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Arquitetura feita de madeira e concreto

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Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Criar uma casa para uma família de seis pessoas, conectada ao máximo com a paisagem do município de Ballarat, em Victoria, Austrália. Este foi o briefing entregue pelos clientes - um casal de médicos irlandeses que migrou para outro lado do mundo - ao escritório Moloney Architects. Outra questão importante era que a obra tivesse ares de ‘refúgio de férias eternas’, já que a família adora a vida no município e quase não viaja. 

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Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Inicialmente, os profissionais sugeriram uma residência térrea espaçosa, mas, como os moradores estavam habituados com o estilo europeu de morar, fizeram questão de ter as áreas privativas reservadas em um pavimento superior.

Foi preciso, então, retraçar o plano e, na segunda tentativa, nasceu o desenho surpreendente, materializado na forma de uma arquitetura monumental, que mescla volumes revestidos de concreto com outros de madeira e se destaca no terreno em declive. Tais escolhas são similares a desta casa, debruçada na falésia, que precisou vencer a geografia do local.   

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

“Pensamos em várias soluções para permitir boas vistas não somente no piso superior, mas também no térreo. Depois de pensar um pouco, a solução foi elevar parte da casa do nível do solo. Assim, as áreas sociais ficaram longe da encosta e ganharam altura suficiente para permitir a contemplação da paisagem voltada a sudoeste”, revelam os arquitetos do Moloney. 

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Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

A fim de explorar uma conexão estratégica entre os dois níveis do lar, os arquitetos projetaram uma espécie de mezanino, que se abre para o living com pé direito duplo. “Além de ajudar com a ventilação e iluminação naturais, a configuração também incentiva laços sociais não planejados, conforme a família se movimenta pela casa”, contam os autores da obra. 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

O ambiente de estar, equipado com uma linda lareira para os dias frios, segue até a cozinha em ilha (abaixo). Ao lado dela, portas de correr de madeira preservam o escritório. Se os momentos são de lazer e descanso, os painéis ficam fechados e escondem o ambiente de trabalho. Ter um home office em casa é algo cada vez mais frequente, como já mostramos neste projeto, com arquitetura marcante, no Canadá. 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Na área interna, os espaços acompanham a materialidade da fachada, que destaca o uso da madeira como revestimento. O uso do concreto foi pensado para ancorar, de forma literal e figurada, a massa da obra na encosta. Tal material, eternizado por Oscar Niemeyer, cumpre aqui uma função estética e estrutural.

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

A primeira construção da vida dos moradores, que chegaram até os arquitetos com poucos pedidos e algumas referências coletadas em revistas, finalmente ficou pronta. Agora, eles podem desfrutar da sua ‘casa para férias eternas’, como classificam. Aos finais de semana, a obra cumpre a função de lar veraneio e, no restante do tempo, atende às expectativas da família para as atividades diárias.

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

 

Invermay House by Moloney Architects (Foto: Michael Kai/ divulgação  )

 

 

 


Delícias belgas em pleno Marais

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SAMSUNG CAMERA PICTURES (Foto: Editora Globo)

 

Instalado em uma antiga garagem no descolado bairro Marais, em Paris, o café L’Improbable segue a mesma linha de seus vizinhos estilosos e impressiona quem entra pela pequena porta verde na rue des Guillemites. A decoração não poderia ser mais despretensiosa e charmosa: muitos objetos e móveis disputam a atenção do olhar em um layout onde não há um espaço em branco sequer.

SAMSUNG CAMERA PICTURES (Foto: Editora Globo)

 

A estética industrial domina o espaço, que manteve boa parte das marcas do passado. Nas paredes, entre trincas e pintura descascadas, há também recortes de jornais e revistas, que funcionam como revestimento. Tamboretes de ferro, mesas altas de madeira, caixotes transformados em prateleiras adornam a decoração acolhedora, que ainda conta com poltronas e tapetes. Logo na entrada, um pequeno limoeiro recebe os clientes e dentro do ambiente há ainda muitas plantas e árvores frutíferas espalhadas em cada canto. A luz natural entra o dia todo pela cobertura transparente, que também pode ser aberta nos dias mais quentes. A ideia foi criar um espaço de estar, para que os clientes entrem sem pressa para ir embora. Por isso, há também uma estante montada com caixotes, onde é possível encontrar livros para curtir um tranquilo momento de leitura.

SAMSUNG CAMERA PICTURES (Foto: Editora Globo)

 

Além do décor original, o café também conta com uma cozinha diferente, definida como culinária belga revisitada. Dentro do espaço, há o food truck do grupo Bien Fait, que acabou de comprar o café L'Improbable e deixou de ser nômade, pois decidiu se fixar em apenas um lugar. A especialidade da casa são os les pistolets, tradicionais sanduíches belgas feitos em um pão redondo – nesse caso produzidos pelo padeiro Raoul Maeder, eleito três vezes o melhor de Paris.

Processed with VSCOcam with m5 preset (Foto: Editora Globo)

 

Além dos sabores tradicionais, como camarão e maionese, há também opções mais elaboradas, caso do Corto Maltese, que leva presunto, nozes e ricota e é servido frio. Para quem prefere saborear o sanduíche na versão quente, a sugestão é o Mortimer au caviar d'Aubergine, com confit de cordeiro e lascas de parmesão, ou o Gaston, feito com lombo de porco, molho barbecue e repolho roxo.

SAMSUNG CAMERA PICTURES (Foto: Editora Globo)

 

Além do cardápio de sanduiches sofisticados, o café oferece aos clientes um menu variado de bebidas artesanais, como a limonada Elixia, preparada com maçã, pera e framboesa. E para finalizar, há ainda boas opções de bolos, cookies e tortas como sobremesa.

SAMSUNG CAMERA PICTURES (Foto: Editora Globo)

 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

SAMSUNG CAMERA PICTURES (Foto: Editora Globo)

 

SAMSUNG CAMERA PICTURES (Foto: Editora Globo)

 

SAMSUNG CAMERA PICTURES (Foto: Editora Globo)

 

 

R-100 e R-101, os dirigíveis históricos, agora em fotos incríveis

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Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)
Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

Em 1925, surgiram os dirigíveis R-100 e R-101, zeppelins criados durante a busca britânica por uma forma inovadora e rápida de alcançar longas distâncias. Eles fizeram parte de um programa do governo inglês que desenvolveu aeronaves para melhorar a comunicação com suas colônias, como o Canadá, a Índia e a Austrália. Depois de 90 anos, fotografias históricas das gigantes estruturas estão conquistando internautas graças à magnitude das construções.

Os dois dirigíveis competiam pelo título de primeira aeronave britânica. O R-100 foi projetado e construído pela inglesa Airship Guarantee Company e planejado para ser extremamente luxuoso. Já o concorrente,  R-101, foi criado pelo British Air Ministry visando a praticidade.

