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Uma minicidade para trabalhar

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Decerto Project (Foto: Jakub Certowicz / divulgação)

"Não há lugar como o lar", já dizia a personagem Dorothy Gale no icônico filme O Mágico de Oz. Foi com inspiração nesse sentimento único que o estúdio Moko Architects criou, na cidade polonesa de Varsóvia, o projeto Decerto, um escritório em que cada estação de trabalho tem a privacidade e o conforto de uma casa.

O ambiente de 400 m² reformado pelos profissionais Marta Frejda e Michał Gratkowski não tinha nada de inovador. Era um típico andar de edifícios comerciais cheio de baias iguais e impessoais. A dupla deveria transformar esse déjà vu trabalhista em um local que respeitasse a individualidade dos empregados e estimulasse a criatividade. "Nossa principal referência foi o símbolo de todas as características associadas à liberdade e à atmosfera amigável: o arquétipo do lar", contam.

Usando o princípio da modularidade, a Moko Architects criou uma versão em miniatura de uma cidade. O interior foi então recheado de cubículos de madeira para dar origem às estações de trabalho particulares – que se assemelham a pequenos prédios graças às janelas de vidro que as conectam aos corredores – e alguns espaços auxiliares como cozinha e recepção.

Ficou por conta da escolha de materiais sinalizar quais áreas são reservadas e quais são públicas. Enquanto os pequenos gabinetes ganharam paredes de madeira, carpete e iluminação indireta, os corredores receberam acabamento de gesso e poliuretano cinza. Tal separação também permitiu que cada funcionário pudesse customizar seu espaço. "Ao colocar pertences pessoais em suas estações, os usuários dão a elas um toque de personalidade", comentam os arquitetos.

Para deixar o ambiente corporativo ainda mais parecido com uma minicidade, foram instalados espelhos nos corredores que, além de darem a sensação de mais espaço, criam a ilusão de ruas sinuosas entre casas.

Decerto Project (Foto: Jakub Certowicz / divulgação)

 

Decerto Project (Foto: Jakub Certowicz / divulgação)

 

Decerto Project (Foto: Jakub Certowicz / divulgação)

 

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Decerto Project (Foto: Jakub Certowicz / divulgação)

 

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Decerto Project (Foto: Jakub Certowicz / divulgação)

 

Decerto Project (Foto: Jakub Certowicz / divulgação)

 

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Decerto Project (Foto: Jakub Certowicz / divulgação)

 

Decerto Project (Foto: Jakub Certowicz / divulgação)

 

 


Chega de souvenirs inúteis!

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Chega de souvenirs inúteis! (Foto: Divulgação)

Nada mais natural que, durante uma viagem de férias ou de trabalho, querer levar objetos que sirvam como uma gostosa lembrança dos dias passados em terras estrangeiras. Como um bom italiano, o designer Andrea Rekalidis sabe muito bem disso, já que cansou de ver centenas de gift shops venderem pequenas réplicas sem funcionalidade das construções icônicas de seu país. Foi como uma tentativa de dar alguma utilidade – e um pouco de sofisticação – a esses objetos kitsch que ele criou a Souvenirs Collection para a marca Bozu.

Dentre as cinco peças é possível encontrar acessórios de mesa feitos de cerâmica branca – a cor foi escolhida para ressaltar as formas arquitetônicas –  que trazem formas simplificadas de famosos edifícios italianos, como a Torre de Pisa e o Coliseu.

Chega de souvenirs inúteis! (Foto: Divulgação)

Nas mãos de Rekalidis, a Catedral de Milão, uma das maiores do mundo, tornou-se uma dupla de peças de cerâmica mantidas juntas por um elástico. Ao guardar lápis e canetas ali, suas pontas reproduzem os ornamentos góticos da igreja centenária. Já a Torre de Pisa ganhou uma abertura em seu topo para se transformar em um porta-lápis, enquanto o Pantheon romano viu o orifício de sua enorme abóbada servir como um apontador. O contorno elíptico do Coliseu pode ser usado para segurar elásticos enquanto o centro côncavo tornou-se um belo porta-treco. Por fim, o teto do Mole Antonelliana, onde funciona o Museu Nacional do Cinema, em Turim, foi feito com uma superfície magnetizada que atrai clipes de papel.

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Além de boas lembranças, a Souvenirs Collection promete enfeitar e organizar com sofisticação as escrivaninhas de turistas ao redor do mundo todo.

Chega de souvenirs inúteis! (Foto: Divulgação)

 

Chega de souvenirs inúteis! (Foto: Divulgação)

 

Chega de souvenirs inúteis! (Foto: Divulgação)

 

Chega de souvenirs inúteis! (Foto: Divulgação)

 

Chega de souvenirs inúteis! (Foto: Divulgação)

 

Chega de souvenirs inúteis! (Foto: Divulgação)

 

 

 

Design e tecnologia para uma boa estadia

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Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

Além de servir como uma confortável hospedaria durante uma viagem, um hotel pode também, através de seus ambientes, ser uma fonte de inspiração para aqueles que o elegem. Foi pensando nisso que a rede Puro convidou o escritório Blacksheep para modelar os espaços de sua última construção, na cidade de Poznan, onde fica a universidade de design da Polônia.

Localizado em um destino tão descolado – a apenas uma hora de Berlim –, o hotel Puro Poznan foi criado para ser um tesouro do design e ter uma aparência fresh e atual, assim como são as mentes criativas que habitam os arredores universitários. Usando o conceito da rede de oferecer a seus clientes um clima luxuoso porém acessível, Blacksheep elaborou um mood diferente para cada parte do hotel – mas tudo sem fugir da identidade visual do conjunto.

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

Ao entrar no lobby, principal espaço de atividades, já é possível  ter uma boa noção do que esperar dos outros ambientes. Um mix eclético de móveis modernos tempera, com a energia do azul, do amarelo e do lilás, a estrutura de linhas elegantes formada por tons neutros e materiais bem escolhidos – madeira, metal, vidro e azulejos hexagonais. Luminárias geométricas pendem do teto criando uma brincadeira atual com o tapete que repete as formas triangulares em uma explosão cromática. Ali, é possível encontrar a atmosfera perfeita para relaxar, trabalhar ou curtir com os amigos.

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A atenção aos detalhes continua a ser percebida em cada canto do hotel. As culturas e tradições da Polônia podem ser encontradas em diversos elementos da decoração – dentre eles, obras de artistas locais e outros internacionais – para capturar a essência do país e dar origem a uma ambientação extraordinária.

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

O restaurante foi projetado para proporcionar duas experiências diferentes: enquanto uma área externa oferece um clima refrescante para o dia, a interna traz o calor da madeira conjugado à paleta energética escolhida – que também está presente nas salas de reunião.

Toques de tecnologia ajudam a tornar a estadia ainda mais especial. Cada um dos quartos – decorado seguindo a mesma linha moderninha – é equipado com tablet que pode ser usado facilmente como um painel de controle para os serviços do hotel. Porque no fim das contas, uma boa estadia não é feita só de beleza. Funcionalidade e praticidade são itens essenciais.

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

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Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

Hotel rede Puro (Foto: Divulgação)

 

 

 

Cozinha asiática com toque moderno

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Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)

O restaurante de comida na brasa Topolopompo, em Tel Aviv, Israel, especializou-se em culinária atual do Extremo Oriente. Por isso, não espere uma decoração tradicionalista, um pastiche de antigos salões de banquete japoneses e chineses. Os arquitetos do estúdio Baranowitz Kronenberg apostaram na força dos interiores contemporâneos.

Uma tela metálica em tons dourados serpenteia pelo teto alto da casa. A forma abstrata alude a um dragão, monstro benfazejo em várias mitologias asiáticas. "Seus movimentos criam uma rica percepção de camadas e mistério", contam os arquitetos.

