Nós já falamos e vamos repetir: quartos pretos são aconchegantes, o rosa é a cor de 2016 e a Pantone deve anunciar um tom de verde como cor de 2017. Esse quarto criado pela marca australiana Incy reúne todas essas tendências adicionando ainda mais uma: o minimalismo. Sobre o pano de fundo escuro, o rosa adocicado se une a uma nuance quase terrosa de verde, criando uma atmosfera delicada e selvagem ao mesmo tempo. As linhas simples destilam sofisticação enquanto o quadro na parede traz um pouco de tempero vintage. O resultado não poderia ser diferente: supercool!!

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Cozinha apertada e ambientes muito segmentados e certinhos. Na visão de um casal de proprietários paulistanos, moradores do bairro Alto do Ipiranga, os 120 m² rendiam pouquíssimo na configuração atual. Um verdadeiro quebra-cabeça que logo se resolveu quando o escritório Iná Arquitetura entrou em cena e, de cara, decidiu ampliar a área social somando todo o espaço da varanda.

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O ambiente antes subutilizado virou uma extensão do living que, por sua vez, acumulou home theater, jantar e um espaço de bar bem descontraído. A cozinha também ficou maior: o antigo quarto de empregada, na verdade utilizado como depósito, foi incorporado ao espaço. 

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Uma ilha central de quartzo amarelo embala o preparo das refeições entre amigos - a cor vibrante também surge com impacto na marcenaria e na pia. O restante do apartamento, no entanto, segue uma paleta de brancos e cinzas suaves, solução adotada pelos profissionais para manter uma fluidez visual e dar uma sensação de amplitude ainda maior. 

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Materiais naturais, como a madeira, surgem em pequenos detalhes do mobiliário e também na marceria, a exemplo do bar que ganhou um fundo em folha de madeira pau-ferro na marcenaria em MDF laqueado branco.

Objetos adquiridos em viagens pelo casal de moradores criam pontos de cor nas estantes e móveis predominantemente brancos, mas sem excessos. Ao lado de uma das portas, um detalhe com identidade: a dupla adora correr maratonas e decidiu expor as medalhas em uma vitrine feita sob medida, bem sutil.  

Com a chegada das temperaturas altas, que tal preparar uma salada diferente e deixar as refeições mais leves? O Tasty Salad Shop, de Curitiba, ensina como fazer a receita do "Triguinho Xadrez", uma versão da receita chinesa que, ao invés do frango, leva grão de trigo. 

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Receita de Triguinho Xadrez

Ingredientes

3 dentes de alho
1 xícara de grãos de trigo com casca
2 pimentões vermelhos em cubos
1 xícara de amendoim torrado picado
2 cebolas picadas em cubos
3 cenouras fatiadas
½ xícara de shoyo
700 ml de água
Pimenta do reino
Sal marinho
Azeite de oliva à gosto

Modo de preparo

Refogue o alho e o trigo com um pouco de azeite de oliva. Acrescente a água e deixe cozinhar por 10 minutos. Junte a cebola, a cenoura e o pimentão e cozinhe por mais 20 minutos. Regue com o shoyo, acerte o sal e a pimenta. Finalize com amendoim e sirva!

Duas almas opostas, dois mundos. Um é minimal nos desenhos; o outro, rico em estampas, texturas e detalhes. Os contrastes são bem-vindos, juntos ou separados. O segredo está em não ser literal. Viva a personalidade!
 

Sofá Hara, design Fattorini+Rizzini+Partners para MDF Italia, na Montenapoleone; sobre ele, almofada da Lab.Donatelli. Mesa lateral Thin  Black, design Nendo para Cappellini, na Micasa; sobre ela, vaso Blockglas, da Rosenthal, na Marché Art de Vie. Luminária de piso Adobe (2016), design Guilherme Wentz, da Wentz, na Decameron. Mesa de centro Twist, design Jader Almeida para Sollos, na Dpot; sobre ela, bowl  Pylon, de Tom Dixon, na Marché Art de Vie. Tapete AO 227, design Alfredo Barbosa de Oliveira, da Punto e Filo. Piso vinílico Paviflex, no Ateliê Revestimentos. Na parede, cor Tundra, da Suvinil, e quadro Variações Negras, de Guilherme Portela, na Galeria Sancovsky.