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Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

A criação do R-100 aconteceu há 90 anos em um hangar de Yorkshire, mas o gigante só levantaria vôo no dia 16 de dezembro de 1929 em Cardington, na Inglaterra. A aeronave era movida por seis engrenagens alimentadas por gasolina, e suportava 100 passageiros e uma equipe de 37 pessoas.

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Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)
Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 O R-100

A aeronave foi criada para transportar civis e tinha largas janelas panorâmicas, que permitiam que os passageiros observassem o mundo lá de cima. Além da vista impressionante, a disposição dos ambientes e a decoração também eram de tirar o fôlego. Os viajantes podiam passear entre um salão principal e a área de jantar através de uma grande escada com duas bifurcações.

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Posteriormente o dirigível ficou conhecido como um "pequeno hotel", pois era extremamente luxuoso. Com três deques, os passageiros podiam dormir em 14 quartos duplos ou 18 cabines quádruplas.

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

 

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

O primeiro itinerário do R-100 tinha como destino final a Índia, mas o caminho foi direcionado para o Canadá após os criadores identificarem excesso de calor. A viagem para o Quebec durou 78 horas, e, durante o mês que ficou no país, a aeronave teve sua estrutura danificada por uma tempestade. Foi em Montreal que ela foi reparada antes de seguir o caminho de volta para a Inglaterra.

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A queda do R-101

Já o R-101 não teve a mesma sorte. Ele embarcou para a Índia, mas quando sobrevoou a França, no dia 5 de outubro de 1930, foi atingido por uma grande tempestade e caiu em Beauvais. Apenas oito das 54 pessoas a bordo sobreviveram. Por causa da fatalidade, o dirigível nunca mais decolou e foi vendido por menos de 600 libras.

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

 

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

 

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

 

 

 

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

 

Dirigível britânico (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

 

Casa tem decoração marcada por cores claras

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Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

A obra começou do zero. Após encontrar o terreno ideal em um condomínio do município de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, o casal solicitou aos arquitetos Babi e Tomaz Teixeira a construção de uma residência espaçosa, ideal para a vida ao lado das três filhas pequenas. Os clientes colocaram alguns pedidos imprescindíveis: uma sala com pé direito duplo, cores claras na decoração e principalmente a integração com a área externa, já que o lote de 936 m² permitia um generoso jardim. 

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Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Pé-direito alto na sala de estar
Na nova casa de 460 m², os projetistas apostaram, então, no uso de panos de vidro no lugar das paredes. Eles aparecem nas proporções máximas na sala de estar (foto acima). O ambiente, que é protagonista absoluto da ala social, soma 5,6 metros de pé direito e é todo emoldurado por painéis transparentes. Os benefícios de explorar o vidro no lar já foi mostrado nesse projeto residencial, na floresta da Suécia

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

 


A ampla iluminação natural realça ainda mais os materiais eleitos para o espaço, que revelam uma mistura de linho cru, madeira e couro. Pontos de preto e cinza aparecem apenas em pequenos acessórios. Nesta área, destaque para os móveis da Sierra Móveis e da Femac Móveis, e para o tapete, da By Kamy. 

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Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Mobiliário clean
No quesito decoração, tudo é novo. "A família não usou nada do projeto anterior. A cliente tem um gosto bem clássico, mas decidimos equilibrar, puxando um pouco para o contemporâneo, para não ficar tão marcado.", revela a arquiteta Babi Teixeira.  

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Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 


Na sala de jantar, a mesma base neutra do estar foi repetida, mas com um toque de vida extra, garantido pela cor turquesa. O tom aparece na tela, da Sierra Móveis, e em alguns objetos pontuais, como os vasos, sobre o aparador. Ali, o décor é composto por mesa de jantar, da Femac Móveis, luminárias pendentes, da Bella Iluminação, e papel da parede, da Orlean. Na foto (acima), uma integração estretégica entre sala de estar e de jantar fica evidente, assim como mostramos neste apartamento carioca.  

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Área de lazer
"O casal é totalmente dedicado às filhas pequenas. Eles gostam de aproveitar o tempo livre em casa e receber a família e amigos mais íntimos.", revela Babi. Além dos ambientes internos, eles contam agora com um generoso espaço de lazer ao ar livre, equipado com varanda, jardim e piscina. A inspiração para trazer o paraíso para dentro de casa pode vir desta seleção das top 10 piscinas.   

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

Casa por Babi Teixeira e Tomaz Teixeira (Foto: Denílson Machado/MCA ESTÚDIO/ )

 

 

 

 


 

 
 

Os drinks do Casa Vogue Experience

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Drinks Casa Vogue Experience (Foto: Divulgação)

 

Além do drink especial Casa Vogue Experience, a casa que comemora nossos 40 anos teve uma carta repleta de coquetéis preparados com Martini, Grey Goose, Cachaça Leblon e Amarula, além do Martini Prosecco e do boubom Jim Bean. As receitas você confere abaixo:

Saiba todos os detalhes do Casa Vogue Experience

Drinks Casa Vogue Experience (Foto: divulgação)

 

Martini Royale Bianco

Ingredientes
70 ml Martini Prosecco
70 ml Martini Bianco
1 ramo de Hortelã
1 fatia de Limão

Modo de preparo
Em uma taça de vinho, colocar bastante gelo e completar com Martini Prosecco e Martini Bianco. Finalizar com o acompanhamento do limão e hortelã

Drinks Casa Vogue Experience (Foto: divulgação)

 

Grey Goose Le Fizz

Ingredientes
45 ml de Grey Goose
30 ml de St Germain
15 ml de suco de limão
Completar com club soda (bem gelada)

Modo de preparo
Bata tudo na coqueteleira (exceto club soda), sirva coada na taça flute gelada e adicione um twist de limão siciliano bem fininho

Drinks Casa Vogue Experience (Foto: divulgação)

Caipirinha Leblon de Maracujá, Limão e Mel

Ingredientes
75 ml de Cachaça Leblon
½ limão tahiti
2 colheres de bar de maracujá fresco
10 ml de mel

Modo de preparo
Em um copo baixo, coloque o limão tahiti com o mel e macere bem
Na sequência, acrescente o maracujá, cubos de gelo, Cachaça Leblon e mexa vigorosamente
Sirva imediatamente com canudo

Drinks Casa Vogue Experience (Foto: divulgação)

Amarula Fashion

Ingredientes
60 ml de Amarula
60 ml de mix de maracujá

Modo de preparo
Em uma coqueteleira com seis cubos de gelo adicione Amarula e o mix de maracujá
Bata vigorosamente
Servir em copo long drink com gelo utilizando coagem simples. Decorar com poupa de maracujá e servir com canudo.
Mix de maracujá:
400 ml de maracujá
200 gr de açúcar
300 ml de água
Bater tudo no liquidificador , coar bem
Shelf life: 10 dias resfriado, 2 dias na estação

 

Café da manhã simples, saboroso e surpreendente

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S Simplesmente (Foto: divulgação)

Paulo Zaffalão, sócio S Simplesmente, é responsável pelos eventos da marca. Ele cuida de cada detalhe, desde da elaboração da proposta com cliente até a execução e entrega do evento e da experiência que foi criada. Supreender é a palavra chave, que deve guiar cada contato com cliente, para proporcionar momentos simplesmente saborosos e únicos. Essa semana, ele explica algumas dicas de como montar um café da manhã simplesmente saboroso.

