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Para reunir a família em Juquehy

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Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

Ter a casa repleta de gente para momentos refrescantes ao lado do mar era um dos grandes prazeres cultivados pela matriarca de uma linhagem de três filhos. Com o passar do tempo, vieram os netos e a antiga casa de praia que ela possuía na cidade paulista de Juquehy passou a não comportar mais todos os entes queridos. Foi quando ela adquiriu um novo refúgio tropical na mesma região e chamou os arquitetos do DT Estudio para deixá-lo ainda melhor.

Apesar do upgrade espacial, a construção localizada em um novo condomínio de luxo não atendia às necessidades da família. Para torná-la ideal, os cinco quartos do projeto original tiveram que se tornar seis dentre uma sequência de modificações que deram ao lugar uma injeção de charme.

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

Como primeiro passo, a sauna que ficava no segundo andar deixou de existir para dar lugar ao novo dormitório. A jacuzzi mudou-se para o térreo e formou um verdadeiro complexo de relaxamento ao lado da piscina. O segundo passo veio envolto em polêmica. A sala de jantar, que não era suficientemente grande para todos os membros da família, teve que abrir mão de seu pé-direito duplo para que pudesse ser expandida. "Ao aumentar o jantar, a planta impedia que ele crescesse para o lado com toda aquela altura", conta Marcelo Mesquita Nunes, arquiteto à frente do escritório ao lado de Luis Felipe Bernardini e Thais Aquino Cunha. Mas a perda veio com uma ótima compensação. "Com o espaço que ganhamos, construímos uma brinquedoteca no pavimento superior, um dos pedidos mais importantes da cliente."

Empolgada com o clima de expansão, a família pedia por uma sala maior. "Mas nós os convencemos de que o living já era grande o suficiente e que o espaço pavimentado que ficava ao lado merecia um belo jardim de plantas tropicais", conta Nunes. "No fim, eles adoraram a proposta - com projeto de paisagismo do premiado Alex Hanazaki - e nos deram razão. Além disso, as espécies escolhidas se dão muito bem com o clima praiano e não precisam de quase nenhuma manutenção."

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

Com a estrutura remodelada, deu-se início à segunda fase do retrofit: a decoração, a escolha dos revestimentos e dos móveis. Como a cliente gostava mais de tons neutros e os filhos e netos de cores vibrantes, a equipe do DT Estúdio teve que pensar em uma solução que agradasse a todos. "Investimos em pisos e paredes claros e em mobiliário de tons neutros. As cores apareceram nos acessórios e nos móveis menores, como poltronas, almofadas e luminárias – isso sem falar nos quartos, erguidos, cada um, com uma textura colorida."

O resultado ficou irresistível. Um mix de clássico e contemporâneo que pontua nuances saborosas de laranjas, rosas, roxos e verdes pela casa. "Mas deixamos o destaque para os azuis pelo fato de eles ressaltarem a beleza do mar", contam os arquitetos.

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

A escolha dos móveis também mereceu atenção especial. Enquanto sofás, poltronas e daybeds convidativas se espalham pelo living, pela varanda e pela área da piscina, as peças da sala de jantar foram eleitas em prol da elegância conjugada à leveza. Apesar de grande, a mesa Dinn, de Jader Almeida, não pesa o ambiente com suas linhas finas. O mesmo efeito foi alcançado pelas cadeiras Lucio e Oscar, de Sergio Rodrigues.

Detalhes customizados, feitos sob medida pelo DT Estúdio, coroam o lar de veraneio. Enquanto uma prancha maciça de ipê apoia a cuba do lavabo, a área externa ganhou um teto coberto por um pergolado de cordas. Ali, as belas poltronas de Franccino Giardini resumem bem o mood do lugar: materiais naturais, como a madeira, se unem de forma sofisticada ao conforto de tecidos bem escolhidos. Ao fundo, móveis de cordas coloridas sobre o deque completam o conceito: splashes cromáticos aparecem, quando menos se espera, para surpreender com a energia do verão.

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

Casa Juquehy DT Estudio (Foto: Eduardo Castello / divulgação)

 

 


Décor do dia: vintage, rústico e branco

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Décor do dia (Foto: reprodução)

O estúdio do artista espanhol Manolo Yllera alcança charme único ao unir belas peças de estéticas diferentes. Enquanto as cadeiras, poltronas e sofás reúnem formas vintage clássicas e modernas, fica por conta da iluminação adicionar uma pitada industrial à decoração. Para que tudo ficasse ainda mais interessante, as paredes estampam uma textura rústica e o piso os veios orgânicos da madeira. Mas o que transforma a sala de estar em um ambiente inesquecível é a paleta de cores. Sobre uma imensidão de branco, tons terrosos claros criam um sutil degradê enquanto alguns objetos trazem a força incendiadora do vermelho. Quem poderia imaginar que um mobiliário dramático com toques rubros poderia ser clean?

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Décor do dia: cristaleira reloaded

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Houve uma época em que a cristaleira era um móvel essencial em um lar elegante. Com o tempo, o hábito de expor as belas louças da casa foi sendo deixado de lado e essas peças foram desaparecendo. Uma alternativa supercool para trazê-la de volta pode ser vista na sala de jantar acima. O espaço criado pelo escritório The Playing Circle usa esse gigante de madeira para expor objetos decorativos. Globos, quadros, garrafas, estátuas, quadros e crânios vintage se reúnem a plantas para formar uma eclética e interessante coleção. Seja qual for o teor dos itens escolhidos, o resultado traz informação visual ao cômodo e o transforma em alvo da curiosidade de todas as visitas.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Virado à paulista para os 461 anos de SP

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Receita: Virado à Paulista (Foto: Divulgação)

São Paulo está em festa hoje (25/1). A cidade comemora seus 461 de história e tradição e, entre os campos que a capital mais se faz presente, está o da gastronomia. Com restaurantes de diversos tipos, nacionalidades e estilos, boa comida é o que não falta.

