Quem gosta de cultivar plantas em casa e tem animais de estimação precisa ficar atento a algumas espécies que podem intoxicar cães ou gatos. A melhor maneira de driblar esse risco é manter o jardim fora do alcance dos pets. “Outra dica é sempre deixar água à disposição do bicho, para evitar que ele procure nos vasos”, diz a veterinária da Cobasi, Carla Storino Bernardes.

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Em caso de intoxicação, diz Dra. Carla, lave a boca e os olhos do animal em água corrente, colete partes da planta que o animal ingeriu e procure um veterinário, que deverá ser informado sobre o tipo e a quantidade de planta ingerida, o horário presumido da ingestão e os sintomas observados antes da consulta. Veja a seguir as 7 espécies que podem intoxicar os pets.

Comigo-ninguém-pode

Todas as partes da planta são tóxicas e produzem irritação nas mucosas. Ao ingeri-la, o animal pode apresentar irritações, queimaduras e inflamações na mucosa oral, que podem causar perda de apetite, vômito e diarreia. Alguns animais podem mostrar dificuldade para respirar. E, em casos mais graves, podem ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas.

 

Copo-de-leite

Toda a planta é tóxica e causa irritação nas mucosas, prurido intenso na face e edema, além de salivação e paralisia no mecanismo de deglutição.

 

Antúrio

Pode causar os mesmos efeitos do copo de leite.
 

Azaleia

A parte mais tóxica da planta é a folha. Porém, outras partes podem causar intoxicação, levando à depressão nos sistemas nervoso e respiratório. Vômitos prolongados, convulsões, perda do controle muscular e fraqueza estão entre os sintomas.
 

Espada-de-São-Jorge

Possui substâncias de alta toxicidade. Entre os males que pode causar aos animais de estimação está a dificuldade de movimentação e de respiração devido à irritação da mucosa e salivação intensa.
 

Lírio

Nos gatos ocorre uma intoxicação sistêmica e nos cães uma indisposição gastrointestinal. Qualquer parte desta planta, se ingerida pelos gatos, deve ser considerada potencialmente tóxica, podendo causar falência renal aguda.
 

Violeta

No caso de ingestão da planta, há risco de alterações gastrointestinais severas, alterações circulatórias e respiratórias.

Inspirando e expirando de forma lenta e ritmada, o travesseiro criado pela TU Delft foi feito para embalar o sono daqueles que sofrem com noites mal dormidas. Segundo seus criadores, o Somnox se baseia em pesquisas que mostram como uma respiração mais calma afeta diretamente partes do cérebro ligadas ao bem-estar emocional.

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Exposto na Dutch Design Week, o protótipo fez sucesso entre os frequentadores da feira e funciona assim: sensores embutidos no travesseiro identificam se o "usuário" está dormindo ou acordado e, a partir daí, adapta seus movimentos estimulando a respiração pacífica de quem está usando o produto. "Desta forma, ele se tornará seu amigo robótico durante a noite", explicam os inventores.

O travesseiro ainda vem munido de alto-falante bluetooth, que podem ser usados para ouvir músicas calmantes, e iluminação que pode ser configurada para ascender de forma gradual na hora que você deseja acordar. 

Se no passado designers criaram peças básicas que hoje usamos no nosso dia a dia doméstico, hoje eles estão cada vez mais empenhados em trazer para as casas robôs futuristas que ajudam nas mais diversas tarefas. Itens mais "macios" como o Somnox, no entanto, ainda representam um desafio que aos poucos está sendo vencido e promete criações cada vez mais inusitadas.

Um dos pontos turísticos italianos mais movimentados, a Arena de Verona passará por uma reforma que proporcionará maior versatilidade para a mesma. O anfiteatro romano recebe todo ano milhões de visitantes do mundo todo para assistir às óperas e apresentações de dança ou teatro que tomam conta de seu palco. Contudo, pela estrutura histórica nunca ter se reinventado, algumas performances acabaram prejudicadas por condições climáticas ruins. Pensando no bem estar de todos presentes, o escritório de arquitetura alemão GMP Architekten (Gerkan, Marg und Partner) desenvolveu uma estrutura retrátil como teto opcional para a arena.

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O projeto participou de uma competição internacional com outros 87 escritórios para então ser selecionado pela comissão italiana como o ideal. A nova cobertura é versátil e não interfere em nada na construção original, apenas adiciona a ela a nova função de proteção aos visitantes, evitando desconfortos causados pela chuva, ventos fortes ou até sol excessivo.

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O teto, construído em parceria com os engenheiros da SBP - Schlaich, Bergermann & Partners, será feito de uma única camada de tecido, que cobre 12 mil m² de extensão e se reserva de um lado da Arena de Verona. A parte inovadora fica por conta dos cabos de sustentação, que partem de um anel de compressão e são envoltos pelo tecido, escondendo qualquer resquício da estrutura. Além de prático e funcional, o novo adereço deixará a arena ainda mais bonita.

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Seguindo a proposta da Pantone para a escolha do Greenery como cor do ano, os motivos florais são mais do que bem vindos dentro de casa, e não só nas estampas. Vasos com plantas e flores variadas garantem uma atmoesfera aconchegante e calma para qualquer espaço, como nesta sala de estar. A variação de cor e espécie permite uma composição descontraída e elegante.

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O momento de pausa ainda é potencializado pela mistura entre os móveis clássicos e os objetos de design. Já os ares românticos invadem não só os contornos do mobiliário como também as cores do tapete egípicio e a parede, com pitura mineral feita à mão. A louça delicada completa o cantinho de maneira sutil. O chá da tarde não será mais o mesmo!

Mesa lateral francesa, na À La Garçonne; sobre ela, da esq. para a dir., bule alemão (1910), da Schierholz, na Passado Composto; xícara vintage, da Best Selection Super White, no Empório Juma; bonbonne francesa (anos 1900), no Arnaldo Danemberg Antiquário, e vaso Gênova, da Artefacto. Poltronas Uragano (1992), design Vico Magistretti para DePadova, na Casual Interiores. Na parede e no piso, pintura mineral de Paola Croso e Jejo Cornelsen, do Studio Passalacqua. Tapete MB2018, feito no Egito, da By Kamy.