O adorno flutua sobre as mesas distribuídas em três diferentes níveis. Os arquitetos criaram o percurso inspirados na diferença de relevo de algumas paisagens orientais, onde vales férteis dão lugar a terraços com plantações de arroz e, por fim, aos topos das montanhas.

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)

A variação de altura permitiu criar mais possibilidades de reuniões. O mezanino, por exemplo, recebe encontros reservados, enquanto grupos maiores ocupam o térreo. As pequenas luminárias Glass Lens, de Tom Dixon, criam um "efeito vagalume" nas mesas comuns; sobre os espaços íntimos flutuam pendentes maiores.

A escolha de revestimentos, é claro, reforça o tema do design de interiores. Assim, as paredes receberam pastilhas de concreto hexagonal em três dimensões, uma referência às escamas do dragão; pisos ganharam bambu e basalto, uma rocha vulcânica. O bar tem um painel com cestos de fibras naturais geralmente usados para cozinhar pratos orientais no vapor.

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

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Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

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Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

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Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

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Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

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Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

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Restaurante Topolopompo (Foto: Amit Geron/Divulgação)


 

As 10 moradas mais bonitas do Rio

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Construída entre os morros cobertos de Mata Atlântica e o mar, a Cidade Maravilhosa fascina brasileiros e estrangeiros. A arquitetura e o décor, é claro, não passam ao largo dessa paixão. Moradores de muito bom gosto criam suas residências de modo a reverenciar a exuberante natureza. Por dentro, as casas têm design nacional e artesanato cheios de bossa carioca. O movimento vibrante mostra que, aos 450 anos, essa antiga capital do Brasil parece muito longe da aposentadoria. Veja abaixo uma seleção especial de projetos publicados em Casa Vogue e inspire-se!

Casa Gagliasso e Giovanna (Foto: Fran Parente)

A casa de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank
Encravada num condomínio no Itanhangá, aos pés da Pedra da Gávea, no Rio, a morada de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank tem jardim com jabuticabeira, palmeiras e uma frondosa buganvília. O local é perfeito para o casal de atores e seus cinco amados cachorros.“Os ambientes têm muito astral. Nossos amigos vêm para cá e ninguém quer ir embora”, conta Giovanna.
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Editoria Arthur Casas (Foto: Fernando Guerra)

Rio de Janeiro com vista para o mar
O terreno dessa casa não tinha contato com o oceano, então os arquitetos do Studio Arthur Casas elevaram a construção, integrando-a à praia. As portas e janelas de vidro garantem amplas aberturas para a ventilação natural, e a visão da Pedra da Gávea. As pedras nos arrimos e revestimentos trazem um toque tropical. “O conceito foi a contemplação da paisagem, a vista para a água, para a exuberante flora do Rio e suas belezas naturais”, explica Arthur.
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Casa Arif Noor (Foto: Filippo Bamberghi)

A voz da paisagem no alto do Joá
Estar no alto do Joá é ser confrontado pela imensa força de uma paisagem tipicamente carioca: a junção entre mar, montanha e floresta. Encantado pela vista, o empresário Arif Noor adquiriu e reconstruiu uma morada planejada nos mínimos detalhes em parceria com o escritório Fabio Barreto Arquitetura e Design. As grandes janelas de vidro criam uma transição macia, quase uma conciliação, entre interior e exterior. Em nenhum momento a decoração tenta competir com o cenário natural – a vista passeia por ele para logo depois repousar sobre a linha do horizonte, ou sobre os contornos do morro Dois Irmãos.
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Editorial Juliana Vasconcellos (Foto: Ricardo Labougle )

Morada contempla o Pão de Açúcar
Foi a vista de perder o fôlego da Praia do Flamengo que fez a arquiteta mineira Juliana Vasconcellos e o marido se apaixonarem pelo imóvel de 450 m², localizado em um prédio de 1948.  A profissional procurou deixar o lugar mais minimalista, sem perder o estilo art déco original. Conectados por uma paleta de cinzas com pontos de cor, os ambientes reverenciam a onipresença do mar. E por bons motivos: “Sempre que chego aqui me emociono com a paisagem”, diz Juliana. No living, sofás discretos abrem espaço para obras de arte contemporâneas, como as telas de Amilcar de Castro e Antônio Manuel.
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Apartamento Bibi Ferreira (Foto: Vicente de Paulo)

Bibi Ferreira revela seu lar no Rio
A diva do teatro Bibi Ferreira mora no Morro da Viúva, bairro do Flamengo, com vista para a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar ao fundo e o Corcovado mais à direita. O amplo apartamento de quatro quartos, biblioteca, sala de televisão e living é decorado quase inteiramente com peças de família. Para evitar a “cara de antiquário”, Bibi de vez em quando adquire algum objeto de desejo. "A casa, para mim, significa liberdade. É o lugar onde se está completamente à vontade, e a vista me passa essa sensação”, diz.
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Rodrigo Quadrado - Casa (Foto: Filippo Bamberghi)

Uma árvore na decoração da sala
O carioca Rodrigo Quadrado configurou toda a casa ao redor da imensa mangueira que ocupava o centro do terreno de 800 m² no Itanhangá, aos pés da Pedra da Gávea. A árvore, batizada de Betânia, por conta de seu aspecto majestoso, conquistou uma abertura de 3 m de diâmetro na laje que envolve seu tronco. Ela funciona como ponto focal de toda a distribuição das áreas de convivência – living, sala de jantar, cozinha e sala de TV – e ainda como uma conexão entre o corpo da residência e o jardim que circunda a construção. “A sensação é que estamos numa casa-varanda”, afirma o empresário, sócio da loja Arquivo Contemporâneo, que encomendou o projeto ao arquiteto Alessandro Sartore.
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Editorial Jean Michel Ruis (Foto: Filippo Bamberghi)

A delicadeza tropical dos anos 1920
Apaixonado pelos anos 1920, o hôtelier francês Jean Michel Ruis vive em um casarão da época, no bairro boêmio de Santa Teresa. A sua morada mantém o art déco intacto na arquitetura e nos cinco quartos com vista para a Urca. “Mas gosto de outras épocas também e você encontra tudo aqui: século 19, anos 1970 e arte contemporânea". Passeiam pelos cinco quartos obras de arte, mobiliário, fotos originais e objetos de design garimpados na feirinha de antiguidades da Praça XV, zona portuária carioca, e no Marché aux Puces, além de relíquias adquiridas nos leilões mundo afora.
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Apartamento João Caetano (Foto: Filippo Bamberghi)

Design 100% brasileiro na Lagoa
Com exceção das duas suítes, todos os ambientes desse apartamento de 260 m² estão absolutamente integrados, formando uma grande e única área social. A estrela desse espaço é a vista deslumbrante para a água, o verde e os principais morros da cidade ao fundo: Dois Irmãos, Pedra da Gávea e Corcovado. O cenário, projetado pela arquiteta Lia Siqueira, é perfeito para receber os icônicos móveis de design brasileiro dos séculos 20 e 21, que o proprietário, o empresário João Caetano de Almeida admira e vende nas suas lojas Arquivo Contemporâneo.
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Apartamento Barra da Tijuca Solange Medina  (Foto: MCA Estudio / Divulgação)

Vida nova para a cobertura na Barra
É sempre um privilégio morar de frente para o mar no Rio. Para transformar essa experiência em algo ainda mais prazeroso, um casal de meia idade com filhos já adultos chamou a decoradora Solange Medina para orquestrar um retrofit completo em sua cobertura de 700 m² na Barra da Tijuca. Do apartamento antigo só sobraram uma escrivaninha e uma cadeira Luís XV, dando lugar a espaços amplos, decoração leve e muita luminosidade natural. A planta original do imóvel foi completamente redesenhada em forma de ambientes integrados e espaçosos.
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013Casa da Barra da Tijuca de Bruno Carvalho (Foto: Denílson Machado/MCA Estúdio/D)

Atmosfera suave e acolhedora na Barra
Essa casa de 2.100 m² de área na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, tem várias das características valorizadas nas residências contemporâneas. Além de muito espaço, há amplos vãos livres que permitem a integração entre os ambientes, e pé-direito elevado, o que confere imponência. Também é notável a abundância de luz natural, que entra por meio de amplas janelas que, de quebra, ajudam a trazer o paisagismo para os interiores. Para trazer aconchego, os arquitetos Bruno Carvalho e Camila Avelar ainda criaram uma área gourmet voltada para os jardins.

