Este recorte do quarto de casal tinha tudo para ser monótono. Contudo, como o mesmo foi projetado pelas arquitetas Andrea Marcante e Adelaide Testa, do escritório Marcante-Testa, para o apartamento do editor-chefe da Milk, em Paris, a mesmice passa longe. Elegante e irreverente na medida, ele desperta o olhar com os detalhes solares, como a cadeira de madeira alaranjada e o tapete com a mesma tonalidade, combinada ao amarelo ouro. Ambas as cores são capazes de deslocar a sobriedade da base azul marinho e cinza do ambiente.

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A chapa metálica (à direita, acima) faz a divisão da suíte de maneira contemporânea, como uma galeria de arte. A transparência conecta os dois ambientes privativos, assim como a tela ao fundo, que se estende por ambos os espaços. A espécie de biombo, ainda, sustenta dois espelhos com recortes arredondados. Uma experiência visual interessante para começar o dia!

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Um clássico italiano, a salada tagliata leva folhas verdes, tomates e filé mignon. O chef Carlos Bertolazzi, do Zena Caffè, ensina a seguir como preparar essa receita. Fácil e leve, para refrescar os dias quentes!

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Receita de salada tagliata

Ingredientes

200 g de filé mignon
80 g de rúcula
6 tomatinhos do tipo cereja
1 pequeno punhando de alecrim, tomilho e sálvia
6 lascas de parmesão
1 colher (sopa) de vinagre balsâmico reduzido
1 colher (sopa) azeite extra virgem
Pitada de sal

Modo de preparo

Pegue a peça do filé mignon e a envolva com as ervas e o sal. Em uma frigideira (anti-aderente), ou uma chapa, sele de todos os lados da carne até ficar cozida. Retire e corte em finas fatias.
Em um prato, acrescente as folhas de rúcula, os tomatinhos, as fatias da carne e as lascas de parmesão. Por cima, despeje o azeite e o vinagre balsâmico reduzido.

Aqui na Simplesmente acreditamos no modelo alimentar chamado plant based. Esse tipo de alimentação tem como base energética e nutritiva alimentos ricos em fibras e amidos. São o tipo “confort food”, que amamos, mas há tempos considerados meros “acompanhamentos” nas principais refeições.

Contudo, estes são as comidas que fizeram com que os serem humanos prosperassem por gerações: tubérculos como batatas e batatas-doces; grãos integrais como arroz integral, milheto, quinoa e trigo; milho e ervilhas; leguminosas como grão-de-bico, feijões, lentilhas e a soja, acompanhados de frutas frescas e verduras sempre diversos e coloridos. 

Todos os alimentos colaboram para o fornecimento de nutrientes essenciais. Portanto, combinando-os sem excessos ao longo do dia, alcançamos o equilíbrio sinérgico nutricional que garante a saúde. Repito sempre que a natureza é perfeita, se compararmos a alimentação Plant Based ao ecossistema, entendemos que o micro reflete o macro, ou seja, a sinergia entre nutrientes e a energia que garante o equilíbrio do nosso corpo é similar à interrelação entre os seres e o meio que mantém os sistemas naturais, como as florestas, o Cerrado, os oceanos, mangues, entre tantos outros.

Este é o modelo alimentar mais próximo da natureza, com harmonia e respeito. Afinal, somos parte dela. Quanto mais simples, menos processada, menos focada em nutrientes isolados e menos alimentos de origem animal, mais nutritiva será sua alimentação e o equilíbrio entre você e o planeta. 

Toda cidade tem uma joia rara e a sorte grande fica com quem a encontrá-la antes. Elizabeth Roberts, ao lado de Red Hook e Made Architecture, lapidaram com delicadeza esta casa do século 19 no Brooklyn, em Nova York. Tanto a área comum como a privativa apresentam um encontro harmonioso entre o passado e o presente. Neste banheiro, por exemplo, fica evidente o uso das cores para contrastar com a madeira antiga dos batentes e a arquitetura clássica da residência.

