Foi pesquisando os arquivos do Museu da Imigração, em São Paulo, que Fellipe Zanuto criou a alma do novo Hospedaria, recém-inaugurado na Mooca. Neto de imigrantes italianos, o chef encontrou pratos simples que são ao mesmo tempo a gênese do que se tornou a cozinha paulistana. “Percorri cadernos de receita, matérias-primas e técnicas usadas no começo do século passado e conversei com imigrantes e filhos de imigrantes”, conta Zanuto, que, além das investigações e memórias próprias, incorporou ao menu sabores afetivos de toda a equipe da casa.
Assim surgiram pratos como a bolonhesa, massa fresca com molho de tomate e carne suína e bovina moídas, queijo meia cura ralado e tostado na lenha; e o risoto de imigrante, preparado com arroz agulhinha, pedaços de frango e de carne de porco cozida em baixa temperatura, legumes orgânicos da estação, palmito pupunha, ovo mole, queijo e salsa fresca. Inspirado em dona Alzira, a avó do chef, o prato servido durante a semana leva salada de repolho curtido em tempero caseiro, feijão, arroz, carne de panela com toucinho e queijo frito.
“Decidimos por uma cozinha simples, mas bem executada”, diz Zanuto. “A ideia é respeitar os ingredientes e usar técnicas modernas e outros equipamentos contemporâneos”, conta o chef, que também é dono d’A Pizza da Mooca, aberta em 2011, e da panificadora Da Mooca, especializada em corniccione, focaccia e torradas. A fábrica terá um ponto de venda em breve no mesmo bairro, somando-se a outras iniciativas promovidas por empresários locais.
Não por acaso, a Hospedaria ocupa um galpão que estava desativado e funcionava nos anos 60 como a marcenaria da Di Cunto, tradicional confeitaria inaugurada em 1935 e que fica do outro lado da rua, na Borges de Figueiredo. Com pé-direito alto e tubulação aparente, o local foi reformulado pelos arquitetos do MM18, que preservaram muitas de suas características originais.
“Nossa primeira reunião foi no Museu da Imigração, que fica ali perto. O desejo do Fellipe de resgatar essa culinária dos imigrantes, ou primeiros paulistanos, se funde com o desejo de resgatar a história do bairro e seu valor na cidade de São Paulo. Então o projeto começou dessa maneira, resgatando o que existia de original naquele galpão”, conta Marcos Paulo Caldeira, sócio do MM18 ao lado de Mila Strauss. A dupla tem no portfólio os projetos do Cine Joia e do Mirante 9 de Julho, entre outros, além de retrofits de galpões antigos.
Assim, o projeto nasceu em sintonia com o perfil do galpão, que teve as paredes descascadas até a camada original. “O restaurante foi pensado como uma cozinha-refeitório industrial. Quase não há distinção entre salão e cozinha, clientes e equipe têm contato total”, diz Caldeira. “Também pudemos contar com a liberdade de criar aberturas para o terreno vizinho, o que resolveu as questões de iluminação natural e exaustão.”
Ótima chance de degustar a Mooca com seus sabores e também sua história.
Hospedaria
Endereço: R. Borges Figueiredo, 82 – Mooca, São Paulo.
Tel.: (11) 2291-5629
www.facebook.com/hospedariasp
Em tempos de Oscar, selecionamos peças que remetem a três filmes de destaque: Animais Noturnos, Julieta e A Criada. São poltronas, luminárias, vasos e outros itens que prometem deixar a decoração da casa no clima hollywoodiano. Inspire-se!
Animais Noturnos, de Tom Ford, transformou a icônica casa de Scott Mitchell Studio em uma residência cheia de obras de arte. Na trama, é o lar da galerista Susan Morrow, interpretada por Amy Adams (foto acima), lugar que inspirou esta seleção sofisticada.
A jornalista, crítica gastronômica e expert em comidas gostosas Alexandra Forbes ensina, este mês, no site da Casa Vogue, uma variedade de receitas fáceis de fazer, mas que trazem twists surpreendentes! Um ingrediente especial ou forma diferente de preparo podem transformar um prato ou o drink.
