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As lentes artísticas de Lucas Simões

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Lucas Simões (Foto: Brutal Estúdio / divulgação)

O site The Sartorialist, criado pelo fotógrafo Scott Schuman, é famoso por retratar as pessoas mais bem vestidas nas maiores metrópoles do mundo. Imagine, então, o que aconteceria unir esses registros cheios de estilo ao trabalho de sete reconhecidos multiartistas espalhados ao redor do globo? Foi da união entre o site de street style e a Luxottica, grupo mundial líder em óculos de luxo, que nasceu o Faces by The Sartorialist.

A plataforma digital criada para o projeto foi pensada para exibir, além de fotografias de pessoas inspiradoras usando óculos de grau, os trabalhos de sete mentes criativas de países diferentes. Depois do ensaio publicado pelo jornalista de moda italiano Angelo Flaccavento, chegou a vez do brasileiríssimo Lucas Simões – arquiteto e artista representado pela Galeria Emma Thomas – ser escolhido para desenvolver uma obra inédita para o projeto.

Conhecido por suas intervenções em imagens e objetos através de recortes, sobreposições e queimaduras, Simões fez uma interpretação pessoal dos óculos de grau. Usando uma série de autorretratos empilhados, ele escavou uma paisagem em relevo que, através de esferas transparentes, revela detalhes sutis, mas muito significativos.

"Minha obra para o projeto Faces by The Sartorialist explora, de certo modo, o conceito de visão. Visão através das lentes para enxergar coisas que, de não ser assim, permaneceriam embaçadas, imperceptíveis e irrelevantes. Visão através da fotografia como instrumento que dá foco à memória, por sua fixação temporal", explica ele.

Para acompanhar os próximos artistas que participarão do projeto, acesse o site oficial do Faces by The Sartorialist e a conta no Instagram.

Lucas Simões (Foto: Brutal Estúdio / divulgação)

 

Lucas Simões (Foto: Brutal Estúdio / divulgação)

 

Lucas Simões (Foto: Brutal Estúdio / divulgação)

 

Lucas Simões (Foto: Brutal Estúdio / divulgação)

 


Um passeio pela Art Basel Miami

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Acaba de terminar a Art Basel Miami Beach, realizada no Convention Center em South Beach, Florida. Durante minha visita não pude deixar de constatar que a feira revelou-se manifestação física do quintessencial problema do mercado da arte atualmente: busca por significado por vezes gratuita, revestida com brilho e humor. Booth após booth, me deparei com conceitos duvidosos e demonstrações estéticas questionáveis. Me pergunto por que foram poucas as obras que abordaram assuntos políticos, isso enquanto ocorrem grandes protestos sobre os eventos em Ferguson e o veredito inocentando Eric Garner. Aparentemente, muitos artistas optaram por ignorar a situação política nos Estados Unidos. Na feira desse ano vi mais confete do que gostaria. Não diria que ocorre o mesmo nas versões da Art Basel em Hong Kong e Basileia. Ali existe menos espaço para ênfase no glamour ou na estética pela estética.

Apesar dos pesares, havia sim bastante coisa imperdível. Fiz uma pequena lista do que me interessou:

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Galleria Continua – havia trabalhos de artistas como Carlos Garaicoa, Anish Kapoor, Daniel Buren e Pascale Marthine Tayou. Este útlimo é meu favorito, um artista africano do Camarões que questiona a cultura pós-colonial, lidando com temas da globalização e do modernismo.

Arthur Casas: Art Basel (Foto: Paulo Sabatini )

Kader Attia – artista francês de origem argelina que trabalha a essência de diferentes meios. Essa diversidade permite uma reflexão aprofundada sobre cada tema sem ater-se à continuidade estética.

Arthur Casas: Art Basel (Foto: Paulo Sabatini )

Shilpa Gupta- artista indiana que explora temas como o desejo, a religião, a segurança, o nacionalismo e, sobretudo, sua própria identidade em meio a estes. Trabalha com grande variedade de meios.

Paul Kasmin Gallery –instalação incrível do Ivan Navarro que reproduz espaços com lâmpadas fluorescentes e luzes Neon.

Arthur Casas: Art Basel (Foto: Paulo Sabatini )

Sadie Coles – a instalação do Urs Fischer tomou conta do booth inteiro da galeria. Mimetiza pingos de chuva em movimento, pintados de verde. Um trabalho espetacular.

Kavi Gupta – A artista afro-americana Mickalene Thomas instalou no booth da galeria uma copia idêntica de sua sala em seu studio no Brooklyn. Na televisão passava o documentário feito pela artista sobre sua própria mãe, chamado Happy Birthday to a Beautiful Woman.

Arthur Casas: Art Basel (Foto: Paulo Sabatini )

Havia várias outras feiras para além da principal: Scope, Pinta, Miami Art e NADA (New Dealers Alliance). Destas, a NADA parecia ter a curadoria mais consistente. As “satellite fairs” estão dando plataforma para galerias e artistas novos, ou ao menos aqueles que se posicionam como mais jovens. A NADA estava sendo exposta no Deauville Beach Resort, em North Beach. A feira em si é dedicada à exploração de novas formas de arte e à conscientização do público sobre obras atípicas, fora dos parâmetros do art establishment atual.

Tomorrow Booth – tinha trabalho incrível do artista Brad Troemel. Além das cores brilhantes da obra, exame mais detalhado revelava formigas trabalhando no interior para obter montes de açúcar. Segundo o galerista, Troemel indaga quanto as condições de trabalho na contemporaneidade.

Arthur Casas: Art Basel (Foto: Paulo Sabatini )

Rachel Uffner – o booth inteiro era dedicado à artista Anya Kielar. Seu trabalho é extremamente sentimental, com screen prints de sua roupa íntima, que parece estar flutuando. Realmente tocante.