S Simplesmente (Foto: divulgação)

A inspiração sempre vem da natureza, como, por exemplo, a variedade de tonalidades e texturas, aromas e sabores observada no Ceasa em cada estação do ano. Tudo isso acontece às 5 da manhã, quando o sol ainda está para nascer.

S Simplesmente (Foto: divulgação)

A mesa simples de madeira, com alguns tecidos de fibras naturais, serve como base da recepção. Um punhado de verde em potes de vidro, daqueles que as nossas avós usavam para guardar as deliciosas compotas, funcionam como belos vasos.

O caixote, que antes carregava laranjas, se destaca na mesa, decorado com duas belas e tropicais samambaias, enquanto bowls e travessas de bambú exibem as coloridas saladas de frutas orgânicas e a pasta de avocado com limão cravo, para rechear o quentinho pão de batata doce. Para finalizar, as geleiras de palha guardam os ingredientes para refrescantes suchás. Pronto, o café da manhã para convidados especiais está na mesa. Simples assim. A seguir, confira as receitas. 

S Simplesmente (Foto: divulga)



Salada de frutas amarelas
Manga, maracujá, carambola

Salada de frutas vermelhas
Uva vermelha, morango, melancia

Salada de frutas verdes
Uva verde, maçã verde, kiwi

Toppings, coberturas para as frutas
Nibs de cacau
Granola artesanal S Simplesmente
Granola de cacau S Simplesmente Amma
Quinoa em flocos
Coco chips

Pasta de avocado

2 avocados maduros
suco de 1 limão cravo
folhas de coentro picadas
meia cebola roxa em brunoise
meia pimenta dedo de moça picada
sal rosa do himalaia a gosto
(amassar bem o avocado com um garfo, adicionar o suco de limão, coentro, cebola, pimenta, misturar bem até obter uma pasta, finalizar com sal rosa)

Suchá simples (1 copo)

2 limões sicilianos
200 ml de infusão de capim santo fresco
5 folhas de hortela
1 rodela de gengibre
(bater o suco de limão com hortelã e gengibre, coar e misturar com a infusão de capim santo, servir bem gelado)

Pão de batata doce

2 batatas doces médias
150g de polvilho azedo
50ml de óleo de girassol
50ml de água
1 ovo
sal rosa do himalaia
folhas de alecrim
(fazer um pure com as batatas doces, misturar com o polvilho, óleo, água, ovo, sal e folhas de alecrim, amassar bem até obter uma massa lisa, bolear e assar em forno pré aquecido 200graus por mais ou menos 20 minutos)

S Simplesmente (Foto: divulgação)

Mini Horta de ervas

6 mudas de diferentes ervas
1 tecido de juta
1 caixa de feira baixa
(Forrar a caixa com o tecido e encaixar os vasos lado a lado)

S Simplesmente (Foto: Divulgação)

Mini Horta de couve crespa

6 mudas de couve crespa
1 tecido de juta
1 caixa de feira baixa
(Forrar a caixa com tecido e encaixar os vasos lado a lado)

 

Décor do dia: sala de jantar integrada e versátil

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Décor do Dia  (Foto: Reprodução)

 

Ambientes que dividem funções pedem, na maioria das vezes, esforço extra durante a decoração. Apesar disso, a disposição dos móveis e objetos na foto acima mostra que espaços integrados podem ser equilibrados. A sala de jantar, que conta com cadeiras despretensiosas e com cores descordenadas, ganha uma estante acoplada à parede, o que permite que o ambiente funcione também como um pólo de organização. A conexão entre os pontos acontece graças ao branco das estruturas quanto ao verde encontrado na mesa e entre os objetos e livros. Para arrematar a decoração, um tapete listrado dá brilho ao piso de madeira clara. 

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Décor do dia (Foto: Casa Vogue)

 

 

Casa Vogue Experience: 1 º dia

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  (Foto: Janete Longo )

 

Data oficial da inauguração do nosso projeto Casa Vogue Experience, o dia de ontem (4/11) correu repleto de grandes momentos. Na palestra de abertura, nossa diretora de redação, Taissa Buescu, e nossa editora de design, Winnie Bastian, receberam o público para a palestra Highlights do design 2015.

Durante algumas horas, as duas fizeram uma verdadeira retrospectiva de todos os destaques vistos nas maiores feiras de design do mundo – Salão do móvel de Milão, Maison & Objet, NYCxDesign, Design Weekend, Ida Rio, DMais Design e London Design Festival

Veja em nossa galeria quem passou por lá. 

Casa Vogue Experience (Foto: Janete Longo )

 


Mais tarde, a casa-conceito projetada pela redação da Casa Vogue serviu de palco para uma envolvente palestra, com dois grandes mestres: os arquitetos Paulo Mendes da Rocha e Guilherme Wisnik. Sob o tema Arquitetura brasileira pós-Warchavchik, o bate-papo envolveu os presentes. Até mesmo o neto do arquiteto Gregori Warchavchik, Carlos Warchavchik veio conferir o evento.

Veja em nossa galeria quem passou por lá.

 


Casa de Michelangelo na Toscana está a venda por U$ 8 milhões

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Casa Michelangelo (Foto: Top Ten Real Estate Deals/ Divul)

Nascido em 1475, Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni produziu, durante sua vida, esculturas, pinturas, poesias e projetos arquitetônicos, obras clássicas que descrevem perfeitamente a época do Renascimento. Ele é considerado um dos maiores artistas de todos os tempos e segue exercendo grande influência na arte ocidental até os dias de hoje.

Logo ficou claro para seu pai banqueiro que o único interesse do filho era a arte. Por isso, desde cedo permitiu que ele frequentasse cursos e ambientes permeados pelo ofício, como as aulas de Domenico Ghirlandaio, nas quais Michelangelo aprendeu a pintar afrescos. Reconhecendo seu grande talento, o mestre sugeriu que ele se mudasse para o palácio do soberano de Florença, Lorenzo, o Magnífico.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 


Foi lá que Michelangelo começou a estudar escultura nos jardins da família Médici, onde também conheceu poetas e estudiosos e desenvolveu seu estilo artístico. Na mesma época - e com apenas 16 anos! - ele recebeu permissão da Igreja Católica para estudar cadáveres e aprender sobre a anatomia humana. Na mesma época começaram a surgir suas grandes crianções, como Centauromaquia e Madona dos Degraus.