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Sofá Tactile, design Vincenzo de Cotiis para Baxter, e banco Frank, design Antonio Citterio para B&B Italia, ambos na Casual Interiores. Tocheiro Bruto, design Nada Se Leva, da La Lampe. Mesa de centro Milpa (2016), Artefacto B&C; sobre ela, vaso Achille, da Armani Casa. Tapete AO 710, design Alfredo Barbosa de Oliveira, da Punto e Filo. Piso cinza na cor Pedra, da Suvinil. Na parede, tecido Persa Slate, da Entreposto. Quadro Retrato do Jovem Louis XIV, na Anno Domini.

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*Matéria publicada em Casa Vogue #374 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Quer causar uma boa impressão no jantar e não ter muito trabalho? Essa receita de risoto de pato, servida no restaurante italiano Quadrucci, promete! Veja a seguir os ingredientes para preparar uma única porção.

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Risoto de pato

Ingredientes 

70 g de arroz arbóreo
40 g de pato desfiado
100 ml de vinho izidro
40 g de linguiça
20 ml de azeite
40 g de queijo parmesão
30 g de manteiga
10 g de cebola picada
1 copo de folhas de rúcula

Modo de preparo

Refogue a cebola no azeite, acrescente o arroz e deixe refogar mais um pouco. Coloque o vinho e mexa acrescentando a linguiça e o pato desfiado já cozidos. Quando o arroz estiver no ponto, acrescente o parmesão. Desligue o fogo e acrescente a manteiga e a rúcula.

Templo Expiatório da Sagrada Família, a icônica obra inacabada de Gaudí em Barcelona

Em homenagem aos 90 anos da morte de Antoni Gaudí, o Instituto Tomie Ohtake preparou uma exposição sobre o mestre da arquitetura modernista catalã. Depois de uma temporada em Florianópolis, Gaudí, Barcelona 1900, chega à São Paulo no dia 20 de novembro com maquetes, objetos e móveis desenhadas pelo arquiteto.

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Maquete da Sagrada Família

Famoso pela criação de igrejas e casas com formas geométricas ousadas em Barcelona, entre elas a inacabada Sagrada Família, o espanhol alavancou a estética moderna na cidade e inspirou diversos artistas.

Maquete em gesso do capitel da coluna de 8 quinas da Basílica da Sagrada Família

Punáculo de uma das torres da Basílica da Sagrada Família, em gesso

Tendo em vista sua influência, os curadores convidados Raimon Ramis e Pepe Serra Villalba trouxeram para a mostra 46 maquetes, sendo quatro em escalas monumentais, 25 peças de mobiliário e objetos concebidos por ele, como maçanetas de metal e peças em cerâmica e madeira, e também cerca de 40 trabalhos de ensembliers (artesãos de alto nível) e pintores dos anos 1900, que desenvolveram suas obras a partir do preceito catalão do período.

Mesa de Frederic Vidal, um dos artesãos dos anos 1900 que complementam a exposição

O acervo veio do Museu Nacional de Arte da Catalunha, do Museu do Templo Expiatório da Sagrada Família e também da Fundação Catalunya-La Pedrera, Gaudí, e chegaram ao Museu de Arte de Santa Catarina em 27 de agosto, permanecendo até 30 de outubro. Em São Paulo, a mostra começa no dia 19 de novembro e segue até 16 de fevereiro de 2017.

Gaudí, Barcelona 1900
Quando: de 20 de novembro a 16 de fevereiro de 2017
Endereço: Instituto Tomie Ohtake: Av. Faria Lima 201, Pinheiros, SP.
Horário: de terça a domingo, das 11h às 20h. 
Preço: R$ 12 (inteira) e R$6 (meia entrada). Às terças, entrada gratuita. 

Óleo sobre tela do pintor catalão Ramón Casas

Poucos elementos, cores neutras e linhas retas marcam as salas apresentadas nesta seleção. São ambientes inspirados na estética minimalista, tão admirada mundo afora. Em uma época de bombardeio de informações a todo momento, ambientes com essa atmosfera de paz, propícia para relaxar, tem atraído cada vez mais admiradores. Inspire-se na elegância dessas propostas.