Arthur Casas: Art Basel (Foto: Paulo Sabatini )

Fugindo das feiras, haviam ainda exposições de coleções “privadas”, como a CIFO e a Rubell Collection. Para comemorar seus 50 anos de casados, os Rubell comissionaram 6 artistas promissores para criar exposições individuais dentro de seu espaço. Foram chamados Lucy Dodd, Aaron Curry, Will Boon, Kaari Upson, David Ostrowski e Mark Flood. A intenção do casal foi emular a experiência que fizeram em 2012 com o artista Oscar Murillo. Ao se depararem pela primeira vez com as obras do artista, quiseram comprá-las mas todas haviam sido vendidas. Reagiram convencendo-o a vender um lote de quadros que sequer tinha sido produzido. Os quadros foram feitos na galeria do casal onde o artista terminou por instalar sua primeira exposição solo.

Finalmente, o Ella Fantanals-Cisneros Collection (CIFO) tentou ir além da mostra exclusiva de artistas latino-americanos e criou interessante mescla com a exposição “Impulse, Reason, Sense, Conflict”, repleto de trabalhos abstratos e linhas geométricas.

 

Bolo de Natal da vovó

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Bolo da vovó (Foto: Karen Hofstetter)

Uma coisa que amamos no Vamos Receber e em nossa coluna aqui é poder dividir com vocês um pouco de quem somos e de onde viemos.

O bolo que hoje ensinaremos a vocês era a marca de todos os Natais de minha infância, quando, a partir do momento em que as primeiras luzes de Natal começavam a enfeitar a cidade, o cheiro gostoso de canela passava a perfumar a casa de minha avó. Era assim que eu sabia que a minha época favorita do ano havia chegado.

VEJA TAMBÉM: Complete a ceia com a torta de nozes certa! 

Este bolo delicioso substituía o panetone nos cafés da manhã e da tarde que tomávamos em casa. E ele também virava presente! Era feito aos montes, para presentear a família, os amigos queridos e os membros da igreja.

Minha avó já se foi há algum tempo, mas, de muitas formas, procuro fazer com que ela continue presente em minha vida. Uma delas é recuperar a tradição deste bolo de Natal e encher a casa com o perfume da canela e as memórias de um tempo muito, muito feliz!

Vamos à receita?

Os ingredientes estão indicados abaixo:

Bolo da vovó (Foto: Karen Hofstetter)

Modo de Preparo:

1. Misture a farinha, o sal e o fermento em pó, peneire e reserve.

2. Misture as frutas cristalizadas com um pouco de farinha – para que não fiquem no fundo do bolo – e reserve.

3. Separe as gemas das claras. Em um recipiente, bata as claras em neve e reserve.

4. Em outro recipiente, bata a manteiga e o açúcar até ficar cremoso. Adicione as gemas uma a uma. Junte aos poucos a mistura de farinha, sal e fermento em pó alternando com o leite. Junte as nozes e as frutas cristalizadas e, em seguida, acrescente as claras em neve aos poucos à mistura.

5. Ao final, adicione a canela.

6. Leve ao forno preaquecido a 180º por cerca de 45 minutos (o tempo varia muito de acordo com o forno, já fiz este bolo fora de casa e ele levou quase 1 hora para assar – o bom e velho “teste do palito” é muito importante aqui!).

Quem quiser, pode regar o bolo ainda quente com um pouquinho de rum para deixá-lo sempre bem molhadinho.

Um beijo!

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna, são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

 

Móveis flexíveis para o escritório

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Linha Seating Stones (Foto: Joachin Grothus/Divulgação)

Já faz tempo que trabalhar não significa mais apenas passar oito horas atrás de uma mesa. Hoje o tempo dos profissionais se divide entre as tarefas cotidianas, reuniões, momentos de brainstorming, telefonemas e, por conta do aumento da pressão nos ambientes corporativos, minutos de pausa para o descanso.

O holandês Ben van Verkel, do escritório  UNStudio, criou a linha de mobiliário Seatstone para dar conta das necessidades dessa complexa selva corporativa.

Assim, as formas irregulares do sofá permitem que as pessoas se sentem de maneira formal ou descansem com o corpo mais relaxado. As cadeiras de um braço só giram, assento perfeito para reuniões nas quais todos podem opinar. Já o encosto alto da poltrona dobra-se ao redor de quem senta, criando um ambiente relaxante. Com tantas funções, a mobília pode ser usada no ambiente de trabalho ou nos espaços de descompressão.

As seis peças, produzidas pela Walter Knoll, têm aparência mais suave e menos formal do que as linhas comuns para escritório. O designer e sua equipe conseguiram esse efeito com traços orgânicos, que lembram formações geológicas moldadas pela água. Os móveis vêm em treze combinações de cores diferentes, inspirados pelos tons alegres dos tecidos. Um pouco de descontração no trabalho, afinal de contas, não faz mal a ninguém.

