O poder decorativo das paredes escuras é uma estratégia bem aceita até mesmo em países tropicais como o Brasil, onde a soberania do branco ainda é forte. No quarto acima, criado pela Farrow & Ball, essa estética ganha mais força ao incorporar elementos vintage. Para começar, as paredes com boiseries, a cama de metal, as colchas e as almofadas assumem a inesgotável sofisticação do preto, que fica ainda mais gracioso devido às diferentes texturas dos materiais – veludo, metal e madeira são apenas algumas. Os objetos decorativos chegam para fazer um contraponto despojado nesse mix requintado: uma mesa industrial, uma cadeira de vovó, uma dupla de pinturas a óleo e um robusto abajur dourado. A escultura em forma de caveira dá a pincelada final de ousadia e, se você quiser adotar o mood gótico suave nesse Halloween, veja mais esses 13 ambientes.

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Entre as publicações de Joseph Conrad que ficaram marcadas para a posteridade, está a sua célebre frase sobre a literatura: “O autor só escreve metade do livro. Da outra metade, deve ocupar-se o leitor". Nessa livraria localizada em Trieste, na Itália, há espaço aconchegante o suficiente para que esse consiga fazer a sua parte da máxima conradiana. Se você ama os lares dos livros, veja 9 bibliotecas incríveis ao redor do mundo.

Olhar para o centro histórico das proximidades foi, definitivamente, uma parte importante da realização do projeto de 177 m², criado pelos arquitetos do escritório esloveno SoNo, que conquistaram o primeiro lugar na licitação da obra. A imponência da Piazza Oberdan e do Fabiani's National Hall, símbolos da cidade, encorajaram os arquitetos a focar nos laços simbólicos da construção.

Dessa forma, os blocos de pedra foram adaptados para o interior, e, com uma estrutura moderna, reproduzidos em madeira natural e branca na estante que, além de ser o elemento primordial do espaço, também se exibe para o exterior, possibilitando que a cidade participe ativamente do cotidiano da livraria. O poder decorativo dos livros é indubitável!

O piso de cimento contrasta com os nichos de madeira assimétricos que, em alguns espaços, ocupam toda a parede. Para alcançar os livros mais altos sem esforço, foi feita uma escada de madeira acoplada aos nichos brancos. As luminárias, as mesas e os displays centrais também são feitos com as formas geométricas.

Apesar de ficar cercado de livros, os visitantes também podem aproveitar os eventos culturais, como workshops e conferências, abertos ao público. Um espaço de leitura para as crianças oferece publicações específica para os pequenos, assim como jogos e workshops diferenciados. Poltronas confortáveis, iluminação ideal e um bom livro - se você tiver dúvidas, confira livros para ler e colecionar e aproveite.

No começo, eram 45 m², distribuídos em um quarto e sala. Para um publicitário jovem morar sozinho em Campinas, no interior de São Paulo, a metragem parecia perfeita, não fosse por um problema: havia paredes demais, que roubavam centímetros preciosos. Como trabalha e vive no mesmo lugar, o morador queria versatilidade e amplitude.

Ao ser escalado para solucionar a questão, o escritório de arquitetura Ah! Sim aproveitou melhor os espaços em uma reforma que durou 90 dias, apenas. “Quebramos as paredes e deixamos os espaços totalmente integrados. Depois disso, com marcenaria, fizemos divisórias para dar privacidade quando for necessário”, resume Mariane Carneiro, designer de interiores que assina o projeto ao lado do arquiteto Rodrigo Martins.

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Durante o dia, quando o espaço tem mais cara de escritório, a cama fica suspensa, escondida por portas de MDF laqueado. Outro truque foi usado na cozinha. Para que ela não ficasse muito aparente, uma brise de madeira freijó foi instalada para deixá-la menos visível. “Esse recurso também funciona como um fundo para a mesa de jantar”, aponta Mariane.