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Texturas naturais

O design de interiores desta casa, criada pelo escritório Ramon Esteve, foi baseado em conceitos de simplicidade, mas com materiais nobres. A paleta de cores equilibra tons claros e naturais com a madeira. O resultado se apresenta em completa harmonia com a natureza ao redor.

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Com vista para Nova York

Para decorar esta sala, a proprietária garimpou brechós e mercados de pulga em busca de peças antigas. A mistura de temporalidades e estilos acabou por integrar-se harmoniosamente com as paredes e o piso envelhecidos pelo tempo. O objetivo não era que a mobília se destacasse, mas sim que criasse camadas de cor.
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Preto e branco

A designer de interiores Katty Schiebeck apostou no efeito da união dos dois tons contrastantes, os únicos usados na decoração. Mármores e madeiras escuras aparecem como protagonistas. Além de definir esta sala, os materiais garantem, com suas texturas e brilhos, o estilo sofisticado e minimalista desejado para a obra.

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Iluminação abundante

Neste outro ambiente, assinado por Katty Schiebeck, a entrada de luz natural foi explorada ao máximo. Por isso, a orientação da sala se deu de acordo com as amplas aberturas, que deixam a luminosidade mergulhar no imóvel, criando a impressão de ambientes mais espaçosos. A paleta preta e branca domina o espaço e ganhou um charmoso complemento: a tela em tom azul.
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A lareira é o destaque

A horizontalidade da lareira neste ambiente desperta um instinto natural de acolhimento. No sentido contrário, o mobiliário e acabamentos formam um conjunto de cores escuras e linhas sóbrias, que denota uma urbanidade universal. Projeto do escritório Archi-Tectonics e dos arquitetos Ana Sotrel e Brooks Atwood.

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Poucos e bons

Neste projeto limpíssimo de Isay Weinfeld, peças essenciais desenham um dos cantos do living, como uma edição especial da chaise Togo, da Ligne Roset - releitura do estilista Paul Smith em homenagem aos 40 anos da peça. Ao lado, sobre a mesa lateral One Shape, da mesma marca, objeto de Elsa Peretti e obra de Iran do Espírito Santo, de vidro espelhado, no piso.
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Atmosfera despojada

O hotel boutique Lloyd's Inn, com projeto do escritório multidisciplinar FARM, um décor minimal em todos os ambientes. Os profissionais eliminaram ao máximo ornamentações e simbolismos. Suítes e espaços de convívio são imaculadamente brancos ou revestidos com materiais crus, como madeira e concreto.

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Jogo de tapetes

A luz natural entra à vontade nesta sala, desenhada pelo estúdio Casa 14, e reflete na pintura branca que recobre piso, paredes e teto. Dois tapetes, um claro e outro escuro, delimitam áreas distintas no livings. De um lado, um banco horizontal de madeira e uma poltrona de couro no tom caramelo aquecem o décor. Do outro, a dupla de poltronas, que puxam para o preto, evoca o ar de contemporaneidade.
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Ao estilo francês

No coração de Paris, este apartamento, assinado pelo o designer francês Guillaume Alan, as cores se resumem em preto, branco, prata e cinza, criando um degradê etéreo, que se espalha pelas poltronas, tapete e lareira. A inspiração para a decoração foi o classicismo francês tradicional, com ares contemporâneos, graças às linhas absolutamente puras e dotadas de uma simplicidade que encanta os olhos.
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Influência da Bauhaus

A decoração proposta pelos profissionais do estúdio Paritzki & Liani Architects nesta sala aposta em poucos móveis que dialogam entre si à beira do minimalismo. Para isso, não faltam ícones modernos, como a poltrona de madeira desenhada por Norman Cherner. À frente delas, está a cadeira CH07, também de madeira, criada por Hans J. Wegner.
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Para a natureza brilhar

Minimalista, a decoração desta sala, assinada pela designer sueca Cecilia Dupire, possui itens essenciais e com design de linhas simples para que a beleza do entorno receba todas as atenções. No mobiliário, o sofá é de Piero Lissoni para a grife B&B Italia e as mesas laterais retangulares vieram da The Conran Shop. Pranchas de carvalho no piso criam sensação de amplitude.