 

 

Décor do dia: escritório selvagem

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Uma ótima maneira para enfrentar o calor do verão é cercar-se de plantas. O home office acima, criado pela norueguesa Ann Sandy, é um bom exemplo disso. O ambiente composto por mobília de sotaque escandinavo ganha charme extra ao incorporar o verde. Sobre a escrivaninha, vasos minimalistas criam espaço para pequenos arranjos enquanto uma enorme espécie tropical descansa ao lado. Para tornar o local ainda mais interessante, uma ilustração com galhos e pássaros foi pendurada na parede branca. Mais do que sofisticado, o resultado é saudável, já que além de diminuírem alguns graus nas altas temperaturas, as folhagens têm o poder de combater o estresse do dia a dia.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Matisse leva multidões ao MoMA

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Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

Um dos maiores sucessos da atual temporada de exposições de arte em Nova York é a mostra Henri Matisse: The Cut-Outs, no MoMA. Com mais de 500 mil visitantes – número alto, já que o museu recebe anualmente aproximadamente 3 milhões de pessoas -, o sucesso é tamanho que o MoMA estendeu o projeto por mais alguns dias, terminando no próximo dia 10 de fevereiro. O horário também recebeu alteração: durante os fins de semana ficará aberto até às 20 horas, sendo que no último, o museu permanecerá aberto continuamente, sem fechar, de sexta-feira (6/2) às 10h30 até domingo (8/2) às 17h30.

Sendo Matisse um revolucionário das artes que ajudou a redefinir os caminhos da pintura moderna, sua arte, com o brilhante uso de cores e liberdade formal de desenho, sempre é um grande atrativo para qualquer exposição. E neste caso especificamente, o artista foca em uma parte de seu trabalho que é muito popular, os cut-outs - recortes de papéis pintados, normalmente com guache, que no final dos anos 1940 ele usava para criar composições tanto figurativas como abstratas - , trabalho nunca antes exibido de forma tão completa.

Com mais de 100 obras vindas de coleções e museus em várias partes do mundo, a exposição examina o método de criação desses trabalhos e sua influência no processo criativo do artista. Pode-se observar desde os croquis e recortes usados para desenvolver os quadros, até cut-outs nos quais ainda se encontram os alfinetes segurando os pedaços de papel, como se a qualquer instante o artista fosse mudar as forma curvas.

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

Um dos destaques é o The Swimming Pool (1952), desenvolvido por Matisse como uma instalação para a sala de jantar de sua casa em Nice. Recém-restaurada e realizada no típico azul cobalto preferido do artista, as formas, figuras e desenhos justapostos de maneira fluida parecem flutuar poeticamente nas paredes, e sugerem o relaxante prazer de se estar numa piscina. Para maior compreensão do esforço feito pelo artista em conectar sua arte com a arquitetura, os organizadores recriaram um espaço similar ao original para mostrar a peça.

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Outra obra também conectada à arquitetura na exposição são os vitrais para a Chapelle du Rosaire (1952), em Vence. Neste caso, pode-se ver desde a evolução das formas usadas nas composições, até o resultado final. Expostos lado a lado está o vitral Nuit de Noel e a maquete usada para sua criação.

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

Em várias escalas, materiais e temas, os trabalhos da exposição mostram a genial habilidade de Matisse em trazer para esse método a mesma filosofia e sensibilidade inovadora que aplicava na pintura. Esta é, sem dúvida, uma exposição imperdível que expande a leitura e o arco da obra de Matisse.

Henri Matisse: The Cut-Outs
Data: até 10 de fevereiro
Local: MoMA
Endereço: 11 West 53 Street, New York, NY 10019
Horário: de segunda a sexta-feira, das 10h30 às 17h
Horários especiais: 24 e 25/1, das 10h30 às 20h; 6/2, abertura às 10h30 e encerramento no dia 8/2, às 17h30

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Jonathan Muzikar / divulgação)

 

Matisse no MoMa (Foto: Interfoto / divulgação)

 

 

Aproveite o Rio como um legítimo carioca

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Roteiro Rio de Janeiro dos cariocas (Foto: Thinkstock)

Hoje (20/1) o Rio de Janeiro comemora o feriado de seu padroeiro São Sebastião. Em 2015, a data é ainda mais especial porque marca o início das festividades dos 450 anos da Cidade Maravilhosa, lugar cercado de história e lar de um estilo de vida ímpar.

Como diria Vinícius de Moraes, "ser carioca é, antes de mais nada, um estado de espírito", e ainda: "é ter como único programa não tê-lo". Para celebrar o feriado e o aniversário da cidade, Casa Vogue reuniu, com a ajuda da equipe do site RIOetc, um roteiro nada óbvio – entenda por isso livre de hordas de turistas – que tem a bossa natural que os cariocas carregam consigo. Confira abaixo!

Roteiro Rio de Janeiro dos cariocas (Foto: Opção Brasil Imagens)

Praia sob as estrelas
Com as altas temperaturas do verão 2015, um programa certeiro e refrescante é o mergulho noturno. "Carioca adora o horário de verão porque chega do trabalho a tempo de apreciar o pôr do sol. Quando escurece, o Arpoador tem um refletor potente que assegura o banho", indica Tiago Petrik, editor do RIOetc. "Aliás, ainda sobre as praias: se quiser sossego, evite os fins de semana ou prefira os horários alternativos, como de manhã cedinho e de noite."

Roteiro Rio de Janeiro dos cariocas (Foto: I Hate Flash / divulgação)

Festa na piscina
As pool parties se tornaram uma verdadeira mania no Rio. Dentre elas, vale destacar a Pool Me In e a Manie Dansante, sediadas em lugares paradisíacos e frequentadas por todos os tipos de pessoas bonitas. Em tempo: "Apesar de não acontecer na piscina, a I Hate Mondays fica perto do Posto 6 e, terça de manhã, a galera vai direto dar um mergulho ali mesmo ou no Arpoador."

Roteiro Rio de Janeiro dos cariocas (Foto: Ramon Moreira / divulgação)

Em clima de folia
O Carnaval do Rio é dividido entre os desfiles das escolas de samba e os blocos de rua – que apesar de superdivertidos, acabam reunindo multidões exageradas. "Um programa legal do início do ano é embarcar em um ensaio de bloco – que acaba sendo mais legal que o evento propriamente dito por ter menos gente". Os jardins do MAM Rio recebem a Orquestra Voadora nos fins de tarde dos domingos para armar uma folia animada cercada de arte e de belas vistas. Outra opção é a Festa Odara, que acontece na Pedra do Leme, com muito MPB. Vale aproveitar a oportunidade e conhecer o novo restaurante Espetto Carioca com espetinhos variados. O Bloco Virtual também já começou seus ensaios – que acontecem todas as sextas até o carnaval – enquanto as segundas são dia de Boitatá na quadra do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa.