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Da sala de estar para o quarto, portas de correr, também de madeira freijó, são as divisões que podem ser abertas ou fechadas quando o morador quiser delimitar os ambientes. Acima delas, um nicho iluminado dá espaço a objetos, quadros e itens que o publicitário queira expor.

Na paleta de cores, o cinza se repete no porcelanato de cimento do piso e em móveis, pontuado por preto – uma escolha bem urbana e masculina, como o morador havia pedido. “O tom de madeira torna toda a mistura acolhedora”, explica a designer de interiores. Na iluminação, trilhos de luz reforçam o estilo despojado.

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Versátil, este é um apartamento feito para quem não acumula. “Como tem muitos armários, ele está sempre organizado e consegue acomodar todas as coisas. A marcenaria possibilita tudo isso. Mas é um lugar direcionado a um estilo de vida prático, como o do morador, que gosta de viajar e ter apenas o essencial em casa”. A reforma foi toda comandada pelo escritório, que tem o nome de Ah! Sim exatamente por seu trabalho descomplicado. “Temos atendimento ágil e simplificamos todas as etapas, com visão global da obra”, diz Mariane. Assim fica mais fácil encarar o quebra-quebra, certo?

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Veja neste vídeo a transformação completa do apartamento. 

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Thais Senna, Maria Emília Senna e Adriane Danilovic

Sempre que ia à casa da sogra, a advogada Thais Senna era recebida com uma mesa linda, caprichada. Detalhes mínimos se transformavam em um banquete sensorial para os olhos. O talento de Maria Emilia Senna, a sogra, sempre impressionou os convidados. Tanto que transformou sua paixão em empresa – a Couvert, que comercializa peças para compor mesas.
Dessa paixão em comum que as duas descobriram, nasceu o blog Vamos Receber, que em 2014 se tornou uma coluna assinada pelas duas ao lado de Adriane Danilovic, no site da Casa Vogue. Toda essa experiência rende mesas incríveis, cheias de criatividade – e é sobre isso que o trio vai falar no Casa Vogue Experience, ao lado da Milplantas, parceira de produção das blogueiras.

Veja abaixo os posts mais incríveis do trio nesse último ano:

1. Cinco cuidados para receber bem

2. Como receber de forma fácil e prática

3. Mesa posta para o chá da tarde

4. Receba visitas inesperadas

5. Mesa chique: café da manhã de domingo

6. Como montar uma mesa no jardim

7. A mesa de cachorro-quente ideal

8. Spaghetti ao pesto faz sucesso todas as horas

9. Clima romântico para um jantar a dois

10. Prepare a casa para pizza com amigos

O Minhocão, tradicional via de São Paulo, acaba de ganhar um grafite financiado de forma inusitada. Depois de bater na porta de possíveis patrocinadores ou parceiros, Tec, que prefere se manter no anonimato, não encontrou alternativa a não ser financiar seu próprio sonho. Há quatro anos ele desejava pintar um mural para deixar mais bonita a vista do elevado e, para finalmente tirar do papel projeto, o artista vendeu seu carro, um Renault Mégane 2007. 

O edifício Mercúrio, do qual é possível ver o Minhocão, estava com sua empena cega de 60 metros de altura vazia desde a lei Cidade Limpa, que proibiu os outdoors e grandes propagandas nas fachadas. Foi justamente ali que ele traçou o gigantesco desenho, voltado para quem trafega chega da Avenida Radial Leste, no sentido zona oeste da cidade.

Acostumado a pintar imagens de grandes proporções em ladeiras, Tec, artista argentino que mora em São Paulo, deixou de lado as ruas paulistanas para escalar um edifício de 18 andares, na Rua Amaral Gurgel, em São Paulo, e desenhar em na parede vertical de 60 metros de altura. O registro da empreitada está sendo feito pela produtora Galeria Filmes, que transformará o projeto em um curta-metragem.