Hoje, ela mostra como preparar Gin tônica à espanhola, com pepinho e limão. Aperte o play e aprenda!
O lar de Bruna Linzmeyer é espontâneo, solar e cheio de vida, assim como ela. Prestes a estrear como Cibele, na novela das nove A Força do Querer, de Glória Perez, e como Luna, em O Filme da Minha Vida, de Selton Mello, ambos em abril, a atriz comemora, dentre outros vários trabalhos que estão por vir, um projeto pessoal que a pouco se concretizou: esta é a primeira casa que ela chama de sua, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, da qual fez questão de participar de todos os detalhes.
Na verdade, para ela, tudo está entrelaçado. "Essa casa é como a materialização de todo o meu trabalho dos últimos anos. É um sinal de que talvez eu esteja fazendo algo certo...", contou ela a Casa Vogue enquanto preparava uma refeição com vegetais orgânicos.
Orgânica também foi a forma como Bruna e um time formado apenas por mulheres – duas arquitetas, uma mestra de obras e uma engenheira elétrica – cuidaram de cada etapa da concepção desta nova morada. "Logo no início, avisei à equipe que gostaria de lidar com tudo de maneira muito natural. Tudo aquilo que se colocasse na frente do processo deveria ser abraçado como parte dele, seja uma parede que não pode ser quebrada ou um buraco que foi feito acidentalmente. Não existe certo e errado", relembra a catarinense.
E assim, naturalmente, o antigo apartamento de 90 m² separado em cômodos tradicionais foi tomando forma de loft nova-iorquino, com texturas aparentes em todos os lados e ambientes integrados que privilegiam a ventilação e a iluminação natural. "Trocamos muitas informações durante a obra e, como de costume, deixamos nosso processo criativo aberto para o resultado ter a cara do dono", conta Claudia Veloso, arquiteta responsável pela reforma ao lado de Carla Marçal. "A Bruna participou muito de cada etapa e nos trouxe muitas referências, desde imagens até textos e poesias que comunicassem o mood que ela buscava. No fim das contas, este projeto foi um feliz encontro entre mulheres, e a propriedade respondeu super bem".
Neste mix de referências, as características originais da propriedade também se pronunciaram. O piso antigo de tacos foi mantido, assim como uma parede verde, cheia de marcas de quadros – uma memória da senhora que era a antiga proprietária. O banheiro da suíte foi revestido com azulejos azuis, assim como no layout anterior.
Em contrapartida, mudanças estruturais vieram, junto à integração dos espaços, para dar um upgrade na construção. Com enquadramentos cinematográficos, de um lado para a vista do Rio e, de outro, para o verde de uma montanha, as janelas tiveram suas esquadrias trocadas por versões minimalistas que interferem o mínimo na vista e permitem que a natureza invada os interiores. Já o banheiro azul, em seu novo lugar da planta, precisou de uma janela de vidro aramado que se abre inesperadamente para o living em busca de mais luz e ventilação.
O outro banheiro, de hóspedes, ganhou um revestimento exclusivo: "adicionamos pigmento rosa ao cimento queimado para fugir do resultado que este material, muito na moda, traz", completa Claudia.
A decoração merece um capítulo à parte. Fruto do garimpo de meses, móveis com estética industrial e vintage se misturam com muita personalidade. "A minha mesa de jantar, por exemplo, era uma carroceria de caminhão que o ator Julinho Andrade, um grande amigo, transformou em móvel em sua pequena marcenaria chamada Studio Santo. Ao redor dela, cada cadeira é diferente, todas encontradas em galpões. Já a escrivaninha foi feita com os cavaletes e a tábua mais baratos que encontrei e comprei para um aniversário. Acabaram ficando, porque uma casa precisa ter história. Nas paredes, os quadros são todos presentes de amigos meus e minhas louças são todas diferentes, de diversas origens."