A empresa italiana Fiandre é especialista em revestimentos com pedras naturais. Esse banheiro é um sonho de consumo de qualquer apaixonado por malaquitas

Sempre gostei de trazer elementos da natureza para minha vida, sejam nas estampas que criava quando estilista, sejam nos móveis e objetos que decoraram meus projetos e minha casa.

Numa era onde o policarbonato e seus parentes mais próximos reinam em decorações e acessórios ultrafuturistas (que eu também adoro), a força das madeiras, daspedras e das fibras naturais são puro colírio para meus olhos. Da malaquita, a pedra homenageada nesta minha coluna da semana, compartilho os mais inusitados e elegantes usos.
 

Para decorar sua mesa, louça vendida no site l-objet.com

Piero Fornasetti, artista italiano, também era fascinado por elas. Os pratos e o móvel estão a venda no 1stdibs
O livro “tem que ter”, você compra na Amazon)

A malaquita também é altamente usada em alta joalheria. As peças estão a venda no 1st dibs. O colar de trevo é um clássico absoluto da Van Cleef & Arpels

A joalheira italiana, herdeira da Fendi, Delfina Dellettrez também é louca pela pedra

Seu arquiteto, Rafael de Cárdenas projetou a loja em Mayfair, Londres, usando a pedra

O almoço de inauguração da nova loja de Delfina usou como tema para a mesa

Aqui no Brasil, malaquites são raras. Já vi estampando kaftans da Adriana Degreas, biquínis da Jo de Mer e algumas raras peças de decoração. Em minhas andanças por aí, encontrei esse linho maravilhoso da JRJ

Isabella Giobbi é uma lifestylist que faz moda, décor, cenografia, design, adora cozinhar e compartilhar suas experiências.

Na semana em que estreia a 9ª temporada de The Walking Dead, descobriu-se que o ator Steven Yeun, que interpreta o Glenn, adquiriu recentemente uma casa em Los Angeles, na região de Los Feliz. O preço? Cerca de U$ 2,3 milhões. 

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Segundo o Realtor, a casa de aproximadamente 310 m² data dos anos 1970, mas passou por uma reforma de sete meses. O resultado é um décor com visual contemporâneo e sofisticado, bem diferente do original, que era todo revestido de cedro. 

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A residência, onde o ator viverá com a noiva Joana Pak, tem quatro quartos, piso de madeira, cozinha americana e uma área verde, acessível dos quartos. Resta saber se ela é à prova de zumbis. 

Sabe aquelas casa italianas, cheias de charme e sofisticação? Pois bem, você não precisa ter um endereço milanês para viver rodeado de tudo isso. Como? Invista, como este casal com dois filhos, proprietário de um apartamento em São Paulo, em mobiliário confortável e elegante, cores escuras, mais intensas como base, e pinceladas de nuances coloridas, além de acabamentos nobres e soluções criativas.

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Levada pela inspiração italiana, a arquiteta Vanessa Féres transformou este imóvel de 380 m² em um lar contemporâneo repleto de intervenções inventivas. Pufes feitos de pneu reciclado, assinados pela designer Carol Gay, e o amplo sofá da Micasa, que se estende por todo o living, se destacam, mas, ao mesmo tempo, criam uma conexão com a varanda – esta, assinada pelo renomado paisagista Alex Hanazaki –, que tem como complemento o deque de madeira cumaru. “Sem dúvida, a varanda do Hanazaki é um dos pontos marcantes deste apartamento. E uma certa inspiração italiana conduziu a um projeto contemporâneo”, diz Vanessa.

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No living, um grande painel revestido de linho traz calor ao décor e a estante com painel de espelhos e aço inox escovado, em comunhão com o piso de granito preto absoluto, proporciona atualidade. E se a ideia é receber os convidados com elegância e conforto, a área gourmet, que conta com churrasqueira revestida de aço, ganhou bar, tirando proveito do espaço onde existia anteriormente uma lareira.