Linha Seating Stones (Foto: Joachin Grothus/Divulgação)


 

Linha Seating Stones (Foto: Hans-Georg Esch/Divulgação)


 

Linha Seating Stones (Foto: Hans-Georg Esch/Divulgação)


 

Linha Seating Stones (Foto: Joachin Grothus/Divulgação)


 

Linha Seating Stones (Foto: Hans-Georg Esch/Divulgação)


 

Décor do dia: industrial e clean

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Décor do dia (Foto: reprodução)

A tendência industrial, tão em alta nos dias de hoje, pode tomar outra cara quando confrontada com uma estética diversa. Na cozinha acima, a parede rústica de tijolos, os armários de madeira natural e as luminárias pendentes de lâmpadas retrô são inundadas por uma imensidão de branco. Para temperar o espaço com design consagrado, as cadeiras do casal Eames se reúnem ao redor da mesa. O resultado é leve, descolado e muito aconchegante.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

O charme da Toscana à paulista

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Toscana à paulista (Foto: Gabriel Arantes / Divulgação)

Em uma visita ao ateliê de Alfredo Volpi, pouco antes da morte do pintor, no final dos anos 1980, a arquiteta Ana Maria Vieira Santos descobriu os vários tons de terra usados por ele em suas famosas têmperas. A lembrança veio à tona na finalização da casa de campo construída por ela e pelo filho, Fernando, na Quinta da Baroneza, condomínio de luxo no interior paulista. Foi do imenso jardim ao redor da residência em formato de “U” que veio a nuance de terracota a partir do qual se percebe a inspiração na região italiana da Toscana, combinada, ali, à atmosfera contemporânea. O resultado dessa mescla inclui janelas amplas emolduradas por ciprestes do lado de fora e ótimas sacadas nos ambientes internos, como a Jacuzzi escondida por um tatame com futon no piso do closet.

“O projeto era de um cliente, que desistiu da propriedade quando ainda estava na fase dos tijolos. Resolvemos assumir e mudei bastante a planta inicial, suavizando as referências regionais”, conta a arquiteta. Depois de pronta, há quatro anos, a casa de 1.200 m² recebeu atenção redobrada na decoração e ambientação externa. “Eu mesma planejei o jardim e escolhi as árvores e as flores, em tons que vão do branco ao bordô”, revela Ana Maria, que divide o lugar como refúgio nos finais de semana coma casa de praia em Iporanga, no litoral paulista. “Adoro o savoir-vivre campestre e a energia daqui é muito boa.”

Toscana à paulista (Foto: Gabriel Arantes / Divulgação)

Os amigos e a família estão sempre por perto. Para acomodá-los, são oito quartos temáticos – do floral ao amarelo. O living gigante, compartimentado em vários ambientes mais intimistas, convida a bate-papos animados, enquanto a sala de jantar acomoda 20 lugares distribuídos em duas mesas desenhadas pela anfitriã. Itens de família ou garimpados na feira Maison & Objet, em Paris, e no seu Empório Vieira Santos, em São Paulo, completam o décor. A cava, o lavabo e o home theater com degraus e tela ampla, espécie de cineminha deluxe, dão suporte a esses encontros. O freijó lavado aparece no revestimento das paredes ao lado das pedras moledo, acentuando a atmosfera rústica da casa.

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Integrado por paredes de vidro, o terraço em “L” salpicado de potes chineses abraça a casa, oferecendo novos espaços de convívio social, como salas outdoor de café da manhã e de estar, esta última repleta de almofadas. Um espelho-d’água com carpas conecta a construção a um delicioso pergolado, que tem ao centro uma mesa de madeira de demolição, transformada em canteiro para um exuberante pé de lavanda ali plantado. Em outro espaço semelhante, o destaque é a cozinha gourmet com churrasqueira e área para almoço com cortina verde.

Toscana à paulista (Foto: Gabriel Arantes / Divulgação)

A piscina com borda infinita beijando o campo de golfe é cenário que encanta. “As crianças adoram brincar na água, mesmo quando está frio”, diz Ana Maria. A propriedade, que soma 7 mil m², também fez a arquiteta resgatar a infância na fazenda do avô. “Montava quando era pequena e retomei a paixão por cavalos”, diz. No ano passado, ela comprou um lusitano, batizado de Enrico pela neta, Nina, de 6 anos, e cavalgar tem sido um dos seus prazeres na Quinta. O próximo passo é preparar a casa para o casamento do filho, no ano que vem. “Ele mora em Nova York e queremos fazer a cerimônia e a recepção aqui”, adianta. A porção toscana do refúgio vai fortalecer o clima de romance.

* Matéria publicada em Casa Vogue #351 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Toscana à paulista (Foto: Gabriel Arantes / Divulgação)

 

Toscana à paulista (Foto: Gabriel Arantes / Divulgação)

 

Toscana à paulista (Foto: Gabriel Arantes / Divulgação)

 

Toscana à paulista (Foto: Gabriel Arantes / Divulgação)

 

Toscana à paulista (Foto: Gabriel Arantes / Divulgação)

 

Toscana à paulista (Foto: Gabriel Arantes / Divulgação)

 


 

Tradição portuguesa em casa compacta

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Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

Inserida numa das paisagens mais tradicionais de Portugal, esta casa de pequenas dimensões foi erguida na Quinta da Boavista, em Mesão Frio, no Vale do Douro, com projeto assinado pelo escritório Sara Antunes Mário Ferreira Arquitectos. A região tem como característica a produção de vinho do Porto e, em função disso, o terreno tem suas peculiaridades: vários patamares e muros de xisto para facilitar o cultivo das vinhas. Atualmente, com o objetivo de investir no segmento turístico, a Quinta está recebendo intervenções e sendo renovada.

Anteriormente, a casa dos caseiros servia de apoio para a agricultura, já que está posicionada perpendicularmente em relação aos patamares do terreno. Na parte externa, a residência se mostra com sua simplicidade. Dois pequenos volumes de linhas retas, com paredes brancas, telhas de cerâmicas, treliças e toda a parte de marcenaria pintada de azul profundo e pedras locais no terraço, totalizam 70 m². Detalhes que garantem a integração entre as construções vizinhas e a hegemonia do estilo enraizado.