Mas, apesar de todo o trabalho e dedicação para a criação de seu lar, a busca pela coerência entre os objetos foi, propositalmente, levada ao mínimo. "O interessante é que a minha casa é composta por elementos tão diferentes, mas tão diferentes, que, quando colocados juntos, fazem muito sentido. É o caos. Muita coisa na vida é movida pelo caos. E eu acho bonito abraçar isso, pois faz a casa estar viva. Ela está sempre em transformação e vai ficar ainda mais viva na medida em que o meu sofá estiver mais sujo dos pés dos meus amigos, ou o piso manchado de vinho derramado durante festas". E assim Bruna continua a construir e colecionar pequenas histórias, em formas de livros, móveis e objetos, e planejar os novos passos de sua trajetória. Tudo isso, bem como ela gosta: sob a luz do sol recortada em formas geométricas.
Evento mais aguardado do ano pela indústria cinematográfica não poderia deixar a desejar com a decoração. Com data marcada para este domingo (26/02), no Teatro Dolby, em Los Angeles, o Oscar 2017 promete encantar os concorrentes e convidados não só com suas apresentações, tapete vermelho e entregas da estatueta, mas também com a arquitetura do palco. Para este ano, a parceria com a Swarovski ultrapassa todos os limites da história da premiação, com mais de 300 mil cristais formando os cenários.
O olhar criativo do produtor Derek McLane produziu quatro estruturas dinâmicas formadas pelos cristais. O Proscênio de Cristal, com 37 mil pedras em camadas sobre o pano dourado, a Cortina de Cristal, com 320 fios e 80 mil cristais, a Parede de Cristal Fechada, feita de 149 painéis revestidos por mais de 22.200 cristais e, por fim, as coberturas das 18 caixas de ópera, com 23.500 cristais. Ao longo dos dez anos consecutivos da colaboração da marca austríaca com o Oscar foram usado 1,2 milhão de cristais (dez toneladas), entre 130 lapidações diferentes. Impressionante é pouco!
Apesar deste home office ficar dentro de uma charmosa casa de férias em Riverhead, North Folk, na baía de Nova York, ele se faz bem útil para os proprietários. Claro, porque, nada melhor que um ambiente acolhedor para soltar as ideias, ler um livro e descansar a mente longe da agitação da cidade. O projeto de Tara Mangini e Percy Bright, do escritório Jersey IceCream Co., renovou a residência sem prejudicar a base de madeira rústica. O que deu o start para complementar o pequeno escritório com tons nude, marrom e creme.
A continuidade visual ganha bossa com os pequenos vasos de plantinhas e suculentas, além de livros com capas coloridas e uma ilustração em cores lavadas no centro da mesa. A variedade de cores de madeira presentes proporciona uma descontração elegante, que, adicionada aos elementos escandinavos, faz do espaço uma alusão às antigas cabanas. A luz natural da janela contempla o momento de paz.
De forma bem humorada, um grupo de estagiários do Estúdio 3.14, escritório de arquitetura baseado em Guadalajara, desenvolveu um projeto bastante inusitado para o muro proposto por Donald Trump para delimitar a fronteira entre o México e os Estados Unidos.
A proposta se baseia nas paredes cor-de-rosa dos edifícios do século 1920, construídos pelo renomado arquiteto mexicano, Luis Barragán, consideradas um patrimônio artístico do país.
Com mais de 3 mil quilômetros, a sólida barreira atravessaria da costa do Pacífico ao Golfo do México, passando por morros, desertos, um rio e a cidade fronteiriça de Tijuana. Segundo o escritório: "não é apenas uma parede, é uma prisão onde 11 milhões de ilegais seriam processados, classificados, doutrinados e/ou deportados".
Ainda em tom de sátira, os criadores ressaltam que a muralha poderia criar até seis milhões de empregos, além de abrigar alguns shoppings e um mirante para que os cidadãos dos Estados Unidos possam escalar e olhar o outro lado bem de cima. "Esperamos que, com as nossas imagens, as pessoas possam imaginar a proposta política em toda a sua magnífica perversidade", explicam os arquitetos do escritório mexicano.
Materiais "audaciosos e brincalhões". Essa foi a exigência, bem peculiar, dos jovens moradores de um apartamento vitoriano situado em Herne Hill, Londres, para os arquitetos do escritório Nimtim Architects. Eles desejavam ampliar a parte térrea da propriedade, mas com um estilo bem diferente do atual.
Para solucionar essa questão, os arquitetos criaram um anexo na parte traseira do terreno, e reorganizaram o plano para incluir ali um segundo quarto e trazer a cozinha e o living.
