). É um local espaçoso, adequado para uma noite, mas também para estadias mais longas. Ele tem sua própria entrada na esquina do edifício e seu design remete aos navios da Marinha e à era espacial. A acomodação oferece uma excelente vista do porto. O Lucy GLXY foi erguido sobre uma plataforma de aço, onde pranchas de madeira foram aparafusadas ao chão. É em muitos aspectos como a construção de um navio. Foram usados blocos de isolamento de alta densidade, que mais tarde foram moldados e receberam uma fina camada de gesso e acabamento hot spray (pintura com pulverizador usando o calor). Além de uma confortável cama Auping, quem se hospeda no GLXY tem direito a uma garrafa de vinho, jantar, petiscos e guloseimas, e, de quebra, uma varanda com esculturas que completam a vista para o rio Ijssel, um braço do rio Reno.

A terceira unidade, o Lucy PWR, foi concebida por Boris Tellegen & Maurer Nações Architects. Seu conceito é de um nômade, pois a instalação mudará de local, mas, por enquanto, Lucy PWR está em um terreno livre. Feito com madeira reciclada, ele foi  construído ao estilo cubista-futurista, inspirado no arquiteto Rietveld e no artista Mondrian, ambos holandeses. Seu exterior, com madeira caiada ao modo escandinavo, recebeu painéis solares que fornecem energia para a acomodação. As brancas paredes internas proporcionam amplitude e as janelas, belas vistas. Ele é o maior das três unidades, com mais de 25 m2. A Lucy PWR também está equipada com cozinha e oferece ao hóspede os mesmo mimos das outras unidades.

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Lucy in the Sky (Foto: Divulgação)

 

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Lucy in the Sky (Foto: Divulgação)

 

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Lucy in the Sky (Foto: Divulgação)

 

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Lucy in the Sky (Foto: Divulgação)

 

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Lucy in the Sky (Foto: Divulgação)

 

Lucy in the Sky (Foto: Divulgação)

 

Para refletir sobre a história e o presente

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Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Mario Grisolli/Divulgação)

As tensões da Guerra Fria e os protestos populares que varreram o Brasil em junho de 2013 são o mote da exposição Histórias Frias e Chapa Quente, de Maurício Dias e Walter Riedweg. A importante dupla de artistas contemporâneos ocupa com suas obras, até o dia 30 de novembro, a Casa França-Brasil, no Rio de Janeiro.

O brasileiro Dias e o suíço Riedweg tomam como base memórias fragmentadas da infância nas décadas de 1960 e 1970, quando cresceram em frente a aparelhos de TV.

Na instalação Cold Stories, vídeos da época da Guerra Fria, extraídos de arquivos públicos da internet, são projetados em um cubo de 5,5 m de lado. Os filmes circulam pela superfície, crescem e explodem – simbolizando fragmentos da nossa memória coletiva. Já a obra Chapa quente apresenta imagens dos protestos de 2013. A elas os artistas acrescentaram fragmentos de imagens da ditadura militar no Brasil.

"Histórias Frias e Chapa Quente destaca a constante preocupação dos artistas com o modo como histórias, identidades e memórias coletivas e individuais são fabricadas e preservadas", conta o curador Andreas Brøgger. "Mas também o modo como estas podem ser revividas ou reencenadas para interagir com o nosso presente e desafiá-lo", acrescenta.

Histórias Frias e Chapa Quente
Data: até 30 de novembro
Local: Casa França-Brasil
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, Rio de Janeiro
Horário: de terça a domingo, das 10h às 20h
Entrada franca

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Mario Grisolli/Divulgação)

 

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Mario Grisolli/Divulgação)

 

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Mario Grisolli/Divulgação)

 

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Mario Grisolli/Divulgação)

 

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Mario Grisolli/Divulgação)

 

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Reprodução)

 

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Reprodução)

 

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Reprodução)

 

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Reprodução)

 

Exposição Histórias frias e chapa quente (Foto: Reprodução)

 

10 ambientes que mesclam o antigo e o novo

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Maria di Pace (Foto: Iara Morselli / divulgação)

São Paulo é o lar da mostra Modernos & Eternos, primeira exposição do novo espaço cultura da arquiteta Maria di Pace, o di Pace Arte & Design. “Serão apresentadas aos visitantes algumas possibilidades que existem na decoração com um mix de peças de antiquários com toque de modernidade”, conta Maria.

Com curadoria de Sérgio Zobaran, a mostra reúne nove escritórios de arquitetura e design de interiores da cidade, que apresentam seus respectivos ambientes. Somados a eles, o evento conta com a participação do casal Jorge e Ana Kaufmann. “Homenageamos um casal-símbolo do colecionismo ‘de época’, e adepto total deste tipo de decoração mais que contemporânea – com base no mobiliário do século 20, somado ao bom design recente, do século 21”, diz o curador. “Por mais de 30 anos eles se dedicaram à moda, e hoje comercializam as peças que acumularam em todas estas décadas, além das que compram obsessivamente, incrementando assim seu novo negócio”, completa Zobaran.

Olívia Vianna, designer por trás do perfil In and Out Decor no Instagram, é parceira do evento e vai sortear uma passagem para o Salone del Mobile, que acontece em Milão em abril de 2015. Para participar, basta seguir o perfil @inandoutdecor no Instagram, entrar na página do In and Out Decor dedicada ao evento e votar no espaço que mais gostou da mostra. Os candidatos têm até domingo, dia 16, para se cadastrarem. A passagem será sorteada somente entre aqueles que votaram no espaço ganhador.

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Veja abaixo os ambientes criados pelos escritórios Fabio Morozini, Triplex Arquitetura, Henrique Steyer, Marina Linhares, Maurício Arruda, Maximiliano Crovato, Osvaldo Tenório, Suite Arquitetos e Michel Safatle.