Roteiro Rio de Janeiro dos cariocas (Foto: Andrés Otero / divulgação)

Novos museus
Para quem não visita a Cidade Maravilhosa há algum tempo, existe um pequeno roteiro obrigatório de museus que pede descanso das praias e das festas: a Casa Daros – um convento centenário restaurado para abrigar uma coleção suíça de obras da América Latina –, em Botafogo, e o Museu de Arte do Rio (MAR) – com projeto de arquitetura de Bernardes Jacobsen e curadoria de Paulo Herkenhoff  voltada para o lifestyle do Rio – no centro. E não para por aí. "Em breve desembarca na Zona Portuária o Museu do Amanhã e, na praia de Copacabana, o Museu da Imagem e do Som.

Roteiro Rio de Janeiro dos cariocas (Foto: I Hate Flash / divulgação)

Hambúrguer carioca
A cidade está repleta de endereços que oferecem versões deliciosas. "Nossa sugestão de melhor custo-benefício é o da Comuna", diz Petrik. O destaque fica por conta do Trash Humper –140g de carne com maionese de bacon, tiras de bacon caramelizado e queijo gouda. Outras boas opções são as receitas do chef Pedro de Artagão no Irajá Bistrô e o sanduíche de Thomas Troisgros no Reserva TT Burger.

Roteiro Rio de Janeiro dos cariocas (Foto:  Opção Brasil Imagens / divulgação)

Para soltar a voz
Além de ser um reduto cultural para garimpar produtos nordestinos e artesanato do bom a Feira de São Cristóvão oferece um programa mais que divertido: o karaokê. "A regra é a seguinte: todo e qualquer mico será perdoado e esquecido."

Roteiro Rio de Janeiro dos cariocas (Foto: Thinkstock)

De pé na prancha
Faz dois verões o carioca descobriu o Stand Up Paddle (ou SUP) – modalidade do surfe em que o esportista fica de pé na prancha e usa um remo. Por ter águas calmas, o Posto 6 costumava ser o destino predileto, mas hoje o lugar está fica superlotado. "Por isso, uma boa dica é procurar um dos passeios da turma do SurfSupRio, que leva grupos para as Ilhas Tijucas, saindo da Barra, e para Guaratiba, no meio de manguezais".

O norte brasileiro fica no Rio
O grupo Norte Comum tem feito semanalmente ótimas festas que contemplam a música e a cultura da região Norte. Cada uma melhor que a outra. Programe-se!

 


Os 10 melhores hambúrgueres do Rio

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Está chovendo hambúrguer no Rio de Janeiro e joguei fora o guarda-chuva. Geralmente atrasado em relação a outros países como São Paulo (brincadeira, tá gente?), a cidade começa a ganhar estabelecimentos que fazem a coisa certa: carne fresca, gorda e moída no dia, discos robustos feitos à mão, alta temperatura e ponto adequado de fritura, apenas para começar a conversa.

Filho da industrialização, do movimento e da fome nas ruas norte-americanas na virada do século 19, mola propulsora do fast food globalizado e aniquilador master de laricas, o sanduba de carne moída, embolada e frita chega ao novo milênio com status de prato chique, presença obrigatória em restaurante estrelado: chef sem hambúrguer perde ponto.

Para animar a festa, segue a minha lista das 10 melhores chapas visitadas em 2014, em fotografia momentânea que pode e deve se alterar de acordo com visitas, acertos e inaugurações. Larguei o dedo no celular e instagramei tudo antes de mandar cada um para dentro com todos os acessórios disponíveis.

Acabei jogando no mesmo guardanapo lojas que vendem 600 unidades por dia, ao preço de R$ 20, e restaurantes que vendem 30 sanduíches diários, a R$ 60. Levemos em consideração a vantagem dos segundos quanto às possibilidades de confecção de um produto superior, embora nem sempre isso ocorra. Afrouxem os cintos e preparem-se para decolar.

10 hambúrgueres no RIo de Janeiro (Foto: Lipe Borges / divulgação)

1. Irajá Gastrô
Contrafilé australiano de gado Black Angus moído em 200 g de carne macia e ‘aerada’, vermelha no interior, sobre intensa compota de bacon, coberta por queijo minas padrão e cebola macia confitada, em pães tostados na manteiga. Fritas perfeitas a vigiar, prontas para o mergulho na maionese de manteiga da casa. Vou até escrever isso de novo: maionese de manteiga.

O sandubaço do chef Pedro de Artagão é item fixo no cardápio enxuto e modificado volta e meia do Irajá Gastrô. A santa gordura em alto volume como sinônimo de sabor e princípio do prazer, figurino dos best burgers. Sai hoje por R$ 62.

10 hambúrgueres no RIo de Janeiro (Foto: Divulgação)

2. Comuna
Sim, o lugar é especial. A cara do moderno jeito Botafogo de ser, frequência bacana e muitos aromas entre o balcão e a varanda. Nenhum supera o que vem dos montes de patinho moído com acém, fornecimento adequado de gordura na carne amassada com displicência, o queijo derretido em mínima espessura que se acomoda nas entranhas do boi ralado, e o pão caseiro que leva cacau.

Na dúvida, peço o que mais vezes cita a palavra ‘bacon’ na descrição. Trash Humper: 140 g de carne com maionese de bacon, tiras de bacon caramelizado e queijo gouda. E volto no dia seguinte para o Porcola: carne suína de sobrepaleta, maionese de coentro, picles de cenoura, pimenta e salada. Ambos a R$ 25.

Suculência e sabor estão na ordem do dia, em conversa animada entre ingredientes de personalidade. Os chips de batata baroa com curry emprestam charme aos conjuntos.

10 hambúrgueres no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

3. Hell's Burguer
O som de Back in Black e o aroma de gordura derretida iniciaram o processo de hipnose durante a espera prolongada por um colosso entre fatias de pão devidamente seladas na chapa. O hambúrguer como ele é, apenas queijo cheddar derretendo e duas odes à carne: 100% costela, ou costela e bacon na razão de meio a meio.

O bruto de 210 g vem escuro e caramelizado na superfície, macio e rosado por dentro, untuoso. O primeiro custa R$ 20, o segundo sai por R$ 22.

Além de um leve tempero em pó de especiarias ao sair da chapa, o sanduba pode ser molhado em duas opções nas garrafinhas: o Voodoo Barbecue, opção com raízes em New Orleans, e sua versão mais picante, o So Hot! It’s Stupid!, fruto de pimentas defumadas. São os melhores barbecues da praça.

A batata em forma de canoa é congelada da marca McCain, de fornecimento exclusivo. Crocante e perfeita para a degustação dos molhos. A geleia de bacon chegou outro dia, e parece que vai pintar um milk shake de Oreo para #asnutripirar de vez.

Já ouvi de uma crítica de gastronomia: de que vale o tipo de carne no hambúrguer, se há tanta coisa amontoada em volta? Vou apresentá-la ao Hell’s. Fechando a comilança com chapinha de ouro, long necks da Brooklyn East IPA dormem no gelo.

10 hambúrgueres no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

4. Sudburger
Tudo conspira a favor da carne fresca e cortada na ponta da faca, fibras intactas: o pão caseiro assado no mesmo dia, o beijo dos microcubos de tomate, o frescor dos brotos de rúcula e um clímax de parmegiano reggiano gratinado ao final.

O sanduíche de Roberta Sudbrack é de um equilíbrio absoluto, o estereótipo do hambúrguer gourmet. São 200 gramas de filé mignon em textura delicada, queijo e carne em relação de amor. Beleza pura servida nas noites de quartas-feira sob reserva, a R$ 65.

10 hambúrgueres no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

5. Reserva TT Burger
O sanduba em série de Thomas Troisgros inaugurou o conceito do fast food com slow quality. Invente a melodia para um novo reclame: 180 g de carne, pão de batata-doce, tomate, alface, picles crocante, queijo meia cura e molho especial. Em vez de ketchup, molho barbecue de goiaba, antiga ideia da família renovada com louvor.