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Michelangelo Casa (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

 

Michelangelo Casa (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

Mais tarde ele se envolveria cada vez mais com a família mais poderosa da Itália, e frequentaria a capela dos Médici e também a livraria, até ser apontado como o arquiteto da Basílica de São Pedro em 1546. Foi neste período que desenvolveu alguns de seus mais notáveis trabalhos, como David e Pietà, e também o afrescos no teto da Capela Sistina, em Roma. Apesar de se considerar um florentino, Michelangelo viveu a maior parte de sua vida em Roma, até falecer em 1564, aos 88 anos, deixando um legado inesquecível para a história.

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Casa Michelangelo (Foto: Top Ten Real Estate Deals/ Divul)





Toda essa vida permeada por arte e esforço pediam um refúgio de calmaria. Em 1549, aos 72 anos – trinta anos depois de completar os afrescos da Capela Sistina – Michelangelo adquiriu,   uma vila em Toscana, região central da Itália, que pertenceu à família Buonarroti por mais de 300 anos. A morada, que continua preservada, foi restaurada pelo morador atual e, agora, está à venda por U$ 8 milhões.

Casa Michelangelo (Foto: Top Ten Real Estate Deals/ Divul)

Localizada no topo de uma montanha, a área de 1300 m² possui até uma torre do século 11. A arquitetura original fica evidente em todos os espaços da casa, como o teto de estrutura de madeira aparente e as lareiras de pedra. Com oito quartos e sete banheiros completos, todos os ambientes são uma homenagem ao período que o artista viveu. Apesar de conter aparatos modernos – como aquecimento, televisão e wi-fi – eles se camuflam com o antigo estilo. 

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Casa Michelangelo (Foto: Top Ten Real Estate Deals/ Divul)

 



A cozinha, que preserva todo o romantismo dos séculos antigos, recebe ingredientes vindos de um dos grandes destaques da residência: as espécies cultivadas em seus jardins, como um pomar de limão, um olival e vinhas de chianti, além de um lagar de azeite original.

Casa Michelangelo (Foto: Top Ten Real Estate Deals/ Divul)

 

Casa Michelangelo (Foto: Top Ten Real Estate Deals/ Divul)

 


(Fotos: TopTenRealEstateDeals)

 

Movimento 90º cria jardins verticais no Minhocão

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Movimento 90 graus (Foto: Paulo Cabral/Divulgação)

 

“O jardim da galeria Mendes Wood é o mais bonito da cidade”, declara Guil Blanche (à dir.), fundador do Movimento 90º – projeto social que luta pela implantação de jardins verticais em São Paulo. Responsável por esse “paraíso” entre obras de arte contemporânea e um apaixonado por musgos e samambaias selvagens, Matthew Wood (à esq.) é também o novo sócio de Guil e “curador” das plantas da primeira parede verde permanente do Minhocão.

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Para a “tela” de 302 m2, eles selecionaram 29 espécies nativas da Mata Atlântica e do cerrado: no passeio do próximo domingo, procure por calateias, marantas, filodendro, orelhas-de-onça e barbas-de-bode. O objetivo final? Cobrir 20 paredes ao longo da avenida para reduzir a temperatura e os ruídos, purificar o ar e colorir nossos olhos.

E MAIS: Minhocão: um caso de apropriação espontânea de espaço público

Movimento 90 graus (Foto: Paulo Cabral/Divulgação)

 

 

 

Mirante 9 de Julho: novos olhares sobre a cidade

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

À espreita do Museu de Arte de São Paulo (MASP), sobre a Av. 9 de Julho, a cidade de São Paulo ganha novos olhares a apreciá-la. Operando em um impulso de retomada de memórias, o Mirante 9 de Julho é um ambiente identificado não somente por seu espaço, mas também pelas memórias que fortalecem a sua identidade.

O sítio foi ponto de encontro de intelectuais sobretudo na década de 1920, quando ocorreu a Semana de Arte Moderna de São Paulo. Posteriormente, o local perdeu seu protagonismo e acabou invisibilizado para a maioria da população. Tal circunstância permitiu que, em meados dos anos 1970, a gestão Paulo Maluf removesse a torre do mirante para a construção do viaduto Professor Bernardino Tranchesi, sem qualquer preocupação com a importância histórica de se preservar o conjunto. 

Mirante 9 de Julho (Foto: Fabiana Imamura e Dmitri Kessel )

 


Até agosto de 2015, o local se configurava como um espaço residual, frequentado e habitado por pessoas que, assim como ele, estavam esquecidas pela sociedade. O ponto de inflexão ocorreu a partir da proposta de uma parceria público-privada dedicada a transformar o mirante em um local de cultura e entretenimento, com um gesto de requalificação do espaço e de seu entorno. 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 


A intervenção delineada para este interposto urbano partiu da iniciativa do consórcio formado entre o Grupo Vegas e o escritório de arquitetura MM18, que vislumbraram a criação de um espaço de encontro, troca e performances artísticas para a cidade.

O projeto se resume em três fases. A primeira delas, já implantada, consistiu na recuperação interna do mirante. Um bar e um café  destacam-se nas extremidades do alongado espaço, permeado por bancos e mesinhas. A segunda conta com a reforma dos chafarizes da Av. 9 de Julho, que podem ser avistados do mirante. A terceira e última fase desdobra-se a partir da construção de uma estrutura metálica sobre a laje do mirante, a fim de abrigar uma galeria.  

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 


Embora ainda incompleta, a intervenção se impõe como uma curiosa experiência urbana. Com algum esforço de instrução do olhar, é possível avistar a avenida e apreciar a bela vista que deu nome ao bairro. Ao caminhar por seu corredor, as colunas de concreto ditam o ritmo de observação dos arredores. 

De um lado, mesas abrigam as mais entusiasmadas e diversificadas conversas. Do outro, a disposição se repete, mas marcada pelo convite do cenário urbano ao fundo, que chama o visitante para reconhecer a cidade em que se vive e se apropriar desse espaço a ser explorado. 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 


A reativação do mirante incita uma reflexão acerca da importância dos espaços públicos históricos da cidade. E vai além, convidando a expandir olhares para um MASP inusitado e para a história, agora sob uma outra perspectiva.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

 

Décor do dia: home office espelhado

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Décor do Dia (Foto: Reprodução )

 

O ambiente da foto revela ideias práticas e originais de como transformar uma área subutilizada da casa. No final da escada, o home office tomou forma sem a necessidade de quebra-quebra, apenas com a chegada de novos móveis e do guarda-corpo antigo, de metal. A estrutura cumpre a função de divisória entre o escritório e a escada, sem obstruir o alcance da luz natural e da ventilação e, principalmente, sem vetar a vista para o jogo de espelhos de diferentes formatos que se forma na parede cinza. Outro ponto estratégico foi conservar o piso original de ladrilhos, que traz charme geométrico à composição.

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Quer ver mais ambientes inspiradores como este? Acesse o board de decoração no Pinterest da Casa Vogue e faça uma coleção dos seus espaços favoritos! 