Modernos & Eternos
Local: Espaço di Pace Arte & Design
Endereço: rua Dr. Clovis de Oliveira, 450, Morumbi, São Paulo
Data: até 16 de novembro
Horário: de quarta a sexta-feira das 16h às 21hs; sábado e domingo das 12h às 17h
Entrada gratuita

Mostra 'Modernos & Eternos' (Foto: André Klotz / Divulgação )

Um Canto do Morumbi, por Fábio Morozini para Gabinete D
Revivendo com contemporaneidade o estilo da década de 1970, o ambiente mescla peças de linhas retas, como as poltronas de estofado branco, com antiguidades, como o aparador de pernas curvas e o baú logo abaixo. Para deixar tudo ainda mais interessante, fotografias se espalham ao redor das paredes cinza e muitos objetos de vidro, como os abajures e o vaso de Murano, adicionam leveza.
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Mostra 'Modernos & Eternos' (Foto: André Klotz / Divulgação )

Eterno enquanto durou, por Henrique Steyer para Began e Firma Casa
O mix de referências orquestrado pelo arquiteto resultou em uma instalação que contesta a função original dos objetos. Enquanto o oratório antigo passa a ser habitado por uma estátua de um animal, o candelabro barroco dourado é ladeado por um enorme quadro tipográfico. A mistura fica ainda mais interessante com o papel de parede de bolinhas – que se estende pelo chão – e pelo icônico sofá Cipria, assinado por ninguém menos que os irmãos Campana.
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Mostra 'Modernos & Eternos' (Foto: André Klotz / Divulgação )

O arquiteto taxidermista, por Maurício Arruda para Stiledoc
Móveis de época se unem a novos nas mãos do arquiteto e designer Maurício Arruda – que inclusive, presenteia o espaço com sua recém lançada luminária Universo. O trabalho manual realizado na madeira durante os séculos passados divide espaço com peças ultracontemporâneas, como a cadeira para escritório Sayl, da Herman Miller. Evocando o universo da fotografia, um backdrop serve de superfície para obras de várias épocas.
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Mostra di Pace (Foto: André Klotz / Divulgação)

Anos 1970 na veia, por Maximiliano Crovato para Cadeal
Entre espelhos, florais e uma profusão de cores, o home office abusa da estética setentista para alcançar um clima dramático. O protagonismo fica por conta do conjunto de mesa e cadeiras. A primeira, de Toyota, e as últimas, de Warren Platner, formam um combo metálico cercado de esculturas, vasos e uma enorme obra de arte.
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Mostra 'Modernos & Eternos' (Foto: André Klotz / Divulgação )

Homenagem a Ugo, por Michel Safatle e seu acervo pessoal
O universo artístico do colecionador e arquiteto Ugo di Pace ganha versão contemporânea nas mãos de Safatle. Os vasos chineses em azul e branco aparecem em versão reloaded servindo como recipiente para flores enquanto a estampa de leoparto ecologicamente correta cobre uma poltrona. Para adicionar mais informação visual, optou-se por uma dupla de mesas de centro feitas de espelho.
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Mostra 'Modernos & Eternos' (Foto: André Klotz / Divulgação )

Morar com estilo, por Osvaldo Tenório, para Loja Teo
Sombrio e com sotaque rústico, o esmaço aposta no mix de materiais e de objetos vintage para alcançar um clima elegante e atemporal. Majoritariamente cinza, a decoração abre espaço para pinceladas cromáticas no sofá cor de tijolo e no vaso turquesa sobre uma das mesas de centro. Estas, inclusive, servem como uma boa síntese do ambiente: diferentes, mas conectadas. Enquanto uma é de metal e a outra é de madeira, ambas compartilham formas orgânicas e recebem tampo de vidro. Para finalizar com sofisticação, objetos dourados combinam com o abajur da mesma cor.
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Mostra 'Modernos & Eternos' (Foto: André Klotz / Divulgação )

O estilo de um casal, por Ana e Jorge Kaufmann, para Studio Kaufmann
Pés finos, formas orgânicas e estética modernista se unem no espaço do casal Kaufmann. Composto por uma sala de estar, um terraço e um lounge, usa o colecionismo como ponto de partida para decorar. Vasos, almofadas e abajures de estilos e épocas diferentes se misturam harmoniosamente entre os móveis dispostos sobre o tapete persa antigo.
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Mostra 'Modernos & Eternos' (Foto: André Klotz / Divulgação )

A natureza do design, por Suíte Arquitetos, para Thomaz Saavedra
Sobre um tapete verde vibrante, um conjunto de móveis de meados do século 20 se une a luminárias metálicas e arrojadas para criar um ambiente indubitavelmente elegante. O toque rústico fica por conta do banco que faz as vezes de mesa de centro enquanto as paredes cinza são encarregadas de rejuvenescer espaço.
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Mostra 'Modernos & Eternos' (Foto: André Klotz / Divulgação )

Clássicos do design, por Triplex Arquitetura, para Legado Arte
Inspirado no décor das décadas de 1950 e 1960, o ambiente usa tons neutros e espelhos para criar a sensação de amplitude. O mobiliário reúne clássicos e ícones do design brasileiro assinados por Joaquim Tenreiro e Sergio Rodrigues. As peças de arte são de nomes como Patricia Golombek, Vik Muniz e Leon Ferrari.
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Mostra 'Modernos & Eternos' (Foto: André Klotz / Divulgação )

Oriente-se, por Marina Linhares, para Juliana Benfatti
Móveis de linhas retas se unem a paredes e tapete estampados para evocar um clima que mistura vintage e o oriental. Madeira e camurça são responsáveis por adicionar calor e aconchego enquanto vasos e obras de arte dão à biblioteca um toque artsy. Para completar, a iluminação provém de um pendente de parede.