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

Embora os moradores apreciem a tradição que permeia o local, desejavam também uma intervenção sutil de modernidade. Sutil porque o moderno não deveria se contrapor à paisagem nem à cultura. Dessa forma, o projeto contemplou soluções compactas e simples. Um alpendre subtraído do volume dá espaço à entrada da casa, emoldurando a vista do rio Douro. No interior, os espaços foram pensados de forma que dialogassem com o exterior. Sendo assim, as divisões de ambientes são apenas as necessárias e elementares, sem áreas de circulação. E o azul e branco criam uma linguagem única por todos os cômodos.

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Em um dos volumes está a cozinha e a sala de estar, e no outro, de escala ligeiramente menor, os dois quartos. A casa de banho ocupa o espaço restante, com dimensões definidas pelo alpendre da entrada. Parte do charme obtido nesta residência se deve às adaptações na escala feitas no projeto de modo que se integrasse à paisagem. A proposta de manter as arestas dos telhados tão baixas quanto possível cria um contraste com a altura do pé-direito dos quartos, configurando maior amplitude à morada, que, com sutis toques de modernidade exala tradição.

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

 

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

 

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

 

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

 

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

 

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

 

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

 

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

 

Tradição portuguesa é mantida em casa compacta (Foto: José Campos / Divulgação)

 

 

Encanto rústico em Barcelona

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Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

Para quem esta à procura de um lugar descolado, com uma decoração cheia de personalidade, produtos de qualidade e delícias gastronômicas, que vão dos pratos doces aos salgados, mas especialmente um brunch fantástico, o Granja Petitbo é o endereço perfeito em Barcelona, Espanha.   

O bistrô-café-bar surgiu onde tempos atrás funcionava uma leiteria, no início do século 20. Hoje, as iguarias podem ser desfrutadas em um ambiente elegante, com um décor vintage pensado nos mínimos detalhes. Sofás antigos de couro, cadeiras de madeira de diversos tipos (tem até cadeira de balanço), luminárias de metal em estilo industrial, mesas de madeira desgastadas e de diferentes alturas, paredes de azulejos quebrados e objetos antigos garimpados, como uma balança, um mapa-múndi envelhecido, caixotes de madeira usados em feiras com frutas espalhados pelo salão. Tudo estrategicamente posicionado para proporcionar aos clientes um clima descontraído e acolhedor.

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

Com espaço amplo, pé-direito alto e grandes janelas, o Granja Petitbo é, sem dúvida, um local cheio de alma e graça e que se configura como uma parada necessária em Barcelona, seja para tomar um café com um de seus famosos doces, para degustar suas quiches de salmão ou seus sanduíches inusitados com linguiça apimentada, por exemplo, ou para saborear as saladas feitas com produtos orgânicos e frescos a qualquer hora do dia, já que a proposta do “cocina non stop” é atender praticamente de forma ininterrupta.

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De fato, o Granja Petitbo é um lugar tentador e que vem conquistando o público – nos fins de semana as mesas são muito disputadas, pois lá não se aceita reserva aos sábados e domingos. Além de ser um deleite para os olhos e para o paladar, é um cantinho de Barcelona onde é possível ir com amigos, com crianças e até mesmo com seu pet.

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

 

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

 

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

 

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

 

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

 

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

 

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

 

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

 

Encanto rústico em Barcelona  (Foto: Divulgação)

 


Réveillon com opções de "luxo honesto"

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Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)

Sul da Bahia, praias do Rio de Janeiro e litoral pernambucano estão entre os pontos preferidos para as aguardadas férias de verão no país. Contudo, a busca pela sonhada sombra e água fresca aumenta consideravelmente o custo da hospedagem no Brasil durante as festas de fim de ano. Por incrível que pareça, há opções de sonho "em promoção", impensáveis para a maioria dos mortais. Mas poucos sabem que esta é uma ótima época para vivenciar experiências de luxo em hotéis cinco estrelas fora do país. Com pousadas rústicas à beira-mar cobrando cerca de R$ 12 mil para passar a virada do ano, as opções abaixo não parecem tão caras assim. Parcelando a passagem, tudo é possível!

Passar quatro dias no sofisticado La Posta Vecchia, em Ladispoli, próxima a Roma, sai por 1552 euros por pessoa – o valor inclui o café da manhã. Hóspedes podem deleitar-se nas suítes com teto de carvalho e móveis dos século 15 e 17, misturados a peças modernas.

Entre as atividades oferecidas na propriedade estão aulas de culinária e visitas às ruínas de uma villa construída por um nobre romano do século 2 antes de Cristo. Já a ceia especial de ano novo, orquestrada pelo chef Michelino Gioia, sai por 330 euros por pessoa. Detalhe: o restaurante do hotel, o The Cesar, conquistou uma estrela no Guia Michelin.

Hotéis de luxo (Foto: Marinella Paolini/Divulgação)

Já o estabelecimento chileno Vira Vira cobra US$ 2361 por 5 noites com pensão all inclusive por pessoa (taxas, traslado, acomodação, refeições, bebidas e passeios). Localizado no sopé do Vulcão Vilarrica, o hotel organiza passeios a cavalo na Cordilheira dos Andes e trilhas em parques nacionais próximos. Também dá para conhecer as belezas da propriedade de 23 hectares – como riachos, lagoas e animais selvagens. Dentro dos quartos, artesanato local e uma paleta de materiais naturais, como couro e madeira.

Para quem quiser comemorar na África, vale à pena conhecer o resort Shanti Maurice, nas Ilhas Maurício. Passar cinco dias em suíte de 81 m² com vista para o Oceano Índico custa US$ 3.687 por pessoa. Inclusos no preço estão o almoço e jantar com ingredientes locais. Os hóspedes podem se divertir na praia protegida por uma barreira de corais ou fazer trilhas pelo Black River Gorges National Park.