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A geometria vintage invade o chão e o fundo das prateleiras laterais, que servem de apoio para os itens de higiene pessoal e acessórios de banho. O azul do revestimento traz alegria, ao lado do amarelo do tapete e das flores, e do lilás das toalhas. O toque industrial aparece nas linhas da luminária, da louça e da escolha de revitalizar a porta com o preto. Encontro perfeito entre o contemporâneo e o mid-century.

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“Casa nova, vida nova” é uma frase muito emotiva, principalmente quando existe uma comemoração diante do imóvel. No caso da família proprietária deste belo apartamento na Pompéia, em São Paulo, a alegria era poder escolher todos os detalhes da nova morada. Ao lado do Studio Tucah Campos, elaboraram, então, ambientes acolhedores.

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"O pedido principal era que a casa fosse atemporal”, conta a arquiteta, que investiu na decoração clara, com toques amadeirados. A paleta de cor escolhida para a área comum permeia os sóbrios, com madeira vitrificada do painel da TV, nude e gelo para os estofados. O caramelo e o vinho aparecem como contrapontos à claridade, nas cadeiras e poltronas de couro. O azul pincelado nas almofadas e pequenos objetos faz o link com a área privativa, com versões mais claras e aconchegantes das cores da sala de estar e jantar.

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Os 240 m² receberam algumas modificações quanto à estrutura, já que a integração dos ambientes também fazia parte do desejo dos novos moradores, que adoram receber amigos em casa.

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A praticidade fica evidente com a falta de divisória entre sala de estar, jantar e área gourmet, já que a varanda com churrasqueira foi totalmente anexada ao interior do apartamento. As portas de madeira, que dividem a cozinha deste espaço único, podem ser totalmente abertas ou fechadas, quando necessário.

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Sala de estudos e biblioteca só foram possíveis com as modificações feitas na planta original. Os quartos também foram bem aproveitados, com decoração acolhedora e madeira clara. Espaço não falta para a família aproveitar a nova morada.

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Revestir o piso é apenas uma das aplicações possíveis da madeira. Os nove projetos a seguir revelam toda a versatilidade desse material, usado de forma hegemônica para proporcionar conforto e durabilidade. 

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Total look

Quem adentra esta residência de 120 m² localizada em Bohinj, na Eslovênia, não imagina que, no passado, funcionava aqui um armazém de feno, encontrado em condições precárias. Do lado de fora, as marcas do tempo permanecem intactas na fachada. Mas, por dentro, os profissionais do escritório local Ofis Arhitekti ousaram ao transformá-la por inteiro utilizando abeto escovado, uma madeira de tom claro  somente vista em florestas geladas. Com cuidado, a estrutura original foi devidamente recuperada e tratada para receber a nova casca, que revestiu vigas, paredes, piso e o mobiliário completo. Até mesmo a cozinha e os banheiros foram totalmente cobertos pelo material. A carcaça antiga teve partes propositalmente perfuradas para desenhar uma delicada luz natural no interior.

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Personalização máxima

Os detalhes surpreendem neste apartamento de 150 m² no distrito de Aoyama, em Tóquio. “O proprietário é dono de uma empresa de plantio de Pinus radiata e era muito importante que quem entrasse no espaço soubesse disso”, conta Juliana Cintra do Prado, diretora do escritório franco-americano Carbondale no Brasil. Sendo assim, a madeira permeia todos os ambientes, mas com cuidados específicos. Por ser frágil para o uso no mobiliário, por exemplo, foi preciso comprimi-la em ripas para então moldar cadeiras, mesas, pufes e também revestimentos para paredes e bancadas minimalistas. No piso e na escada, o mesmo material foi tingido de marrom escuro. O forro, porém, contempla uma superfície de metal cortada a laser com pintura verde – uma referência à copa das árvores.