 

Churros! Alguém aí resiste?

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Hoje, nós do Vamos Receber, temos uma dica deliciosa, fácil e rápida para vocês: a receita dos churros da nossa querida amiga e chef de cozinha Luiza Zaidan.

Receita de churros (Foto: Karen Hofstetter / Divulgação)

Os ingredientes estão abaixo:

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Receita de churros (Foto: Karen Hofstetter / Divulgação)

Modo de preparo

1. Para os churros, aqueça bastante óleo. Misture os ingredientes secos (farinha de trigo, fubá, bicarbonato e fermento) e reserve.
2. Em uma panela, leve ao fogo a água, sal, 2 colheres de sopa de óleo e 2 colheres de sopa de açúcar, até ferver.
3. Incorpore os ingredientes secos à panela, misturando bem. Quando formar uma massa homogênea e pesada, continue mexendo, deixando o fubá cozinhar por 3 minutos.
4. Molde os minichurros com a mão, como se estivesse brincando de massinha, e corte em pedaços pequenos para ficar mais fácil de beliscar.
5. Frite os churros em óleo quente, até dourar todos os lados.
6. Envolva-os na mistura de açúcar com canela e sirva imediatamente com a calda quente ou fria de doce de leite. Além do doce de leite, vale experimentar com nutella, chocolate… E por aí vai.

Gostaram? Bom resto de semana para todos!

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna, são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

 


De volta aos bons tempos

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Hotel Volks (Foto: Leonor von Salisch / divulgaçã)

Quando foi inaugurado em 1965, o prédio que abrigava a sede do jornal De Volkstrant, em Amsterdam, era um dos edifícios de escritórios mais modernos da época, na Holanda. Seus criadores, do estúdio de arquitetos Kraaijvanger, bolaram uma fachada que se associava imediatamente à função da construção: o revestimento de 1,5 milhão de azulejos brancos representava o número de caracteres publicados no jornal. A projeção dos sete andares na fachada remetia às colunas de texto da diagramação. Mas os anos se passaram, e com o uso e a falta de manutenção, o prédio acabou se tornando um marco da decadência da rua Wibaustraat, quando a redação do jornal se mudou de lá, em 2007.

A demolição era certa. Porém, a empresa Urban Resort Foundation percebeu o potencial do lugar e instalou ali espaços de encontro e trabalho para profissionais ligados à áreas de cultura e arte, transformando o edifício num dos creative hubs mais famosos da Holanda. Começava aí uma vida nova para o prédio, que logo ganhou o club Canvas, onde era a antiga lanchonete dos jornalistas.

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

Nasceu então a ideia de transformá-lo num hotel, mas que mantivesse ainda o espírito de ponto de encontro para troca de ideias. Com projeto do arquiteto Steven Steenbruggen, o edifício passou por reformas durante todo o ano passado, e finalmente abriu suas portas no fim de junho, agora como Volkshotel. “Queremos que o prédio siga sua vocação de disseminador de cultura, por isso, já o inauguramos com um projeto de residência artística, em que três jovens artistas plásticos de diferentes países ficaram hospedados no hotel por duas semanas, para criar obras inspiradas no lugar e nos encontros que acontecem ali”, dizem os proprietários, de uma iniciativa conjunta independente. O projeto recebeu o sugestivo título de Project Unexpected (Projeto Inesperado, em português), pois traz obras que ficaram à vista de diferentes públicos, ou de públicos “inesperados”, enquanto estavam em progresso.

No fim da residência, as obras ficaram à mostra no hotel por uma semana. “Assim conectamos habitantes locais e estrangeiros para criar uma rede de novos artistas. A ideia é instituir um projeto recorrente, com diferentes temas, como música, fotografia e texto”, falam os donos do hotel. Mas, para além das instalações artísticas, a decoração dos ambientes já é atração em si: ela traz a assinatura do Studio Müller Van Tol e combina elementos de madeira, concreto e aço, em leituras modernas e despojadas.

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

Hotel Volks (Foto: Mark Groeneveld / divulgação)

 

 

"Concreto e aço não fazem o corpo feliz"

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Palestra Kengo Kuma (Foto: Takumi Ota/Divulgação)

A pesada cobertura de concreto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP estava em reforma, sustentada por um emaranhado de andaimes. Por isso, a multidão de alunos que acompanharia a palestra de Kengo Kuma entrou no auditório por uma porta atrás do palco.

A apresentação na USP lotou - e por um bom motivo. Kuma foge da arquitetura de concreto, aço e vidro que marcou o Modernismo do século 20. Um dos expoentes dessa corrente, aliás, é o prédio onde ele foi recebido, cujas grossas colunas de concreto sustentam uma caixa sem janelas do mesmo material. Em lugar dessas soluções, o japonês olha para as construções tradicionais de seu país com o objetivo de criar prédios leves, baseados em materiais locais e quase fundidos à paisagem.

Palestra Kengo Kuma (Foto: Fujinari Miyazaki/Divulgação)

Kuma veio ao Brasil a convite da construtora Toda, que o sondou sobre a possibilidade de criar um prédio por aqui. Até agora, nem a empresa nem o arquiteto confirmam a ideia. Enquanto isso, o profissional deu palestras em Curitiba e São Paulo, a convite da FAU e da Escola da Cidade. Na capital paulista, Casa Vogue o entrevistou.

"Começo o projeto a partir do vazio", contou aos alunos. Faz sentido: a volumetria dos edifícios precisa seguir uma infinidade de leis de zoneamento. Os interiores, no entanto, tomam a forma que o arquiteto prefere.

Palestra Kengo Kuma (Foto: Takumi Ota/Divulgação)

O arquiteto implanta seus prédios nas bordas entre cidades e florestas, lagos ou montanhas. Assim, os saguões se tornam espaços de transição entre o mundo artificial e natural – o vazio como mirante para a paisagem. "Quando as pessoas esquecem a natureza, destroem a si mesmas".