Fácil e prática, a receita a seguir, ensinada pelo chef Guga Rocha, é um clássico: talharim à parisiense. O molho branco suave, nesta versão, leva ervilhas e frango desfiado. Confira o passo a passo e bom apetite!

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Macarronada à parisiense

Ingredientes

½ pacote de talharim
1 colher de sopa de manteiga
½ xícara de chá de leite
2 xícaras de chá de sobras de frango desfiado (assado ou cozido)
1 cebola picada
½ lata de ervilhas (100 g)
1 lata de creme de leite
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo

Em uma panela com água com sal, cozinhe o talharim até ficar al dente. Em outra panela, derreta a manteiga, doure a cebola, adicione o frango e refogue. Depois junte o leite, o creme de leite e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto. Escorra a massa e junte ao molho. Adicione as ervilhas e sirva.

O pavilhão 2017 da londrina Serpentine Gallery já tem um novo nome: Diébédo Francis Kéré. O arquiteto, natural de Gando, em Burkino Faso, à frente do escritório Kéré Architecture, divulgou nesta terça-feira (21/02) os detalhes do projeto que ocupará o parque londrino Kensington Gardens durante o verão. 

Desde 2000, a galeria convida anualmente arquitetos renomados para compor uma instalação em meio aos jardins. No ano passado, Bjarke Ingels, do escritório BIG, foi o responsável pelo desenho que se assemelhava a um zíper aberto. Mas, neste ano, Kéré vem com uma proposta que se baseia em uma tradição africana. 

"Minha experiência de crescer em uma aldeia remota do deserto incutiu uma forte consciência das implicações sociais, sustentáveis ​​e culturais do design. Acredito que a arquitetura tem o poder de surpreender, unir e inspirar, ao mesmo tempo que intermedeia aspectos importantes como a comunidade, a ecologia e a economia", descreveu o profissional. 

O arquiteto se inspirou em uma árvore de sua terra natal onde as pessoas se reúnem para realizar atividades cotidianas sob a sombra. O pavilhão da Serpentine Gallery tem um objetivo semelhante ao empregar uma grande cobertura de madeira que se expande sobre uma estrutura de aço, imitando a copa das árvores. Nos dias de chuva, um óculo central irá captar a água e transformá-la em uma cachoeira, simbolizando a sua importância para a vida da humanidade. 

À noite, a arquitetura ficará iluminada - as chapas perfuradas darão movimento, chamando a atenção de quem a avista de longe. "Na minha aldeia natal é sempre fácil localizar uma festa à noite, basta subir num terreno mais alto e procurar a fonte de luz na escuridão. Desta forma, o pavilhão vai se tornar um farol, um símbolo de contação de histórias e união", concluiu Kéré. O espaço será inaugurado em 23 de junho, e segue aberto à visitação até 8 de outubro deste ano. 

Outros projetos de Diébédo Francis Kéré

Escola primária de Gando, em Burkina Faso

Loja da Vitra + Camper no campus da Vitra, na Alemanha 

Parque Nacional de Mali, em Bamako

Revisitados, elementos clássicos criam diálogo harmonioso com peças contemporâneas e temperam o décor de ambientes sóbrios, mas cheios de personalidade. Aprenda, a seguir, quatro jeitos de usar essa mistura. 

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Bem-vinda introspecção

A partir da esq.: luminária de piso IC Lights F, design Michael Anastassiades para Flos, e poltrona Anais (2016), design Draga e Aurel para Baxter, ambos na Casual Interiores; cômoda vintage (1960), da Manufatura Cimo, na Passado Composto Século XX; sobre ela, da esq. para a dir., vaso Lily, da Holaria; busto de origem romana, na Orbi Brasil; vaso italiano (à frente), na Passado Composto, e vaso Gênova (2016), da Artefacto Beach & Country. Na parede, óleo sobre tela (anos 1980), de Fernando Ikoma, no Empório Juma, e tinta Metalatex Fosco Perfeito SW 6230 Rainstorm, da Sherwin-Williams. Tapete kilim bessarabian, feito na Turquia, da By Kamy, e piso Preto Nanquim, da coleção Neocolor (2016), da Neobambu (em todas as fotos).
 

Atmosfera natural

A partir da esq.: mesa lateral Meta (2016), design Nada Se Leva para Firma Casa; sobre ela, prato Onix (2016), da Dpot Objeto; poltrona 375 (1957), da Walter Knoll, na Casual Interiores; biombo chinoiserie (séc. 19), francês, na NN Antiques; pufe Anais (2016), design Draga e Aurel para Baxter, na Casual Interiores; sobre ele, livro de acervo e copo Metropolis, da Ralph Lauren Home, na Celina Dias. Na parede, cabideiro e chapéu de acervo e tinta Metalatex Fosco Perfeito SW 6458 Restful, da Sherwin-Williams.

Calor na medida

A partir da esq.: cadeira (séc. 19), nórdica, na Passado Composto; aparador Mass, de Tom Dixon, na Firma Casa; sobre ele, da esq. para a dir., luminária de mesa Bulb (1988), de Ingo Maurer, na FAS; jarra (2016) de Evelyn Tannus, na Dpot Objeto; estátua vintage (anos 1920), europeia, na Passado Composto; vaso Tibet, da coleção Voyages, design Ivan Baj, da Arcard Paris, na Firma Casa, e tocheiro mineiro, na Orbi Brasil. Na parede, óleo sobre tela cusquenho, no Empório Juma, e tinta Metalatex Fosco Perfeito SW 6230 Rainstorm, da Sherwin-Williams. Tapete vintage (anos 1960), design Jacques Douchez para Ateliê Douchez-Nicola, na Passado Composto Século XX.