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Encaixe perfeito

Acredite se quiser: esta casa de 967 m² projetada pelo estúdio de Thiago Bernardes em
Trancoso, Bahia, teve boa parte de sua estrutura erguida em apenas uma semana. A agilidade é devida ao emprego da madeira laminada colada – tiras finas de eucalipto que, juntas, geram os perfis que a compõem. “Por conta do processo de prensagem e colagem, é possível vencer vãos maiores, como este de 10 m, compilares finos”, conta Dante Furlan, sócio-coordenador do escritório. Além da rapidez e da estética aprimorada, a solução confeccionada pela ITA Construtora é mais sustentável: basta unir os encaixes das peças, que já chegam à obra na medida. O visual todo amadeirado é finalizado pelo cumaru, usado nos muxarabis e no deque, e o freijó, nas paredes, com execução da Oficina de Marcenaria.

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Brilho acobreado

Elementos rústicos e industriais convivem em harmonia neste escritório, projeto da arquiteta Luciana Teperman para uma residência em Indaiatuba, SP. O ipê com acabamento encerado empresta protagonismo à estante que ocupa a parede de 9,60 m, povoada por livros, fotografias e obras de arte – estas, destacadas com folhas de cobre. “Ao utilizá-las como fundo em alguns nichos, consegui um efeito iluminado”, diz a profissional. A mesa da Tora Brasil, feita a partir de uma árvore cortada, teve sua superfície irregular completada com vidro e ganhou bases de aço corten, por onde passa a fiação. O piso, de madeira de demolição, sustenta cadeiras de Jorge Zalszupin, da Etel, e luminárias da Lumini.

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Entrada triunfal

Os quadros de Iberê Camargo (à esq.) e Tomie Ohtake (à dir.), a escultura de Mira Schendel (à dir., no piso) e o púlpito do Mestre Valentim (à dir., na parede) não escondem: neste apartamento de 600 m², em São Paulo, mora uma colecionadora. O desafio de abrigar as obras em um ambiente arrojado e aconchegante coube à arquiteta Consuelo Jorge, que visava imprimir o tomdo projeto logo no hall de entrada. Por isso, o túnel com uma majestosa porta emprega o pínus finlandês. “Queria algo simples e muito natural. Adicionei somente uma camada de resina acrílica, para não amarelar como tempo”, explica ela, que contou como auxílio da Marcenaria Cardoso de Andrade. O tom suave desse tipo de madeira e o piso de limestone baiteg blue mantêm-se discretos para não desviar a atenção da arte.

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Banho de estética

Um terreno de 15 mil m² próximo ao rio Reno, em Riehen, na Suíça, abriga uma piscina pública projetada por ninguém menos do que Jacques Herzog e Pierre de Meuron. As químicas convencionais, com cloro e outros aditivos, foram abandonadas pelos arquitetos, que projetaram um tanque de água natural, como um lago filtrado. O conceito se estendeu, ainda, ao conjunto arquitetônico que serve de entrada e abraça as águas, formando uma construção em “U” com duchas, vestiários e um solário. Dentro e fora, todo o edifício de 400 m² de área é composto por lariço-europeu, madeira resistente e elástica.

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Caixa forte

O cumaru envolve o hall deste apartamento paulistano. A arquiteta Candida Tabet utilizou o material para revestir paredes e teto, este rebaixado a fim de impactar visualmente e embutir a
iluminação. Ali, quatro portas imperceptíveis dão acesso a um lavabo e à antessala da suíte. A surpresa, durante a reforma, ficou para a porta do elevador. “Quando retiramos a pintura, descobrimos um precioso jacarandá”, revela. O piso, por sua vez, é um tacão feito com retalhos que sobraram da marcenaria, executada pela Girante.

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Sutileza nos acabamentos

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O cuidado com as tonalidades impressiona neste tríplex elaborado pela arquiteta Debora Aguiar. O segredo? A madeira foi clareada até atingir a nuance desejada. “O projeto pedia uma certa leveza. Por isso, optei pelo carvalho-americano, que aceitou melhor essa interferência”, afirma. No andar intermediário (foto), o material surge revestindo a estrutura da escada, nos degraus maciços, em algumas paredes do estar e em um criativo jogo de placas que percorrem o pé-direito alto. No piso, travertino navona.