Ele também cria laços profundos de suas obras com as cidades onde são erguidas. Assim, há maneiras inovadoras de usar materiais encontrados próximos aos prédios – sejam eles madeira, palha ou até plástico.

Kuma leva esses materiais ao seu máximo potencial, construindo prédios onde as estruturas muitas vezes se encaixam como um jogo de montar. Tudo é baseado em um cuidadoso cálculo estrutural, testado em protótipos detalhados. O Japão do passado inspira, mas não limita sua criatividade.

Confira abaixo a entrevista com o arquiteto: 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Marcos Santos/USP Imagens/Divulg)

Vemos uma grande ligação entre seus projetos e a arquitetura vernacular japonesa. Como você traduz a tradição para a vida moderna sem ser saudosista?
A arquitetura tradicional japonesa influenciou o Modernismo no século 20. Frank Lloyd Wright e Mies van der Rohe aprenderam muito com ela: a transparência, a maneira de usar a luz natural.

O que eu ensino à tradição japonesa é a estrutura como invenção. Trabalho com bons engenheiros, que minimizam as estruturas, tornando-as tão leves quanto possível. Esse não é um processo saudosista: é muito futurista.

A tradição japonesa tem um uso limitado de materiais, mas eu tento evoluir um passo e combinar os muito contemporâneos com a madeira. Isso traz um novo tipo de suavidade e calor para as pessoas. A arquitetura do século 20 é sólida demais, rígida demais, pesada demais.

Palestra Kengo Kuma (Foto: Divulgação)

Por quê?
Porque a arquitetura do século 20 usa concreto como principal material – ele é muito barato, forte e vence grandes vãos. Mas concreto e aço têm um limite enquanto materiais: não fazem o corpo humano feliz. O corpo é muito macio e fraco. Se tenho um corpo frágil, quero viver com materiais macios.

Seus prédios apelam bastante aos sentidos. A arquitetura deveria ser mais sensorial?
Conforme alcança suavidade, a arquitetura se aproxima do corpo; se está próxima ao corpo, naturalmente se torna muito sensorial. Quero acrescentar experiências: texturas, o cheiro – especialmente o aroma de madeira. Ela não é um material apenas visual, mas totalmente integrado, incluindo as texturas e a característica de envelhecer bem. Gosto muito desses efeitos.

Palestra Kengo Kuma (Foto: Editora Globo)

Conte sobre a sua proposta de criar prédios que voltam ao pequeno.
Esta é uma necessidade do corpo humano. Um bom exemplo são as casas japonesas de madeira, cujo tamanho máximo das vigas é 3 m. E assim o espaço e o corpo humano pertencem quase à mesma escala. Podem ter uma boa amizade, porque têm quase o mesmo tamanho, temperatura e maciez. Mas concreto é pesado, alto, forte demais – não conseguimos ser bons amigos.

Como você começou a pensar nessa relação entre corpo e arquitetura?
O início dessa ideia foi a casa tradicional onde eu nasci – com um andar só, estrutura tradicional, piso de tatami e divisórias de papel. Quando comecei a estudar arquitetura, meus professores só ensinavam a projetar prédios grandes de concreto. Por que eu não poderia adquirir a sabedoria da arquitetura popular? Fiquei desconfortável com aquela educação e por causa dela comecei a buscar o pequeno.

Então foi um retorno à arquitetura popular?
A arquitetura popular é uma fonte para minha criação. Na cidade temos edifícios antigos, mas o seu uso da madeira se aproxima mais da decoração. Nas construções populares, estruturas, materiais e móveis estão integrados aos edifícios. Gosto de ir ao interior para encontrar esse tipo de integração. Aqui no Brasil, vi alguns desenhos que Lina Bo Bardi fez: croquis muito interessantes de arquitetura popular.

Quando você vai projetar para o Brasil?
Não tenho ideia!

Palestra Kengo Kuma (Foto: Daici Ano/FWD/Divulgação)

Você poderia falar um pouco sobre sua relação com os materiais?
Materiais estão profundamente relacionados aos locais ondes os prédios são construídos e criam uma harmonia entre a arquitetura e o local. No século 20, as pessoas não tinham tanto cuidado com a harmonia; pensavam na arquitetura como uma caixa isolada no ambiente. Nenhum relacionamento era esperado. Mas hoje nosso objetivo é criar harmonia com o ambiente. Penso que esse é o verdadeiro significado de sustentabilidade.

Você usa uma ampla gama de materiais em seus diferentes edifícios, sempre com raízes locais. Como é seu processo de pesquisa?
Antes de ir ao lugar sempre procuramos informações na internet, mas o importante é conversar com as pessoas de lá - os amigos dos amigos.

Palestra Kengo Kuma (Foto: Daici Ano/FWD/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Daici Ano/FWD/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Daici Ano/FWD/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Daici Ano/FWD/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: SS Tokyo/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: SS Tokyo/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: SS Tokyo/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: SS Tokyo/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: SS Tokyo/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Roland Halbe/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Roland Halbe/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Roland Halbe/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Roland Halbe/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Roland Halbe/Divulgação)

 

Palestra Kengo Kuma (Foto: Steven MacDougall/DC Thomsons/Di)

 

 

Feito em casa: um aniversário de bebê

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Festa de criança (Foto: Paula Ruiz / Divulgação)

Imaginem uma bebê saudável, linda, alegre e muito iluminada. Uma bebê tranquila que, do alto de seus 10 meses, nos ensina todos os dias que a vida é para ser vivida um momento de cada vez e que as coisas simples que nos rodeiam podem ser encantadoras e maravilhosas. Luiza Sophie – ou Luli como nós do Vamos Receber carinhosamente a chamamos – é assim.