Contrastes calculados

Mesa de jantar inglesa, na À La Garçonne; sobre ela, da esq. para a dir., vaso vintage (anos 1960), finlandês, design Nanny Still para Riihimaki-Riihimaen, e garrafa vintage (anos 1950), sueca, design Erik Hoglund para Kosta Boda, ambos na Passado Composto; vaso Kata (2016), de Kimi Nii, na Dpot Objeto, e bandeja Apoio Romã (2016), inglesa, na Orbi Brasil. Cadeiras Bilou Bilou, design Romeo Sozzi, da Promemoria, na Casual Interiores. Na parede, óleos sobre tela cusquenhos, no Empório Juma, e tintas Metalatex Fosco Perfeito SW6022 Breathless (rosa-claro) e SW6988 Bohemian Black (preto), da Sherwin-Williams. Tapete Revolution Design Colmeia, feito na Finlândia, da By Kamy.

*Matéria publicada em Casa Vogue #378 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Estes dias de calor intenso pedem refeições leves e saudáveis, como esta salada turbinada com feijão branco, quiabo grelhado e abóbora japonesa, criação da Simplesmente. Os ingredientes são bem acessíveis - e vale usar aquela sobra da geladeira! Confira o passo a passo a seguir e bom apetite. 

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Receita de salada de feijão branco, quiabo grelhado e abóbora japonesa

Ingredientes

200 g de feijão branco
300 g de quiabo
500 g de abóbora japonesa com casca
2 maços de couve
75 g de pimenta biquinho amarela fresca
4 dentes de alho
2 folhas de louro
1 cebola
1 litro de caldo de legumes caseiro
1 colher de sopa de cominho
1 colher de sopa de pimenta calabresa
1 colher de sopa de tomilho
50 g de gengibre
4 colheres de sopa de azeite extra virgem
2 unidades de limão cravo
Salsa e coentro a gosto
Sal rosa do himalaia a gosto

Modo de preparo

Deixe o feijão branco de molho por pelo menos 8 horas. Troque a água e coloque para cozinhar no caldo de legumes com as folhas de louro, a cebola cortada em pedaços grandes, uma pitada de sal e cominho. Enquanto isso, corte a abóbora em cubos grandes, tempere com tomilho, azeite e pimenta calabresa e leve ao forno pré-aquecido a 180° por 25 minutos ou até dourar. Reserve. Corte os quiabos ao meio e leve-os a uma grelha bem quente untada com óleo. Grelhe dos dois lados, rapidamente, para mantê-lo seco. Tempere com sal e coentro. Reserve. Rasgue a couve grosseiramente e refogue de forma breve em alho e gengibre, ambos picados finamente. Reserve. Passe a pimenta biquinho na frigideira e em seguida junte o feijão branco. Então, adicione o quiabo, a abóbora e a couve. Ajuste temperos com sal, azeite extra virgem e finalize com salsa fresca e sumo do limão. Sirva frio para refrescar os dias de calor intenso! 

E se não fosse o bastante ser detentor de um Pritzker e autor de uma série de projetos intrigantes mundo afora, como o Guggenheim de Bilbao e o Fondation Louis Vuitton, o arquiteto Frank Gehry é cheio de bom humor e didática. Aos 87 anos, ele foi chamado pela plataforma de cursos online Masterclass para ensinar seu processo criativo e os segredos de uma boa arquitetura em 15 vídeos pra lá de descontraídos. 

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Frank Gehry ao lado da maquete do Walt Disney Concert Hall, construído em Los Angeles

O trailer recém divulgado pela Masterclass já mostra o tom divertido e instigante de Gehry ao explicar como e porquê fez determinados projetos. Além do acesso ilimitado aos vídeos para assistir quando e onde quiser, os alunos terão uma apostila e participarão de fóruns de discussão, onde podem postar os resultados dos trabalhos propostos - e o próprio arquiteto poderá opinar em alguns deles! 

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Ficou interessado? A plataforma já está com inscrições abertas, pelo preço de US$ 90 (aproximadamente R$ 278 reais). A data oficial de início ainda não foi divulgada, apenas sabe-se que será durante a primavera do hemisfério norte, provavelmente no final do mês de março. 

A melhor parte de ser criança é a infinidade de coisas que se pode ser, viver ou imaginar. Pensando nessa imensidão criativa, os arquitetos André Piva e Vanessa Borges, do escritório Andre Piva Arquitetura, projetaram este quarto infantil, em um apartamento em Ipanema, com tudo o que os pequenos têm direito: bichinhos de pelúcia, conforto e cores marcantes.

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A estrutura escandinava, com cama e suporte cinza, móveis de madeira clara e linhas minimalistas, recebe complementos lúdicos em composição exagerada, ideal para entreter os pequenos. A explosão de tonalidades, que variam entre amarelo, azul e vermelho, preenchem também os acessórios, como as luminárias e as cadeiras. O papel de parede cósmico ainda garante a profundidade ao quarto. Não tem como não colocar a criatividade em dia com tantos elementos divertidos!

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O final de semana pré-feriado mostrou que o brasileiro realmente nunca está para brincadeira quando o assunto é Carnaval. Com bloquinhos atingindo marcas de quase 100 mil pessoas circulando fantasiadas sob um sol de 40 graus, São Paulo é um pólo de criatividade humana. E se você mudou de ideia quanto à programação do feriado prolongado na capital paulista, não se preocupe, os museus da cidade, em parceria com a Feambra, preparam uma programação especial (e bem lúdica), inclusive para crianças, com horários diferenciados, para receber os que querem fugir da agitação das avenidas. Confira abaixo todos os detalhes e seja bem-vindo ao Unidos da Arte no Carnaval!

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Além das exposições regulares, Silvio Santos vem aí! e You Will Never Walk Alone (série da artista Camila Svenson para o programa Nova Fotografia 2017), o MIS-SP traz para o feriado a Maratona Infantil com o Em Ritmo de Festa, que reúne atividades para a família toda. Oficinas de máscaras e fantasias, maquiagens divertidas feitas pela equipe do Jacques Janine e duas atrações ligadas à exposição do Silvio Santos – o bloquinho Ma OÊ e a intervenção artística É Ritmo de Festa –, são destaque da programação. No domingo, o teatro itinerante BuZum! apresenta aos pequenos a peça Mamulengo, uma verdadeira aventura na história do Carnaval pernambucano.