É o maior desenho pintado pelo grafiteiro, que buscou autonomia de formas e cores. Conhecido internacionalmente com a mostra “De Dentro e De Fora”, realizada em 2011 no Museu de Arte de São Paulo (MASP), Tec expôs seus trabalhos em outras instituições de grandes cidades, como Nova York, Washington, Barcelona, Berlim e Colônia.

Vivemos em áreas cada vez menores e, considerando as condições das grandes cidades, tudo indica que esta é uma tendência que veio para ficar. Entre os fatores determinantes para o quadro, estão os novos hábitos e arranjos familiares, o aumento da população urbana, a escassez de terrenos e principalmente a alta no preços dos imóveis. Para citar um exemplo concreto, atualmente, o governo de Nova York se mobiliza para tentar driblar os valores exorbitantes do aluguel na metropole. Qual foi a saída pensada? Empilhar containers de 23 m² em plena Manhattan, que vão servir de moradia.

A solução, mais que possível, é aprender a viver bem em poucos metros. Pensando nisso, selecionamos 14 apartamentos inspiradores com menos de 60 m². A lista, organizada de forma decrescente, dos 60 m² até inacreditáveis 8 m², prova que bons projetos de arquitetura e de decoração valem ouro na hora de aproveitar, da melhor forma, cada centímetro do pequeno lar. 

Inspire-se no nosso Especial de Decoração Para Apartamentos Pequenos! Clique na imagem ou no título para conferir a obra completa! 

60 m²: preto e madeira

Projetado para um jovem solteiro de 24 anos pelo escritório Díptico Design de Interiores, este loft, em São Paulo, aposta em um décor sóbrio e masculino. Linhas retas e os tons preto e cinza predominam, cobrindo, por exemplo, o projeto de marcenaria, o painel atrás da cama, o sofá e o tapete. Os itens de madeira quebram a monocromia e garantem uma boa dose de conforto.  
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60 m²: inspiração fashion

Localizado em Belo Horizonte, este apartamento compacto foi reformado para receber um jovem estilista e, como era de se esperar, a moda soprou ideias importantes para o décor. O arquiteto Júnior Piacesi focou em conseguir a melhor relação custo x benefício possível. O resultado é um equilíbrio do concreto aparente com a marcenaria, que remete ao estilo industrial. 
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55 m²: quarto novo na área

O projeto Flatmate, nome dado por seus projetistas, do estúdio Nook Architects, cumpriu a função de adicionar mais um dormitório na morada de 55 m², assim como novos armários. Um pedaço da ampla sala de estar deu lugar ao quarto extra, que pode ser isolado ou integrado à área social, de acordo com a vontade dos crientes, a partir da porta de correr.  
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45 m²: divisórias espertas

O desafio do escritório  Ah! Sim era duplo, pois além de servir como lar, o apartamento de 45 m², no interior de São Paulo, deveria funcionar como home office, já que o jovem publicitário trabalha em casa. Para aproveitar ao máximo cada centímetro, os arquitetos criaram até um sistema que permite suspender e esconder a cama dentro do armário de MDF, durante o dia. 
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45 m²: estante autêntica

O médico tem uma rotina agitada e passa o dia todo fora. Por isso, desejava uma ambientação 100% serena no seu lar. Esse foi o briefing passado ao escritório 0E1 Arquitetos, que respondeu com uma obra marcada por tons claros e móveis 100% planejados, pensados para trazer a amplitude. A estante autêntica organiza os livros e serve como elemento estético, que alegra a sala integrada à cozinha. 
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40 m²: cabines desmontáveis

Os arquitetos do estúdio italiano UdA renovaram completamente o imóvel de 40 m², em Juan les Pins, sudeste da França, apostando em um conceito de 'cabanas internas'. A série de divisórias de madeira e metal resolveu os problemas de espaço do apartamento, em frente à praia. 
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39 m²: dividido em três níveis

A configuração do apartamento, em Nova York, mal permitia a entrada de uma cama de casal. Depois da reforma, liderada pelo escritório de arquitetura Specht Harpman, a falta de espaço parece ter ficado no passado. Para solucionar a organização, a base da escada serve como armário. 
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37 m²: revestimentos acertados