Diante dessa bebê tão especial, vocês podem imaginar que os pais de Luli não poderiam ser mais gratos por tê-la em suas vidas.

Festa de criança (Foto: Paula Ruiz / Divulgação)

Para agradecer a grande benção que é Luli e celebrar o dia de Santa Sofia, em homenagem a quem Luiza Sophie foi batizada, foi preparado o charmoso e descomplicado almoço, que mostraremos a vocês hoje.

A ideia era dar um ar bem rústico à decoração e fazer o que fosse possível em casa, sem a ajuda de decoradores e floristas. O tempo e a dedicação despendidos no evento foram a forma encontrada para procurar demonstrar a Luli o quanto ela é amada por sua família.
Para a mesa de doces, nada mais que flores – lavandas, cyclamen rosa e hortênsias lilás – e vasinhos de hortelã e alecrim em pallets de feira, cobertos por barba de bode para dar acabamento. Aqui e ali, latas vazias do leite da bebê serviram de vasos para delicadas florzinhas do campo em lilás. Tudo feito pela própria mamãe, de forma muito simples e, literalmente, em poucos minutos, com um resultado incrível. 

Dois pallets virados para baixo serviram de base para o bolo, um naked cake by Tammy Montagna, que ficou divino e combinou perfeitamente com a decoração.

Sobre o bolo, bastou cortar as letrinhas formando o nome da bebê em papel kraft e cartolina branca e prendê-las em um barbante com pregadores em miniatura. Um raminho de alecrim formava a letra “i” e palitos de churrasco sustentavam tudo no lugar.

Os docinhos – mini cupcakes, biscoitos de gengibre e popcakes de pão de mel – também by Tammy Montagna, foram dispostos em bases de cortiça. Em latas de conserva preenchidas com arroz, popcakes em forma de abelha.

Festa de criança (Foto: Paula Ruiz / Divulgação)

O toque final para a mesa ficou por conta dos balões em tons lilás e branco, presos atrás do bolo.

No dia foi servido buffet volante do querido Weslley Moralles, com comidinhas deliciosas para os convidados beliscarem, entre elas, risoto de açafrão e ervas aromáticas com iscas de filé ao molho merlot  e ravioli de mussarela de búfala ao molho marinara, ambos os pratos decorados com o delicioso crocante de parmesão que ensinamos a fazer aqui.

Para a sobremesa, brigadeiro de paçoca – que também já ensinamos aqui – e panna cotta acompanhando o bolo de chocolate com recheio de Nutella e frutas vermelhas. Uma delícia!

As lembrancinhas também foram feitas em casa. Deliciosos brownies de chocolate saídos diretamente do forno da vovó foram embrulhados em papel manteiga e deixados em lindos saquinhos de papel kraft com tag personalizada para que os convidados pudessem levar e se lembrar da tarde leve e agradável organizada em homenagem a Luiza Sophie.

Essa é uma ótima ideia para quem quiser fazer em casa a festinha do bebê ou apenas montar uma mesa com elementos simples e rústicos, mas nem por isso menos charmosos. 

Esperamos que tenham gostado!

Serviço
Flores: Milplantas | Bolo e docinhos: Tammy Montagna | Buffet: Weslley Moralles

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna, são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

Festa de criança (Foto: Paula Ruiz / Divulgação)

 

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Festa de criança (Foto: Paula Ruiz / Divulgação)

 

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Festa de criança (Foto: Paula Ruiz / Divulgação)

 

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Festa de criança (Foto: Paula Ruiz / Divulgação)

 

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Festa de criança (Foto: Paula Ruiz / Divulgação)

 

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Festa de criança (Foto: Paula Ruiz / Divulgação)

 

 

Detalhes caprichados no lar dos arquitetos

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Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

Se o ditado diz que em casa de ferreiro o espeto é de pau, quando se trata do lar de um arquiteto a realidade é bem diferente. O apartamento do casal Nicholas Alencar e Fernanda Rabello, do Studio Alencar, na cidade catarinense de Blumenau, é uma prova viva e aconchegante disso.

A única característica original que restou do imóvel localizado no bairro Victor Konder foi o piso de porcelanato. O restante foi modificado para deixar o espaço tão moderno quanto os proprietários. As paredes e o teto de todas as áreas sociais ganharam pintura de concreto para alcançarem o super em alta visual industrial. "Como não queríamos usar gesso ou quebrar paredes, apostamos em tubulações aparentes para as fiações elétricas", conta o proprietário e arquiteto. Para deixar o projeto luminotécnico ainda mais interessante e personalizável, todas as lâmpadas ganharam um dimmer. Assim, o casal que adora receber amigos em casa pode tornar, de acordo com as necessidades, o ambiente mais acolhedor ou mais dramático.

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

Uma alternativa criativa – e muito visual – encontrada para delimitar o espaço do jantar sem separá-lo da área social integrada, foi um painel de madeira que parte de uma das paredes e avança até o teto. Sob ele fica a mesa de jantar de linhas retas e recortes geométricos, feita sob medida pelo próprio casal – assim como boa parte da marcenaria da casa.

As peças do décor eclético foram garimpadas durante as viagens que Nicholas e Fernanda fizeram pelo mundo, herdadas da família e customizadas por eles mesmos. Nas paredes, os quadros são, além de decorativos, lembranças de momentos especiais. Na cozinha, um conjunto de xícaras de prata foi legado da avó. O latão da Chanel foi feito pela dupla e, para completar, dois toca-discos – um vintage e outro retrô – criam a atmosfera de época que o casal adora. Para completar, uma das portas ganhou um adesivo do filme Harry Potter.