Como o orçamento para a construção era apertado, os arquitetos optaram por materiais simples, mas usados de forma criativa. Do lado de fora, por exemplo, blocos de concreto foram divididos ao meio e depois pintados com uma textura de mármore branco, compondo uma fachada charmosa. As esquadrias empregam o tom vibrante, já dando pinta do que viria logo a seguir.
Ao adentrar a residência, a cor segue em destaque nas janelas e também nas clarabóias e nas vigas. Para ressaltá-las ainda mais, as paredes, e também o assoalho de madeira, receberam algumas camadas de branco.
A cozinha, por sua vez, é um charme à parte. A área molhada combina o amarelo com um verde semelhante ao Greenery, a cor de 2017 eleita pela Pantone, nos azulejos especialmente desenhados para o espaço.
"Uma casa na qual você se sente à vontade para andar descalço e de calção". É assim que o arquiteto Indio da Costa resume os objetivos da equipe formada ainda por Joyce Camillo e Carlota Sampaio, do escritório Indio da Costa A.U.D.T, ao desenvolver o projeto da Casa de Mangaratiba, refugio de férias de uma pequena família em Angra dos Reis, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro.
Com muito verde ao redor e um córrego que leva ao mar nos fundos do terreno, esta residência foi pensada para integrar o máximo possível a verdadeira estrela da região: a natureza. Por isso, os três blocos que estruturam a casa se voltam tanto para rua, por onde chegam os carros e os pedestres, quanto para o fundo, onde o dono da casa chega e parte em sua lancha.
Nas áreas sociais, a principal característica é o uso da transparência, que mais uma vez explora a relação entre as áreas externas e internas. Grandes painéis de vidro criam uma barreira quase invisível entre os ambientes e ainda podem ser totalmente abertos, permitindo total integração. "O vidro é um material fantástico que estabelece uma relação quase virtual entre exterior e interior", explica Indio da Costa.
O piso segue o mesmo caminho e cria uma transição 100% orgânica entre jardim e sala. As pedras contornadas pela grama ultrapassam os limites determinados pelas varandas externas, estas protegidas por toldos de lona, e invadem a casa como um caminho entre os dois extremos.
Essa conexão entre as extremidades da casa é composta por duas passarelas, que caminham paralelamente protegidas por uma generosa claraboia pergolada e se interligam por uma escada de pedras que reforça a presença do jardim.
Como explicam os arquitetos, a casa foi feita em forma de "U", na qual dois volumes menores abrigam a parte social e são unidos por um bloco longitudinal que concentra, no pavimento superior, os quartos, e, no pavimento térreo, área de serviços e galeria.
Nos quartos, onde as paredes não são de vidro, grandes venezianas de madeira deslizam livremente pela estrutura metálica que contorna todo o volume superior, abrindo os cômodos para os jardins criados sobre a laje.
O terreno de 2.200 m² tem um total de 550 m² de área construída e surpreende por encontrar equilíbrio entre a estrutura racional e a integração orgânica de todas as áreas. "Até a sauna de vidro se conecta com a piscina, permitindo que a pessoa saia dela e mergulhe direto na água", comenta Indio da Costa ao falar do projeto que, de forma generosa, mais parece querer se fundir ao entorno do que propriamente se destacar dele.
Talvez por influência de Friends, os lofts de Nova York se tornaram desejo absoluto dos mais descolados. Disputados por músicos, artistas e celebridades, as construções centenárias do SoHo têm uma estética inconfundível! No caso deste cantinho, na cozinhado apartamento de Brad Roberts, fundador da banda The Crash Test Dummies, o folk é a principal influência. A mistura de texturas é composta pela tradicional parede de tijolos e o teto de metal contrapostos às estampas das almofadas, ilustrações dos quadros e papel de parede preto.
A presença da natureza transborda os vasos de plantas verdes e invade, também, o conteúdo dos quadros pendurados na parede e a estampa dos revestimentos. A forte identidade do espaço é garantida por elementos feitos pelos proprietários, como a cortina bicolor, recortada de um pedaço de tecido e transformada no acessório. O tradicional armário da cozinha foi substituído por uma estante sem portas, deixando as louças e outros objetos particulares à mostra. Uma verdadeira miscelânea original!