E apesar de tanta diversidade, São Paulo mantém pratos que são tipicamente regionais, como o virado à paulista, pastéis com arroz e feijão, bife à cavalo e também a leitoa à pururuca, que mesmo sendo de origem mineira, já está incorporada no dia a dia do paulistano. Entre os points que melhor representam essa raízes está o restaurante Badaró, que traz a alma da cozinha da cidade.

Para celebrar o dia em grande estilo, o chef Marcelo Favaro ensina sua receita secreta aos leitores da Casa Vogue. Veja o passo a passo abaixo e comemore como um verdadeiro paulistano!

Virado à Paulista
Rendimento:  4 porções

Ingredientes

• 3 xícaras de feijão carioca cozido
• 50 g de bacon picado em cubos pequenos
• 50 g de linguiça picada em cubos pequenos
• 1 xícara de cebola picada
• 1 dente de alho picado
• 1 xícara de farinha de milho
• 3 colheres de sopa de óleo de girassol
• Sal e pimenta do reino a gosto

Modo de preparo

• Bater metade do feijão e juntar com a outra metade sem bater e reservar.
• Refogar a cebola, o alho, o bacon e a linguiça.
• Acrescentar o feijão e refogar por mais alguns minutos.
• Adicione a farinha de milho aos poucos, mexendo sempre até o ponto desejado.
• Temperar com sal e pimenta e servir com os acompanhamentos abaixo.

Acompanhamentos

• 4  bistecas suína grelhadas
• 4 unidades de linguiça toscana grelhada
• 1 maço de couve refogado
• 4 ovos fritos
• 4 bananas à milanesa
• 4 porções de arroz branco
• Torresmo

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Receita: Virado à Paulista (Foto: Divulgação)

 

 

Lar jovem ganha tons neutros e aconchego

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Apartamento Olívia Vianna (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)

Olívia Vianna, conhecida pelo perfil do Instagram In and Out Decor, projetou o próprio apartamento em uma época de efervescência. A empresária dona da marca de almofadas Kissen cursava design de interiores, estagiava em um escritório da área e estava prestes a casar com o private banker Pedro Madia. Este seria o primeira lar do casal.

Ao decorar a morada de 220 m² destinada a abrigar tantos começos, Olívia apostou em cores claras com toques de aconchego e muita integração. A começar pela varanda de 38 m², unida às salas de estar, jantar e home theater, com 45 m².  Amplas portas de vidro – "raramente fechamos", conta a moça – transformam os quatro ambientes em um só. Usar o piso de perobinha em todos eles reforça a sensação de unidade.

A madeira forma uma base clara para o apartamento, junto com o mármore travertino das estantes e bancadas e o linho dos móveis acolchoados. Nas paredes, a designer fugiu do branco: preferiu um tom areia, de mais personalidade. 

Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)

As superfícies discretas permitiram ousar nos adornos. Assim, a sala recebeu as almofadas coloridas da própria marca. Nas paredes do jantar, fotografias de Nova York, adquiridas na galeria Yellow Korner, se contrapõem ao horizonte pontilhado de edifícios que o casal enxerga da varanda. E o living recebeu preciosidades como a tela de Celso Orsini e o quadro de Cícero Silva pontilhado por pinos de golfe.

Olívia desenhou a maioria dos móveis, pensados para criar núcleos diferentes no espaço amplo. O home theater tem sofá em L enquanto o living ganhou peças idênticas, posicionadas frente a frente. Uma dupla de pufes injeta cor no ambiente, ao mesmo tempo em que serve a diferentes espaços durante as festas mais animadas. A mesa da sala de almoço pode ser embutida no armário. Entre as peças adquiridas estão as poltronas Louis Ghost, de Philippe Starck, e as cadeiras da mesa de jantar da Artefacto.

Apartamento Olívia Vianna (Foto: Editora Globo)

O projeto de iluminação da Wall Lamps privilegiou as luzes indiretas, com sancas. O foco foi direcionado apenas a paredes, quadros e móveis especiais, como as mesas de centro da varanda, ou as prateleiras do bar de freijó e travertino. Vasos com fícus e pleomeles ocupam cantos estratégicos, ao lado de colunas por exemplo. "Essas duas espécies se dão bem em ambientes fechados", conta Olívia. "Um delas resiste há quatro anos".

Nas áreas íntimas, a suavidade continua. O quarto, por exemplo, ganhou papel de parede cinza claro. Três painéis de madeira cobrem a parede atrás da cama – o do meio abriga a cabeceira de tecido e os laterais, espelhos que fazem o espaço parecer maior. Entre eles, mangueiras de LED criam uma iluminação calorosa e suave.

Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

Apartamento Olívia Vianna (Foto: Editora Globo)


 

Apartamento Olívia Vianna (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

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Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

Apartamento Olívia Vianna (Foto: Editora Globo)


 

Apartamento Olívia Vianna (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

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Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 

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Apartamento Olívia Vianna (Foto: Editora Globo)


 

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Apartamento Olívia (Foto: Paulo Mercadante/Divulgação)


 


 

Repouso luxuoso no coração do Soho

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Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

A Firmdale Hotels é uma empresa especializada em hotéis-boutique: já são seis unidades em Londres e uma em Nova York. Em todos os empreendimentos, chama a atenção a ambientação única, que combina elementos clássicos do estilo inglês com itens de design contemporâneo e peças artesanais, tudo arrematado por uma combinação primorosa de estampas e cores nos revestimentos e tecidos. No novo hotel do grupo, Ham Yard, aberto no coração do Soho, também é assim. Afinal, por trás dos projetos de interiores de todos eles está a designer Kit Kemp, proprietária da Firmdale Hotels, junto com seu marido Tim Kemp.

A novidade está no tamanho do hotel, o maior até agora: “Tudo é mais desafiador, pois é numa escala bem maior”, conta ela, referindo-se aos 24 apartamentos residenciais e 91 quartos e suítes que compõem o empreendimento. Em cada um deles, diferentes misturas de cores e estampas instigam os hóspedes: “Sempre busco dar um caráter lúdico aos meus projetos. Os ambientes devem trazer às pessoas a sensação de que estão ali para serem desfrutados, trazer à tona a nossa criança interior, de forma que sejamos estimulados a sair explorando os diferentes espaços”, fala Kit.

Além disso, conforto e aconchego são outras características essenciais dos ambientes, que revelam tapetes sob medida assinados pela designer inglesa Christine van der Hurd, tecidos desenhados pelo jovem artista australiano Shilo Engelbrecht e diferentes criações da própria Kit para diversas marcas, como tecidos Willow e Bookends, e papéis de parede da coleção inspirada em pôsteres franceses com estampas botânicas dos anos 1950, fabricados pela Racine.

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

Os hóspedes também têm outros mimos à disposição: junto com a marca Rik Rak, Kit criou uma linha exclusiva de itens para corpo e banho, com fragrâncias de flores e plantas. Mas para além das suítes e apartamentos, há muito o que ver e curtir no hotel, que tem SPA holístico, academia, teatro com 190 lugares, salas de refeições privativas, salas de eventos, pista de boliche (original dos anos 1950, importada do Texas) com bar, lounge e pista de dança, e um boulevard com treze lojas.

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Na cobertura do quarto andar, há um surpreendente jardim com árvores frutíferas, oliveiras e espécies de flores que florescem em diferentes épocas do ano, de onde se avista o skyline londrino. Fora dos cerca de 3 mil m² que compreendem as instalações do hotel, há ainda o fervilhante bairro do Soho: a poucos minutos de caminhada, os hóspedes chegam às famosas ruas Piccadily e Regent Street, com comércio diversificado e prédios de instituições importantes, e também ao sofisticado e clássico bairro de Mayfair. 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Repouso luxuoso no coração do Soho (Foto: Divulgação)

 

Décor do dia: todos os tipos de madeira

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Foi-se o tempo em que combinar o tipo de madeira dos móveis era obrigatório para alcançar uma decoração elegante. A sala de estar acima, por exemplo, alcança a sofisticação ao misturar o material de várias cores e estilos. O segredo para que claro com escuro, rústico com clássico, étnico com moderno, se deêm bem está na escolha dos outros objetos. Por serem feitos de materiais igualmente ecléticos, deixam claro que a diversidade não é aleatória, mas sim o fruto de uma bela curadoria.

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

O poder modificador da decoração

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apartamentos_Fastighetsbyran3X_suecia (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

A forma como um lar é decorado e disposto pode falar muito sobre quem vive ali. Mas além de manifestar personalidade, ela pode até aumentar o preço de um imóvel. Foi isso que a imobiliária sueca Fastighetsbyran quis provar com o experimento 3x.

A agência convidou a norte-americana Sally Augustin, especialista em psicologia do design, para investigar a influência do design de interiores na percepção que as pessoas têm de um ambiente. Em seu relatório surgiu uma série de características certeiras capazes de tornar um espaço agradável e de explicar um pouco da lógica da decoração. Depois, três top arquitetos da Suécia – Hans Blomquist, Mikael Beckman e Tina Hellberg –, foram convidados para criar ambientes inspirados nas descobertas. Conheça cada um deles clicando nas imagens abaixo.

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)
Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)
Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

Para começar, a primeira impressão deve ser a melhor possível. A entrada da casa e o ambiente externo moldam a relação que se terá no interior. Em segundo lugar, as funções dos espaços devem ser facilmente identificáveis, mesmo naqueles que dividem o mesmo cômodo, assim como a paleta de cores deve ser coerente por toda a residência. No caso de uma propriedade à venda, o lugar deve transpirar vida e parecer habitado. Por isso, excessos de branco e de amarelo devem ser evitados.

A escolha de materiais também é muito importante. Os naturais passam a impressão de tranquilidade, mesmo clima alcançado ao espalhar plantas por todos os lados. Mas sem exagero. O ideal é que cada cômodo receba, no máximo, quatro. Por fim, os elementos devem ser equilibrados, evitando aglomerações em cantos e excessos de texturas e padrões.

apartamentos_Fastighetsbyran3X_suecia (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

Quando chegou a hora de colocar os ensinamentos em prática, os três designers eleitos criaram lares completamente diferentes em uma mesma construção. Apesar de aplicarem os elementos da pesquisa científica, as três identidades visuais esbanjam charme e personalidade de sua própria maneira. A propriedade – que estava à venda há mais de um ano – foi arrematada imediatamente e por um valor bem maior que o original.

apartamentos_Fastighetsbyran3X_suecia (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

 

 


O apartamento sueco de Hans Blomquist

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Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

O renomado designer de interiores Hans Blomquist é conhecido pela capacidade de implementar seu estilo pessoal sem denegrir as necessidades de seus clientes. O também diretor de arte cria projetos que colocam ideias conceituais e características engenhosamente funcionais em perfeita harmonia.