A fim de criar a sensação de uma área maior, o arquiteto Maximiliano Crovato realizou um profundo estudo de mateirais e de 'truques' da decoração, possíveis de serem aplicados no loft, localizado na região do Baixo Augusta, em São Paulo. Ele escolheu, por exemplo, móveis de vidro, que não criam barreiras visuais. 
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36 m²: estilo na composição de caixas

O morador entregou a reforma ao arquiteto Alan Chu, que apostou em uma surpreendente composição de caixotes para solucionar a questão de falta de espaço. Para imprimir estilo, Chu combinou a madeira com alguns elementos vermelhos. A escultórica escada em espiral conduz até o mezanino. 
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32 m²: 10 dicas incríveis

Acostumada a encarar obras de pequenas metragens, a designer de interiores Adriana Fontana conta as 10 dicas mais incríveis que permitiram o seu novo projeto, que transformou a quitinete, em São Paulo. Mesa de jantar que se esconde atrás do armário, móveis versáteis e até uma estante vazada que serve de home office.  
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30 m²: décor vintage

Os profissionais do escritório The New Design Project reformaram este estúdio compacto, na capital francesa, com o cuidado de preservar as características do imóvel. A fim de conquistar amplitude, eles demoliram a parede que escondia o dormitório e colocaram no lugar dela uma divisória de meia altura de cimento. 
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29 m²: cama no alto

A área era compacta, mas os profissionais do escritório 3XA encontraram um ponto a favor: o pé-direito generoso, de 3,7 m, e, explorando tal característica, conseguiram transformar o lar, na Polônia. O dormitório fica agora nas alturas, no novo mezanino, enquanto o restante dos cômodos estão integrados no nível inferior.
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27 m²: atmosfera jovem

Este micro flat, no bairro dos Jardins, em São Paulo, não deveria ser frio e impessoal. Além disso, o jovem solteiro pediu também ao arquiteto Ricardo Abreu Borges um layout que tornasse viável a realização de uma série de atividades, como cozinhar, descansar, trabalhar e receber amigos. Paredes foram abaixo e objetos descolados chegaram para dar o tom do décor. 
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8 m²: canivete suíço em Paris

Apesar da área reduzida, o local permite atividades como dormir, cozinhar, comer, lavar, trabalhar e até armazenar um bom número de itens! Como isso foi possível? Graças a um estratégico e afiado projeto, realizado pelo escritório de arquitetura Kitoko. Confira! 

Projeto do distrito de design de Dubai

Buscando ser uma das capitais da cultura, Dubai lança, em 2015, sua primeira semana de design, que acontece até o dia 31/10. A cidade que já mantém laços com a moda contou com a parceria de designers e arquitetos para fomentar o distrito do design, também conhecido como D3. Com o patrocínio da Sheikha Latifa Al Maktoum, a feira é focada principalmente em tecnologia e novidades relacionadas ao desenvolvimento humano. 

Confira abaixo as principais novidades e programe-se! 

O Day Studio e sua nova coleção, Avlu, representam a semana de design de Istambul

O Benwu Studio representa Pequim

1. Destination

Localizada em uma região exclusiva do design district, a mostra nasceu para exibir produtos feitos por estúdios de cidades fora do circuito tradicional das feiras, como Pequim, Helsinki, Istambul, Melbourne, Cidade do México e São Francisco. A exposição surgiu como uma parceria com outras seis semanas de design, que podem exibir o espírito de seu lugar de origem. 

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MoreSky, uma janela retrátil que funciona como assento para olhar o céu, criada pela arquiteta argentina Aldana Ferrer Garcia

Cactunes, uma série de cactos eletrônicos que emitem sons diversos ao serem tocados. Criados pelos estudantes Pierre Charreau, Martin Hertig, Pauline Lemberger.