Hotéis de luxo (Foto: Marinella Paolini/Divulgação)


 

Hotéis de luxo (Foto: Marinella Paolini/Divulgação)


 

Hotéis de luxo (Foto: Divulgação)


 

Hotéis de luxo (Foto: Marinella Paolini/Divulgação)


 

Hotéis de luxo (Foto: Divulgação)


 

Hotéis de luxo (Foto: Divulgação)


 

Hotéis de luxo (Foto: Marinella Paolini/Divulgação)


 

Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

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Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

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Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

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Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

Hotéis de luxo (Foto: Hotéis de luxo)


 

"Juro que não fui eu": 14 animais que destruíram o espírito natalino

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Assim como é difícil para os humanos resistir a chocolates, frituras e momentos de prazer gastronômico, é quase impossível para os animais ficar frente a frente com coisas piscando, se mexendo ou brilhando. Por algum motivo que ainda não foi explicado por cientistas, cães e gatos, que até então pareciam bem treinados, costumam se transformar em verdadeiros destruidores de decorações natalinas.

Amantes das árvores de Natal e do bom velhinho estão compartilhando nas redes sociais os momentos de fúria do pets, que no final das contas, ficam com cara de anjinhos na frente da bagunça. Veja abaixo 14 animais que parecem possuídos por forças ocultas - ou, ao menos, detestam o Natal tanto quanto o famoso personagem Grinch.

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

Animais que destruiram o natal (Foto: reprodução)

 

 

 

Cidade no leste europeu tem as decorações de Natal mais extravagantes do mundo

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Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

A cidade de Kaunas, no interior da Lituânia, orgulha-se de criar, ano após ano, a decoração de Natal mais original das redondezas. Depois de construir, em 2012, um décor sustentável completamente feito de garrafas de plástico e, em 2013, uma árvore tricotada a mão, os planos para as festividades de 2014 foram parar nas alturas.

"Este ano queríamos algo realmente surpreendente e passamos muito tempo buscando pelo material que tivesse a textura certa, que fosse fácil de trabalhar e que tivesse uma aparência festiva. Chegamos a uma bela estrutura formada por nuvens e com doze anjos. As pessoas poderão tocar na árvore como se fossem encostar em estrelas cadentes", conta o artista Jolanta Šmidtienė, responsável pela obra.

A árvore peculiar, que fica na praça da Câmara Municipal de Kaunas, foi inaugurada com um grande show repleto de atrações festivas, que pode ser visto no vídeo abaixo.

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

Natal em Kaunas (Foto: divulgação)

 

 

Décor do dia: varanda colorida

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Na hora de construir uma decoração aconchegante para a varanda de casa, nada melhor que apostar nos objetos de estética rústica e dar a eles um splash de personalidade. Na imagem acima, essa estratégia foi aplicada ao abraçar uma paleta de cores vibrantes. As cadeiras e mesas adotam um alegre amarelo, enquanto um sofá recebe tecido verde-água. Ao redor, caixotes de feira fazem as vezes de vasos de planta e, na parede de tijolos aparentes, uma janela antiga é usada como objeto decorativo. O resultado é criativo e muito cool.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Forma inusitada e sustentável na Coreia

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Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

Com formas ousadas e soluções sustentáveis, a casa concebida pelo escritório Iroje KHM Architects e os designers de interiores Kyung Jin-Jung, SeungHee-Song e Su Kyung-Jang é uma demonstração de muita criatividade aliada ao conceito de que é sempre possível inovar quando o assunto são as construções residenciais.

Aqui, o layout sustentável se mistura à modernidade da residência localizada em Gyeonggi-do, a mais populosa província na Coreia do Sul. Com cerca de 330 m² de área construída, o projeto é composto de uma área em forma de “torta fatiada”, cuja disposição contempla a generosa introdução da iluminação e do aquecimento do sol, tanto no interior quanto no exterior da morada, com aproveitamento total da luz solar.

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

Externamente, a tela de tubo de alumínio branco curvada destaca a concepção visual arrojada dos vários elementos que compõem a casa, a qual é translúcida e não arquitetônica. A fachada frontal, coberta com vidro e telas de tubos de alumínio, capta e filtra a luz do verão, sem, no entanto, comprometer a tranquilidade, a privacidade e a segurança dos moradores. Já a cerca de concreto perfurado é uma “metáfora” da forma tradicional de cerca de pedra.

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Internamente, o piso de madeira cria ambientes sofisticados e aquece a atmosfera. Os espaços de convivência e entretenimento estão integrados nos três pavimentos. Para proporcionar momentos de intimidade e lazer para a família, o projeto contempla o “concert hall-like room”, uma ampla área que integra as salas de estar, de jantar e de estudos, quarto das crianças no segundo e terceiro andares, além de bar, piano e palco no térreo.

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

Aqui, o jardim tem lugar de destaque e recebeu atenção especial com a maximização de suas áreas. Cada canto destinado ao verde foi caracterizado de acordo com suas variedades: jardim interno, de cobertura, de pavilhão. A residência foi projetada para oferecer aos moradores o interessante recurso de “passear” pelo interior e exterior da casa, visualmente e espacialmente.

Engana-se quem vê esta morada como um lugar compacto. Não, ao contrário. Nesta casa a circulação é livre, a sensação do ir e vir é ainda mais reforçada com as alternâncias de altura de pé-direito. Alguns vãos vazios, outros com pouco mobiliário –  somente o essencial –, escadas, jardins, aberturas proporcionando o contato constante com o lado externo. Tudo isso faz da casa coreana um belo exemplo de moradia inusitada, porém responsável com o ambiente e com o conforto de seus moradores.