Ao chegar na suíte máster, a estética toma rumos diferentes da área comum. Em vez de concreto e acessórios moderninhos, tudo se torna clean, tendo como pano de fundo paredes e teto da cor azul diesel. Como cabeceira, um painel que contém molduras de gesso atribui visual clássico ao cômodo, enquanto criados-mudos feitos sob medida dão apoio para as transparentes e já clássicas luminárias Bourgie, de Ferrucio Laviani.

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

Apartamento Studio Alencar (Foto: Alexandre Zelinski / divulgaçã)

 

 

Bar, boliche e balada no mesmo lugar

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Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

Quando a mãe de Ronaldo Rinaldi Ceron o proibiu, na infância, de vender geladinho na porta de casa, ela mal poderia imaginar que aquela faísca empreendedora tornaria seu filho, aos 19 anos, dono da saudosa casa noturna paulistana Atari. Menos ainda pensava que, uma década depois, a paixão do garoto pela música caipira brasileira cruzaria a linha do equador e alcançaria o country norte-americano. E como nas mãos de um empresário tudo pode virar um negócio, tal gosto resultou no lançamento de seu mais recente espaço: o ultra versátil restaurante Tex Redneck Bar.

Receitas: saiba como preparar o hambúrguer Redneck e o drinque Rick Nelson

"O Tex Redneck é a realização de um sonho, é algo muito pessoal. Agora, aos 30 anos, finalmente me senti confiante para lançar um espaço inspirado na cultura caipira norte-americanas em plena Augusta", conta Rinaldi, também dono do Blitz Haus a poucos metros dali. E o espaço de 1.200 m² é realmente bem diferente de tudo que o cerca. Apesar de focar na culinária Tex-Mex – uma versão gourmet das receitas norte-americanas e mexicanas – ele possui, além de um restaurante e um bar, um clube noturno, uma sala de karaokê, uma pista de boliche, uma sala de jogos, outra de sinuca e um estande de roupas e acessórios.

Tex Redneck Bar (Foto: Victor Vivacqua / divulgação)

A decoração desse verdadeiro complexo de diversão ficou por conta do próprio repertório cultural de Rinaldi e de bons palpites de pessoas próximas. Por lá, paredes listradas de "branco sujo" e vermelho – uma alusão retrô à bandeira ianque – recebem uma série de objetos característicos. Dentre os mais de 120 painéis de lendas do rock, do soul, de filmes clássicos e de imagens publicitárias, estão placas de carros antigos e carcaças de bois, tudo típico do imaginário country. Uma jukebox, um piano, fliperamas customizados e painéis de LED como os das discotecas dos anos 1970 ajudam a compor o clima. E Rinaldi diz que o décor está longe de ficar pronto. "Nos bares antigos do Texas, é muito comum que os donos acumulem adereços pelas paredes com o tempo. É exatamente o que eu quero fazer aqui. Vai ficar cada dia mais bonito".

Aberto desde a parte da manhã até às 2h da madrugada – exceto nos fins de semana, quando fecha as portas somente às 5h – o Tex Redneck Bar promete oferecer diversão para todas as horas e todos os gostos. No som, muito rock'n'roll, blues e clássicos. "O único lugar que extrapola é o karaokê. Lá toca tudo, menos funk. Vai de Cartola a Lady Gaga", se diverte Ronaldo. A carta de drinques criada por Lucas Pitella possui mais de 50 opções clássicas, dentre quatro criadas exclusivamente para o local. No cardápio, as receitas da chef Michele Pio vão de petiscos a pratos individuais – incluindo o recém-criado hambúrguer de bacon, que ainda não está no cardápio mas pode ser servido a pedido do cliente. E no quesito diversão, opções não vão faltar.

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

 

 

 

Receitas de inspiração country

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Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

Casa Vogue foi até o Tex Redneck Bar, em São Paulo, para conhecer o local de perto e compartilha, com exclusividade, duas receitas descoladas. A primeira, o Hambúrguer Redneck, foi elaborada pela chef Michele Pio, e a segunda, o drinque Ricky Nelson, é de autoria do mixologista Lucas Pitella. Veja abaixo!

Para conhecer melhor o restaurante mais que versátil, clique aqui

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

Hambúrguer Redneck com acompanhamento de batatas rústicas

Ingredientes
Pão orgânico (Casa Victoriana de Pães)
80 gr de maminha moída
120 gr de kobe moído
Sal temperado (sal grosso, alecrim desidratado, manjericão, orégano in natura e dill)
1 folha de alface crespa
1 rodela de tomate
80 g de queijo mussarela
20 g de maionese de bacon (veja a receita abaixo)

Modo de preparo
1. Misturar as duas carnes com sal temperado a gosto
2. Modelar o hambúrguer com um anel de alumínio ou com a mão
3. Grelhar por 10 a 12 minutos par atingir o ponto da casa (de 3 a 6 minutos para o mal passado e de 15 a 18 minutos para o bem passado)

Maionese de bacon

Ingredientes
300 g de maionese
200 g de bacon triturado
50 g de salsinha

Modo de preparo
1. Fritar o bacon triturado (8 minutos no forno ou 4 minutos no fogão)
2. Misturar a maionese, o bacon, o óleo que soltou do bacon e a salsinha

Batata Rústica

Ingredientes
130 g de batata Asterix

Modo de preparo
1. Cortar as batatas com casca em palitos
2. Fritar no óleo por imersão

Montagem do hambúrguer
1. Selar o pão artesanal na grelha com manteiga
2. Colocar, na ordem: metade do pão, uma folha de alface crespa, uma rodela de tomate, hambúrguer, queijo mussarela, maionese de bacon e a segunda metade do pão.
3. Servir com 130 g de batatas rústicas
 

Tex Redneck Bar (Foto: Guto Magalhães / divulgação)

Drinque Ricky Nelson

Ingredientes
40 ml de Bourbon
40 ml de Amaretto
20 ml de licor de damasco
Damasco para decorar