2. Global Grad Show

Pense em um evento que reúna os mais promissores designers de todo o mundo. Pois essa é a definição do Global Grad Show, que mostra novidades e muita tecnologia. Composto por 50 projetos, a exibição é dividida nas áreas de construção, saúde, memória, casa, lazer e trabalho. Entre as universidades participantes estão grandes nomes da tecnologia e do conhecimento, como MIT, Royal College of Art, Hong Kong PolyU e Eindhover University of Technology. “Eu busquei por projetos com qualidades que iam além da estética", conta McGetrick, curador da exibição.
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Mobius Studio: Riem Hassan, Hala Al Ani e 
Hadeyeh Badri, dos Emirados Árabes

3. Abwab

Em português "abwab" significa portas, e a iniciativa é formada por uma série de seis pavilhões construídos para celebrar e exibir o trabalho de designers, estúdios e curadores de seis diferentes países do Oriente Médio. 

De acordo com o tema "O elemento dos jogos na cultura", o curador de cada país estimulou os designers a produzirem peças inéditas. A firma Loci Architecture + Design foi a responsável pelo desenho dos pavilhões e por integrá-los com a paisagens e vias circundantes.

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Rana Salam, diretora de arte e designer gráfica do Studio Portrait

4. Iconic City: Brilliant Beirut

A exibição Iconic City prevê selecionar, a cada ano, uma cidade do Oriente Médio para explorar o impacto e a dinâmica de seu design, produção e cultura criativa. A primeira edição do evento escolheu Beirute e a designer Rana Salam, nascida e residente na capital do Líbano, para documentar o crescimento do local em todos os âmbitos culturais, desde 1950, ano de sua independência.

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Yaroof, da designer Aljoud Lootah em Meraas

Earth Hives, das designers Latifa Saeed e Talin Hazbar em Meera

 5. Instalações

Localizadas em regiões estratégicas da cidade, as doze instalações, criadas por grandes nomes internacionais – como Guto Requena, que exibe seu Love Project – e por designers locais, convidam os visitantes à explorar a cidade. Na primeira foto, a instalação Yaroof, inspirada pelas técnicas tradicionais de pesca que levam o mesmo nome, e, mais abaixo, as designers Latifa Saeed e Talin Hazbar exibem a técnica de olaria. 
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Workshop de tapeçaria tradicional

Kit infantil para criar um sintetizador

Sacha Walckhof fala sobre seu trabalho.
Acima, os Reverso Vases

5. Talks e Workshops

Entre os destaques da feira estão as palestras e os workshops, que oferecem oportunidades de encontro com grandes nomes do design. Lara Assouad,  por exemplo, resgata a cultura secular e ensina o potencial das letras arábicas, e Beth Yoder, do Human Centred Design, estimula uma abordagem criativa para o design focado nas pessoas. Os brasileiros estão representados por Humberto Campana, que fala sobre a produção artesanal brasileira. Também há opções para crianças, como um workshop que ensina a criar um sintetizador.







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Biombo de veludo Hide & Seek, da coleção Time, da Munna

Freelancer Chair, de Zao Zu

6. Downtown

Com a maioria dos lançamentos gerais focados em tecnologia, novidades e educação, era necessário um pavilhão dedicado exclusivamente a produtos com teor comercial. Assim surgiu a Downtown Design, uma feira que fomenta os negócios e as grandes parcerias.

 

Abertura do seriado exibido pela rede ABC entre 1964 e 1966

Não há como negar. A Família Addams é referência essencial no quesito estética assustadora desde 1938, ano em que nasceu a série de quadrinhos de Charles Addams, publicada periodicamente no New York Times. Imagine, então, que o cenário principal, responsável por transportar a trupe arrepiante para a TV, entre 1964 e 1966, era, na verdade, cor de rosa!

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O elenco de A Família Addams, filme de 1991, também ficou perplexo com as cores vibrantes do cenário da produção anterior

A sala de estar cheia de peças pitorescas em que Mortícia e Gomes criam seus filhos...