Décor do Dia (Foto: Casa Vogue )

 

 

Designer cria implantes humanos com software de videogames

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Design by Sebastiaan Deviaene (Foto: Reprodução )

 

O designer industrial belga Sebastiaan Deviaene desenvolveu um projeto inovador. Com ferramentas digitais normalmente usadas para desenvolver videogames, ele cria implantes impressos em 3D, usados para a reconstrução de ossos.

Deviaene atualmente trabalha no departamento de engenharia médica do Instituto Tecnológico de Canárias (ITC), um centro de pesquisa e desenvolvimento, nas Ilhas Canárias, com o objetivo de aprimorar este projeto de desenvolvimento de implantes customizáveis, a serem utilizados em animais e humanos.  

Design by Sebastiaan Deviaene (Foto: Reprodução )

 


Frustrado com os altos preços e a inflexiblidade dos pacotes disponíveis para o desenho de implantes, Deviane recorreu a softwares gráficos 3D para criar próteses que se adaptam 100% a diferentes casos. "Eu usei o programa 3DS Max para desenhar partes de ajuste personalizadas. Chega a ser engraçado o uso desse programa com intuitos médicos, pois ele é na verdade trabalhado como ferramenta durante o desenvolvimento de videogames e mesmo projetos arquitetônicos ", revela o designer.  

Design by Sebastiaan Deviaene (Foto: Reprodução )

 


Ele recentemente criou um par de implantes impressos em 3D para reconstruir a mandíbula de um paciente que vive na Argentina, que foi produzido pela empresa local Raomed. O designer pôde criar um projeto personalizado de forma remota, sem sequer visitar a América do Sul. 

"O paciente foi escaneado e nos enviaram as imagens em 3D. Daí, então, reconstruímos a mandíbula dele à distância. O produto final foi feito com o uso da tecnologica EBM, com fusão por feixe de elétrons. Preparamos o transporte das estruturas e sequer tivemos que viajar para a Argentina", conta.  

Design by Sebastiaan Deviaene (Foto: Reprodução )

 

Os implantes de Deviaene criados para o Instituto Tecnológico de Canárias são impressos em 3D a partir de uma grade de titânio, revelando uma treliça nos pontos onde o metal encontra os ossos do paciente, que permite a fusão dos dois materiais. "Treliças 3D são realmente necessárias nesses casos, pois materiais sólidos tendem a tornar os ossos quebradiços com o tempo. A estrutura 3D estimula o crescimento ósseo. Esse é apenas o começo, já estamos trabalhando com outros tipos de materiais mais maleáveis e bioabsorventes", explica Deviaene. 

Design by Sebastiaan Deviaene (Foto: Reprodução )

 

 

Design by Sebastiaan Deviaene (Foto: Reprodução )

 

 


 
 

Cem obras inéditas de Andy Warhol serão expostas na Inglaterra

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Andy Warhol (Foto: Getty Images/ Divulgação)

O misteriorso positivo de Heaven and Hell are Just One Breath Away, a última serigrafia feita por Andy Warhol, será exposto pela primeira vez em 2016 no britânico Ashmolean Museum. A obra faz parte de um conjunto de outros cem trabalhos inéditos, feitos pelo artista em seus últimos meses de vida, que estarão entre os destaques da mostra, que abre dia quatro de fevereiro e continua até quinze de maio do próximo ano.

As serigrafias fazem parte da vasta coleção dos americanos Christine e Andrew Hall, empresários e colecionadores apaixonados pelo trabalho de Warhol, que já reveleram não ter qualquer interesse em vender as obras.

LEIA MAIS: Andy Warhol ganha ‘museu de latas’

Última obra de Andy Warhol (Foto: The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts Inc./Reprodução)

 


A coleção do casal, que abrange das primeiras às últimas produções do artista, inclue uma serigrafia do retrato do artista alemão Joseph Beuys, realizado após a dupla se conhecer em 1979. 

E MAIS: Andy Warhol e seu estilo de decoração

O curador da mostra é Sir. Norman Rosenthal, um dos antigos organizadores de exposições da Royal Academy of Arts. Alexander Sturgis é o diretor do Ashmolean Museum, fundado em 1683, e considerado hoje um dos melhores museus de universidade de todo o mundo. 

Andy Warhol Ashmolan (Foto: Divulgação)

 

 

Andy Warhol Ashmolan (Foto: Divulgação)

 

Andy Warhol Ashmolan (Foto: Divulgação)

 

Andy Warhol (Foto: Getty Images/ Divulgação)

 

 

 

As obras de arte do Casa Vogue Experience

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Casa Vogue Experience por Gemada (Foto: Ruy Teixeira )

 

Visitou o Casa Vogue Experience  – um espaço idealizado pela equipe Casa Vogue onde promovemos uma série de palestras e workshops com temas ligados ao nosso universo – e gostou das obras de arte? Então, confira quais foram os artistas e trabalhos que selecionei... E inspire-se. 

A ideia: montar uma coleção de arte misturando artistas consagrados e jovens que já estão sob os holofotes da turma artsy. O desafio: unir conceito e estética. Afinal, era preciso lembrar (sempre) que eu não estava montando uma exposição e sim uma casa que precisava ser visualmente agradável. Para selecionar as obra, comecei, então, pela parte mais fácil: a teoria. Fiz uma lista de artistas que têm um discurso consistente e admiro e, a partir dela, elegi as obras disponíveis junto às galerias.

Com a lista na mão, sentei com a Adriana Frattini – diretora de estilo da revista, responsável pela seleção de móveis e pequenos objetos da casa – para pensarmos onde cada obra ficaria posicionada. Era o momento de “combinar com o sofá”, mas sem fazer uma decoração vazia, com obras que “só combinam com o sofá”.  Graças à ajuda e à parceria de galerias poderosas e visionárias, eu tinha uma coleção de peso nas mãos!

Casa Vogue Experience por Gemada (Foto: Beta Germano )

 

Living
Na entrada, era preciso algo impactante. Nada melhor que toda a materialidade de Nuno Ramos e elegância de José Resende. A obra sem título de 2013 de Nuno – feita com pelúcia, espelho, acrílica, alumínio e óleo sobre madeira – foi (não à toa) um dos maiores sucessos da casa e conta, de certa forma, a história deste artista que se consagrou como pintor na década de 1980, mas logo começou a explorar diferentes materiais e dimensões!

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira, André Klotz e div)

 



O Passante de Resende, por sua vez, é uma das obras mais significativas desse escultor que foi reconhecido pelo Panorama Atual da Arte Brasileira, do MAM SP, ainda em 1975, e segue produzindo peças lindas.

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira, André Klotz e div)

 

Na parede principal do living (abaixo), um mix de gerações. As duas belíssimas colagens em papel japonês de Mira Schendel, feitas na década de 1970, ficaram ao lado de Lugares Colagens: Nuvem (tríptico) e Lugares Colagens: O Formato (tríptico) de Laura Lima  e de Estudo para Censura, de Ivan Grilo.