Embora o tradicional crumble britânico seja feito com frutas cobertas por uma massa crocante, a receita a seguir é feita a partir de Baci Perugina, chocolate italiano com recheio de avelãs, e combinada com frutas secas e bolachas bem trituradas. Servida em potinhos, esta versão é rápida e prática de fazer e rende quatro porções. Delicie-se!
4 bombons Baci Perugina
4 biscoitos digestivos ou tipo maria
57 g de chocolate ao leite ralado
170 g de frutas secas mistas (como frutas vermelhas, pêssego, abacaxi, entre outras)
1 colher de chá de gengibre fresco
Modo de preparo
Triture os bombons e adicione no fundo de quatro copos. Em seguida, corte as frutas secas e coloque-as por cima. Triture o gengibre e, em uma tigela, coloque-o junto com os biscoitos, amassando e misturando bem, até formar um crumble. Adicione o crumble aos copos, por cima das frutas secas, e enfeite com o chocolate ao leite ralado.
Em homenagem ao Carnaval, a chef Veridiana Nahas, da Genoveva Doces, elaborou um doce daqueles de dar água na boca e com a cara da folia: bolo de cachaça e mel! A receita a seguir rende de 14 a 16 porções.
585 g de ovos
330 g de farinha de trigo
330 g de açúcar
Assadeira de 60 x 40cm
Modo de preparo da massa
Na batedeira com globo, coloque os ovos, o açúcar e bata por 10 minutos. Enquanto os ovos batem, corte o papel manteiga do tamanho do fundo da assadeira, borrife água na mesa, e disponha o papel manteiga por cima. Peneire a farinha de trigo sobre a mistura, mexa com um fouet até sumirem os grumos de farinha. Coloque na assadeira e, com uma espátula de degrau, espalhe a massa de pão de ló uniformemente. Asse a 160° C por 10 minutos, com cuidado para não deixar o bolo dourar e secar.
Ingredientes da calda
600 g de açúcar
1 litro de água
500 g de cachaça
400 g de mel
Modo de preparo da calda
Em uma panela grande, coloque a água e o açúcar e leve ao fogo médio até ferver. Com o açúcar totalmente dissolvido, junte o mel e a cachaça. Deixe esfriar e mantenha na geladeira.
Ingredientes do creme patissier
500 ml de creme de leite fresco
400 ml de leite integral
120 ml de água
100 g de açúcar
120 g de gemas de ovos
40 g de amido de milho
3 ml de essência de baunilha
100 g de gengibre cristalizado
Modo de preparo do creme
Primeiramente, bata o creme de leite fresco até obter ponto de chantilly. Reserve. Em uma panela, coloque o leite com o açúcar no leite, e leve ao fogo para ferver. Em outro recipiente, misture as gemas com o amido de milho e a água. Derrame o leite quente sobre a mistura das gemas, volte ao fogo e cozinhe até engrossar. Desligue o fogo. Bata na batedeira até esfriar. Delicadamente, incorpore a esse creme o chantilly usando uma espátula.
Montagem
Corte o pão de ló em três partes na horizontal. Coloque a primeira camada, regue com a calda e depois adicione o creme e um pouco do gengibre. Posicione em cima a segunda camada de pão de ló e repita o processo anterior. Finalize colocando a última camada de pão de ló e a calda por cima.
A Casa Vicens foi a primeira construção a levar o olhar e estilo moderno do arquiteto Antoni Gaudí às ruas de Barcelona. Construída para ser a residência de veraneio de Manel Vicens, ela permaneceu sempre em uso, primeiro como casa de férias e depois como morada da Família Jover, que, após adquirir o imóvel, fez dele sua morada por mais de um século e chegou até a reformá-la.
No segundo semestre deste ano, porém, a casa que por 130 anos permaneceu como residência particular será aberta ao público, e em seu formato original. A reforma e estruturação da residência como museu se deu graças ao investimento do MoraBanc, entidade que desde 2014 investiu 4 milhões de euros na revitalização. Este será o último dos oito edifícios da cidade espanhola declarados Patrimônio da Humanidade a ser aberto ao público.