... na verdade parece mais um parque de diversões em candy colors

A revelação ficou a cargo do prolífico fotógrafo Richar Fish (1919-2005), que registrava jardins e celebridades da época e clicou também os cenários de programas de TV para algumas revistas. 

"Preto é uma cor tão feliz", ensina Mortícia, no cenário que, de preto, não tinha nada

Como a série exibida pela ABC era filmada em preto e branco, para preservar a atmosfera dark que Mortícia, Gomes e a família inteira tanto amam, as cores das paredes e dos móveis não importavam. A captação monocromática até facilitava o trabalho de cenografia, pois cortinas, tapetes e poltronas puderam ser reaproveitados de outras produções. Se você também gosta da estética dark, confira dicas de como adotar paredes escuras no décor. 

Outro quarto da mansão dos Addams foi decorado com toques de tortura...

... que não ficam menos tenebrosos em cores

Apesar da verdade ter vindo à tona (para o espanto de Angelica Huston e todo o elenco do longa-metragem de 1991) a decoração mórbida com toques góticos e art nouveau, a paleta de tons dessaturados e, é claro, uma overdose de preto, continuam sendo a marca registrada da Família Addams, que foi adaptada para a TV e para o Cinema inúmeras vezes. Tanto que uma casa à venda em Sidney, na Austrália, ficou famosa pela semelhança com a mansão Addams.

A mansão Addams

Quer entrar no clima divertidamente obscuro da Família Addams? Então descubra 13 formas de adotar o gótico suave na decoração. 

"Quando estamos juntos, querido, toda noite é Halloween."

O preto, assim como todas as cores escuras, tem grande impacto no décor. Ele traz sofisticação ao mesmo tempo que favorece a concentração – características mais que interessantes para um home office. Para que o tom funcione bem, ele exige bastante luminosidade natural – e uma cortina leve, como essa, off white, que dá o equilíbrio perfeito. A atmosfera dark chic ganha força com móveis vintage de madeira de lei, originais de décadas passadas. Ao redor, uma luminária pendente e um óleo sobre tela reforçam o clima. Despretensiosamente, entram em cena um arranjo de flores secas e uma coleção de livretos antigos. O dourado da moldura dá o efeito nobre à cena, em projeto da designer Tracie Ellis.

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A próxima semana promete ser movimentadíssima. A casa real que celebra os 40 anos da revista terá um line-up repleto de grandes nomes do universo da arquitetura, da decoração, do paisagismo, do design e da gastronomia. Dentro da programação do Casa Vogue Experience, liderada por bate-papos, workshops e experiências sensoriais durante cinco dias. As ideias e as inspirações que a revista publica diariamente em todas as suas plataformas estarão lá, materializadas em todos os ambientes e conteúdos. Serão dias inesquecíveis! Para visitar a casa é preciso agendar horário pelo e-mail casavogueexperience@globocondenast.com.br. As vagas são limitadas.

Programação

4/11 (quarta-feira)
12h-14h – Highlights do Design 2015 - Taissa Buescu e Winnie Bastian
17h -19h – Arquitetura brasileira pós-Warchavchik – Paulo Mendes da Rocha e Guilherme Wisnik

5/11 (quinta-feira)
11h-13h – A força do artesanal - Fernando e Humberto Campana
16h-18h – O verde que transforma – Alex Hanazaki

6/11 (sexta-feira)
10h-12h – Descobrindo seu closet - Kika Repetto
12h-13h30 – Cool hunting – Dany Von Atzingen
13h30-15h – Construção de uma flor perfumada - Natura
18h-20h – Tendências de cores 2016 – Patrícia Fecci, da Sherwin-Williams

7/11 (sábado)
11h30-13h – Terrários - Flo Atelier Botânico
13h30-15h – Gastronomia orgânica – Ssimplesmente
16h-18h – Décor à mesa – Vamos Receber

8/11 (domingo)
12h-14h – Museu do Amanhã, uma experiência – Luiz Alberto Oliveira