Museu da Imagem e do Som
End: Av. Europa, 158 - Jardim Europa
Tel: (11) 2117-4777
Horários: sábado, das 10h às 21h; de domingo à terça-feira, das 11h às 19h; e quarta-feira, das 12h às 20h
mis-sp.org.br
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Dos mais importantes museus do país, o Museu de Arte Contemporânea - MAC abre as portas para a exposição Visões da Arte no Acervo do MAC USP 1900 – 2000, com mais de 160 obras, provindas de seu vasto acervo. O objetivo é contar, com ajuda das peças, a história da arte de mais de 100 anos, enaltecendo a importância de escolas e movimentos durante os períodos estabelecidos, assim como a estrutura política e social de cada época

Museu de Arte Contemporânea
End: Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301
Tel: (11) 2648-0254
Horários: terças das 10 às 21h; de quarta a domingo das 10 às 18 horas; (segunda-feira estará fechado)
mac.usp.br/mac

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Reduto da literatura e das artes proclamadas, a Casa das Rosas preparou para o dia 23 de fevereiro (quinta-feira), às 19h30, uma aula especial, que foge bastante do estereótipo carnavalesco, mas o contextualiza. A palestra Carnaval e Literatura irá discutir a teoria crítica da carnavalização com base nas obras Problemas da Poética de Dostoiévski e A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento, do russo Mikhail Bakhtin (1895-1975). Quem ministra o evento é a tradutora russa Aurora Bernardini, que ainda abordará o conceito de “mundo às avessas”.

Casa das Rosas
End: Av. Paulista, 37 - Bela Vista
Tel: (11) 3285-6986 ou (11) 3288-9447
Horário: 23 de fevereiro, quinta-feira, às 19h30
casadasrosas.org.br
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Com duas exposições em cartaz, o Museu da Casa Brasileira explora o design e a arquitetura em contextos diferentes, porém, complementares. Com o arquiteto português João Luís Carrilho da Graça, o museu conta a história dos projetos mais emblemáticos de Lisboa. Já na Coleção MCB – Novas Doações, os visitantes podem passear pelos objetos do acervo, que remontam uma trajetória visual, desde o século XVII até os dias de hoje.

Museu da Casa Brasileira
End: Av. Brg. Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano
Tel: (11) 3032-3727
Horários: Todos os dias das 10h às 18h (segunda-feira estará fechado)
mcb.org.br

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Além da nova área Dente de Leite, destinada aos pais e crianças de até três anos, o Museu do Futebol traz oficina de máscaras, feitas de sacolas de papelão, e de lançador de confetes (na área externa). A diversão continua nas exposições, que no sábado e no domingo, às 11h, seguem com as visitas guiadas e outras atividades propostas pelo museu.

Museu do Futebol
End: Praça Charles Miller, s/n - Pacaembu
Tel: (11) 3664-3848
Horários: de terça à sexta, das 9h às 16h, sábado e domingo, das 10h às 17h (segunda-feira e quarta de cinzas estará fechado)
museudofutebol.org.br

Vasos da coleção Primates, design Elena Salmistraro para a Bosa 

   
Na última Maison & Objet, em Paris, a marca italiana de cerâmica Bosa chamou atenção do público com o lançamento da linha Primates, assinada por Elena Salmistraro.
Estilizando as formas dos macacos, com texturas diversas e cores vibrantes, a designer milanesa criou vasos que exibem figuras majestosas e imponentes, mas ao mesmo tempo lúdicas.

(O apelo lúdico, aliás, está presente em várias criações de Elena, como a coleção de peças de vidro borosilicato que já postei aqui anteriormente.)
  

Stand da Bosa na Maison&Objet

   
“O macaco é o animal que mais evoca o homem, na forma do corpo, nas expressões e movimentos – tal semelhança, poderosa e fascinante, inspirou a criação desses vasos, que encarnam a alma dos símios por meio dos detalhes e das texturas coloridíssimas, com a tarefa de reportar esse animal em nosso ambiente doméstico, para nos seduzir com sua força vital”, conta Elena.

A coleção é composta por seis peças, que aludem a três diferentes tipos de macacos: Mandrillus (Mandrill), Kandti (Macaco Dourado) e De Brazza (Macaco de Brazza), todos pertencentes à família dos Cercopithecidae africanos. Além dos vasos, a coleção também integra pratos ilustrados com os simpáticos símios.
  

Mandrillus

De Brazza

Kandti

Stand da Bosa na Maison&Objet

Pratos da coleção Primates, design Elena Salmistraro para a Bosa

Stand da Bosa na Maison&Objet

   
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Ano novo, novos gadgets! O que a tecnologia reserva para o futuro próximo? Listamos a seguir 10 itens que unem expertise tecnológica e design, tornando o dia a dia mais funcional sem deixar a elegância de lado. Enquanto alguns são apenas protótipos, outros estão no caminho para serem comercializados em breve ou já são uma realidade bem próxima.

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1. Carregador portátil movido a energia solar
 

Além de ser movido a energia solar, o carregador portátil Solartab C para smartphones e laptops é à prova d’água e tem um sensor que o coloca em hibernação quando não está sendo usado – assim é possível poupar energia para quando não houver sol. De acordo com a empresa fabricante do produto, que está em financiamento pelo Indiegogo, o gadget é o primeiro a usar conexão via USB-C, o que permite um carregamento mais rápido.
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2. Chaleira conectada

A Stagg EKG vai muito além de uma chaleira elétrica com linhas elegantes: ela pode ser conectada via bluetooth a um aplicativo que permite deixar a água na temperatura ideal para um café perfeito, ou ainda ser ajustada de acordo com o tipo de chá a ser preparado. O bico, segundo a equipe de criação do produto, foi desenhado para despejar água na medida certa. Chique!