VEJA MAIS: Entenda como foi feita a pesquisa 3x

Para o projeto 3x, ele desenhou a residência de um jovem casal fictício com um pequeno filho. Em uma profusão de cinzas escuros, Blomquist adicionou aconchego ao apostar em materiais naturais, muitas plantas e espaços bem delimitados. Conheça também os outros dois projetos clicando nas imagens abaixo.

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)
Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

Móveis escandinavos dividem espaço com outros vintage e rústicos criando uma profusão de texturas em tons terrosos sobre base escura. Enquanto candelabros, espelhos e luminárias de época resgatam o charme do passado, um criativo varal com pôsteres e os vários pendentes de sotaque industrial adicionam uma pincelada de contemporaneidade. A sobriedade da paleta de tons acinzentados é quebrada com certeiros arranjos florais montados em vidros retrô.

O quarto infantil, apesar de acompanhar o clima gótico e orgânico do restante da casa, ganha energia e jovialidade com pontos de cor.

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Hans Blomquist (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

 

O apartamento sueco de Mikael Beckman

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Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

O designer de interiores e diretor de arte Mikael Beckman trabalha no meio criativo desde os anos 1980. Com o passar dos anos, o cobiçado profissional aprendeu a criar um mix perfeito entre o estilo sueco e o internacional.

VEJA MAIS: Entenda como foi feita a pesquisa 3x

Sua versão do apartamento 3x apresenta um híbrido de moderno e clássico para um casal sem filhos. Com inspiração na pesquisa de Sally Augustin, Beckman deu origem a cômodos arejados que acumulam funções definidas e uma profusão de texturas bem escolhidas. O charme extra fica por conta da iluminação natural abundante. Conheça também os outros dois projetos clicando nas imagens abaixo.

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)
Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

Todos os espaços receberam a combinação certeira de verde com dourado. Enquanto o primeiro aparece em algumas das paredes, nas cortinas de linho e em alguns móveis pontuais, o segundo adiciona brilho metálico às luminárias, à mesa de centro da sala de estar e aos revestimentos usados na lareira e na pia da cozinha. Tecidos de estampas tipicamente escandinavas trazem diversão nas almofadas da sala de estar e em uma poltrona do quarto.

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamentos Fastighetsbyran 3X (Foto:  Marcus Lawett / divulgação)

 

 

O apartamento sueco de Tina Hellberg

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Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

Radicada em Estocolmo, a designer de interiores Tina Hellberg ganhou fama com seus projetos inspirados na natureza e na arquitetura temperados por caprichados estudos de cor e toques artesanais.

VEJA MAIS: Entenda como foi feita a pesquisa 3x

Para o projeto 3x, a profissional idealizou a residência mais escandinava de todas, pensada para uma solteira de meia idade. Móveis simples e de linhas retas submergem em uma paleta onde predominam os pretos e brancos, com pitadas contidas de verde musgo e rosa claro. Conheça também os outros dois projetos clicando nas imagens abaixo.

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)
Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

As texturas da madeira, da cortiça e das estampas nos tecidos adicionam informação visual de forma discreta ao espaço minimalista. O resultado é inspirador e criativo na medida certa.

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

Apartamento Fastighetsbyran 3x (Foto: Marcus Lawett / divulgação)

 

 

Obras de arte no meio da coreografia

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Museu Dançante (Foto: Romulo Fialdini / divulgação)

A partir de amanhã (27/1), O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP)  se tornará palco de uma experiência que une dança e artes plásticas. Trata-se da exposição Museu Dançante, que apresenta 38 obras relacionadas ao tema e performances da São Paulo Companhia de Dança.

Com curadoria de Felipe Chaimovich e Inês Bogéa, a mostra - dividida nos núcleos Gravidade, Desequilíbrio e Flutuação -, mistura esculturas, desenhos, relevos, vídeos, colagens, objetos, gravuras e instalações, expostos de forma em que a distância entre as obras permita que ali aconteçam performances.

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Museu Dançante (Foto: Romulo Fialdini / divulgação)

“Já vi casos de ações de dança em museus ao redor do mundo, seja de forma pontual ou mais longa, mas no Brasil é a primeira vez que um museu vai produzir uma mostra que inclui a dança contemporânea”, explica Chaimovich. “Não há precedentes, ainda mais porque a dança vai surgir de dentro do MAM e pode mudar com a interação do público. Tudo será experimental.”

Entre as 38 obras selecionadas no acervo do MAM e reunidas na Grande Sala, estão a Escultura três, de Ascânio MMM, a impressão heliográfica Caminos 1, de León Ferrari, dois desenhos Metaesquema, de Hélio Oiticica, um Aparelho Cinecromático, de Abraham Palatnik, dois desenhos e uma gravura de Mira Schendel e um relevo de Sérgio Camargo. Já a sala São Paulo fica reservada para o trabalho ao vivo da São Paulo Companhia de Dança, que acontece alguns dias da semana, incluindo os domingos.

A residência de dança será dividida em duas fases. A primeira, que acontece três vezes por semana até meados de fevereiro, será coordenada pelo coreógrafo carioca residente na Alemanha, Clébio Oliveira. Na segunda, que vai até o fim da mostra, Rafael Gomes, bailarino da São Paulo Companhia de Dança, coordena os integrantes do corpo de baile, duas vezes por semana.