Localizada na Calle Carolines 24, a casa foi construída por um jovem Gaudí em 1883, época em que Gràcia (hoje um bairro movimentado de Barcelona) era uma vila separada da cidade. O projeto, no entanto, já anuncia os tons coloridos, o uso das cerâmicas vidradas e as releituras de formas medievais que marcam suas criações futuras.
Quanto às reformas, o que se buscou foi também o retorno à essência do arquiteto, além das adaptações de acordo com as fotos do projeto original. Foi refeita, por exemplo, a escada central do edifício, que ressalta a característica familiar da construção, mas que havia sido desfeita em 1925. Já alguns volumes adicionais, feitos para adaptar a casa à segunda família que ali morou, foram retirados.
Para a inauguração do museu foi elaborado um plano de impacto turístico que contempla a possibilidade de que a rua de acesso seja ao menos parcialmente fechada para pedestres e que as visitas sejam feitas em grupos de 25 pessoas.
Por enquanto, a administração espera um total de 150 mil visitantes por ano, dos quais que cerca de 20% serão locais. Um aumento expressivo em comparação aos 10% de média que recebe os demais museus de Barcelona.
Elegância e sutileza definem bem esta sala de jantar. As linhas limpas e levemente arredondadas dos objetos de design que compõe o ambiente trazem uma atmosfera contemporânea para contrapor os elementos clássicos, como o lustre de cristal da Baccarat e a mesa com tampo de mármore, da Maxalto.
A designer de interiores Claude Cartier ainda ousou ao sugerir um jogo de estampas em preto e branco para tirar a monotonia do espaço. O tapete CC Tapis, com motivos geométricos, se destaca no piso de madeira. Já o papel de parede tropical, apenas com a silhueta das folhagens desenhada, é a dupla ideal para o estofado laranja que ocupa metade das paredes.
Como montar um apartamento de apenas 45 m² que pudesse dar conta de oferecer ao morador um espaço para trabalho, descanso, lazer e que ainda acolhesse uma gatinha e uma namorada? Isso sem esquecer que o proprietário tem uma turma animada de amigos que adora festas. Questões que a arquiteta Juliana Sica precisava resolver.
Para adequar tudo ao perfil superurbano do cliente, a profissional foi direto nos quesitos essenciais, começando pela uniformização de todo o piso com porcelanato, usando o tom cinza queimado.
Em seguida, integrou a cozinha com a sala – uma parede foi abaixo para dar lugar a uma mesa –; e conectou a cozinha com a lavanderia para trazer mais luz natural e circulação de ar. Nem mesmo a coluna que permaneceu entre a sala e cozinha, por questões estruturais, foi um obstáculo.
Layout resolvido, hora de focar na decoração: itens de uso misto prevaleceram, a exemplo do móvel de TV da sala que se estende até uma bancada, criando espaço para livros e da estante que abriga a cama-esconderijo da gatinha, fiel companheira do morador.
Outra boa saída para a falta de espaço foi adequar o banheiro para uso individual e coletivo: nele, a cara de lavabo permite que os visitantes não se sintam invadindo a privacidade do dono da casa, até porque todos os seus pertences do dia a dia ficam armazenados na coluna-armário espelhada.
Para dar graça e charme sem “tumultuar os ambientes”, Juliana investiu em cores pontuais nos móveis soltos e no trabalho do fotógrafo Kiolo, que se espalha por todos os cantos, além da cerâmica branca na cozinha que lembra o padrão utilizado no metrô.
Embora o dono seja do tipo festeiro, quem reina aqui é Takitaki. Pensando nela, a profissional revestiu o sofá com um tecido resistente a gatos. A namorada? Ah... ela também tem seu espaço garantido.
Sim, esse hotel em Israel aceita pets. Mas o índice de bacanice envolve também história, arquitetura e design. Vamos aos fatos:
Tel Aviv tem a maior concentração de prédios no estilo Bauhaus no mundo. A partir do final dos anos 20, houve um cenário propício ao desenvolvimento de uma nova cidade. O novo plano urbanístico coincidiu com um influxo de intelectuais que fugiam da Alemanha nazista, entre eles, quatro arquitetos que, após trabalhar com Mies van der Rohe, chegaram à cidade e projetaram muitos edifícios. São cerca de quatro mil edificações erguidas entre 1931 e 1956 sob influência da Bauhaus, que valeu o apelido de Cidade Branca e o status de Novo Patrimônios da Humanidade de acordo com a UNESCO.