Para acompanhar, batata palito ou chips, em vinagre e sal. Atento para o papel da dupla pão e picles no resultado final, e o shape do avantajado disco carnívoro: a proporção ideal entre altura e largura garante o ponto esperto da carne, um misto de acem, fraldinha e contrafilé. Sai por R$ 28. Com bacon, acréscimo de R$ 4.

PS: É proibido deixar a loja sem pedir o sacode de doce de leite com flor de sal. Sonhei com ele outro dia.

10 hambúrgueres no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

6. Beco do Hambúrguer
Apenas o fato de uma hamburgueria de primeira linha ter inaugurado no Beco dos Barbeiros, colada ao Escondidinho das costelas de boi históricas, inaugurado em 1947 na estreita passagem entre Sete de Setembro e Ouvidor, já valeria o destaque.

E nem precisava anunciar que os discos de carne são feitos no dia, porque a informação mora em cada mordida na combinação matadora de peito e acem de carne Angus. O pão de batata é exclusivo, as fritas caseiras ganham chuva de páprica e a maionese própria está no ponto.

Escolha se quer queijo ou bacon, e opte pelos acessórios: alface, tomate, cebola roxa, picles, ketchup, mostarda e maionese da casa. Para beber, Heineken long neck ou refrigerante ‘à la vontê’, no esquem refil. Burguer completo a R$ 18.

10 hambúrgueres no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

7. Pub Escondido, C.A.
Vinte e quatro torneiras de chopes diferentes e privilegiando as IPAs, e 16 hambúrgueres no menu tornam a visita obrigatória ao salão em meia luz e alto volume roqueiro. Em todos os sanduíches há cerveja, dos pães de malte aos molhos que são puro suco de cevada no potinho. E agora me diga: como não simpatizar com uma hamburgueria que tem cinco tipos de batatas no cardápio?

Variedade e criatividade são ponto forte da casa, além de ingredientes bem escolhidos. Me amarro no Inconfidentes Burger, com 200 g de carne Angus, queijo da Canastra, bacon frito no melado de cana e couve frita, molho de rauchbier reduzida, picles de pepino e batata frita. Conjunto a R$ 35.

O Gangnam Burguer vai de molho coreano, crisps de banana da terra, vinagrete de cogumelos frescos e mix de alfaces, picles de pepino e caesar salad, com redução de cerveja porter.

Pedi outro dia mas não senti a presença do tal tempero coreano, aos cogumelos faltou sabor e a banana veio frita (nesse ponto gostei). Senti um abalo na força, mas continuo apostando na pegada das chapas de Copa.

10 hambúrgueres no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

8. The Fifties
Gosto da lanchonete com a decoração dos anos 1950, acho que John Travolta e Olivia Newton John vão chegar a qualquer momento e me divirto como um pré-adolescente. Peço a Coca-Cola em garrafa de vidro, uma espécie em extinção, e mando descer as onion rings enquanto brinco de análise combinatória para inventar o sanduíche. Se a dúvida se alonga, aceno logo para o garçon: aquele de costela de porco, por favor. O Pic Burger de picanha com queijo, alface, cebola e molho especial sai por R$ 21,90. Não dispense a maionese da casa.

10 hambúrgueres no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

9. P. J. Clarkes
Não acredito que um lendário e antológico bar de Nova York possa abrir no Rio ou em qualquer outra cidade, pelo simples fato de que bares lendários e antológicos são filhos únicos de mãe solteira. Explicada a desconfiança que guardo em relação a redes como o P.J. Clarke’s, devo dizer que o Cadillac, clássico burgão da casa com cheddar, bacon, salada e o picles de meio pepino disse ao que veio sobre a famosa tolha xadrez.

Entendo a implicância que ressoa na comunidade burgueira. O clássico opta por apresentação que afasta seus componentes, com a cebola crua e por baixo do pão que tampouco foi tostado. Perde por aí dourados importantes. Também merecia mais bacon. A carne, porém, chega em ponto certo, alta e saborosa. Outra boa notícia: o molho bérnaise, de preparo trabalhoso, veio tinindo. Raspei o pote, para variar. Sandubão de R$ 35.

10 hambúrgueres no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

10. Brother's Burger
Fui à pequenina loja do Shopping da Gávea pouco depois da abertura, e era visível e natural a necessidade de pequenos acertos, clima de soft opening. Preciso voltar para o confere, mas de qualquer forma trata-se de um interessante hambúrguer em mescla de peito, acem e fraldinha – sinto falta desta última nas listas, de sua personalidade e sabor acentuado, bem equilibrada na chapa em questão. O ninho de batata, quando frito no ponto certo, tem potencial para arrebentar. Um hambúrguer que se enfeita mas não inventa, vale a aquisição a R$ 21,90.

10 hambúrgueres no Rio de Janeiro (Foto: Divulgação)

Menção Honrosa - Joe & Leo's
Se hoje o Rio pode se orgulhar de seus hambúrgueres, não podemos esquecer de quem abriu caminho na mata e mostrou com quantos bons ingredientes se faz um sanduíche de qualidade superior. Mesmo sem ostentar a potência dos home runs iniciais, os sandubas sob tacos de beisebol continuam merecendo visitas. Pergunte pelo Joe Di Maggio, o Bravo e o Mexican, receita da Roberta Sudbrack que destaca pão de milho, cebolas douradas, sour cream e fritas com páprica. Todos um pouco acima dos R$ 40.

*Matéria originalmente publicada no site RIOetc

 

Aeroportos do futuro: veja cinco projetos pelo mundo

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Aeroportos do futuro (Foto: Editora Globo)

A era dos aeroportos com bancos de plástico desconfortáveis, luz desagradável e falta de personalidade parece estar próxima do fim. Novos projetos em construção em 2015 revelam uma tendência cada vez mais forte: prédios repletos de luz natural, com amplas janelas e tetos de vidro; assentos convidativos e até jardins de inverno.

Faz sentido: a cada ano, o número de viajantes globais aumenta dramaticamente, o que torna os antigos prédios insuficientes. E não é só no Brasil. Para se ter uma ideia, o mundo deve chegar aos 3,6 bilhões de passageiros em 2016.

"Os passageiros agora procuram por um maior senso de orientação, controle, segurança, visibilidade e abertura", explicou Angela Gittens, diretora geral do Concílio Internacional de Aeroportos, à rede de televisão CNN. Já o presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo, David Stewart, conta que os viajantes "almejam por um espaço com aconchego e sentido de pertencimento".

Aeroportos do futuro (Foto: Yuri Molodkovets/Divulgação)


 

Aeroportos do futuro (Foto: Editora Globo)

A luz do sol preenche o novo terminal do Pulkovo International Airport, em São Petersburgo, na Rússia. O teto multifacetado em formato angular tem claraboias, que iluminam os halls cercados com paredes de vidro. Inaugurado em 2014, deve ficar pronto este ano e tem projeto de Grimshaw Architects, em parceria com o escritório Pascall + Watson.
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Aeroportos do futuro (Foto: Moshe Safdie Architects/Divulga)


 

Aeroportos do futuro (Foto: Moshe Safdie Architects/Divulga)

A expansão do Jewel Airport, em Singapura, conta com uma ambientação natural: o teto de vidro tem uma cascata de 40 m de altura que mergulha em um espelho d'água. A vegetação tropical ao redor transforma o ambiente cheio de tensão em um verdadeiro jardim. O arquiteto Moshe Safdie assina o ousado projeto, marcado para 2018.
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Aeroportos do futuro (Foto: ADPI/Divulgação)