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Mas o encanto não ficou reservado somente aos espaços sociais. Aqui, neste projeto, a arquiteta foi além do lugar-comum e concebeu com equilíbrio o que é o sonho para muitas mulheres. “Criamos uma área com bancada e espelho planejada para acolher um hair stylist e seus apetrechos nos dias em que a proprietária desejar se dedicar aos cuidados com o visual”.

Ainda na área íntima, a madeira de demolição cobriu o piso e o mármore branco piguês invadiu o banheiro, que foi pensando para a vida prática do casal: duas cubas e duas duchas, portas de correr espelhadas separando os ambientes de dormir, o closet e a sala de banho. De fato, um lar com ar milanês, mas com bossa brasileira.

Além de ser fácil de preparar, o refrescante drink Laranja Blue, servido no restaurante paulistano Le Bou, leva ingredientes acessíveis e fica lindo. A bebida, como o próprio nome já diz, resulta em uma coloração de azul e laranja - com um pouquinho de verde no meio! Aprenda como fazê-lo a seguir.  

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Drink Laranja Blue

Ingredientes
50 ml whisky
200 ml de suco de laranja
15 ml de curaçau blue
3 pedras de gelo

Modo de preparo
Em uma taça ou copo de drink adicionar um ingrediente por vez. Sirva em seguida!

Este quintal criado por David Bastos para sua casa traz diversas ideias para um ambiente externo refrescante e confortável. Para começar, os tradicionais assentos rígidos do outdoor dão espaço a sofás confortáveis, coloridos e à prova d'água: uma poltrona verde e dois pufes rosa pontuam tons vibrantes em meio à paleta sóbria, enquanto dois sofás azul-escuros surgem com sofisticação. Na padere de madeira, as ripas servem como pano de fundo para dois jardins verticais exuberantes, uma tendência forte na decoração de espaços externos.

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Um dos segredos para aproveitar bem o dia e que inspira muitas de nossas produções para o Vamos Receber é contemplar a beleza do que está em volta. Uma forma simples de ver a vida e que nos motivou a montar uma mesa de almoço no jardim para celebrar belos encontros!

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Verde e roxo foram os tons escolhidos para a nossa mesa com a louça Folha de Limão, desenvolvida por Tania Bulhões.

A coleção foi inspirada nas formas e tons sofisticados da natureza. O verde desta louça mistura tons de verde-lima, verde-chá, verde-menta e verde-aspargo. Todas as peças são de cerâmica e foram feitas e pintadas à mão.

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Florindo o centro da mesa, arranjos soltos, coloridos e alegres by Marcio Leme, da Milplantas, com mirra, amaranthus vinho, orquídeas onciduim, com miolo amarelo com vinho, tulipas roxas, capim-do-texas, e folhagem de nandina.

Os arranjos foram dispostos em dois vasos de cristal transparentes.

Compondo a nossa mesa, usamos o prato de pão que é muito charmoso e funcional.

Jogos americanos de miçanga, talheres em bambu, descansos de talher em forma de legumes, guardanapos em linho e copos e taças de vidro completaram nossa mesa.

Louça, vasos, talheres, sousplats, guardanapos, taças e copos: Tania Bulhões | Arranjos e Flores: Milplantas | Descansos de talher: Acervo pessoal

Acreditamos na beleza da simplicidade, dos encontros e do carinho em cada detalhe e escolha. Esperamos que essa mesa possa inspirar e, claro, servir como uma motivação para quem valoriza esses momentos e tem vontade de criar ambientes convidativos em casa.

Beijos!

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

Como entrada ou prato principal, há uma infinidade de receitas possíveis e fáceis de fazer usando o camarão como ingrediente principal. Preparamos, a seguir, uma lista com 7 opções que valem cada caloria, começando pelo tradicional camarão na moranga, os práticos risotos e até um ensopado tailandês exótico. Clique nos títulos para conferir a receita e bom apetite!

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Camarão na moranga

Risoto de camarão com champagne

Camarão crocante com aioli

'Gaeng Kua Sapparod': ensopado tailandês

Camarão com curry, alho poró e arroz negro

Ravioli de abóbora com molho de camarão

Bobó de camarão e batata-baroa

A casa Railway, em Santport, Holanda, foi erguida em 1867, época em que era o abrigo para a Família Real caçar nas montanhas. Imersa na natureza, abraçada pela mata nativa e pela luz do sol, fica próxima à linha de trem, que leva a Amsterdã, o que a torna ainda mais especial.