Museu Dançante - com residência da São Paulo Companhia de Dança
Data: de 27 de janeiro a 20 de março
Local: Grande Sala e Sala Paulo Figueiredo, MAM-SP
Endereço: Parque do Ibirapuera, av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3
Horário: de terça a domingo, das 10 às 18 hs (entrada até 17h30)
Preço: R$ 6 (gratuito aos domingos)

Museu Dançante (Foto: Ding Musa / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Romulo Fialdini / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Edouard Fraipont / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Marcelo Arruda / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Romulo Fialdini / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Romulo Fialdini / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Romulo Fialdini / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Romulo Fialdini / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Romulo Fialdini / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Romulo Fialdini / divulgação)

 

Museu Dançante (Foto: Marcelo Arruda / divulgação)

 

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Museu Dançante (Foto: Everton Ballardin / divulgação)

 

 

Beleza e culinária antes de viajar

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The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

Imagine encontrar, no meio da confusão do aeroporto londrino de Heathrow, uma cozinha maravilhosa onde é possível comer bem e se desconectar da correria do dia a dia. Esse lugar existe e, não ironicamente, se chama The Gorgeous Kitchen.

Construído pelo estúdio Blacksheep, o restaurante que se abre em 360° para os corredores do Terminal 2 foi meticulosamente pensado para ser especial. Elementos que vão desde a identidade visual até os últimos revestimentos foram inspirados na sintonia entre a quadra de chefs que lidera a cozinha. Sophie Michell – ex-chef particular da supermodelo Claudia Schiffer – se uniu às amigas Gee Charman, Jo Pratt e Caroline Mi Li para servir um cardápio típico e orgulhosamente britânico para aqueles que estão prestes a viajar.

O espaço do The Gorgeous Kitchen evoca a essência da feminilidade moderna: um mix de aconchego e refinamento com um toque etéreo que seduz até mesmo quem o vislumbra do lado de fora. Logo na entrada, o letreiro de cobre aplicado sobre vidro escurecido permite a visão do interior sofisticado. A cozinha semiaberta deixa ver a produção dos alimentos enquanto uma pequena loja oferece os produtos individuais de cada uma das chefs.

O layout do lugar foi inspirado na forma orgânica de uma piscina de pedra. Sofás de couro serpenteiam formando recantos que, apesar de expostos, dão a sensação de privacidade. Uma cartela de azuis que vai de um tom escuro – que faz referência ao universo da aviação – e chega até o azul claro – que lembra o mar –  se dissolve pelos estofamentos dos bancos e cadeiras de metal espalhados como ilhas.

Do meio do teto, logo acima do bar, partem linhas de luzes embutidas – complementadas por charmosos lustres de Murano – que conferem ao ambiente uma iluminação especial. Sobre as paredes de madeira clara – material que também dá forma ao curvo balcão – espelhos arredondados se posicionam de forma harmoniosa e permitem ver o reflexo do quão maravilhosa é a sensação de comer bem.

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

The Gorgeous Kitchen (Foto: Gareth Gardner / seleção)

 

Cozinha de família em ambiente industrial

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Restaurante Bráz Trattoria (Foto: Gui Gomes / divulgação)

Quando um projeto é construído usando como base a verdade, é possível encontrar beleza onde menos se espera. Foi em uma conjunção de sinceridades que nasceu o Bráz Trattoria, um restaurante industrial chic que surgiu da parceria entre a dupla de chefs Benny Novak e Renato Ades e os proprietários da pizzaria Bráz.

E MAIS: Aprenda a deliciosa receita de ragú de linguiça do Bráz Trattoria

"O Benny já era meu amigo e indicou o escritório porque ele conhecia e se identificava com o nosso método de trabalho", conta Vitor Penha, arquiteto à frente do estúdio que leva seu nome. "Seguimos a filosofia de criar espaços com mais verdade e menos material. Desde as paredes até os móveis, trabalhamos no resgate da autoestima de itens de uma época em que as coisas eram feitas para durar. As obras de hoje estão perdendo a capacidade de gerar nostalgia no futuro. Por isso escolhemos elementos que envelhecem com beleza e não como os usados atualmente, que não estarão mais inteiros daqui há dez anos."

Restaurante Bráz Trattoria (Foto: Gui Gomes / divulgação)

Seguindo essa lógica, o ambiente com pitadas de azul claro criado para a degustação de massas, pizzas e drinques foi composto por uma seleção de móveis, luminárias e revestimentos garimpados com o tempo. Um carregamento de cadeiras de escola, pés de máquina de costura e mesas de brechó se reúnem sob um enorme pé-direito que, como se não bastasse, ainda apresenta um sistema de refrigeração de ar que mais parece uma escultura. "Além das peças antigas – que não reformamos para que mantivessem suas características originais –, adicionamos algumas novas para atender à necessidade do projeto,  pincelar nele contemporaneidade e reinventar os objetos antigos", conta Penha.

Assim como a mobília, a estrutura do Bráz Trattoria é apresentada em estado natural sob a filosofia de que "é na demolição que se constrói". Um balcão de madeira, lustres de cristal e um mosaico em forma de flores aparecem para amolecer, com ares de armazém, a aura dura que uma indústria impõe. Na entrada, um bar com piso mais alto recebe os clientes em uma miniatmosfera aconchegante. "A elevação foi necessária para que a vista pudesse ser incorporada ali", conta o arquiteto.