As formas ousadas também marcam o terminal 3 do Aeroporto Internacional de Chongqing Jiangbei, na China. O prédio com paredes de vidro tem um amplo hall com formato orgânico. A estrutura se integra a uma parque com árvores e flores, fruto de um plano diretor projetado pela empresa ADPI, que deve ser inaugurado em 2020.
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Aeroportos do futuro (Foto: Editora Globo)


 

Aeroportos do futuro (Foto: Editora Globo)

O novo Aeroporto da Cidade do México tem uma cúpula curva e transparente. No interior, há um grande museu tecnológico, com espaços de exibição e áreas verdes. O projeto é dos escritórios Foster + Partners, Fernando Romero Enterprise e Netherlands Airport Consultants e deve ficar pronto em 2018.
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Aeroportos do futuro (Foto: Editora Globo)

O arquiteto vencedor do Pritzker Shigeru Ban projetou uma renovação para um terminal de passageiros do Aeroporto Monte Fuji, no Japão. A obra será composta por oito arcos construídos com madeira laminada encaixada. A estrutura foi inspirada nas plantações de chá dos arredores e filtra a luz do sol, o que cria uma iluminação agradável no edifício.
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Aeroportos do futuro (Foto: Editora Globo)


 

Aeroportos do futuro (Foto: Editora Globo)

Construído em 2013, o Bao’an International Airport foi criado para lembrar o formato de uma arraia. Com 1,5 km de comprimento, o prédio possui um teto que cobre o vão de 80 m entre duas paredes. A cobertura dupla de vidro e aço tem padrões hexagonais que filtram a luz e criam efeitos dinâmicos no interior. Projeto do Studio Fuksas. 

Espaço de verão

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Um novo olhar para aquele cantinho do seu terraço ou jardim. A proposta é repaginar o espaço externo (muitas vezes esquecido) com um décor charmoso e exuberante. Inspirado pelo calor, por dias longos e até pelas chuvas da estação, Vic dá o tom e ensina o passo-a-passo para montar um ambiente ideal para receber os amigos no verão.

promocasavogue granado (Foto: Roberto Wagner/Divulgação)

- Em uma loja de paisagismo perto de você, escolha plantas que não precisem de muita manutenção. A vida agitada pede praticidade! Suculentas são perfeitas: não precisam de muita água, são lindas e modernas. Pleomélias, cactos e clúsias também são boas pedidas por serem práticas e sem muita frescura no cuidar;

promocasavogue granado (Foto: Roberto Wagner/Divulgação)

- Separe alguns potes de vidro grandes para montar as plantas simulando terrariuns;

- Se a área for sombreada, aposte em lírios da paz. Se a exposição ao sol for grande, invista em temperos decorativos (que podem ser usados na sua cozinha!);

- Seu novo jardim precisa de uma novidade? Passe em um brechó e compre aquela cadeira de ferro ou vime antiga. Em uma loja de decoração, compre cestas e banquinhos pra dar um charme (na Tok&Stok ou na Companhia das Folhas, em São Paulo, é possível escolher vasos de tipos e formatos diferentes);

- Para arrematar com chave de ouro, passe na Phebo para comprar uma Vela de Flor de Tomate com Sândalo;

- Finalize no seu mercado favorito, comprando um vinho branco, alguns tomates e mozarela de búfala. Transforme uma lata velha em bowl de gelo e voilà!, uma recepção deliciosa está montada para inaugurar o espaço!

promocasavogue granado (Foto: roberto wagner/divulgação)

 

 

Cadelinha vira hit na internet após vencer câncer

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Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)

Hoje, a cadelinha Gluta tem fama nas redes sociais de ser o cachorro mais feliz do mundo. O seu rosto satisfeito, que parece estar sempre sorrindo, já conquistou cerca de 140 mil seguidores no Facebook e outros 10 mil no Instagram, enquanto seus vídeos no Youtube atraem dezenas de milhares de visualizações. Pra completar, ela ganhou um livro dedicado às suas estripulias. 

Mas nem sempre foi assim. Gluta vivia nas ruas da cidade até que o seu dono, Sorasart Wisetsin, a encontrou e escondeu em um dormitório onde animais eram proibidos. A cachorrinha contraiu metrite, uma inflamação na parede do últero. Depois de ser hospitalizada e ter o órgão removido, ela pareceu se sentir melhor.

A alegria durou pouco. Logo apareceram sintomas como sangramentos e vômitos frequentes. Foi quando os veterinários descobriram o câncer cervical. Gluta recebeu quimioterapia e teve o tumor removido a laser. Depois de um ano e meio de tratamento, finalmente se recuperou.

"Os seus olhos tristes começaram a brilhar com alegria como nunca antes", conta Wisetsin, "Gluta está completamente recuperada. E de agora em diante, sua face só terá sorrisos". As fotos mostram que felicidade da cachorrinha é contagiante!

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

Gluta, cadela feliz (Foto: Sorasart Wisetsin/Divulgação)


 

 

Receitas ibéricas com toque brasileiro

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Comida preparada com ingredientes frescos e muito amor. Estes são os preceitos básicos do Armazém Alvares Tibiriçá. Casa Vogue revela duas das receitas servidas no restaurante: um prato de origem espanhola e um drinque desenvolvido com exclusividade pelo espaço. Confira abaixo!

Calderada de Sereia (Foto: Michell Lott)

Calderada de Sereia
Badejo com cozidinho de lula, chorizo e feijão branco (rende 4 porções)
Receita do chef Paulo Grobe


Ingredientes

Badejo
• 4 filés de badejo
• 50 ml de azeite
• Sal a gosto

Caldo de Frango
• 1 kg de asa de frango
• 1 kg de cebola
• 20 g de tomilho

Cozido de lula, chorizo e feijão branco
• 1 kg de lula em anéis, mais as cabeças
• 200 g de feijão branco cozido
• 100 g de cebola em cubos
• 100 g de alho poró picado
• 100 g de bulbo de erva doce picado em cubos
• 100 g de cenoura em cubos
• 3 dentes de alho fatiados
• 200 g de chorizo espanhol em cubos
• Meio maço de tomilho
• 1 colher de chá de páprica doce
• 1 colher de chá de páprica picante
• 2 laranjas, raspas e suco
• 0,3 g de açafrão em pistilo
• Salsa picada para finalização
• 1 limão siciliano, raspas e suco
• 100 ml de azeite
• Sal a gosto

Calderada de Sereia (Foto: Michell Lott)

Modo de preparo

Caldo de frango

• Asse as asinhas com um fio de azeite em forno baixo (100 graus) por 6 horas.
• Em uma caçarola grande refogue a cebola em fogo baixo por aproximadamente 1 hora, até caramelizar.
• Adicione o frango, o tomilho e cubra com água; leve ao fogo alto, quando levantar fervura abaixe o fogo e deixe cozinhar por 2 horas. Após esse tempo retire a panela do fogo e deixe esfriar, coe o caldo e reserve; use o frango para outra preparação. (Essa receita deve render no mínimo de 2 a 3 litros de caldo concentrado)

Cozido

• Em uma caçarola, refogue com o azeite a lula, o chorizo, a cebola, alho poró, erva doce, cenoura e o alho.
• Acrescente a páprica doce e picante e refogue por mais 5 minutos.
• Acrescente o caldo de frango, o feijão branco, açafrão, tomilho e o suco de laranja.
• Cozinhe até a lula ficar bem macia, aproximadamente 1 hora.
• Finalize com as raspas de laranja, o suco de limão e salsa picada; acerte o sal.

Peixe

• Coloque o azeite em uma frigideira aquecida.
• Tempere o peixe com sal.
• Cozinhe o peixe e, se necessário, finalize no forno.
• Sirva o peixe sobre o cozidinho e finalize com um fio de azeite e as raspas do limão.