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3. Carrinho motorizado

Apresentada como um protótipo na mostra “New Old” do Design Museum de Londres, a Scooter for Life foi pensada não só para garantir maior mobilidade e independências às pessoas, mas também para encorajá-las a se manter fisicamente ativas por mais tempo. O carrinho motorizado tem três rodas, uma cesta que facilita a vida na hora das compras e pode ser movido à energia elétrica.

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4. Escova de cabelo inteligente

A Hair Coach é uma escova de cabelo que vem conectada a um dispositivo que avalia a qualidade dos fios. Apresentado na edição de 2017 da feira de tecnologia CES (Consumer Electronics Show), em Las Vegas, o produto criado pela L’Oreal detecta se o cabelo está molhado ou contém produtos e identifica a pressão ideal a ser aplicada na escovação.

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5. Dispenser para cães e gatos

Conectar objetos simples do cotidiano e torná-los inteligentes tem sido uma tendência nos últimos anos. Se eles facilitam e muito e nossa vida, em breve vão mudar também o cotidiano dos animais de estimação. O Catspad, por exemplo, é um dispenser que fornece água limpa e ração diariamente para gatos e cachorros. O controle é feito à distância, pelo smartphone – garantia de férias tranquilas e à prova de esquecimentos.

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6. Robô doméstico
 

Se depender da Mayfield Robotics, uma startup ligada à empresa de engenharia alemã Bosch, os robôs domésticos devem se tornar uma realidade em breve. A companhia desenvolveu o Kuri, um simpático robozinho que poderia ter saído da saga “Star Wars”. Com um corpo e duas aberturas que se assemelham a olhos, ele é capaz de se movimentar pela casa e vigiá-la por meio de uma câmera, reconhecer os moradores, tocar música e ler histórias.

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7. Assistente pessoal para idosos
 

Com design assinado por Yves Béhar, o ElliQ é um assistente pessoal criado para facilitar a vida de idosos. Iniciativa da startup israelense Intuition Robotics, o produto é um mix de tablet e assistente digital (a exemplo da Siri, do iPhone), mas com a vantagem de poder recomendar atividades, como praticar exercícios ou sair com os amigos. O ElliQ ainda ajuda a se conectar pelas redes sociais e a usar outros aplicativos, como Skype e Whatsapp.

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8. Leitor de vinil com conexão wi-fi
 

Também assinado pelo designer Yves Béhar, o LOVE, colaboração dele com a Love Turntables, é um leitor de discos de vinil capaz de controlar a música pelo celular, via wi-fi ou bluetooth. A peça única consiste em uma base e um braço, e um leitor faz as vezes de agulha. Com o LOVE App, o usuário consegue trocar de faixa, controlar o volume e visualizar a capa do álbum. Para quem quiser uma experiência mais sensorial, há a possibilidade de mudar de música pressionando o braço do leitor.
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9. Máquina de café
 

Que tal sair do banho pela manhã e encontrar o café expresso prontinho na cozinha? A máquina Nespresso Prodígio, à venda no Brasil, tem acionamento à distância que possibilita o preparo da bebida em horários programados. Um aplicativo permite ainda receber notificações no celular quando a água ou o estoque de cápsulas está no fim.
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10. Assistente digital para a casa
 

Amazon, Google e Apple já têm suas versões de assistentes digitais para a casa: acionados por comando de voz, funcionam praticamente da mesma forma que os assistentes de celulares como, por exemplo, a Siri, do iPhone. Nestes casos, porém, eles são capazes de auxiliar nas tarefas domésticas, como atualizar a lista de supermercado, tocar uma determinada música, ou ainda ligar e desligar outros aparelhos.
 

Atenção, chocólatras! Eis aqui uma receita fácil de fazer e de se esbaldar: brownie de chocolate chips servido no potinho com sorvete de creme. Sem mais apresentações, aprecie a seguir essa receita para comer quentinha de colher, criação do chef Rodrigo Varela, Bellini Ristorante.

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Receita de brownie no potinho

Ingredientes

1/3 xícara de farinha trigo
½ colher de chá de sal
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
115 g de manteiga sem sal amolecida
½  xícara de açúcar mascavo compactado
½  xícara de açúcar refinado
1 colher de chá de extrato de baunilha
1 ovo grande
½  xícara de chips de chocolate
Sorvete de creme para servir

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a 190º C. Em uma tigela pequena, misture a farinha, o sal e o bicarbonato. Na batedeira, bata a manteiga em creme, adicione os açúcares e bata até ficar fofo, cremoso e clarinho (mais ou menos 2 minutos). Adicione a baunilha e o ovo e bata por mais 1 minuto. Acrescente metade da mistura de farinha à massa e misture somente até que os ingredientes secos estejam incorporados. Repita a operação com o restante da mistura seca (pode ser batido na batedeira, porém pouco). Misture os chips de chocolate na massa, com uma espátula. Divida a massa entre os ramekins: quatro colheres de sopa para cada recipiente. Alise com uma espátula. Leve os ramekins para assar por 15 minutos no forno pré-aquecido. Sirva com sorvete de creme!

Dica: As massas podem ser preparadas com um dia de antecedência. A massa também pode ser congelada nos ramekins por três meses. Não é necessários descongelar antes de assar. 

Parte da área íntima, o quarto é sempre um desafio. O ambiente precisa expressar a identidade do morador, mas ao mesmo tempo ser seu lugar de descanso, portanto, aconchegante. No caso desta suíte de casal situada em um apartamento elegante de 250 m², o escritório Marcante-Testa, do coletivo UdA Architetti, propôs um acolhimento visual por meio da paleta de cores suaves, como o verde menta, o rosa claro e o lilás, que preenchem os complementos e se contrapõem ao grande painel marrom chumbo.

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A brincadeira das cores extrapola as formas e ainda proporciona um jogo geométrico de combinações, em perspectiva que lembra as obras do italiano De Chirico. No suporte para a cama, por exemplo, as linhas conectam a cama, a mesa lateral e servem de apoio para livros, fotos ou obras de arte. A padronagem se estende até a roupa de cama e às almofadas, que misturam outros tons presentes no ambiente. O piso de madeira completa o espaço com estilo e estética vintage.