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Coube aos escritórios Zecc Architects e ZW6, comandado por Jeroen van Zwetselaar, adaptá-la ao futuro. E eles fizeram um twist de contraste entre o luxo e a rusticidade original. O branco age como um trunfo forte para conectar os dois estilos. O vintage e o novo se encontram, mas “os novos elementos não tocam os antigos, e isso mantém tudo muito vivo”, observa Jeroen.

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Vidros e muita arte contemporânea, com fotografias expressivas, revolucionam tudo. “A ideia da casa é experienciar a vida lá fora, pelos vidros enormes, em uma vivência completa com a natureza, que também está dentro dela”, explica.

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Para o décor, a dupla se guiou por tons do meio ambiente, da construção, que remetem a uma atmosfera calorosa, que trazem o confronto entre o brutalismo e o estilo sofisticado. Jeron, que antes era apenas arquiteto, inaugurou seu trabalho de design de interiores neste projeto, com foco nos contrastes. “Nada é certo ou errado, tudo é possível”, destaca o holandês sobre seu olhar ousado, que produz nobres composições como esta.

Esta sala de estar criada por Christina Hamoui para um apartamento em São Paulo aposta em um tom que agrada a muitos: o cinza. Acompanhado do preto e do branco, ele cria uma atmosfera muito urbana e clean. As superfícies com diferentes escalas de xadrez e com texturas especiais, como o tecido que reveste a poltrona, trazem prodfundidade visual, assim como o maxiquadro na parede. Fica por conta da mesa lateral adicionar um ponto de cor enquanto dois ornamentos seguem a mesma nuance sobre outra mesa lateral.

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O carioca Guto Indio da Costa e a gaúcha Inês Schertel vivem de inventar produtos. Transitam, porém, em mundos diversos. Enquanto Guto, no escritório A.U.D.T., no Rio de Janeiro, comanda 20 profissionais empenhados em criar itens que vão de eletrodomésticos a trem, Inês, em sua fazenda no Rio Grande do Sul, resgata uma técnica milenar que transforma lã de ovelhas em cestos, bancos e tapetes. Duas histórias e dois ritmos opostos de fazer design.

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O designer Guto Indio da Costa comanda 20 profissionais em seu escritório no Rio de Janeiro

Como é seu processo criativo?
Bastante complexo por envolver a indústria e os métodos de produção de larga escala. O investimento é muitíssimo maior do que o de um designer de peças autorais. Até o produto ser lançado são muitas as etapas: o projeto precisa ser debatido com a equipe de engenharia e monitorado, estudamos a concorrência e as possibilidades de venda.
Não podemos levar em conta apenas questões estéticas.

A cadeira Serelepe é feita em três minutos com molde de injeção a gás feito na Itália

Você lançou no mês passado a Serelepe na Design Rio. Qual foi o desafio dessa peça?
É uma cadeira monobloco de apenas 3 kg, um mix de polímero com reforço estrutural, fabricada em três minutos com molde de injeção a gás feito na Itália. Antes de ir para o mercado, ela precisou ser aprovada pelo Inmetro e aguentar até 180 kg em duas pernas. Aparenta ser um produto industrial simples, mas, na verdade, a Serelepe teve de cumprir inúmeros pré-requisitos técnicos e comerciais.

O Veículo Leve Sobre Trilhos circula do aeroporto Santos-Dumont à rodoviária do Rio de Janeiro

E o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos no Rio?
O VLT alia o design de veículo ao urbano, uma raridade no Brasil. Tempiso integrado no mesmo nível da calçada, 44 m de extensão e oito portas que se abrem simultaneamente, desembarque rápido, e circula em trilho fixo. Ele se conecta com discrição à cidade, usando um sistema de alimentação pelo solo silencioso.

Misturadores da linha Lucca, criados para a Fabrimar

Como você vê o desenvolvimento do design industrial no país?
Nossa indústria sofre com  a instabilidade econômica e, por isso, o design nacional se concentra em itens de menor escala, que não necessitam de tanta tecnologia e oferecem baixo risco. Não por acaso, temos trabalhado cada vez mais com empresas estrangeiras...