Modo de preparo
1. Macerar metade de um damasco com o licor de damasco
2. Encher um copo misturador com cubos de gelo
3.  Adicionar todos os ingredientes
4. Na taça de coquetel resfriada decorar com o damasco
5. Bater o drinque, coar e servir

 

Décor do dia: pontos de laranja na sala

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Já foi-se o tempo em que para construir um ambiente masculino era necessário abrir mão de cores pulsantes. Mesmo para os mais conservadores é possível inseri-las, porém em doses moderadas. É o caso da sala de estar acima, criada pela designer de interiores norte-americana Regan Baker. A cartela de laranjas e azuis pontuais se espalha pelo tapete, pelas almofadas, pelo quadro na parede e por outros objetos decorativos, dando vida ao sóbrio sofá marrom e à mesa de centro negra de metal. E como as cores não conseguem transformar um ambiente sozinhas, algumas peças emprestam charme único ao espaço. De um lado, uma luminária de mesa industrial resgata a beleza de outros tempos, enquanto um vaso rústico exalta flores verdes.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 


Traços abstratos com peso histórico

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Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

Traços decididos e cores vibrantes sob a forma de arte abstrata tomaram conta dos quatro andares e do subsolo do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em São Paulo. Trata-se da obra do expoente abstracionista Hans Hartung que, pela primeira vez, chega à América Latina em uma mostra desse porte.

A intimidade com a linguagem não figurativa apareceu cedo na vida do franco-alemão, que viveu entre 1904 e 1989. Enquanto todas as crianças desenhavam pessoas, ele enchia cadernos de raios de todas as formas e tamanhos. E nas décadas que se seguiram, o artista desbravou tantas técnicas e processos quanto o possível e tornou-se notável graças à sua produção pós-guerra, parte do tachismo, equivalente europeu do expressionismo abstrato norte-americano.

“Hartung foi um experimentador permanente. Afirmava que o tempo era um dos elementos constitutivos de sua obra – o tempo de executá-la, o tempo que o espectador dispendia para absorvê-la, as pausas, as acelerações”, conta o organizador da mostra, Fabio Scrugli.

Em Hans Hartung: Oficina do Gesto, 162 obras revelam características de cada uma de suas fases. São 64 estampas, 29 pinturas sobre cartão, 26 telas de grandes dimensões, 28 obras em papel e 15 aquarelas que traçam diferentes faces da complexidade de pensamento e do processo do artista.

Hans Hartung: Oficina do Gesto
Data: até 12 de janeiro de 2015
Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB-SP)
Endereço: rua Álvares Penteado, 112 – Centro, São Paulo
Horário: de quarta a segunda, das 9h às 21h

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

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Exposição Hans Hartung (Foto: © Fundação Hartung Bergman / )

 

Casa contemporânea com ar de fazenda

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Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)

Apesar do gosto por arte e design, o morador desse lar chegou à meia-idade sentindo que nunca teve muita voz na decoração dos lares onde morou. As mulheres de sua vida sempre tiveram primazia nesse campo. Mas quando o casamento chegou ao fim, ele precisou morar sozinho e criou um refúgio com a sua cara.

O local escolhido foi uma casa geminada de três andares e 160 m² em um bairro residencial de Porto Alegre, com vista para o Lago Guaíba. A proximidade com a natureza ajuda a descansar da vida corrida entre as fazendas do interior gaúcho e a capital.

Decorá-la foi tarefa da arquiteta Letícia Sá e sua equipe – seguida de perto pelo cliente. O morador desejava ambientes que misturassem o ar rústico das pequenas cidades gaúchas a uma aparência mais limpa e contemporânea.

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)

O segundo piso foi destinado a áreas sociais, onde o morador recebe pequenos grupos de amigos. Uma estrutura metálica, disfarçada pelo forro de gesso, expande a sala de jantar. Móveis de madeira e couro criados por designers baseados no sul do Brasil trazem aconchego ao espaço. É o caso das cadeiras ao redor da mesa e o banco Cheig em frente à lareiratodos de Jader Almeida.

Os revestimentos do espaço - madeira no chão e cimentício no painel da TV - formam uma base neutra para a coleção de pinturas do morador, adquirida em galerias de Porto Alegre ou compradas diretamente de artistas. "O acervo dele ficava na fazenda, sem muita atenção", conta Letícia. Agora as telas recebem destaque com as luminárias que parecem lavar as paredes.

No sótão, o morador realizou o sonho de ter um espaço aconchegante, onde poderia trabalhar, ler e assistir televisão. "Ele queria a própria caverna", recorda-se Letícia. O telhado inclinado ganhou nova vida com um verniz e foi deixado exposto. Uma estante cobrindo duas paredes abriga os livros. Sofás e a poltrona norueguesa Stressless oferecem conforto. A varanda permite admirar o Guaíba.

No piso intermediário ficam os dois quartos - um deles destinado a receber os filhos em visita. O morador pediu um dormitório com aparência de hotel. E um closet: o primeiro que ele teria na vida.

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

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Casa urbana com cara de fazenda (Foto: Carlos Edler/Divulgação)


 

Morada contempla o Pão de Açúcar

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Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

Desde que decidiram comprar um apartamento no Rio de Janeiro, a arquiteta mineira Juliana Vasconcellos e o marido, que atua no ramo petrolífero, sabiam que a nova morada deveria ficar na avenida Rui Barbosa, endereço mítico na capital carioca, que já foi o lar de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira e Carmen Mayrink Veiga. Mas foi a vista de perder o fôlego da Praia do Flamengo, no mesmo bairro, que fez o casal se apaixonar pelo imóvel de 450 m², localizado em um prédio de 1948. “Sempre que chego aqui me emociono com a paisagem”, diz Juliana, que cuidou pessoalmente da reforma.