Jaffa, o bairro mais antigo da cidade, recebeu boa parte desses prédios projetados por arquitetos talentosos como o suíço Schlomo Liasowski, que foi contratado por Yehuda Polishuk em 1933 para construir um prédio em uma esquina central da cidade - Nahalat Binyamin com Allenby. Batizado Polishuk Beit, teve uso comercial até ser abandonado após décadas de negligência.
Poderia ser mais uma construção condenada se não fosse o projeto de conservação de prédios históricos conduzido por uma das maiores especialistas no assunto, a arquiteta israelense Nitza Szmuk. Seu escritório se engajou em um processo meticuloso de restauração do charmoso prédio de quatro andares por três anos. Então entra em cena o designer egípcio Karim Hashid, que injetou no ambiente uma paleta de cores fluorescentes, formas inusitadas e um ar futurista característico. Eis a fórmula do The Poli House.
Rashid recebeu uma tela em branco para criar: podia mexer em tudo, menos nas escadarias típicas da Bauhaus. Assim o fez, e a peculiaridade do prédio se estendeu à disposição dos interiores: a recepção, com sua bancada amarela e poltronas Koop brancas e rosa choque, fica no rooftop, ao lado da área da piscina – um verdadeiro caso de amor em dias de sol, com espreguiçadeiras e guarda-sois, repleto de espaços lounge e um bar.
No piso térreo, fica a cafeteria orgânica Loveat onde os hóspedes dispõem de um terraço exclusivo com jardim para o café da manhã. A área acomoda também um centro cultural que acomoda galeria de arte, livraria com títulos de arte e design e em breve haverá mostras de moda com peças de artistas locais disponíveis para compra.
E o mais importante – de novo: eles aceitam – e adoram – a presença dos peludos.
*Em sua coluna Casinha Vogue, Adriana Mori mostra as belas interseções entre o mundo dos pets e o universo do design e da arquitetura.
Ambientes integrados, sem paredes, há alguns anos se tornaram desejo imediato de quem quer atualizar um apartamento. Um espaço cheio de divisões não enche mais os olhos – em vez disso, o que se quer é fluidez, nada de barreiras. Ao projetar este loft de 70 m² em Nova York, a arquiteta Isabel López-Quesada foi além, apostando em um recurso funcional mas também estético.
Afinal, se as integrações trazem benefícios, elas também apontam um grande problema: privacidade. Isabel solucionou a questão usando simplesmente grades em tom dourado envelhecido. Elas se conectam ao teto e ao piso, e se mostram um recurso elegante e sofisticado para dividir living e quarto.
A laje nervurada e as tubulações expostas trazem o ar industrial vintage ao loft. Por isso, a base da decoração é o branco nas paredes. Móveis robustos seguem linhas simples.
O piso de cimento queimado recebeu enormes tapetes que trazem aconchego aos ambientes. Obras de arte e complementos luxuosos, como abajures de Murano e porcelana, dão o arremate final.
Boa pedida para os dias quentes carnavalescos, este drink elaborado pelo bar Astor revela uma gin tônica diferente, feita com infusão de chá de limão siciliano e gengibre e um toque de tomilho fresco. Cheers!
Drink: gin tônica com chá de limão siciliano e gengibre
Ingredientes
Gim
Água tônica
Gelo
1 twist de limão siciliano
1 ramo de tomilho fresco
1 sachê ou 5g de chá de limão siciliano com gengibre
Modo de preparo
Antes de começar o preparo do drinque, coloque o chá de limão siciliano com gengibre (comprado em saquinho ou a granel) em um litro de gim e deixe descansar por pelo menos duas horas.
Coloque uma dose (50 ml) do gim já infusionado em uma taça tipo Borgonha, complete com gelo e água tônica até a boca. Finalize com o twist de limão siciliano e um ramo de tomilho fresco.