Vasos da linha Functional 3D Printed Ceramics

    
Se quando você pensa em vasos de cerâmica, a imagem que lhe vem à mente é a do torno girando enquanto as mãos do artesão envolvem a argila para lhe dar forma, talvez seja hora de rever seus conceitos. A cerâmica também vem sendo usada como matéria-prima para a impressão 3D e um dos pioneiros dessa abordagem é o jovem designer holandês Olivier van Herpt, que há quatro anos vem desenvolvendo pesquisas com impressão 3D usando materiais naturais como a cera de abelha e a cerâmica.
  

Olivier van Herpt segura uma de suas criações da linha Functional 3D Printed Ceramics 

Vaso da linha Functional 3D Printed Ceramics sendo impresso

Detalhe da textura de um dos vasos da linha Functional 3D Printed Ceramics

  
Em conversa por e-mail, ele me contou que, na época em que começou, “as máquinas eram muito limitadas: elas imprimiam só em plástico, e eu queria explorar materiais mais nobres e funcionais. Para mim, a cerâmica é um dos processos mais bonitos”. Assim, dedicou-se a desenvolver um extrusor e uma impressora 3D capazes de usar argila de grande dureza para produzir objetos grandes (até 80 cm de altura) e resistentes, mas também delicados – somente de perto se vê as ranhuras que “entregam” o processo de fabricação. Esta série, em contínuo desenvolvimento, foi batizada de Functional 3D Printed Ceramics.
    

Detalhe de peça da coleção Solid Vibrations

Detalhe de peça da coleção Solid Vibrations

    
Durante a última Dutch Design Week (realizada de 17 a 25/10), Olivier apresentou a coleção Solid Vibrations, criada em parceria com o sound designer Ricky van Broekhoven. Nela, vibrações sonoras foram materializadas em formas com o auxílio da impressora 3D de Olivier van Herpt. Um alto-falante especialmente projetado foi instalado na base da plataforma de impressão, que vibrava de acordo com os sons emitidos, criando diferentes patterns no objeto final. Muito bacana!! (O vídeo abaixo dá uma ideia do processo – assista com som!)
    

    
Também durante a semana holandesa de design, Olivier recebeu a bolsa Keep an Eye, que agracia talentos egressos da Design Academy Eindhoven com 11 mil Euros para aplicar em suas pesquisas. A seguir, ele conta mais sobre seu processo para a Casa Vogue:
    
Você projetou e construiu sua própria impressora 3D de cerâmica. Acho impressionante que um designer faça tudo isso... Como surgiu essa ideia?
Eu sentia que, embora a impressão 3D fosse algo divertido, as máquinas eram limitadas. A segurança alimentar era um problema. E não era possível fazer objetos adequados ao tamanho humano. Por isso decidi projetar e construir minha própria impressora 3D, pensando em fazer objetos grandes e funcionais em cerâmica. Escolhi esse material porque as obras feitas de cerâmica são duradouras e, de alguma forma, irradiam graça e serenidade ao seu redor.
    
Há quanto tempo você vem trabalhando nesse projeto?
Venho desenvolvendo minha própria impressora e a extrusora há cerca de três anos. Inicialmente, as partes eram pequenas (não mais do que 20 centímetros), mas hoje consigo imprimir objetos de 80 cm de altura – para isso, tive de reformular a extrusora para usar barro duro, para que então eu pudesse construir objetos maiores. E, ao longo do tempo, fui fazendo versões maiores da impressora.
    

A máquina desenvolvida por Olivier durante a impressão (à dir., a extrusora de argila)

Outra vista da máquina em ação 

A técnica possibilita peças com formas e texturas diversas

    
Qual foi o maior desafio ao longo desse processo?
A impressão 3D é uma interação complexa entre material, forma, função, software, eletrônica, engenharia, ciência de materiais, design e criação. O desafio de fazer a máquina é o desafio de equilibrar essas coisas. A curva de aprendizagem foi íngreme no início, mas ao longo dos últimos anos eu aprendi muito, e tudo isso foi empregado na máquina.
    