Passando por ele, a cozinha da trattoria se apresenta como um espetáculo sobre o palco principal. Localizada no meio do espaço, chama para si – e para a comida em preparo – toda a atenção. Ao lado fica a pizzaria, resgatando as origens da marca Bráz. E por todos os lados, fica a sensação de que o lugar sempre existira ali e continuará existindo. "O maior desafio desse tipo de projeto é conseguir enxergar – e mostrar ao cliente – onde há beleza, pois é o arremate final que o configura. Mas com abertura e conversa, podemos assumir com segurança os limites e garantias do processo e o resultado final é sempre satisfatório", finaliza Penha.

Restaurante Bráz Trattoria (Foto: Gui Gomes / divulgação)

 

Restaurante Bráz Trattoria (Foto: Gui Gomes / divulgação)

 

Restaurante Bráz Trattoria (Foto: Gui Gomes / divulgação)

 

Restaurante Bráz Trattoria (Foto: Tadeu Brunelli / divulgação)

 

 

 

Um delicioso ragú de linguiça

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  (Foto: Lufe GOmes / divulgação)

Não há quem recuse uma boa receita de origem italiana. Casa Vogue foi conhecer o Bráz Trattoria, novo restaurante de São Paulo, e desvendou uma de suas especialidades secretas: ragú de linguiça. O preparo é fácil e o sabor é delicioso. Vamos aprender? Mãos à massa!

E MAIS: conheça a história do Bráz Trattoria

Ragú de linguiça

Receita do chef Paulo Kotzent
Rendimento: 8 porções

Ingredientes

Para o ragú

• 600 g de linguiça suína de pernil ou calabresa fresca
• 120 g de cebola fatiada finamente
• 35 g de alho picado finamente
• 80 g de salsão em cubos pequenos
• 100 g de cenoura em cubos pequenos
• 200 ml de vinho branco seco
• 80 ml de azeite extra virgem
• 1,2 l de caldo de carne caseiro (sem sal)
• 600 g de tomates frescos maduros, sem pele e sem sementes, cortados em cubos grandes
• 1 ramo de manjericão fresco
• Sal fino a gosto
• Pimenta do reino moída a gosto

Para a finalização

• 800 g de radiatoredi grano duro (ou outro formato de massa curta)
• 8 l de água filtrada
• Sal grosso

Modo de Preparo

• Retire a pele dos gomos de linguiça e, com uma faca, pique a carne.
• Aqueça o azeite numa caçarola e nele refogue bem a carne da linguiça, até começar a dourar.
• Junte a cebola e, quando ficar transparente, acrescente o alho, o salsão e a cenoura.
• Deixe refogar, sem que o alho escureça.
• Despeje o vinho branco e deglaceie (fazer com que o fundo do refogado se desprenda da panela com o vinho, usando uma colher para ajudar).
• Deixe o vinho evaporar por completo e adicione os tomates e o caldo de carne (use caldo caseiro, de preferência).
• Tampe a panela, deixando uma pequena abertura, baixe a chama do fogo e deixe cozinhar por uma hora, mexendo sempre que necessário. O líquido tem que evaporar, e o ragú encorpar. Se necessário durante o cozimento, pode-se adicionar mais caldo.
• Ao final do cozimento, ajuste o sal e tempere com pimenta do reino moída na hora, preferencialmente. Desfolhe um ramo de manjericão, junte ao ragú e desligue o fogo.
• Cozinhe a massa curta em abundante água fervente e salgada (com sal grosso) até que esteja al dente.
• Misture-a ao ragú e sirva imediatamente.

 


As criações de um trio selvagem

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Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

Na edícula de uma galeria de arte do bairro paulistano dos Jardins, fica o refúgio onde três arquitetas se reúnem para colocar a mão na massa e transformar a paixão comum em um projeto de vida. Entre folhagens, flores e belos objetos de jardinagem fica o escritório da marca Selvvva – com uma letra V para designar cada integrante.

Apesar de terem sido colegas no curso de Arquitetura na FAU-USP, Julia Rettmann, Denise Yui e Marina Smit acabaram debandando para áreas adjacentes. A primeira se tornou fotógrafa, enquanto suas amigas embarcaram no design gráfico. "Criamos a Selvvva como um espaço para que pudéssemos fazer tudo o que amamos. Queríamos sair do computador e produzir algo com as nossas próprias mãos. A afinidade por plantas acabou se tornando o ponto de união entre todos esses desejos", conta o trio.

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

O projeto surgiu, em fase embrionária, nos primórdios de 2014, quando as três se encontravam depois do trabalho para discutir o conceito. Em julho largaram seus empregos e, em setembro, já tinham um QG. Foi em novembro que, depois de muita pesquisa, cursos de jardinagem – e intuição –, nasceu uma linha de suportes, vasos e, claro, plantas, que une ao material orgânico uma boa dose de design e de criatividade. "Em breve, queremos fazer publicações, fotografia, cenografia, tudo que der vontade! Mas sempre relacionado ao universo das plantas", se divertem.

A ideia de lançar os suportes – que ganharam os simpáticos nomes de Andorinhas, Garças e Rolinhas – vem da vontade de resgatar um costume que viam na casa de suas avós. Os rebuscados totens de metal industrial que acomodavam avencas e violetas deram espaço a peças com linhas contemporâneas e materiais bem escolhidos. "A cortiça e o mármore entraram na história por puro encantamento. Durante nossa pesquisa, fomos comprando tudo o que a gente gostava!"