Quando gostamos de receber e temos amigos que cultivam essa mesma paixão, o resultado é sempre um encontro delicioso. Não poderia ser diferente na comemoração do aniversário de 30 anos de Bia Conde Kuntz, que comanda o tradicional Buffet Grecco Coppola, em um chá da tarde na casa da mãe dela, que tivemos o grande prazer de decorar.
Sobre a mesa de jantar, dispomos as sobremesas do Buffet Grecco Coppola, em bandejas em prata, suportes em madeira e peças de cristal, da Casa das Festas. Da torta de alplino ao bis crocante, passando pela mousse de chocolate branco e preto e pelo waffle gigante… tudo delicioso e como a aniversariante queria: “uma mesa de doces, com doces grandes”.
Para decorar a mesa, reunimos uma série de tipos e cores de orquídeas e vandas, flores preferidas de Bia e sua mãe, que mantém em casa um orquidário maravilhoso com mais de cinco mil orquídeas. Também usamos lavandas e hortênsias com seus tons alegres e delicados.
Os arranjos florais foram feitos em vasos de barro e prata por Marcinho da Milplantas. Entre os vasos e cachepots, espalhamos musgo para dar a sensação de estarmos em um jardim, com movimento natural e muito verde.
Em um dos lados da mesa, montamos uma pequena estação para servir chá e café, com os bules, bandejas e xícaras. As xícaras delicadas com frisos em dourado trazem ao conjunto deste cantinho uma combinação despretensiosa, mesmo sendo toda feita com itens especiais.
Todos os doces foram identificados com tags personalizadas com a estampa do convite, presas em marcadores de lugar em prata.
Em uma aparador ao lado da mesa central, dispomos os pratos de sobremesa, guardanapos e talheres. A comida salgada foi servida volante em pequenas cumbucas.
Como a ideia era florir todo o ambiente para que a casa entrasse no clima de celebração, aproveitamos mesas e vasos lindos para acomodar mais arranjos feitos com um mix de orquídeas e folhagens compostas de forma assimétrica, com o efeito bagunçado que adoramos.
Na entrada da casa, para dar boas-vindas aos convidados, há três arranjos.
Para acolher os convidados à beira da piscina, optamos por velas e mais flores em vasos e cahepots de cerâmica em tons de azul e branco.
Nas mesas da varanda, orquídeas em vaso de barro com musgo.
Ainda na varada, em frente à parede de orquídeas maravilhosa da família, montamos o bar.
Um menu personalizado foi impresso e fixado em um porta-menu em prata para guiar as escolhas dos convidados.
Para quem prefere opções de bebidas mais leves e saudáveis, contamos com a bicicleta da Villa Piva, que serviu sucos integrais de uva, maçã e tangerina.
Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.
Com laptops cada vez mais finos e telas touch screen por todos os lados, o som nostálgico das teclas de uma máquina de escrever subindo e descendo enquanto "batiamos" um texto parecia estar fadado a extinção, ou ao menos condenado aos filmes e seriados dos anos 1970 e 1980. Uma startup, porém, está disposta a provar que não poderíamos estar mais enganados.
A Lofree acaba de lançar o que, segundo eles, é o "primeiro teclado mecânico criado para designers". Compatível com praticamente todos os gadgets disponíveis no mercado, sejam eles para computadores, tablets ou celulares (e com sistemas operacionais IOS, Windows ou Android), o pequeno teclado oferece não só a sensação de digitar em teclas que de fato sobem e descem, mas também o barulhinho típico, que muitos sentem falta, das maquinas de escrever funcionando a todo vapor.
A criação ainda chama atenção pelo desenho. Pequeno, o teclado tem design retrô, com bordas arredondas e teclas coloridas em uma charmosa paleta de tons pastel. O toque contemporâneo fica por parte das facilidades que vieram com os computadores - e não foram dispensadas pela startup - como a luz de fundo para que seja mais fácil escrever e a possibilidade de conectá-lo sem fio às suas diversas telas.
O item ainda não está à venda, mas o valor deve variar entre US $75 e U$ 100. Os interessados podem se inscrever no site da marca para participar de sorteios e ser uma das primeiras pessoas a tê-lo.