Você teve ajuda de um engenheiro mecânico?
Na verdade, um amigo que estuda engenharia mecânica me deu algum suporte técnico. Tanto a extrusora quanto a impressora 3D estão em desenvolvimento contínuo, não são objetos acabados. Quero continuar aperfeiçoando as duas para conseguir fazer objetos ainda maiores.
    

Peças da linha Solid Vibrations durante exposição na Dutch Design Week

Peças da linha Solid Vibrations durante exposição na Dutch Design Week

Peças da linha Solid Vibrations durante exposição na Dutch Design Week

    
Você acaba de ganhar a bolsa Keep An Eye. Quais são seus próximos passos?
Depois de três anos trabalhando nessa tecnologia de impressão 3D em cerâmica, já construí minha terceira máquina (ainda um protótipo), que tem dezenas de revisões e partes novas. Quero permitir que outros façam mais objetos e ajudá-los a explorar a impressão de objetos funcionais em cerâmica. Quero dividir minha tecnologia com artistas, fabricantes e designers para que eles possam criar coisas que não podiam ser feitas antes. Minha máquina está em um ponto no qual eu posso confiavelmente e repetidamente fabricar cerâmica com camadas mais finas, detalhes mais finos e em tamanhos maiores do que outros produtores. Para levar essa máquina mais longe, preciso adequá-la para ser fabricada industrialmente. Precisarei achar fornecedores, contratar um engenheiro que adapte o projeto para a produção industrial e projetar novas partes para a máquina.   
Sobre os produtos, em si, vejo minhas coleções como um resultado da exploração dos processos de fabricação. Isso acontece através do desejo de criar formas e produtos que não podem ser feitos atualmente e remixar tecnologias existentes para fazer novas tecnologias. Na intersecção entre o digital e o analógico, meu trabalho me encontra. Uma coleção é um instantâneo das minhas atuais possibilidades e do atual estado da tecnologia que estou desenvolvendo. As exposições são uma chance de mostrar essas coleções ao mundo, receber feedback e usá-lo para aprimorar meu processo. Para o Salão do Móvel de 2016, a Dutch Design Week 2016 e a exposição do Cooper Hewitt eu mostrarei novas coleções que refletirão meu progresso.
    
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"Uma TV que não pertence ao mundo da tecnologia." Apesar da estranheza, existe um fundamento por trás da frase escolhida pelos designers franceses Ronan e Erwan Bouroullec, na hora de anunciar sua mais nova obra: a Serif TV.

Os irmãos buscaram uma estética que se aproximasse muito mais de móveis e objetos de design do que de um produto de alta tecnologia. Assim surgiu o conceito do modelo, criado para a Samsung e revelado pela primeira vez no London Design Festival, entre 19 a 27 de setembro.

LEIA TAMBÉM: Cadeira ‘escolar’ dos Bouroullec no Brasil

Em uma sala da Somerset House, em Londres, os consagrados designers lançaram a televisão chapada e minimalista, marcada por linhas retas e uma moldura de madeira fosca pintada - características pensadas para funcionar melhor na decoração da casa.  

E MAIS: Destaques do London Design Festival no Victoria & Albert Museum  

A elegância da criação vem para o somar e não destoar do décor, como costuma acontecer com dos modelos polidos e metálicos vistos no mercado. Quando a peça está de perfil, o formato da moldura forma um 'I' serifado, daí o nome da peça: Serif.

CONFIRA: Londres: 12 paradas em Shoreditch

São três tamanhos diferentes e as cores das molduras variam entre azul escuro, branco ou vermelho. Há ainda a possibilidade de acoplar quatro pés de madeira na base do item. Os aplaudidos designers Irmãos Bouroullec transportaram com maestria sua expertise no ramo do design para o mundo da alta tecnologia. 

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