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A aguardada cerimônia do Oscar 2017 acontece neste domingo (26/02). Infelizmente, para os que curtem a folia, os americanos não levaram em conta a agenda carnavalesca do Brasil e mesmo assim marcaram a premiação para o feriado prolongado. A parte boa, para quem for ver, é não precisar acordar tão cedo no dia seguinte.

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Sem mais delongas, alguns filmes se destacaram na categoria de design de produção, com cenários de tirar o fôlego, essenciais para contextualizar cada enredo. Apesar de a categoria ter apontado apenas cinco filmes como dignos de levar a estatueta, aqui você confere as sete ambientações mais incríveis entre todos os longas presentes na lista da academia. Se você ainda não viu um deles, corra para os cinemas e atualize-se até domingo!

O musical com 14 indicações ao Oscar é uma celebração da sétima arte em todos os âmbitos. Sob comando de David Wasco e Sandy Reynolds-Wasco, o set design de La La Land traz inspirações dos clássicos do cinema dos anos 1950, 1960 e 1970, com explosão de cores e texturas, transformando Los Angeles em uma verdadeira peça vibrante. Quanto às locações, o diretor Damien Chazelle buscou explorar os ícones da city of angels, como o Griffith Park Observatory e o Lighthouse Café.

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Estranhamente esquecido pela academia, Animais Noturnos é uma ode à arquitetura e à arte. O designer de produção, Shane Valentino, transformou a icônica casa de Scott Mitchell Studio no meio da charmosa Malibu em uma residência digna de Hitchcock, recheada de obras de arte de Aaron Curry, Mark Bradford e Richard Misrach. Para o ambiente de trabalho da protagonista Susan Morrow (Amy Adams), Shane aproveitou a estética futurista da sede da Creative Artists Agency e incrementou com tons de vermelho e branco total. Impossível não notar a obra Nude In A Convex Mirror, de John Currin (foto acima). 

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Trabalhar com ficção científica pode ser um desafio, já que não existem referências suficientes para fugir do óbvio no gênero. Contudo, Guy Hendrix Dyas e Gene Serdena misturaram a estética futurista com o design retrô e fizeram dos espaços da nave espacial de Passageiros uma viagem entre tempos. O quê art deco aparece tanto nos quartos quanto na área do bar, que lembra um pouco o de Stanley Kubrick em O Iluminado. A equipe buscou referências de Nova York e Atlanta para construir os móveis e ambientá-los da melhor forma. O grafismo e a geometria não poderiam ficar de lado, mas aqui ganham corpo e textura nas paredes e tetos, como arabescos vazados. O volume extravagante é compensado pelas cores frias e iluminação distribuída.

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A personalidade forte de Jackie Kennedy ultrapassava as questões políticas e sociais dos Estados Unidos. Isso porque a primeira-dama insistiu na mudança de alguns cômodos e detalhes da Casa Branca, como o icônico tapete vermelho no Salão Oval. O milagre realizado pela equipe de design de Jean Rabasse em Jackie foi reconstruir minuciosamente todos os cômodos da casa em um estúdio em Paris, a partir de uma pesquisa incessante nos arquivos americanos e registros da época encontrados nas bibliotecas nacionais. Como o longa de Pablo Larraín se passa quase que inteiro dentro da residência oficial, esta se torna quase um personagem de apoio para a atuação brilhante de Natalie Portman. Peças garimpadas em Londres, Paris, Bélgica, Nova York e Los Angeles, remontam toda a intimidade da família Kennedy.

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Mais um filme que a equipe de design merecia um prêmio só pelo esforço na parte da pesquisa. Como a história gira em torno das mulheres matemáticas da NASA que ajudaram os Estados Unidos a vencer a corrida espacial em 1960, o produtor de design Wynn Thomas remontou no campus da Morehouse College, em Atlanta, toda a estrutura da agência espacial. Os espaços circulares são o grande destaque, tanto para as salas de aula quanto para as de pesquisa, fazendo referências aos movimentos da Terra, da Lua e do percurso feito pelos astronautas. A paleta de cor permeia os tons envelhecidos, como o azul e o rosa, recorrentes da época, e a madeira como contraponto do clássico vintage.

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Indo na contramão de Passageiros, Patrice Vermette e Paul Hotte trouxeram outra estética para o sci-fi A Chegada, também estrelado por Amy Adams. Baseado no conto Story of Your Life, de Ted Chiang, o enredo supõe um contato pacífico entre extraterrestres e seres humanos. A equipe de design, então, fez uma busca nos arquivos dos filmes de ficção científica mais icônicos do cinema e a eles acrescentou referências provindas da arte e da arquitetura. O resultado é um civilização de E.T.s com uma estética minimalista, com cores sóbrias e linhas limpas. Tudo para contrastar com a quantidade de informação que nós humanos estamos constantemente carregando em nossos corpos e trajes. As cores dos acessórios e objetos usados pelos homens no contato com o aliens é alaranjada, justamente para reforçar a diferença entre as duas espécies e destacar visualmente os movimentos nos cenários sóbrios.

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Por fim (e longe de ser menos importante), o longa dos Irmãos Coen, além de ter um roteiro maravilhoso, criticando a indústria cinematográfica e todo seu glamour, remonta uma Hollywood dos anos 50 com tudo o que os atores, produtores e diretores tinham direito. Carros maravilhosos, casas incríveis e roupas incontestáveis. A equipe de design, comandada por Jess Gonchor e Nancy Haigh, aproveitou os diversos cenários dentro do filme (isso porque a história se passa durante a gravação de outros filmes, uma metalinguagem linda) para explorar a estética teatral da melhor maneira. Isso auxiliou a entonação da atuação dos protagonistas.