Design Selvvva (Foto: Julia Rettmann)

As cores – que incluem tons pastel, dourado e nuances terrosas – foram eleitas por sensibilidade. As formas e alturas dos suportes surgiram com base nas possibilidades. As Garças, por exemplo, são hexagonais para que funcionem de forma modular e se encaixem como em uma colmeia. E para além de tudo, a dedicação ao paisagismo veio para suprir uma necessidade urbana. "Estamos passando pela fase em que desejamos construir um lar. Criamos produtos para pessoas como nós, que moram em apartamentos ou espaços pequenos e não têm um jardim - mas gostariam de ter."

E o amor pela natureza não termina com a entrega da mercadoria. Além de oferecerem projetos de paisagismo, as plantas vendidas pelo trio da Selvvva vêm com um folheto explicativo – naturalmente desenhado por elas – que ensina a cuidar da espécie adquirida e de mais algumas. "O nosso trabalho não é apenas vender, mas também garantir que o verde continue na vida da pessoa."

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

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Selvvva (Foto: Julia Rettmann / divulgação)

 

 

 

Décor do dia: estampas necessárias

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Décor do dia (Foto: reprodução)

Apesar de toda a sofisticação que o ambiente acima teria se tivesse apostado apenas no mix entre o estilo clássico e o branco, a chegada de elementos fortes foi capaz de transformá-lo completamente. Enquanto uma foto e um par de luminárias negras criam uma brincadeira de alto contraste na parede e um pendente adiciona o brilho dourado no teto, as almofadas são responsáveis pelo sucesso da decoração. Sem exagerar nas cores, as estampas conseguem dar vida nova ao cômodo graças à uma variedade de desenhos geométricos em preto e branco. A ousadia fica por conta de apenas uma delas, com padronagem de onça, que traz uma pincelada de tons terrosos e a liberdade das formas orgânicas.

Quer ver mais ambientes inspiradores como este? Acesse o board de decoração no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos!

Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Top 10: o melhor da IMM Cologne 2015

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Chegou ao fim mais uma edição da IMM, feira de mobiliário que marca o início do ano para o mercado e antecipa algumas das novidades e tendências que ganharão força nos meses seguintes. O evento costuma servir como um preview do que está por vir no Salão do Móvel de Milão, em abril, além de mostrar quais tendências do ano anterior ainda continuam fortes.

Visitamos a feira e elegemos os dez destaques, incluindo a instalação da Das Haus, uma das atrações principais do evento, colocando conceito em primeiro lugar. Confira abaixo a seleção especial de Casa Vogue e inspire-se em 2015!

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

1. Baxter - A fabricante italiana mais uma vez está entre os destaques da feira alemã graças a sua coleção que mescla inspirações dos anos 1950 e 1960 com toques de cor vibrantes e estampas aplicadas não apenas em tecidos, mas também em superfícies de madeira.
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Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)


2. Das Haus - Desde a edição de 2012, a instalação Das Haus é uma das atrações principais da IMM, pois materializa a casa dos sonhos de designers de peso, como a dupla Doshi Levien (2012), além de Luca Nichetto (2013) e Louise Campbell (2014). Esse ano foi a vez da dupla Neri & Hu apresentar, em 240 m², sua versão. A construção contou com uma plataforma de madeira elevada, permitindo que os visitantes observassem os espaços do alto, uma abordagem completamente diferente e inovadora. A casa foi dividida em cinco áreas, espalhadas ao redor de um salão principal: Room For Reading, Room For Living, Room For Sleeping, Room For Eating e Room For Bathing.
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Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

3. Ligne Roset - A francesa Ligne Roset mostrou os destaques de sua coleção 2015, realizada em parceria com designers como Pagnon & Pelhaitre, Inga Sempé e Christian Werner. A completíssima coleção vai além dos sofás, cadeiras, escrivaninhas, mesas e estantes e inclui ainda acessórios como vasos e luminárias. A cartela de cores esse ano está mais apagada, porém elegante, ao combinar branco e tons de cinza com variações de salmão, vinho e detalhes metálicos.
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Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

4. Mambo Unlimited Ideas - A Mambo Unlimited Ideas é uma das empresas responsáveis por colocar o design português no radar de quem está em busca de ideias bacanas e inovadoras. O estande foi um dos poucos a exibir cores mais vibrantes, especialmente nas peças aramadas. Há uma leve inspiração retrô, mas o que prevalece e chama atenção é o bom acabamento e a combinação de cores e materiais. 
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Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

5. Richard Lampert Famille Garage, a linha de mobiliário infantil que foi criada originalmente em 2010 pelo designer Alexander Seifried, ganhou novos integrantes: cama, berço e cômoda/trocador. As peças são caracterizadas pelo design contemporâneo, traços limpos e cores claras aplicadas junto ao acabamento natural da madeira. Os cuidados nos detalhes incluem quinas e bordas arredondadas, garantindo a segurança dos pequenos.
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Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

6. Rolf Benz - A Rolf Benz é uma das poucas fabricantes de mobiliário que consegue criar peças que unem o melhor de dois lados: pegada tradicional com vida moderna, que exige muito mais dos móveis. Um exemplo é o sofá com estrutura flexível, que permite que o usuário ajuste encosto e assento para sentar ou deitar. Outra novidade, em escala menor, é o pufe estilo Chesterfield, que por ser leve e pequeno torna-se peça versátil para quem sempre gosta de mudar a decoração.
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Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)


7. Sancal - Após 15 anos, a Sancal voltou a expor na IMM e marcou o retorno com a Coleção Gráfica, cujo destaque fica por conta da banqueta Perigallo. Com design compacto, a banqueta tem um tripé dobrável, o que permite que ela seja guardada em qualquer canto. O topo estofado garante o conforto do usuário.
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Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