Drink de maracujá (Foto: Tadeu Brunelli / divulgação)

Drinque de Maracujá
Criação da chefe de bar Laís Alves

Ingredientes

• 10 ml de suco de limão
• 2 colheres de bar de geléia de frutas amarelas artesanal
• 35 ml de bourbon
• Espumante
• Folhas de hortelã

Modo de preparo

Em uma coqueteleira disponha do suco de limão, o bourbon e a geléia. Faça um shake vigoroso e sirva em taça floripa, com gelo, previamente resfriada. Adicione espumante até completar, aproximadamente 15 a 20 ml. Para guarnição, um pequeno bouquet de  folhas de hortelã.

 

Uma releitura atual do chalé de campo

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Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)

O arquiteto Martin Videgård, do escritório Tham & Videgård, enfrentou um problema dos mais felizes. Os filhos chegaram e a propriedade de descanso na Ilha de Husarö, nos arredores de Estocolmo, encolheu. A solução foi substituir as pequenas construções do pedaço de terra por um só lar, com 180 m² e interiores amplos e práticos.

A vista para o mar, além do terreno firme e plano, orientou a implantação da casa em um platô cercado por pinheiros no topo da ilha. O orçamento apertado também influenciou o design: os profissionais optaram por uma volumetria simples, semelhante à de um chalé de campo, com cobertura em duas águas.

Mas, já na fachada, a morada revela seu ar contemporâneo: o exterior foi revestido com folhas de metal preto dobradas, de larguras diferentes. O aspecto sisudo é contrabalançado por três portas deslizantes de vidro, que inundam o interior de luz e criam uma conexão constante com a natureza ao redor.

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)

No térreo de 120 m² ficam as áreas sociais, completamente integradas. Cozinha, banheiro e escadas ocupam um volume retangular no canto da planta quadrada, disfarçado pelo revestimento de bétula compensada. Entre as vigas do teto, os profissionais instalaram o material dobrado em arcos. Assim, orientam a vista para o exterior.

O quarto do casal e das crianças, com três camas, ocupa o primeiro andar, com 60 m². Ali, a equipe de obras criou uma claraboia. "Ela sublinha a verticalidade do espaço e sutilmente realça a experiência de afastamento", conta Videgård. Os dormitórios estão separados pela escadaria, que ocupa quase toda a largura do piso superior.

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)

O mobiliário é puro despojamento: as crianças dormem em três beliches embutidos nas paredes. O jantar consiste em um fogão e uma mesa redonda, com espaço para nove. A sala de estar foi resolvida com grandes sofás verdes ao redor de uma coffee table, além de duas espreguiçadeiras.

O arquiteto economizou ao usar técnicas de construção leve. Os quartos, por exemplo, ganharam forros e paredes de OSB, painel formado por aparas de madeira. Já a estrutura contou com vigas de madeira multilaminada. O material resistente, conhecido em países de língua inglesa como Glulam, permitiu criar um interior sem pilares. Apesar de inspirada nas moradias centenárias, a casa não deixa de tirar partido das tecnologias disponíveis hoje.

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

Casa de campo na Suécia (Foto: Lindman Photography/Divulgação)


 

 

Décor do dia: monocromia eclética

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Décor do dia (Foto: reprodução)

A imagem acima é um exemplo de como a escolha correta de materiais tem o poder de realçar um ambiente. Formado por uma paleta enxuta de cores – apenas tons terrosos, preto e branco – ele ganha informação visual ao confrontar texturas e referências. Para começar, o sofá acinzentado ganhou duas mantas: uma de crochê e outra de lã de ovelha. Um conjunto eclético de almofadas – todas trabalhadas em nuances de preto, cinza, branco e off-white – desfila estampas rústicas, formadas por degradés handmade e tie-dyes, e outras contemporâneas, como o ziguezague e a ilustração tipográfica. Na parede, além da prateleira e de todos os objetos decorativos, um truque de estilo transforma completamente o cômodo: uma metade recebeu tinta branca e a outra, preta. Sobre o piso de madeira, uma sobreposição de tapetes étnicos em tons de cinza evoca conforto e serve como base para uma dupla de mesas de centro. Estas, inclusive, podem servir como um resumo da estratégia usada para decorar a sala de estar: um móvel vintage, um tronco de árvore, vidro, cerâmica e metal formam um mix perfeitamente harmônico.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 


Os estranhamentos de Mona Hatoum

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Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

Cadeiras, fronhas e até um ralador estão expostos na Estação Pinacoteca, na capital paulista, até 1 de março de 2015. Os objetos do cotidiano não trazem familiaridade. Pelo contrário, deixam os espectadores desconcertados pelo seu tamanho ou uso incomuns. 

O estranhamento é o efeito esperado para quem entra em contato com a arte de Mona Hatoum, uma das mais importantes artistas da atualidade. Não é para menos. As peças falam de política, opressão, violência e ironia.

A exposição com 30 trabalhos é a primeira individual da artista na América Latina. Forma um recorte amplo da produção de Mona a partir dos anos 1980. Começa com suas experiências em performance e vídeo, passa pelas esculturas e aborda as instalações - muitas feitas no Brasil.

Mona Hatoum nasceu em uma família palestina de Beirute em 1952, e agora vive e trabalha em Londres e Berlim. Já apresentou individuais no Centre Pompidou (1994), Tate Britain (2000), Kunsthalle, em Hamburgo (2004), Museum of Contemporary Art, Sidney (2005) e Palazzo Querini Stampalia, no contexto da Bienal de Veneza (2009). Em 2011, foi vencedora do Prêmio Joan Miró, quando realizou uma exposição individual na Fundação Joan Miró, em Barcelona. Nos próximos meses estão agendadas mostras em Paris, Londres e Helsinque.

Mona Hatoum
Data: até 1 de março
Local: Estação Pinacoteca
Endereço: Largo General Osório, 66, São Paulo, SP
Horário: de terça a domingo, das 10h às 18h

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Cortesia da Artista)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Reprodução)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Cortesia Chantal Crousel)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Cortesia Querini Stampalia)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

Exposição Mona Hatoum (Foto: Christina Rufatto/Divulgação)

 

 

Comida afetiva em espaço charmoso

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Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

Foi nos anos 1970 que José Tibiriçá Martins visitou a Europa pela primeira vez. Acostumado com a culinária de lá – já que tem em sua árvore genealógica uma avó espanhola, outra italiana e um avô português – encontrou no velho continente os sabores que ficariam em sua memória. Depois de se envolver com o sucesso de nomes conhecidos da noite paulistana, como o Clube Vegas, a casa noturna Lions, o bar Volt e o Z Carniceria, o empresário que é dono do Bar Caos resolveu investir na simplicidade da culinária que cresceu experimentando. Assim, em parceria com o sócio Marcelo Alves, ele abriu o Armazém Alvares Tibiriçá.

E MAIS: Conheça as receitas de um drinque e de um prato do Armazém Alvares Tibiriçá

Localizado no bairro de Vila Buarque, o espaço aconchegante busca conquistar o público com conceitos que estão faltando no mercado. "A culinária anda meio chata. Tudo é caro, mal servido e cheio de pretensão", conta Tibira à Casa Vogue. "Os lugares do passado tinham um atendimento próximo, comida farta e deliciosa. Nunca me esqueci do que comi em destinos como o Algarve, que visitei com meu pai na infância. Com o Armazém realizei o sonho de ter uma cozinha fresca, verdadeira, com minhas ascendências e com preço justo. É uma mistura ibero-ítalo-brasileira", se diverte.

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

Resgatando receitas de família – e com o auxílio do chef Paulo Grobe e da chefe de bar Laís Alvez –, Tibira criou um menu eclético que varia de acordo com a disponibilidade de ingredientes – já que servir comida fresca é indispensável. "Um prato deve trazer memória afetiva, como os experimentados em momentos de família. No passado, era comum que o almoço de domingo fosse na casa da avó, e tudo era preparado com muito amor." Assim, o Armazém Alvares Tibiraçá oferece opções como alheira galiza, peixe galego, sobremesas como rabanada com banana flambada e drinques exclusivos.