O gosto pelas artes e pelo design não é de agora. Desde a época em que trabalhava como jornalista, Alexandra Loras dava seu jeito para garantir um crachá de imprensa e entrar na Maison & Objet, importante feira de design e decoração que acontece duas vezes ao ano em Paris, aberta apenas para a repórteres e empresários do setor. "Eu ia religiosamente nos quatro dias de feira. Até abri uma empresa só para conseguir comprar um daqueles itens", conta a ex-consulesa da França no Brasil.

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Com o olhar apurado e o repertório de quem já morou em oito países – e passou por muitos outros – a francesa que ganhou notoriedade no Brasil por seu trabalho no combate ao racismo e em prol da diversidade, montou seu segundo lar "não oficial" (o primeiro foi um apartamento em Paris) em uma casa discreta no Jardim Europa, com 400 m², paredes de tijolos originais e portais arredondados típicos da década de 1970.

A casa, segundo Alexandra, ainda foi um ótimo negócio. Na mesma rua de seu antigo lar, ela pertencia a família de uma amiga e já havia chamado atenção da consulesa que fechou negócio assim que descobriu o valor do aluguel. "Minha amiga contou que havia um interessado negociando por R$ 5 mil. Eu não acreditei. Por essa casa, com piscina, neste bairro!" conta Alexandra, que por causa do IPTU elevado ainda barganhou 10 meses de carência para a reforma.

Na hora de adaptar a casa e recoordenar os móveis, tapetes e os cerca de 150 quadros trazidos pela família quando saíram da residência oficial do Cônsul da França – que abrigava todos os pertences com o dobro do espaço –,  Alexandra contou com a ajuda de Victor Drummond e do designer Fábio Liebl, responsáveis pelo Studio Von der Liebl Designs.

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A dupla ajudou Alexandra a redistribuir os espaços, integrou as áreas internas, unindo copa, cozinha, sala de jantar e de estar. Eles ainda criaram mais ambientes para receber os amigos na área externa. A garagem do fundo, onde havia um grande depósito, por exemplo, virou um arejado living para reuniões descontraídas ou de trabalho.

Na parte de cima da edícula, local antes destinado à área de serviço, foi feito um pequeno escritório e um amplo terraço no qual o sol bate o dia inteiro e, à noite, o poste de luz da rua complementa a iluminação, criando uma atmosfera cheia de charme para reunir os amigos.

"Já fomos eleitos pela Vogue o casal que fazia as melhores festas de São Paulo", conta Alexandra, que chegou organizar jantares para 200 pessoas. Mas, desde o ano passado, o último como consulesa, tem se dedicado menos às recepções para dar conta de sua atribulada agenda de palestras – só no Dia Internacional da Mulher, ela foi chamada por sete empresas diferentes para palestrar sobre empoderamento feminino e diversidade.

As muitas amizades, o interesse pelo feminino e a busca pela multiplicidade cultural estão por trás de cada uma das peças desta casa e vão, aos poucos, revelando as histórias e as experiências vividas por uma anfitriã que passa livremente das mais sofisticadas rodas da alta sociedade paulistana para as meditação onde experimentou o ayahuasca.

A primeira das anedotas da casa fica logo na porta de entrada, na qual encontramos a nada convencional Tigra, uma tigresa empalhada que definitivamente não seria a primeira escolha de Alexandra – e nos 5 meses da casa já passou por três ambientes diferentes. O animal era de um amigo querido, o presidente da companhia Air France, "ele não teria como levá-la de volta para a França e em uma festa, depois de algumas caipirinhas, me perguntou: Você não poderia ficar com ela? E eu disse sim, claro! Então, aqui ela está", conta a moradora, sem deixar de ressaltar que o animal morreu em um zoológico e não nas mãos de um caçador.

Segundo a anfitriã, de forma não intencional, quadros de figuras femininas e artistas mulheres se destacam na decoração. Na sala de jantar, a tela feita por uma artista plástica francesa que viveu em São Paulo oferece uma releitura da obra "Almoço na relva", de Édouard Manet. Na copa, uma grande madona negra abençoa o ambiente e, no meio da escada, um painel de azulejos brancos e azuis preenche toda a parede criando a imagem de uma dama do período colonial. "O vendedor disse que a obra era do século 18. Não parece, mas achei lindo e escolhi acreditar", conta a ex-consulesa, que tinha o painel na porta de entrada da casa oficial.

O reaproveitamento de peças também encantam Alexandra, que se impressiona com a criatividade brasileira e adora encontrar novos artistas. Assim, em meio a peças de perfil clássico, encontramos luminárias feitas com garrafas, tampas de um fogão e rodas de bicicleta – todos desenvolvidos por uma artista que ela conheceu em Embu das Artes.

Na ampla sala de estar, ambiente preferidos dos decoradores, os itens pops do acervo de Alexandra também se mesclam a móveis de design moderno e sóbrio, como o sofá do Studio Von der Liebl Designs e o banco Doop, da Breton. Completam o mix da decoração quadros renascentistas e pôsteres da exposição The Little Black Jacket, de Karl Lagerfeld, que ela emoldurou com molduras barrocas encontradas no centro da cidade. "Fui no centro, pois se vou ao shopping aqui perto me cobram em um quadro o preço de dez", explica.

Na mesa de centro da sala, ainda se destaca uma divertida escultura de Jaime Hayón (foto acima), apelidada pela família de Henrique. Para Raphael, filho pequeno do casal, contou-se que Henrique ganha vida durante a noite e passa toda a madrugada brincando entre os pirulitos de coração. A história é fofa, mas Rapha ainda não tem certeza se gosta do divertido clown ou se preferia que ele ficasse sempre parado dentro da redoma.

Outros itens do renomado designer, porém, já foram adotados pelo pequeno e dão charme ao seu quarto. Entre eles, está um divertido boneco de louça, pouco menor do que ele e um abajour, também de Lladró, em formato de palhaço com um nariz dourado, a peça favorita de Alexandra em toda a casa.