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: André Klotz )

 


 

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira, André Klotz e div)

 

Acompanho o trabalho do Ivan há algum tempo, mas ele conquistou meu coração na primeira individual na Casa Triângulo: Eu quero ver.  O artista já estudava a vida e obra de Lina Bo Bardi quando viajou até a Bahia, motivado por um projeto de Mario de Andrade dos anos 1930, para descobrir mais sobre a herança cultural africana na sociedade brasileira.

A exposição unia estas duas pesquisas e a peça selecionada para o Casa Vogue Experience nasceu a partir da imagem da exposição Civilização do Nordeste, montada em Roma em 1965, com curadoria de Lina Bo Bardi, porém nunca aberta ao público em função da censura promovida pela ditadura militar brasileira através das embaixadas. Daí a pintura branca sobre o vidro para dificultar a visualização da foto. 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 


Para pontuar a parede preta e branca, nada melhor que uma bela obra do Donald Judd brasileiro: Carlos Fajardo – um dos membros fundadores do icônico Grupo Rex ao lado de Wesley Duke Lee, Nelson Leirner, Frederico Nasser, Geraldo de Barros e o próprio José Resende. 

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira, André Klotz e div)

 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 


Anna Maria Maiolino – musa das artes – merecia um cantinho especial... E destaque! O díptico Mais Buracos, de 1975, ficou perfeito na parede de madeira ao lado das plantas escolhidas pelo paisagista Alex Hanazaki.  

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira, André Klotz e div)

 

 

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira, André Klotz e div)

 

Para acompanhar, uma escultura de Almandrade: artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano e poeta concreto baiano que acaba de entrar para o time de Maria Baró.  E por falar em poesia, as delicadas e sofisticadas esculturas da série Ping-poems, de Lenora de Barros, precisavam de respiro e evidência. Por isso, as posicionamos na coluna central do living. 

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira, André Klotz e div)

 

 

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira, André Klotz e div)

 

Ainda na sala principal da casa, uma das minhas composições preferidas: a fotografia de um vaso de flores registrado em Ouro Preto pelo queridíssimo Cristiano Mascaro (frequente colaborador de Casa Vogue) ficou perfeita atrás do aparador dos irmãos Campana e do vaso de copo de leite, da Bordallo Pinheiro, na Vista Alegre.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

Já a pequena tela de Luciano Figueiredo ganhou status de protagonista sob a luz da luminária de Serge Mouille, do Acervo Brutto, e a cadeira do Espaço Cardeal. Luciano trabalhou com Hélio Oiticica e teve essencial importância no movimento da contracultura brasileira nos anos 1970 com suas pinturas, cenografias, poemas visuais, livros de artista e relevos. Os relevos, aliás, fazem parte do primeiro corpo de trabalho do artista apresentado por Edu Leme, que está resgatando a obra deste artista tão plural. Em tempo: Figueiredo foi o responsável pelo livro esgotadíssimo livro Cartas 1964/74 - Lygia Clark E Hélio Oiticica.

Neoarte.net / Soluções fotográficas para o mercado de arte. (Foto: Editora Globo)

 

Jardim de Inverno
Para o ambiente criado para o jardim de inverno de Hanazaki (abaixo), fotos arquitetônicas do Mauro Restiffe. Para o evento, escolhemos duas imagens da Casa de Serralves, no Porto: notável exemplo de um edifício Art Déco, em Portugal. 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

 

 

Sala de jantar e cozinha
Na sala de jantar, um solo do venezuelano Ricardo Alcaide: outro jovem-aposta que acompanho há algum tempo. Ele tem um diálogo interessante e poético sobre a vida nas metrópoles (objetos descartados que Ricardo encontra em caçambas são, muitas vezes, fonte de inspiração) e o Modernismo na América Latina. 

Casa Vogue Experience por Gemada (Foto: André Klotz)

 

 

Casa Vogue Experience por Gemada (Foto: Divulgação )

 

A foto da obra do Casa Vogue Experience foi tirada em 2013 na Casa de Vidro (olha a Lina Bo aí de novo!), mas também vale ver os objetos feitos para a individual Settlements, na Galeria Baró – foi lindo.  E na cozinha (abaixo), obras de dois dos três artistas que fizeram as melhores peças para o Projeto Bordallianos do Brasil: Erika Verzutti, Barrão e Tunga

Casa Vogue Experience por Gemada (Foto: Divulgação )

 

Casa Vogue Experience por Gemada (Foto: Divulgação )

 


 

Lounge bar e home theater
Para o lounge bar, que virou pista de dança animada durante as festas do Casa Vogue Experience, espelhos geométricos da série Ronda Noturna, que Paulo Climachauska apresentou em sua última individual na Galeria Leme, e uma colagem da francesa Marine Hugonnier – artista que está no meu radar desde sua individual Consciente Coletivo, apresentada na Fortes Vilaça. Para Hugonnier uma imagem não é apenas a representação visual de um objeto, paisagem ou pessoa, é o conjunto de relações de poder, convenções sociais, ambição política e força estética.

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira )

 

 

Casa Vogue Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira )

 

 


Por isso, achei interessante colocá-la em diálogo com Sara Ramo, que se apropria de cenas e elementos do cotidiano colocando-os fora de contexto para investigar (e quebrar!) significados pré-estabelecidos e, com eles, situações de calma e ordem: a fotografia O Ensino das Coisas: Geometria, feita este ano por Sara, está no home theater e pode ser vista ao lado de Hugonnier se você estiver sentando em uma das poltronas da Larco, da Conceito.

Casa Vogue Experience por Beta Germano  (Foto: Beta Germano )

 


Ainda no home theater, uma das primeiras obras que selecionei para o Casa Vogue Experience: a “pintura” de Estela Sokol, da série Púrpuras, apresentada em sua última individual na Zipper Galeria. Acompanho seu trabalho há anos e posso dizer: ela só evolui! A pesquisa de cor e luz é uma constante nas fotografias, esculturas, instalações e telas, mas Estela não cansa de explorar novos materiais: depois da fama por usar mármore e acrílico, ela começou a pesquisar, recentemente, cerâmica e encáustica.

Casa Vogue Experience por Beta Germano  (Foto: André Klotz)

 

A tela escolhida é feita com sobreposições de PVC. Lembra um Rothko, não? Ao lado, a fotografia Coelho, de Sofia Borges  – outra figura da minha lista de “artista-xodó”, ela conquistou o posto de artista mais jovem da Bienal de São Paulo em 2012 (apenas quatro anos depois de formada em artes plásticas na USP). 