Para acompanhar o mood do cardápio, foi construído, com a ajuda das arquitetas Isabel Nassif e Renata Pedrosa, do Sub Estúdio, um ambiente que evoca a simplicidade dos estabelecimentos portuários. Com influências da arquitetura ibérica do século 17, o ambiente dividido entre lobby, salão principal, armazém e espaço para eventos, foi todo feito com material reciclado. As paredes de sotaque industrial, que mostram tijolos e rejuntes antigos, foram descobertas quando as camadas de revestimento branco e pasteurizado foram sendo retiradas.

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

Já a decoração é obra do próprio Tibira, garimpeiro de coração. Peças herdadas da família se juntam a outras encontradas na feira da Ladra, em Lisboa; no Bexiga, em São Paulo; e em mais uma porção de brechós ao redor do mundo. O mobiliário e as luminárias, por exemplo, faziam parte de restaurantes antigos. O destaque fica por conta do balcão de jatobá que o empresário guardou por 15 anos e a chopeira de bronze resgatada de bares de São Paulo.

Com pouco tempo de portas abertas – e prestes a inaugurar um armazém de produtos artesanais brasileiros –, o local já parece ter conquistado clientes fiéis. "É só olhar ao redor. Tem velhinhos, famílias, modernos, arquitetos... Todo mundo gosta de ser bem tratado e de comer bem. Essas duas características eu garanto que nunca faltarão."

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

Armazem Alvares Tibiriça (Foto: Michell Lott)

 

 

 

Um caso de amor entre o vidro e o mar

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Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

Quando o furacão Sandy atingiu, em 2012, a ilha nova-iorquina de Fire Island, uma das poucas construções a permanecer sem arranhões foram as bases da casa de praia de Phil e Lucy Suarez. A estrutura de metal e vidro que estava em construção era um projeto de Richard Meier, celebrado vencedor do Pritzker e famoso por suas obras dramáticas que, invariavelmente, são compostas por uma imensidão branca.

Antes de erguer tal propriedade, o arquiteto já era amigo do casal Suarez há décadas. O relacionamento começou quando Phil, na época um empresário bem sucedido em início de carreira, recebeu a indicação de Meier, através de uma amiga, para reformar o primeiro apartamento em que morara com sua esposa.

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

Na época, foram necessárias apenas algumas fotos das criações de Meier para convencer Lucy de que ele era o profissional adequado; mas não demorou muito para que os interiores meticulosamente alvos fossem substituídos por uma profusão de cores e texturas. Apesar do desapontamento profissional do arquiteto, a amizade continuou por mais 40 anos até que ele foi convidado para reerguer a casa de praia dos Suarez.

A antiga morada de madeira, adquirida em 1971 e onde costumavam passar todos os verões, acabou pegando fogo em 2011 depois de um curto-circuito na parte elétrica. Foi quando o criador do icônico Getty Center, em Los Angeles, se ofereceu para ajudar na reconstrução.

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

Para que a nova casa fosse erguida de acordo com as normas de construções vigentes, o charme rústico da madeira deveria ser deixado de lado, dando espaço a novos materiais. Cerca de US$ 2,25 milhões foram gastos na estrutura de aço e vidro que daria origem a uma destoante versão miniatura – com apenas um quarto e 600 m² – de um arranha-céu.

Para começar, o terreno teve que ser cavado até atingir 3 metros abaixo do nível do mar para hospedar os pilares de madeira que serviriam como a base da nova residência. Depois, uma grade de aço foi colocada sobre eles para suportar as 25 toneladas de vidro que dariam forma ao cubo vítreo. Como se não bastasse toda a complexidade do projeto em relação aos bangalôs que o cercavam, cada viga metálica teve que ser transportada individualmente graças ao solo arenoso de Fire Island.

Foi quando o furacão Sandy chegou e calou todas as más línguas que fofocavam sobre o cubo branco do casal Suarez. Pouco tempo depois, ele estava pronto para sediar muitas outras temporadas de verão – mas agora, em vez do aconchego da madeira, as enormes vidraças passaram a permitir que a vista do oceano inundasse todos os cômodos.

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

Casa Richard Meier (Foto: Trevor Tondro / The New York Tim)

 

 

 

O minimalismo generoso de Wagell

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Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

Na hora de formular suas peças, existem dois elementos que o sueco Jonas Wagell não abre mão: funcionalidade e simplicidade. Experiente em design gráfico e de produto, marketing e arquitetura, o designer estudou em grandes universidades de Estocolmo e de Nova York para aprender a originar móveis usando formas leves. "Acredito que o afeto e a emoção são mais importantes que a exclusividade e materiais caros. Um móvel deve ser fácil de entender e de usar, mas com um toque pessoal e expressivo", conta. "Gosto de chamar isso de minimalismo generoso."

Não surpreendentemente, suas últimas criações – uma luminária de concreto, um sofá colorido e robusto e uma mesa multifuncional – esbanjam contemporaneidade e estão nos catálogos de grandes empresas como a Normann Copenhagen e a dinamarquesa Menu A/S.

"A Concrete Lamp é um abajur clássico com um toque surpreendente", comenta Wagell. A peça, que mixa a rusticidade do concreto com a delicadeza do vidro e do latão, foi inspirada no formato das antigas lamparinas a óleo. E como suas criações nunca apresentam apenas estética, a luminária foi pensada para emitir claridade suave controlada por um dimmer.

Já o sofá Swell, disponível em 21 tons delicados, bebe do minimalismo escandinavo para dar vida a formas arredondadas e convidativas. O nome da peça – swell significa inchaço – é uma referência ao crescimento do pão quando colocado no forno. "É essa sensação de aconchego e conforto que eu pretendia passar com esta peça", conta o designer.

Por fim, as mesas laterais Stay, disponíveis em dois tamanhos, foram pensadas para se adaptarem a qualquer tipo de casa e de funcionalidade. Suas linhas suaves e arredondadas foram inspiradas no formato de plantas e de pedras e podem ser usadas tanto como criados mudos quanto mesas de centro. "O contraste entre as referências orgânicas e a dureza do aço dá a essa criação um caráter prático e charmoso ao mesmo tempo".

Design Jonas Wagell (Foto: Divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: divulgação)

 

Design Jonas Wagell (Foto: Mattias Förnell / divulgação)

 

 

Dupla transforma objetos jogados na rua em decoração ao ar livre

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Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)

É impressionante a quantidade de objetos que as pessoas jogam nas ruas. De olho nesse verdadeiro tesouro desperdiçado, uma dupla de amigos de Nova York recolheu peças como livros, plantas, brinquedos e azulejos e criou decorações ao ar livre.

No projeto Set in the Street, o fotógrafo Justin Bettman e a produtora Gozde Ekerm deixaram os ambientes montados na rua para que qualquer passante possa usá-los. As pessoas podem se fotografar e publicar no Instagram com a hashtag #setinthestreet .

A dupla materializou cinco ambientes, entre salas de estar, jantar, quartos e banheiros nas cidades de Nova York e São Francisco. Organizadas como se fossem um cenário de seriado, as peças foram complementadas com papéis de parede e pôsteres.

Cada ambiente conta a história de uma família, casal ou habitante que deveria residir nos espaços. A dupla levou modelos para representarem os personagens no meio da rua. As imagens em zoom parecem cliques de casas; quando a câmera se distancia, podemos perceber a cidade ao redor.

Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)


 

Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)


 

Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)


 

Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)


 

Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)


 

Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)


 

Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)


 

Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)


 

Decoração na rua (Foto: Justin Bettman/Divulgação)


 

 

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