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Curvas inesperadas

Para quebrar a monotonia de um espaço estreito e longo, a arquiteta Fernanda Marques elaborou um forro curvilíneo e ondulado com 82 vigas de nogueira entre cozinha e lounge, neste ambiente exibido em uma importante mostra de decoração paulistana. “Foi fundamental, para chegarmos ao resultado, estudar antes a volumetria no 3D”, recorda-se a profissional, adepta de primeira hora das ferramentas eletrônicas de projeto. As formas orgânicas se aplicam também à bancada, de Corian, que vira banco, desce até o piso e, mais a frente, resulta em outro balcão-bar – tudo em consonância como jardim que percorre a lateral do ambiente.

* Fotos Demian Golovaty (Fernanda Marques), Fran Parente (Consuelo Jorge), Leonardo Finotti (Bernardes Arquitetura e Herzog & de Meuron), Romulo  Fialdini (Candida Tabet), Tomaz Gregoric (Ofis Arhitekti), Tuca Reinés (Debora Aguiar e Luciana Teperman)

**Matéria publicada em Casa Vogue #378 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Rafael Aranda, Carme Pigem E Ramon Vilalta

Foi anunciado nesta quarta (1/3), em Chicago, o vencedor do Pritzker 2017, o maior prêmio de arquitetura do mundo, que chega a sua 39ª edição. Na verdade, trata-se de três vencedores, algo que acontece pela primeira vez na história: Rafael Miranda, Carme Pigem e Rámon Vilalta, do estúdio RCR Arquitectes, foram os laureados.

Vinícola Bell–Lloc, 2007, Palamós, Girona, Espanha

Nascidos na cidade de Olot, na região da Catalunha, onde ainda estão sediados, os três trabalham juntos desde 1988, quando fundaram o escritório. Desde então, desenvolveram um trabalho que relaciona a criação arquitetônica com o ambiente ao redor, respeitando sua história e sua geografia ao máximo, transformando assim, as obras que vão de espaços públicos a privados, passando por ambientes culturais à outros educacionais, em uma experiência emocional.

Marquise do restaurante Les Cols, 2011 Olot, Girona, Espanha

Além de ajudarem a valorizar as particularidades que cada região possui, indo em contrapartida a um mundo globalizado onde as influências internacionais costumam triunfar, o estúdio RCR representa uma forma intensamente colaborativa de trabalhar, onde processo criativo, compromisso com um ponto de vista e todas as outras responsabilidades são divididas igualmente.

Vinícola Bell–Lloc, 2007, Palamós, Girona, Espanha

"Os arquitetos sediados em apenas um local evocam identidade universal através de seu uso criativo e vasto de materiais modernos, como aço reciclado e plástico", comenta o júri no comunicado oficial.

Vinícola Bell–Lloc, 2007, Palamós, Girona, Espanha

Pelo prêmio, os arquitetos recebem US$ 100 mil e uma medalha de bronze, que serão dados, no dia 20 de maio de 2017, em uma cerimônia na State Guest House, Akasaka Palace em Tóquio, no Japão.

Row House, 2012, Olot, Girona, Espanha

Marquise do restaurante Les Cols, 2011 Olot, Girona, Espanha

Museu Soulages, 2014, Rodez, França, em colaboração com G. Trégouët

As bibliotecas são ambientes que fazem parte do imaginário coletivo, graças às antigas casas, que tinham cômodos inteiro destinados a guardar os preciosos livros. Com o tempo e a tecnologia, elas caíram em desuso, sendo mais comuns em pontos turísticos e acadêmicos das grandes cidades, com títulos raros.

Porém, os amantes das versões impressas dos livros mantém a biblioteca particular viva e, nesse processo, a transformaram em uma poderosa ferramenta para integrar espaços, potencializar o home office e até servir de decoração pop. Aqui, Casa Vogue separou quatro formas de organizar os livros, confira!

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Se tiver a sorte de ter um quarto sobrando ou um espaço maior dentro de casa, não deixe de montar a versão clássica da biblioteca, com tudo o que a estética tem direito: móveis de couro caramelo, mesas de madeira e lustres dourados. Caso queira tirar um pouco do peso erudito do espaço, ouse nas tonalidades das paredes ou mesmo da estante, apostando em cores que combinem com o resto da mobília, como o azul ou o laranja. O resto, deixe com os livros!