8. Softline - Mais uma empresa que buscou no design dos anos 1950, 1960 e 1970 inspiração para a coleção de estofados, a Softline destacou-se pelas padronagens criadas a partir do tramado das linhas do tecido. As estampas são detalhadas e acrescentam textura às peças.
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Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

9. Team by Wellis - Uma das tendências na categoria dos móveis organizadores esse ano é envolver produtos em estruturas de vidro. A Team by Wellis demonstra o conceito com o gaveteiro de madeira que torna-se conteúdo ao ser colocado dentro de uma caixa transparente. Dessa forma a beleza da madeira torna-se, além de peça fundamental para o funcionamento do produto, algo para ser admirado.
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Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

 

Feira IMM (Foto: Heloisa Righetto)

10. Thonet - A Thonet escolheu a IMM para o lançamento da poltrona 808, criada pelo estúdio Formstelle. A 808 possui encosto alto para envolver o usuário e gerar sensação de privacidade, permitindo que ela seja usada tanto para fins residenciais como comerciais. A base giratória está disponível em três versões: madeira, metal tubular ou achatado.

 

A arte pública de Paulo Werneck

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Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

Paulo Werneck foi artista plástico, mas seus trabalhos não se restringiam apenas a galerias e feiras de arte. Pelo contrário, aparecem em cartões postais, livros de história, e são frequentes em postagens do Instagram. Isso porque o carioca dedicou boa parte da sua vida aos murais em prédios públicos.

Os mosaicos coloridos e de formas orgânicas dão tempero a grandes obras da arquitetura moderna brasileira. Marcam, por exemplo, a silhueta ondulada da Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte, do Ministério da Fazenda, Senado e do Palácio do Itamaraty, em Brasília, todos projetos de Oscar Niemeyer. Enfeitam também cerca de 300 outras casas, edifícios públicos e residenciais.

Belo Horizonte recebe até 1º de março uma completíssima mostra sobre o artista, Paulo Werneck  muralista brasileiro no Museu da Pampulha. A exposição tem curadoria de sua neta, Claudia Saldanha, que já dirigiu a Escola de Artes Visuais do Parque Lage e atualmente comanda o Paço Imperial, no Rio de Janeiro.

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

Na mostra, os visitantes poderão conferir 150 projetos para painéis – feitos em guache sobre papel – documentos, reproduções de fotos e ilustrações para livros folclóricos infantojuvenis, como A Lenda da Carnaubeira e Negrinho do Pastoreio. O documentário Paulo Werneck – arte e raiz, dirigido por Claudia Saldanha e o vídeo P.W. Pincéis e painéis, de Vivian Ostrovsky, completam a imersão no universo do artista.

Paulo Werneck - muralista brasileiro
Data: até 1 de março
Local: Museu de Arte da Pampulha
Endereço: Av. Otacílio Negrão de Lima, 16585, Pampulha, Belo Horizonte, MG
Horário: de terça a domingo, das 9h às 18h30
Entrada gratuita

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

 

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

 

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

 

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

 

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

 

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

 

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

 

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

 

Exposição de Paulo Werneck (Foto: Divulgação)

 

Paredes geométricas por todos os lados

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Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

Quando Scott Bruckner comprou um apartamento de mil m² no bairro nova-iorquino de Tribeca, pediu para a Voorsanger Architects um retrofit que o tornasse um evento em si, mas que, em hipótese alguma, exagerasse nas cores. O ambiente espaçoso e arejado da propriedade de quase US$ 7 milhões deveria ser mantido enquanto abraçava toques de personalidade. Depois de conhecer melhor o investidor financeiro, Martin Stigsgaard e Bartholomew Voorsanger perceberam que nenhum projeto conservador faria o cliente feliz. Foi quando resolveram abrir espaço para arroubos de ousadia em tons neutros.

O local então foi agraciado com paredes e portas cheias de ângulos – como no filme alemão expressionista O Gabinete do Dr. Caligari. Um enorme painel feito de peças de calcário em formas geométricas passou a cobrir desde o pequeno hall de entrada até a parede principal da sala de estar, criando uma espécie de fenda geológica sci-fi que se tornou uma atração entre todos os visitantes do lar. Para realizar esse projeto, foram necessárias 40 peças do mineral cortadas com precisão milimétrica a fim de se encaixarem perfeitamente.

Para conectar a parede escultural às outras brancas, foram criados desníveis gráficos tanto no teto quanto nas colunas que ficam entre as janelas arqueadas. Mesmo a mobília, predominantemente criada por Stigsgaard e Voorsanger, incorpora o ritmo poligonal ditado pela parede.

Por todo o espaço, o piso é de madeira escura e os parapeitos de calcário – uma forma de criar assentos informais e ocultar o sistema de aquecimento e de resfriamento. O quarto ganhou uma parede com placas de metal tratadas com ácido enquanto o escritório, todo branco, recebeu uma placa de aço revestida com esmalte. Assim nasceu uma exótica escrivaninha que se assemelha a uma asa de avião – uma ideia do dono do apartamento, que participou ativamente de todo o processo.

Quando entrou pela primeira vez na versão finalizada da casa que moraria – e onde gastou cerca de US$ 1 milhão – Scott Bruckner demorou um minuto para aceitar a extravagância do lugar. Mas logo depois se apaixonou por cada centímetro e passou, dia após dia, a encontrar detalhes especiais por todos os lados.

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

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Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

Apartamento Scott Bruckner (Foto: Bruce Buck / The New York Times)

 

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