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

Forma inusitada e sustentabilidade em casa coreana (Foto: Jong Oh Kim / divulgação)

 

 

A muralha de pedra do arquiteto

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Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

Imagine um mundo novo, não muito distante, onde a água brota de um galho de árvore de metal, as cores variam suavemente entre os cinzas, em tons de concreto ou grafite, o rouge-de-fer e o verde céladon, e as cenas se alternam entre Milão, Nova York, Brasília, o Nordeste e São Paulo. Não é longe daqui – fica na capital paulista mesmo, de frente para seu skyline – essa Babilônia contemporânea de referências das mais diversas épocas e procedências, que o arquiteto pernambucano Osvaldo Tenório montou para viver quando veio de Maceió, depois de passagens para estudo de design na Itália e para diversão na Austrália.

“O estilo é o resultado da personalidade do morador e de suas escolhas”, diz OT, como assina quando criador de peças autorais, funcionais e artísticas, que permeiam seu décor absolutamente próprio: “Cada projeto tem uma óptica e sua estética”. Em sua casa, a despeito da crítica inicial dos amigos, ela se baseia em uma grande caixa de pedra – um granito rústico e soft em placas oversized que forram as paredes laterais e o piso do apartamento de 210 m² no bairro dos Jardins, de três salas integradas e três suítes, totalmente redesenhado a partir de um imóvel dos anos 1960.

Da entrada, que ganhou porta alta e dupla em tom óxido, à cozinha (antiga copa), agora aberta em parede branca e curva para a sala de jantar. Do lavabo, criado para abrigar uma impressionante pia de pedra com quase 200 quilos, ao “coração técnico”, que acomoda infraestrutura com tubulações, ar-condicionado e automação. Do longo living de parede cinza-escura ao quarto de Tenório, ligado à sala de TV integrada ao salão por um painel de portas pivotantes.

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

O jeito orgânico-natural, uma das tônicas de seu trabalho, ao lado da paixão pelos metais nobres, madeiras e pedras, está presente no todo e nos detalhes que este arquiteto-designer-artista desenha e que fazem diferença: a escultura de parede de madeira e ouro; o painel de latão dourado inspirado no centro financeiro da Pauliceia; o biombo traçado sob a visão de Nova York; o aparador de metal e ardósia; luminárias de teto e abajures que relembram o Rio de Janeiro e a capital federal; puxadores e maçanetas em formas geométricas ou que remetem à natureza; cerâmicas ou fragmentos usados como travessas em jantares também assinados por OT.

Nestes, ele capricha em frutos do mar, carnes e massas e mistura “tudo aquilo que estiver na geladeira”, como descreve com simplicidade e alegria nordestinas de quem sempre serve caju-passa aos convidados – Tenório é festeiro e excelente anfitrião –, mas exige talheres de bronze, bowls de ágata e pedra e cristais. O dono da casa é pura decoração e arte até na hora da comida.

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

Só não lhe venham com coleções. “Não gosto”, afirma, mesmo quando enumero as quase 30 cadeiras estreladas ou anônimas, espalhadas por todos os ambientes, inclusive os banheiros. Como com Le Corbusier ou Lina Bo Bardi, e todos os grandes mestres da arquitetura da casa desde sempre, tudo nesta aqui tem toque de originalidade e exclusividade, por obra de sua criação e pela seleção feita no mercado à sua volta. “Este apartamento é a minha tradução da cidade à qual o destino me trouxe para viver”, diz Tenório, que pode ser um transgressor convicto de algumas regras, mas é um apaixonado pela forma, sem nunca esquecer a função. Ou não.

* Matéria publicada em Casa Vogue #351 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

Editorial Osvaldo Tenório (Foto: Filippo Bamberghi)

 

 

 

Raviolini di brasato ai funghi porcini

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Receita: Raviolini di brasato ai funghi porcini (Foto: Tadeu Brunelli / divulgação)

Especialista em combinar a tradição italiana com pitadas de modernidade e o melhor do forno à lenha, a badalada cozinha do restaurante Zucco, em São Paulo, é ideal para quem busca uma experiência única de sabor e um clima agradável.

Entre os pratos mais pedidos pelos clientes está o raviolini di brasato ai funghi porcini, uma massa fresca recheada com assado de vitela e molho creme de funghi porcini, que Casa Vogue te ensina a preparar. Veja o passo a passo abaixo e mão na massa!

APRENDA TAMBÉM: Deliciosos churros em tamanho aperitivo

Ingredientes

Para o molho
• 400 g de funghi porcini
• 100 g de cebola picada
• 150 ml de azeite
• Sal e pimenta a gosto
• 200 g de queijo parmesão
• ½ xícara (chá) de salsa picada
• 2 folhas de louro
• 2 dentes de alho picado
• 100 ml de vinho branco
• 1 litro de creme de leite
• 200 ml de molho de carne

Para o recheio
• 500 g de patinho
• 100 g de salsão
• 50 g de alho-poró
• 100 g de cenoura
• 100 g  de cebola
• Sal e pimenta a gosto
• Folhas de tomilho
• Folhas de alecrim
• 3 folhas de louro
• 500 ml de vinho branco
• 500 ml de vinho tinto
• 200 ml de azeite
• 100 ml de molho de carne
• 100 ml de creme de leite
• 200 g de queijo parmesão

Para a massa
• 250 g de farinha de trigo de boa qualidade
• 250 g de farinha de sêmola
• 6 gemas
• 2 ovos inteiros

Modo de preparo

Para o recheio
• Em uma panela funda, coloque o azeite e acrescente todos os legumes picados, as ervas, o louro, a pimenta e o sal. Em seguida, acrescente a carne e deixe refogar até soltar grande parte do seu suco. Acrescente os vinhos e deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de uma hora. Retire da panela, certifique-se de que ficou bem macia, e deixe esfriar.