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Aproveitar os espaços da melhor forma é sempre um jeito inteligente de decorar a casa. Para a biblioteca não é diferente. Mesmo sem um cômodo específico, você pode optar por saídas irreverentes e mais divertidas, como dispor os títulos ao longo da escada ou até embaixo dela (caso haja um vão para isso). Outra opção é fazer da estante uma conexão entre um ambiente e outro, e ao longo dela decorar de maneira aleatória, com as capas viradas para fora ou alinhadas por cor e brochura. O efeito visual é lindo! Contudo, se o caminho for algo mais rústico, monte você mesmo uma estrutura triangular, imitando a escada e disponha os livros com as páginas viradas para fora. Aconchego visual garantido.

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Talvez a maneira mais comum de montar a biblioteca é trazê-la para o ambiente social. Nada melhor que o living para receber os livros, certo? A parte boa é poder mesclar em meio a eles objetos de design, peças decorativas e até miniaturas geek. Caso a versão pop art não for a sua praia, então opte pela disposição mais sóbria, com os títulos emoldurando o painel da televisão. Outra saída, aqui quanto mais livros melhor, é usá-los como verdadeiros quadros, já que a infinidade de cores e tamanhos proporcionará um jogo visual bem interessante. Colocar telas e ilustrações entre eles só deixa a disposição mais intrigante. Aposte!

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Usar seu acervo pessoal de livros como divisória de ambientes é uma boa sacada se feita da maneira certa. O ideal é abusar da estrutura da planta da casa para montar as estantes de forma que as mesmas dividam sem segregar os ambientes. Em português claro, aproveite a chance de deixar a casa mais fluída, com personalidade nada óbvia. Contudo, fique atento: se o pé direito não for tão alto, busque opções de estante vazadas, para não pesar nos cômodos presentes e garantir a despretensiosidade das bibliotecas.

Nova sugestão no Nou restaurante, o atum selado com arroz negro, avocado e vinagrete, é uma opção leve e super saborosa para quem quer investir em uma refeição fora do comum. Confira a receita detalhada abaixo e fique pronto para impressionar!

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Atum selado com arroz negro, avocado e vinagrete
Rendimento: 4 porções

Ingredientes
4 “medalhões” de Atum de aproximadamente 200g cada
200g de Arroz Negro
Caldo de legumes
2 Tomates
1 Cebola Roxa
½ pimenta dedo de moça sem semente
1 Colher de chá de Coentro picado
Suco de dois Limões
Azeite Extra Virgem
2 Avocados
Sal
Pimenta do reino

Modo de preparo
Arroz: Cozinhe o arroz negro no caldo de legumes com uma boa pitada de sal, até ficar “al dente”.
Vinagrete: Pique finamente a cebola, o tomate e a pimenta, acrescente uma pitada de sal, o suco de limão, o coentro e o azeite até cobrir. (A quantidade de coentro e pimenta pode variar de acordo com a sua preferência e, se preferir, é possível substituir o coetro por salsinha)
Atum: Tempere generosamente com sal e pimenta do reino. Sele rapidamente de todos os lados em uma frigideira grossa pré-aquecida em fogo alto para dourar a superfície, mas manter o centro mal passado. Reserve por um minuto e corte ao meio na diagonal formando dois triângulos.
Montagem: Enquanto o atum descansa corte ao meio o avocado, descarte o caroço e descasque removendo a polpa inteira com uma colher. Corte em fatias no sentido do comprimento. Disponha o arroz negro no prato, por cima as fatias de avocando formando um leque e deite as fatias de atum sobre o avocado. Regue tudo com bastante vinagrete e sirva imediatamente.

Anguilla é um destino para relaxar. Oposto ao agito de St. Barth, a sensação que a ilha passa é de se estar de férias das férias, cercado por natureza intocada e pessoas simpáticas.