No mesmo ambiente, um projeto lindo (e inédito) criado pelo arquiteto Tomas Faria – que fez a vez de diretor de arte –, a bailarina Ana Corte e o músico Manduka A. Invadimos as obras do Casa Vogue Experience na madrugada do dia 22 de Outubro e  Ana fez uma improvisação de dança! O resultado? Veja aqui

Quarto e banheiro 
Subindo as escadas pintadas pelo italiano Paolo Gonzato, um trio arrebatador: um desenho chiquérrimo Lygia Pape, uma escultura de Cildo Meireles e, na escrivaninha, um grafite de Lygia Clark – minha obra preferida! Para completar, o móbile Hummingbird, de Carlos Bevilacqua, garantiu um toque científico para o local de trabalho desse colecionador: Bevilacqua fala de física, astronomia e a matemática, além de discutir questões clássicas da escultura como movimento, tensão e equilíbrio. 

CV Experience por Gemada (Foto: André Klotz )

 

CV Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira )

 

 

CV Experience por Gemada  (Foto: Divulgação )

 

CV Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira )

 

CV Experience por Gemada  (Foto: Divulgação )

 

Ainda no quarto, sobre a cama, escolhi duas fotografias de Edgard de Souza, que discute a representação do corpo – assunto que sempre me interessou. 

CV Experience por Gemada  (Foto: Ruy Teixeira )

 

 O protagonista do ambiente seguinte é um artista que é a cara da Casa Vogue: Xavier Veilhan,  um apaixonado por arquitetura modernista, música e...móbiles.“O móbile é uma das poucas coisas que podem ser feitas em grande escala sem ficar opressiva. Eu sempre gosto de brincar: É impossível fazer um móbile fascista. Gosto da ideia de interação deles com o ambiente: você pode definir a estrutura do objeto, mas ele se transforma”, explicou o artista quando esteve no Brasil para montar sua primeira individual na Nara Roesler: Horizonte Verde.

CV Experience por Gemada (Foto: Ruy Teixeira )

 

 

Perto da banheira (abaixo), uma fotografia maravilhosa de Miguel Rio Branco. Eu não conhecia esta imagem e quase morri quando a encontrei na Galeria Millan. Poesia perfeita para um espaço tão íntimo.

CV Experience por Gemada (Foto: Ruy Teixeira )

 

Closet
No closet, a colagem de Felipe Cohen para dialogar com a penteadeira assinada por Sérgio Rodrigues e a fotografia Pesar do Peso II da jovem Carla Chaim, que funcionou perfeitamente ao lado nos azulejos desenhados por Casa Vogue para a Portobello. Em tempo: este ano Carla ganhou o Prêmio CCBB Contemporâneo e o Prêmio FOCO Bradesco ArtRio, ambos no Rio de Janeiro, e, em São Paulo, o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea de 2011. Para ficar de olho.

CV Experience por Gemada  (Foto: André Klotz )

 

CV Experience por Gemada  (Foto: Divulgação )

 

CV Experience por Gemada  (Foto: Divulgação )

 

 

 


Casa de praia aberta ao mar de Angra dos Reis

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Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

As características já eram prósperas: uma residência de mil metros quadrados à beira mar, organizada ao redor de um generoso deck aberto à paisagem de Angra dos Reis e equipada ainda com gazebo, piscina e outros tantos ambientes invadidos pela atmosfera praiana. Faltavam, no entanto, alguns ajustes para garantir o aproveitamento máximo do endereço, e foi ai que o nome da designer de interiores Paola Ribeiro entrou em jogo. 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

A fim de potencializar ao máximo o conforto e os momentos de lazer, Paola orquestrou intervenções estratégicas, e, como o clima da região pedia, os materiais naturais e rústicos prevaleceram.

CONFIRA: Residência celebra paisagem e artesanato de Trancoso

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 


Para começar, a piscina ganhou um novo revestimento de pedra hijal, na cor azul-caribe, similar a do oceano. Além do gazebo, a piscina é ladeada por um anexo com sauna, estar e churrasqueira, que tem estrutura de aço cortén, janelas de vidro e, como novidade, cobertura de palhinha.

LEIA TAMBÉM: Top 10 piscinas: o paraíso em casa

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Os materiais eleitos deveriam ‘camuflar’ a casa em meio ao jardim, com paisagismo assinado por Anna Luiza Rothier. Para isso, Paola escolheu um tom verde para cobrir a fachada. Ali, outras intervenções realizadas pela profissional ficam evidentes, como a mudança no guarda-corpo das varandas. As antigas estruturas de bambu foram substituídas por madeira ripada, a mesma espécie usada no telhado que acompanha parte da construção. 

E MAIS: Casa de pedra aberta à praia de Florianópolis

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

No interior do lar, a bossa dos materiais rústicos foi acompanhada por tons terrosos. A sala de estar, por exemplo, teve as paredes cobertas com tijolos feitos da África do Sul, pela Palimanan e, assim como na varanda, todos os estofados foram renovados com tecidos em tons vibrantes e estampados. Home theater, sala de jantar e banheiros seguem o mesmo estilo rústico, mesclando madeira, pedra e outros elementos naturais.

CONFIRA: Residência aberta ao cenário natural sul-africano

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

A designer optou por trocar os antigos armários dos banheiros por bancadas abertas e cestos, para manter o clima rústico. Nos quartos, a prioridade era aproveitar o espaço da melhor forma possível e, é claro, reforçar o clima praiano. Agora, a família tem um spa privativo, onde podem receber parentes e amigos e desfrutar de bons momentos ao lado da natureza.   

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 

Paola Ribeiro  (Foto: MCA Estúdio/ divulgação )

 


 

 

Dadinho de tapioca com queijo coalho

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Dadinho de tapioca (Foto: Anna Quast e Ricky Arruda/ Divul)

Nossa sugestão para o final de semana é uma entradinha com a cara e o sabor do Vamos Receber.

Paixão do baiano, com adeptos espalhados de Norte a Sul pelo Brasil, a combinação entre tapioca e queijo coalho certamente agradará até o mais exigente dos convidados, ainda mais com essa receita incrível da querida chef e amiga Luiza Zaidan: Dadinho de Tapioca com Queijo Coalho.
Vamos à receita?

Os Ingredientes estão abaixo:

Dadinho de tapioca (Foto: Anna Quast e Ricky Arruda/ divul)

Modo de Preparo:
1 Misture o queijo coalho ralado e a tapioca. Em seguida, adicione o leite bem quente, mexendo sempre para não formar grumos.
2 Acrescente os temperos e continue mexendo até a mistura começar a firmar.
3 Despeje a mistura em uma assadeira forrada com plástico, para facilitar na hora de desenformar, e cubra com papel filme.
4 Deixe esfriar em temperatura ambiente e leve à geladeira por, pelo menos, 3 horas.
5 Corte em cubos e frite por imersão a 180º até dourar.
Fica imperdível (repetimos: imperdível) se servido com molho de pimenta.

Para quem quiser conhecer um pouco melhor o trabalho da nossa querida chef Luiza Zaidan, expert em preparar comidinhas deliciosas e com uma apresentação sempre muito bem bolada, basta acessar www.luizazaidan.com.

Esperamos que tenham gostado. Não deixem de testar!
Um beijo.