Como ambos estão frequentemente na ponte aérea Belo Horizonte-Rio em razão dos compromissos profissionais, ela buscou deixar o lugar mais minimalista, sem perder o estilo art déco original. “Mantive o mármore Carrara e o trabalho antigo de ferro da varanda, mas alterei vários espaços e tive uma bela surpresa: o carpete desgastado escondia um parquet maravilhoso”, conta. As mudanças mais significativas incluem o quarto principal, que virou suíte, a repaginação da cozinha e a transformação completa da área de serviço em spa, com direito a uma pequena piscina, sauna e ducha.

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

Conectados por uma paleta de cinzas com pontos de cor, os ambientes reverenciam a onipresença do mar. A varanda abriga um lounge com quatro poltronas de couro envelhecido contrastando com a mesa de aço inox e uma mesa Saarinen acompanhada de poltronas Platner, onde o casal toma o café da manhã. Nos fins de semana, o clima fica mais animado com a chegada dos dois filhos adolescentes. O bar espelhado, em um nicho na parede, faz desse lugar um curinga para receber os amigos.

No estar, sofás discretos abrem espaço para obras de arte contemporâneas, como a árvore vermelha feita especialmente para Juliana por Hermes da Costa e as telas de Amilcar de Castro e Antônio Manuel. As poltronas dos anos 1970, de acrílico com couro de vaca, foram garimpadas em Paris. “Eu as encontrei em passeios pelos antiquários e galerias de Saint-Germain-des-Prés, junto ao aparador de inox de Hervé Van der Straeten do hall de entrada”, afirma. O ambiente também dispõe de um piano, que é o xodó do casal. “Nós dois somos pianistas amadores e adoramos tocar”, diz a arquiteta. Amplas portas de correr conectam essa sala à de jantar, onde uma irreverente Santa Ceia em raio X, da italiana Benedetta Bonichi, arremata o aparador revestido de folha de prata e a mesa de mármore verde, ambos desenhados pelo escritório de Juliana, o Vasconcellos Maia Arquitetos Associados, na capital mineira. “Estamos finalizando uma linha de móveis e objetos, a VM Studio, a ser lançada no ano que vem.”

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

Ao lado, a cozinha totalmente reformulada exibe ar high-tech graças à união do aço inox com o Silestone preto, enquanto a mesa rústica de madeira casqueiro aquece o cômodo. Dali, há uma passagem para o hall de entrada, onde a decoração impressiona – sobre o móvel de Van der Straeten, cujo design lembra os Arcos da Lapa, um par de luminárias de vidro artístico de Murano, do designer italiano Ercole Barovier, de 1938, emoldura a tela de Jorge Mayet e compõe com o tapete felino de Diane Von Furstenberg. O contraponto fica por conta da escultura vermelha de Adrianna Eu. Com elegância moderna, o conjunto prepara a alma do visitante para o grande espetáculo por vir: o mar e, ao fundo, o Pão de Açúcar.

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

 

 

Décor do dia: cozinha negra e industrial

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Apesar de completamente inusitado, o espaço acima consegue, com maestria, alcançar o sentimento de aconchego que as cozinhas contemporâneas devem ter. Para começar, as paredes assumem tons escuros e monocromáticos: os azulejos retangulares e os armários são pretos e as paredes cinza. A mobília traz para o cômodo ares industriais e rústicos: tanto as mesas e cadeiras de pernas finas e metálicas quanto o lustre esmaltado revelam superfícies desgastadas. Em contrapartida, um armário de madeira verde menta no canto e os tampos do mesmo material sobre as mesas e bancadas trazem calor para o espaço, deixando claro que, longe de ser velha, aquela mobília carrega uma boa dose de história e foi feita para estar cercada de pessoas.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Um recanto para cozinhar por prazer

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Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)

Recém-casados e sem filhos, os moradores dessa residência em Nova Lima (MG) gostam de caprichar na hora de receber. Nessas ocasiões o marido toma a sua posição favorita: atrás do fogão. Ele adora preparar pratos cercado pelos amigos e colegas do curso de culinária.

Por isso, as áreas sociais do apartamento quase não têm paredes. Salas de jantar, estar, TV e varanda são integradas à cozinha americana. O escritório doméstico recebeu portas deslizantes, que permitem sua comunicação com o resto da casa. E só um pilar (estrutural e, portanto, impossível de remover) separa o espaço de meditação e leitura. "Eles queriam uma casa contemporânea", conta a arquiteta Ana Livia Werdine, autora do projeto.

Assim, os ambientes receberam revestimentos neutros: mármore travertino na sala e banheiros; laminado de madeira nos quartos. Para impedir que os espaços se tornassem frios, a arquiteta apostou em móveis de tecido e madeira, da Sava. Também fizeram diferença as cortinas em tom café e superfícies com cores fortes. É o caso do quadro de Fernando Lucchesi e a poltrona Womb, de Eero Saarinen, ambos na sala de TV.

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)

A cozinha recebeu, é claro, atenção especial. O toque masculino fica por conta da combinação de bancadas negras de granito São Gabriel, madeira e eletrodomésticos em tons metálicos. Nichos iluminados expõem os livros de receita, as coloridas panelas Le Creusete e o espremedor Juicy Salif, de Philippe Starck. A adega foi para a sala de TV, onde os vinhos ficam expostos.

LEIA TAMBÉM: Top 14: cozinhas nada convencionais

A iluminação embutida foi reforçada com lâmpadas na marcenaria. Elas destacam objetos decorativos e criam um clima intimista no lar quando as luzes estão apagadas. A mesma calma reina nos quartos, com cores neutras e luz indireta.

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)

 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

Cozinhar para amigos no apartamento (Foto: Henrique Queiroga/Divulgação)


 

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