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A ilha é hoje refúgio de celebridades e célebres anônimos, que encontraram na ilha um paraíso sem etiquetas e os rostos conhecidos dos destinos que são moda de verão. Você pode encontrar com Meryl Streep no supermercado ou Ethan Hawk almoçando em um dos bares de praias locais. Justin Timberlake é figura fácil na praia Shoal Bay, eleita uma das cinco mais lindas do mundo, e Uma Thurman já declarou o seu amor pela praia de Dune Preserve.

Shoal Bay

O serviço em Anguilla preza a descrição dos seus hóspedes e os estabelecimentos evitam ao máximo a entrada de paparazzis, preservando o status de paraíso intocável.

Dune Preserve

A embaixadora da ilha para nós, brasileiros, é Jordana Gheller. A paulistana, fundadora do Conexão Destinos, viaja o mundo com o seu namorado Apollon Delamotte, francês natural de St. Barth, em busca de paraísos desconhecidos, criando conexões para receber bem os turistas que buscam exclusividade e novidade.

Jordana Gheller

"Anguilla é um destino para relaxar. A sensação que a ilha passa é de se estar de férias das férias, cercado por locais tranquilos e pessoas simpáticas. Escolha um dos hotéis ou villas, aproveite as praias azuis quase desertas e relaxe”, recomenda Jordana.

Apollon Delamotte

"Almoce um barbecue de peixe e, ao final do dia, encoste em dos bares de praia. Para o jantar, há um leque de opções! A quantidade de restaurantes locais deliciosos para uma ilha tão pequena é significativa" completou Apollon.

Prepare-se para as suas próximas férias com as dicas exclusivas de Jordana para Casa Vogue:

1. Hospede-se no Zemi Beach House and Resort, único hotel de luxo em Shoal Bay, praia eleita uma das cinco mais lindas do mundo. Opte pela suíte pé na areia, da cama para o mar! Detalhe: o Zemi foi eleito pela Vogue América um dos spots mais disputados do mundo em 2016.

Zemi Beach House and Resort

2. Almoçe na ilha privada Sandy Island, também conhecida como 'Happy Island’, com acesso somente de barco. Uma ilha rústica, onde todos são sorridentes, andam descalços e servem lagostins grelhados no carvão, acompanhados de ponche de rum.

3. Jante no restaurante Jacala, o preferido de Martha Stewart. Imagine um chef francês propondo um gastronomia sensorial em uma ilha do Caribe. O resultado: pratos como o carpaccio de atum com azeite de gergelim, terrine de queijo de cabra e verduras da horta, sopa de iogurte com pepino, e de sobremesa um baba ao rum divino.

4. Visite o bar Dune Preserve quarta-feira a noite ou domingo a tarde para assistir a um pocket show do proprietário, o astro Bankie Banx.

5. Para os amantes de bem estar, a ilha abriga uma horta hidropônica modelo, com verduras e vegetais cultivados sem química alguma. A horta fica dentro do Hotel CuisinArt e é possível visita-la às terças e quintas-feiras às 11h da manhã.

Praia Rendesvous Bay

Zemi Beach House and Resort

Jorge Grimberg é escritor e criador de conteúdo para as indústrias de mode e lifestile. Na coluna Another Look, ele mostra para a Casa Vogue um pouco do que viu em suas viagens e andanças.

Otimizar o espaço é uma arte que o escritório HAO Design faz com maestria. Vide este home office montado logo abaixo da escada, dentro de um charmoso apartamento em Taiwan. A marcenaria planejada e executada em madeira pinho integra o térreo com o mezanino por meio da estante, montada do piso ao teto. A iluminação natural, necessária para as atividades realizadas no escritório, está presente graças aos nichos do móvel embutido que acoplam, também, as janelas. A escrivaninha resolve o ambiente de maneira orgânica. O verde completa a estética clean, presente em toda a residência.

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Acreditem, um rack de tom neutro foi o ponto de partida para este projeto de design de interiores, que tem toques rústicos, mobiliário com desenho brasileiro e pontos de cores sem excessos.