Modelo de sofá da linha Planos

A gaúcha Inês Schertel cria ovelhas em uma fazenda do Rio Grande do Sul 

Como é o passo a passo desse processo manual?
Faço seleção da lã durante a tosquia, em dezembro. Depois, lavo tudo em água corrente para tirar a gordura. Quando a fibra está solta, limpa e seca, levo-a ao tambor com pregos para penteá-la e dou início à feltragem. Essa técnica tem mais de 3 mil anos, quando não existia nem fio nem tear. Fico feliz em poder aliar essa tradição anscestral a itens contemporâneos.

Banco Rabuto com assento de lã crespa 

De  onde vem a inspiração?
Muitas vezes a lã parece ter vontade própria e me leva a um caminho. Se ela é crespa por causa do tipo da ovelha, não a feltro para ficar lisa. A natureza também me sugere boas ideias.

Cestos de vários formatos e tamanhos compõem a coleção de Inês. Este, acima, é o Zicsante

Equanto às cores?
Prefiro os tons naturais: bege, marrom e branco. Consigo o cinza ao misturar folhas de eucalipto com ferro oxidado. A cor dá ritmo à coleção.

Xales e outros itens de vestuário ampliam as opções de produtos da designer 

Você se sente recompensada?
Sim, muito. O reconhecimento aconteceu aos poucos. Este ano, ganhei prêmio de inovação na feira Made e minhas peças foram selecionadas pelos Campana para o editorial da Casa Vogue de agosto.

Em plena primavera, no Vamos Receber, apostamos em ambientes abertos para almoços longos entre amigos! Por isso, hoje compartilhamos uma receita que pode acompanhar um delicioso churrasco ou servir como petisco: as versáteis batatas rústicas do chef  Wesley Moralles.

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Para um resultado crocante e apetitoso, vamos seguir os passos do chef?

Ingredientes:

Modo de preparo

1. Corte as batatas na horizontal em seis partes, coloque-as em um bowl e misture-as com os outros ingredientes. Verifique o sal.

2. Disponha as batatas em uma assadeira de preferência de teflon e espalhe bem para que asse por igual. Leve ao forno pré-aquecido entre 160 e 180º C, por aproximadamente 30 minutos.

3. Verifique com o auxílio de um garfo se as batatas estão cozidas. Elas devem ficar macias por dentro e crocantes por fora.

4. Decore com raminhos de alecrim e sirva ainda quente.

Rápida e simples, esta é uma dica para quem quer agradar a todos com praticidade e muito sabor! Esperamos que tenham gostado e testem em casa!

Aproveitamos para lembrar outra receita assinadas por Wesley Moralles que também cai muto bem com churrasco: Vinagrete de Tomate Cereja!

Beijos!

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

Neste apartamento criado pelo Studio Tucah Campos para uma jovem, o concreto aparente trouxe contemporaneidade ao espaço. Na escada, o corrimão de vidro faz um contraponto de leveza enquanto detalhes da decoração trazem conforto à dureza do material brutalista. Uma faixa com papel de parede geométrico traz cor para a compozição enquanto, na sala de estar, uma poltrona preta com almofadas da mesma cor surge com charme. Para finalizar, flores amarelas trazem frescor silvestre.

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Design do escritório Sa & Cioni executado pela Bontempo, o aparador de 6 m fixado na parede delimita o living, onde uma luminária Anglepoise gigante se debruça por cima do sofá de Piero Lissoni, da Living Divani, na Casual Interiores, uma poltrona Kilim, de Sergio Rodrigues, e uma banqueta de Jorge Zalszupin, sobre um tapete da Botteh – o cachorro com franjas (à dir.) é da Bergdorf Goodman, e a escada leva às duas suítes

Sempre que fala de seu apartamento, o arquiteto Olegario de Sa diz “a casa”. E ele está certo. Situado no primeiro pavimento de um prédio de quatro andares, em um bairro nobre da capital paulista, o imóvel projetado em parceria como sócio Gil Cioni remete aos antigos claustros europeus, em que a construção se ergue em torno de um pátio central.