• Em seguida, desfie a carne e misture; em um recipiente, acrescente o molho rôti, o creme de leite e o parmesão. Mexa bem até formar uma massa consistente. Reserve o recheio.

Para o molho
• Numa panela coloque o azeite, a sêmola, o alho e o louro. Assim que estiver dourado, acrescente o funghi porcini (previamente hidratado, em água limpa, em temperatura ambiente) e deixe refogar. Em seguida, adicione o vinho branco e deixe evaporar um pouco, acrescente o creme de leite, o molho de carne, o parmesão, o sal e a pimenta, deixe reduzir em fogo baixo por cerca de 30 minutos ou até que fique cremoso. Reserve.

Para a massa
• Misture as farinhas em um recipiente, e acrescente as gemas e os ovos. Misture bem, até que a massa comece a se soltar do recipiente. Retire a massa e coloque-a em uma bancada de pedra, e amasse bem até que se obtenha uma aparência homogênea.
• Deixe descansar por 30 minutos, coberta por um pano umedecido.
• Em seguida, abra a massa com ajuda de um cilindro até ficar bem fina.
• Corte-a ao meio.
• Sobre uma das partes da massa esticada, disponha pequenos montinhos de recheio, coloque a outra folha de massa por cima, pressione as bordas ao redor dos montinhos com ajuda dos dedos, delicadamente, e corte com ajuda de um cortador, em formatos de quadradinhos.
• Leve os raviolinis para cozinhar em água fervente, com sal e um fio de azeite, por cerca de três minutos.
• Esquente o molho, disponha o raviolini em um prato, polvilhe com queijo ralado, e cubra com o molho.
• Decore com salsinha picada e sirva.

 


Como dar vida nova a móveis vintage

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Não há como negar que dentre o mobiliário vintage está boa parte das peças-desejo do mundo da decoração. Bom entendedor do assunto, Teo Vilela, dono da Loja Teo, no bairro paulistano de Pinheiros, abriu recentemente um novo espaço. Com 2 mil m², o endereço localizado no Bom Retiro (Rua Javaés, 454) tem dois galpões repletos de móveis, objetos, luminárias, arte e curiosidades para os amantes do design. No local funcionam ainda uma oficina de restauros e outra de estofamento.

Loja Teo (Foto: Divulgação)

No acervo de suas lojas predominam peças modernas criadas no Brasil entre os anos 1950 e 1970, período que fincou o país na história do design. Mas, em meio a ícones de Sergio Rodrigues, Lina Bo Bardi, Jorge Zalszupin e Zanine Caldas figuram nomes estrangeiros como Vico Magistretti, criador do sofá Maralunga, que aparece no vídeo acima.

Casa Vogue foi conhecer o novo espaço da Loja Teo e aproveitou para reunir, com quem entende, dicas de como transformar um móvel antigo na estrela da sala de estar. Aperte o play e prepare-se para cercar-se de charme de época.

Loja Teo (Foto: Divulgação)

 

Isay Weinfeld expõe projetos em Viena

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Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Pez Hejduk/Divulgação)

Isay Weinfeld não gosta de repetir projetos. Tanto que já confessou o sonho de desenhar um bordel ou um posto de gasolina. Faz sentido. Edifícios, livrarias, museus, casas de praia, danceterias e até clubes de golfe já nasceram nos computadores do seu escritório, em São Paulo.

Um dos últimos desafios do arquiteto foi criar um plano diretor para desenvolver a área ao redor do Hotel Intercontinental, em Viena. A proposta venceu um concurso internacional em fevereiro e causou animada discussão entre os profissionais austríacos. Tanto que o Centro de Arquitetura da cidade organizou a mostra Die Welt von Isay Weinfeld (O mundo de Isay Weinfeld), com trabalhos selecionados.

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Leonardo Finotti/Divulgação)

Weinfeld assina o design da exposição, um percurso no qual o visitante topa com imagens de prédios misturadas a maquetes e peças de design. Como os arquitetos do início do modernismo, o paulistano é meticuloso com o detalhamento de suas obras. "Sempre tento desenhar tudo em minha profissão. Se projeto uma casa, desenho interiores, a campainha, tudo".

Por isso, a exposição revela móveis como a Poltrona Isay e o carrinho de bar Toto, ambos para a Etel; passa pelos projetos de interiores, a exemplos da Forneria San Paolo e Livraria da Vila; revela casas icônicas, a Yucatan e a Piracicaba. O visitante também conhece maquetes de edifícios e, claro, do projeto urbanístico para Viena.

O arquiteto escolheu apresentar seus trabalhos através de detalhes – por exemplo, uma escadaria e a porta de entrada de um prédio, ao invés do edifício inteiro. A estratégia reflete o humor de Weinfeld. Afinal, que outro traço de caráter levaria alguém a criar uma pilha desorganizada de maquetes na porta da própria exposição?

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Leonardo Finotti/Divulgação)

O projeto expográfico revela também a familiaridade com a criação de experiências sensoriais, visíveis em suas obras. Weinfeld orquestra materiais e superfícies de modo a unir minimalismo e exuberância, modernidade e ar lúdico. Um exemplo é o edifício 360 º, com seu generoso espelho d'água flutuando sobre os telhados das casas ao redor. Ou a Livraria da Vila, na qual as estantes ortogonais contrastam com uma escada em espiral irregular - pintada de amarelo ovo. Seus prédios fazem parecer tão fácil emocionar com a arquitetura.

Terá essa maestria relação com a experiência de dirigir filmes? Junto com Marcio Kogan, colega da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Weinfeld criou películas respeitáveis, como o longa Fogo e Paixão, de 1988, presente na mostra. Para projetar, o arquiteto inspira-se em cineastas como Stanley Kubrick e Ingmar Bergmann. E também aprecia a banda Radiohead e o músico Jay Z.