Além de itens de design, telas adquiridas pela família ou recebidas de presente estão por toda parte, desde o quarto do pequeno Raphael, passando pelas salas, corredores, áreas externas, cozinha e até mesmo a sala de banho de Alexandra, onde três quadros pintados por ela ficam alinhados. "Estes fiz quando morei na Inglaterra porque estava apaixonada por um inglês", conta a consulesa. "Damian não gostava muito deles, então na casa consular as telas ficavam meio escondidas. Aqui pensei: quer saber, este é meu espaço, vou colocar!".

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A sala de banho ainda abriga um item bastante incomum aos brasileiros, uma máquina de lavar roupa. O costume francês foi retomado pela família ao se mudar para casa e abrir mão dos numerosos empregados que o acompanhavam na casa oficial. No total, eram quatro seguranças e três empregados. Hoje há apenas uma diarista que trabalha cerca de duas horas por dia como babá.

Na suíte do casal, itens sofisticados, como os abajours Baccarat, dividem espaço com uma cabeceira feita de madeira de demolição e fotos trazidas de uma das viagens que o casal fez para o Marrocos, no aniversário de 40 anos de Damian. "As fotos são cartões postais que eram enviados para seduzir os franceses a irem para o Marrocos na época da colonização", explica Alexandra, que tem especial interesse por história.

Já no quarto de hóspedes, onde ficam os convidados e também Eli, a diarista da família, quando eventualmente precisa trabalhar a noite, chama a atenção um baú desenhado pelo próprio cônsul francês. A estilosa mala de navio hoje é armário, mas na residência consular servia de bar.

Por toda casa da família que, como explica Alexandra, "é mais Netflix e livros do que de TV", passamos por estantes que abrigam prêmios, porta-retratos e a biblioteca particular do casal. Ali, três volumes grossos contam a história da família do cônsul francês, bisneto de um aristocrata decapitado na Revolução Francesa. "É bom saber sua história, de onde você veio. No caso dos escravos, por exemplo, não se sabe, queimaram-se todos os registros. É terrível", lamenta.

A filha de mãe francesa e pai africano, a primeira da sua família a estudar ciências políticas em uma universidade de renome na França, chegou a ser confundida com a babá de seu filho no clube que frequenta com a família. Mas nada impediu que sacudisse a alta sociedade paulistana ao tocar em temas polêmicos e ainda delicados, como o racismo e o empoderamento feminino. Hoje, ela segue cada vez mais atuante como escritora, palestrante e militante.

"O Brasil me deu um palco para eu tentar ser a melhor versão de mim mesma. De uma certa forma, vi que minha qualidade de vida e o que poderia desenvolver aqui era mais importante do que uma carreira, e meu esposo entendeu e por isso escolhemos que o melhor para nossa família era ficar". A nós, que tivemos a chance de ter nossas estruturas abaladas por Alexandra, só resta agradecer. Merci!

Alguns exemplares da coleção de Claude Samuel, que emprestou 400 modelos para compor a exposição

Muito mais do que um equipamento inventado para corrigir um problema, os óculos tornaram-se, ao longo dos tempos, acessório de estilo e objeto de desejo. Esse complexo (e sedutor) panorama é o tema da mostra Overview, em cartaz no Design Museum Holon, em Israel, até 29 de abril.

Expondo desde peças do século 17 até itens conceituais contemporâneos criados por 50 designers israelenses, a mostra não só aborda a evolução dos óculos como também discute seu futuro sob o ponto de vista do design. 

Overview
Data: até 29 de abril de 2017
Local: Design Museum Holon
Endereço: Pinhas Eilon St. 8, Holon - Israel 
Horário: segundas e quartas, das 10h às 16h, terças, quintas e sábados, das 10h às 18h, sextas-feiras das 10h às 14h. Fechado aos sábados.
Preço: 35 nis (adulto). 

Quando uma receita bem elaborada entra em cena, todo o ambiente pode mudar, e para melhor! Por isso, no Vamos Receber, estamos sempre em busca de sabores surpreendentes com chefs como Bruna Leite.

Um prato delicado para ser servido em pequenas porções, finalizado com brotos e pimenta biquinho é a dica de hoje! Vamos à receita do Rosbife ao Molho Rôti? Os ingredientes estão logo abaixo:

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Modo de preparo

1. Tempere o filet mignon com pimenta, sal e mostarda dijon.

2. Doure a peça inteira em azeite quente, garantindo que todos os lados fiquem uniformes. Reserve.

3. Na mesma panela, em fogo alto, adicione o cognac, raspando bem todas as laterais da panela para liberar o sabor da carne.

4. Adicione o músculo bovino, a cebola, cenoura picada sem casca e salsão e deixe reduzir até deixar quase nenhum líquido.

5. Adicione então 500 ml de água mineral e cozinhe por 30 minutos ou até reduzir pela metade.

6. Coe o líquido e retorne para a panela em fogo baixo.

7. Adicione a manteiga em pequenas porções incorporando bem. Acerte o sal.

8. Corte o filet mignon em fatias finas e coloque sobre o molho rôti, sem misturar, apenas para aquecer.

Para quem quiser aprender outras receitas com a própria chef Bruna Leite, a boa notícia é que ela dá aulas particulares ou em grupo de culinária gourmet.

Beijos!

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

Existem alguns elementos da decoração que fazem parte do desejo de muitas mulheres. Como por exemplo, um espaço para a penteadeira, igual nas antigas casas, ou um closet espaçoso. No caso deste, dentro de um apartamento dos anos 1950, em Salamanca, Madrid, faz a perfeita conexão entre o passado e o presente. O olhar feminino e simples de Patricia Bustos, do Blossom Studio, foi capaz de compor um cantinho pleno e perfeito para a troca de roupas, leitura de um livro ou até apreciar um bom chá aos domingos.

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O armário e a cortina brancos trazem a claridade ao espaço, que apresenta certa profundidade e continuidade com os tons suaves de rosa na parede e no carpete. A atmosfera adocicada ganha maturidade com elementos dourados, como a luminária e o lustre, tratados no projeto como verdadeiras joias. O cinza mescla e o abalone no tampo das mesas laterais contextualizam a delicadeza do quarto.