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Cadeiras antigas e mesa da Dedon ocupam o pátio, com pendente de Ingo Maurer aceso na sala de lareira (ao fundo)

A casa de Olegario se orienta pelo jardim, volta-se para ele e se ilumina por meio do fechamento de vidro. Ali, junto ao muro de pedras, em um gramado de 1 x 8 m, crescem três ipês – ou seis, se você olhar para a chapa de aço inox alto brilho que, no final desse jardim, faz as vezes de um espelho. É para os ipês e para as pedras que o arquiteto dirige a atenção, deliciado, enquanto faz as refeições à mesa “amarelo-gema avassalador”, sob um lustre trazido de Murano,  rodeado por peças e móveis que constaram já no esboço inicial. Nada está ali por acaso.

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O jantar exibe mesa e cadeiras da B&B Italia, lustre de Murano e quadro de James Kudo

O piso ecológico de PVC, que se assemelha à madeira, recobre o pátio e parece continuar na sala da lareira, que também tem nome próprio: é a “caixa”, um dos lugares mais usados da residência. Teto, piso, paredes e estante são feitos de madeira de demolição, a mesma que se lança para a área externa formando um pergolado. Sobre o sofá em que os amigos podem esparramar o corpo e conversar desplugados e descansados fica “a menina dos olhos” de Olegario: uma lúdica luminária assinada por Ingo Maurer. “Dimerizada, ela cria vários cenários”, conta.

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Chamada de “a caixa”, a sala de lareira é dominada pela visão do quadro de Vik Muniz, na  Galeria Nara Roesler, que reproduz um cartão-postal do Rio de Janeiro, ao lado de um grande sofá modular da Living Divani, na Casual Interiores

Mas a caixa tem muito mais, como se pode ver na estante, em que um dos destaques veio de Xangai, dos mercados de rua com suas bagatelas que se oferecem apenas para quem as reconhece em sua beleza e integridade. Para ele, desnudam-se. “Está vendo a arandela verde? Paguei por ela a incrível quantia de um dólar”, relata o frequentador assíduo de feiras de antiguidades. Outra atração é a obra de 2 x 3 m de Vik Muniz, uma verdadeira ode ao Rio de Janeiro. De longe, é um conhecido cartão-postal. De perto, revelam-se o recorte epistolar, as fotos antigas, tudo o que remete à cidade em uma colagem feita de pormenores. Uma bancada oculta os aparelhos de som, funciona como chaise e delimita o living, prolongando-se como um aparador de 6 m fixado na parede.

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Obras de Yutaka Toyota (na parede), na Galeria Eduardo Fernandes, Justine Mahoney (no piso) e adquiridas em Caraíva, BA

Assim, sala de lareira, living, jantar e cozinha são uma costura feita com a madeira e como branco-neve das paredes e do piso de Nanoglass (em uma área total de 240 m², um segundo piso abriga duas suítes). Não há sequer rodapé nessa arquitetura sem sobras nem floreios. E é ela que permite o interior caloroso. “Preenchemos o espaço com móveis e objetos que passam uma mensagem forte, com uma decoração intensa”, descreve Olegario.

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Detalhe do pátio enfoca balanço, na loja do Instituto Inhotim, e persiana da HunterDouglas

Mesmo os menores detalhes foram pensados no projeto. A cozinha cinza, por exemplo, faz parte da ala social, mas permite, em sua discrição, que se ressalte o amarelo do mobiliário à sua frente. É nesse jogo de antigo e novo, arte de primeira e resgate de feiras de rua, descobertas inusitadas como o lustre Campari, de Ingo Maurer (assim batizado por ter sido feito com as garrafas dessa bebida), que Olegario de Sa e Gil Cioni compuseram um retrato fiel do morador, que hoje precisa somente atravessar a rua para chegar ao seu escritório. Um bônus e tanto. Além disso, embora o apartamento antigo fosse até um pouco maior, foi aqui que ele passou a encontrar com mais frequência os amigos. Nada como uma casa para integrar as pessoas.

Gil Cioni (à esq.) e Olegario de Sa posam na escada que leva ao segundo piso