"Vejo arquitetura como um todo, como se eu fosse um diretor de arte", conta Weinfeld. "A ideia expressa meu desejo de projetar desde o início da vida até o fim", conta. O profissional materializou a ideia ao criar e levar para a mostra um berço e um caixão – de linhas esguias, é claro.

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Romulo Fialdini/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Fernando Guerra/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Fernando Guerra/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Fernando Guerra/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Fernando Guerra/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Alvaro Povoa/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Fernando Guerra/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Fernando Guerra/Divulgação)

 

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Leonardo Finotti/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Romulo Fialdini/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Romulo Fialdini/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Romulo Fialdini/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Eliseu Cavalcante/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Pez Hejduk/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Pez Hejduk/Divulgação)
Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Pez Hejduk/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Pez Hejduk/Divulgação)

 

Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Pez Hejduk/Divulgação)
Mostra "O mundo de Isay Weinfeld" (Foto: Eliseu Cavalcante/Divulgação)

 

Por dentro do hotel de luxo mais alto da América Latina

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Hotrel Trump Tower Panamá (Foto: Divulgação)

O pequeno país que divide o continente americano entre norte e sul não tem apenas um famoso canal. O Panamá atrai turistas por conta de sua natureza exuberante, arquitetura antiga e prédios modernos. É lá que fica o hotel de luxo mais alto da América Latina: o Trump Ocean Club, com 70 andares.

São 369 suítes e apartamentos distribuídos em um prédio em formato de vela de barco em Punta Pacifica, centro comercial a beira-mar da capital, a Ciudad del Panama. Por dentro, varandas privativas, vistas para o oceano e  banheiras com design vanguardista.

Quem estiver disposto a pagar US$ 3.500 por noite pode se deliciar na suíte presidencial. Os 145 m² do espaço estão revestidos com mármore e cercados por janelas do piso ao teto com visão panorâmica.

Hotrel Trump Tower Panamá (Foto: Divulgação)

Interessados em mordomias mais permanentes conseguem morar na torre. As residências variam entre 56 m² e 395 m² e possuem serviços de hotel, como o concierge. O profissional pode reservar ingresso e fazer compras, ou passear com o cachorro e cuidar das crianças.

O estabelecimento 5 estrelas conquistou títulos como o Melhores Lugares do Mundo para Hospedar-se da Condé Nast, Top 101 Suítes do Mundo da Elite Traveler e o Top 10 Hotéis no Panamá da TripAdvisor.

Hotrel Trump Tower Panamá (Foto: Divulgação)


 

Hotrel Trump Tower Panamá (Foto: Divulgação)


 

Hotrel Trump Tower Panamá (Foto: Divulgação)


 

Hotrel Trump Tower Panamá (Foto: Divulgação)


 

Hotrel Trump Tower Panamá (Foto: Durston Saylor/Divulgação)


 

Hotrel Trump Tower Panamá (Foto: Divulgação)


 

Transporte de luxo para obras de arte

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Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

Quem visita uma exposição não faz ideia da complexidade que é transportar obras de arte de um continente para outro. O cuidado é tanto, que empresas especialistas neste mercado estão cada vez se aperfeiçoando mais e garantindo serviços de alta qualidade. “Para cada obra existe um tipo de embalagem e manuseio. É um processo único e artesanal”, diz Carlos Caetano, sócio da Artquality, uma das representantes brasileiras no mercado.

O fato curioso está no crescimento recente de clientes particulares, como socialites e até famosos, como o ex-jogador Pelé, que possuem casas em diferentes países e costumam oferecer jantares ou festas e querem que suas obras estejam por lá. "Quando um cliente recepciona seus amigos em Nova York, por exemplo, nos contrata para levarmos a obra que fica em sua residência, em São Paulo, apenas para o evento. Nós fazemos todo o transporte, desde a retirada da parede, a locomoção terrestre e aérea, até a colocação em seu destino final. Após o evento, trazemos de volta pra o Brasil", explica Bruno Lopes, diretor da empresa.

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

A metodologia, feita por poucos, consiste em uma vistoria técnica inicial para determinar as características do que será transportado. Após essa análise, é criada uma logística que vai desde a retirada, a embalagem, o tipo de transporte e a segurança. Cada item é imprescindível para a chegada das obras em perfeitas condições: a estratégia de transporte funciona de acordo com as necessidades técnicas das peças, para garantir maior proteção contra choques, vibrações, variações de temperatura e umidade.

E como tudo que é exclusivo tem um preço proporcional, as taxas podem chegar a milhares de euros. “A distância, às vezes, é de poucos quilômetros e o cliente chega a investir 10 mil no transporte de cada peça, porém, caso a obra sofra algum dano, o prejuízo pode ser de milhões”, conclui Lopes.

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

 

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

 

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

 

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

 

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

 

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

 

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

 

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

 

Transporte de luxo para obras de arte (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

Décor do dia: cozinha metálica

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Décor do dia (Foto: reprodução)

A cozinha acima poderia passar despercebida se não fossem os arroubos de criatividade na hora de escolher os revestimentos e acessórios. A parede, que serve de base para a pia de granito preto e armários brancos -, foi totalmente coberta por pastilhas de acabamento metalizado, que trouxeram ousadia para o espaço outrora conservador. A iluminação ficou por conta de um conjunto de luminárias industriais. Dispostas de forma calculada, elas criam um interessante contraste com a sofisticação da superfície brilhante. Para completar o décor, peças de aço inox, eletrodomésticos de aço escovado e um tapete em tons de cinza e branco trazem harmonia para a cartela de cores estabelecida.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

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