Thais Senna, sua sogra, Maria Emilia Senna, e Adriane Danilovic são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. O trio comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

 

Décor do dia: sala de estar da DJ

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Apartamento Marina Diniz (Foto: David Mazzo)

Depois de passar uma temporada fora do Brasil, a DJ Marina Diniz, uma das atrações do Casa Vogue Experience, escolheu um charmoso apartamento em São Paulo para chamar de seu. Recanto de descanso em meio à turbulenta agenda de apresentações e viagens, o endereço deveria ser aconchegante e cheio de personalidade ao mesmo tempo. Por isso, sua sala de estar espaçosa possui uma mesa de costura antiga, transformada em bar, e, no teto, brilha um globo de espelhos. "Volta e meia o ambiente vira pista de dança", se diverte.

Apartamento Marina Diniz (Foto: David Mazzo)

 

Para deixar tudo ainda mais personalizado, Marina pediu ajuda ao estúdio Polvo, que pensou na decoração e desenhou sua mesa de DJ, e à arquiteta Victória Fadul, sua prima. O mix resultante coloca, lado a lado, peças de design e outras garimpadas aqui e em viagens. "Gosto também dos móveis restaurados pelo Téo, como o caso da poltrona do Platner. Já meus pôsteres, compro no Thomaz Saavedra, pois ele sempre traz novidades de leilões em NYC".

Apartamento Marina Diniz (Foto: David Mazzo)

 

As memórias também se tornaram parte do décor. "Meu esqui, que usava quando novinha, me traz boas lembranças", revela a apaixonada por música, que também gosta de todos os esportes de prancha. O resultado é descontraído e muito cool!

Apartamento Marina Diniz (Foto: David Mazzo)

 

Apartamento Marina Diniz (Foto: David Mazzo)

 

 

Marlène Huissoud cria vasos de própolis

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From Insects 1 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)    

E se as abelhas pudessem ser fornecedoras de matéria-prima para o design? A ideia, que pode parecer estranha num primeiro momento, foi o ponto central da pesquisa desenvolvida pela designer Marlène Huissoud em seu mestrado em design no Central Saint Martins, na capital inglesa.
    
Vinda de uma família de apicultores, Marlène se inspirou na atividade da família e decidiu explorar, de forma inovadora, o própolis. Muitas vezes pensamos no própolis como remédio, mas, na natureza, ele nada mais é do que uma resina biodegradável que as abelhas coletam das árvores e usam para selar buracos indesejados em sua colmeia. “Todos os anos, os apicultores precisam remover um pouco do própolis para extrair o própolis das colmeias – estamos falando de quantidades bem pequenas, cerca de 100 gramas por colmeia a cada ano, o que torna o material bastante raro”, conta a designer.
    

From Insects 2 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)    

A partir daí, surgiu a coleção From Insects, na qual a francesa radicada em Londres desenvolveu uma série de vasos executados com técnicas de normalmente usadas para trabalhar o vidro – a diferença, aqui, é a matéria prima: as peças são feitas de própolis negro, e nada mais. Detalhe: a cor do própolis varia de acordo com sua fonte – normalmente é marrom, mas Marlène escolheu usar o própolis preto, extraído das árvores de borracha.
    
Para dar forma aos vasos, a designer manipulou o própolis com técnicas normalmente usadas para trabalhar o vidro. Mas a coisa não foi tão simples quanto parece: para que o própolis se tornasse usável como matéria-prima, foi preciso “limpá-lo” primeiro: “Em seu primeiro estágio, o própolis é uma mistura mais de 50 componentes (cera, bálsamos, resinas, pólen, óleos essenciais)”, explica Marlène.
    

From Insects 3 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)    
From Insects 4 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)    
From Insects 5 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)    

“Quis desenvolver meus materiais usando técnicas tradicionais. Fui trabalhar numa oficina vidreira para aprender com um artesão especializado. Tentamos com diferentes técnicas de vidro, incluindo as venezianas, vidro soprado e vidro gravado. Depois de vários experimentos, tivemos sucesso soprando o própolis usando a mesma técnica básica de sopro para vidro. O processo é longo porque o forno precisa ser adaptado especificamente para o própolis, já que seu ponto de fusão (100o) é bem mais baixo que o do vidro (1200o)”, completa a designer. Adorei o resultado!
    

From Insects 6 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)    
From Insects 7 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)    
From Insects 8 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)  
From Insects 9 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)   
From Insects 10 (Foto: Studio Marlène Huissoud/divulgação)   

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Tecnologia em favor do meio ambiente

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Editora Globo (Foto: Editora Globo)

Um par de sapatos pode levar até 50 anos para se desintegrar em um aterro sanitário. E esse é apenas um exemplo de quanto os produtos industrializados demoram a sumir depois que são descartados. Foi pensando na preservação do meio ambiente que o estudante Ammo Liao, do Royal College of Art, desenvolveu o Bio-Knit, um tênis totalmente reciclável. A peça é feita de malha e sola produzidas por uma impressora 3D, onde é possível obter diversas espessuras e tensões do material na mesma superfície e criar vários desenhos para as estampas.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)
Editora Globo (Foto: Editora Globo)

Os fios de polímeros alimentam máquinas automatizadas, que podem ser programadas para tecer malhas mais flexíveis ou rígidas, dependendo da parte do corpo em que ela vai ser utilizada. A área em torno do pé, por exemplo, exige uma trama mais flexível para que seja fácil calçar ou retirar o tênis. Já na parte frontal e no calcanhar é preciso ter pontos rígidos para garantir o apoio dos pés com conforto. Assim, antes da montagem da peça essas duas partes, que exigem mais firmeza, são colocadas em uma prensa, onde o calor produzido por um laser faz com que o material enrijeça com precisão somente nas áreas definidas pelo designer

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

Liao queria criar sapatos que pudessem ser reciclados de um jeito simples. Por isso, foi buscar na natureza a fórmula para conseguir isso com a ajuda da Teoria da Biomimética. Segundo ele, os plásticos produzidos pelo homem possuem uma composição complexa, por isso a reciclagem se torna difícil e cara. Já a natureza utiliza apenas alguns polímeros no meio ambiente, que são biodegradáveis. Assim, o bio-tecido foi criado a partir de um único polímero e pode ser reciclado em sua totalidade, incluindo a sola. De acordo com o designer, esse material pode auxiliar a indústria de reciclagem, pois elimina o processo de separação de itens, diminuindo seus custos. 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

O desenvolvimento de materiais como esse poderia auxiliar na conservação dos recursos naturais, na sustentabilidade dos aterros sanitários, na diminuição de gases que pioram o efeito estufa e, principalmente, na redução dos custos de reciclagem, fazendo com que esse processo seja utilizado para mais produtos. Invenções como essa são necessárias e mais do que bem-vindas em uma época onde os recursos naturais estão cada vez mais escassos.

Editora Globo (Foto: Editora Globo)

 

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