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O jovem casal, com filhas pequenas, tinha praticamente só um móvel comprado para o novo lar e estava à procura de um profissional para compor a decoração. Nessa busca, uma amiga indicou o arquiteto Rafael Leão, do Studio 3.7.

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Ao ser contratado, Rafael de pronto vislumbrou uma decoração sem exageros para o apartamento de 218 m², localizado na capital paulista.

A madeira é a grande vedete. Partindo do rack, o freijó entrou firme do hall ao lavabo, percorrendo paredes e mobiliário, dando uniformidade e um clima quente. Para completar, poucos elementos: alguns quadros, um tapete listrado e um banco de tiras foram suficientes.

A grande sacada, contudo, foi enxergar todas as possibilidades do imóvel. "A bay window caiu como uma luva na janela que tinha tudo para dar certo nessa função: peitoril mais baixo, boa altura e alinhada por fora da fachada do prédio, que tem paredes externas grossas”, diz o arquiteto.

“Dessa base, surgiu uma caixa de madeira, uma moldura que salta um pouco da parede para que se possa sentar e deitar com conforto", completa ele, referindo-se ao espaço preferido da família: o cantinho de leitura e relaxamento no próprio living.

A rusticidade e a monocromia deram as mãos na sala de jantar, que se integra ao estar por um espaço criado propositalmente para receber visitas rápidas.

A mesa de jantar de madeira no formato ovalar e as oito cadeiras – tudo assinado por Fernando Jaeger –, trouxeram movimento e fluidez, combinando com o estilo rústico das luminárias pendentes de vidro e madeira.

"Este é o exemplo da mistura de estilo, que se adequa perfeitamente a uma família em busca de um lar perfeito, bem estruturado e que proporcione bem-estar", completa Rafael.

Mentes criativas costumam povoar suas residências com boas ideias, e no caso do designer belga Michael Verheyden, não é diferente. Em sua sala de estar, criações de linhas simples ganham a companhia de acabamentos luxuosos e inusitados: a espreguiçadeira desenhada por ele surge com encosto feito de couro, a luminária minimalista desfila o brilho dourado e o armário tradicional guarda para si um trunfo inesperado: sua superfície de madeira vem tonalizada de azul, mas sem esconder a textura natural do material.

O styling, feito por Helle Walsted, reserva mais boas ideias: ao lado do assento, uma pilha de livros faz as vezes de mesa de apoio enquanto um conjunto de vasos sobre o armário traz tons terrosos, assim como o tapete. O resultado é despretencioso, mas cheio de personalidade!.

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No dia 16 de março, chega aos cinemas a nova versão do clássico a Bela e a Fera. O filme, que traz Emma Watson no papel da mais culta das princesas da Disney, já se tornou um fenômeno na internet e vem motivando uma avassaladora onda de nostalgia - na qual a tradicional marca francesa de panelas, Le Cruset, acaba de pegar carona.

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Em parceria com a Williams Sonoma e o Walt Disney Studios, a Le Cruset criou uma edição especial de sua panela de ferro que homenageia o filme que conquistou uma legião de fãs com seus móveis e utensílios falantes e cheios de personalidade, como o candelabro Lumière e a Madame Samovar (o bule de chá).

A versão exclusiva da Le Cruset para a Bela e a Fera é azul e tem duas rosas pintadas a mão na tampa - fazendo alusão a flor que, no conto de fadas, determina o tempo que ainda resta à Fera para que ele reverta sua maldição. O que mais chama atenção dos aficionados pela produção, porém, é o puxador dourado que  vem com os dizeres "Be Our Guest" (Seja Nosso Convidado), uma referência a música cantada pelos objetos encantados do castelo, traduzida para português com o título de “À vontade".

"Em parceria com Le Creuset, a Williams Sonoma tem o prazer de oferecer esta edição especial para aqueles que amaram o filme original e também para a próxima geração que vai conhecer esta lendária história  pela primeira vez", explica Janet Hayes, presidente da William Sonoma.

A edição limitada terá apenas 500 unidades e pode ser adquirida por US$280,00 no site da Williams Sonoma e também no da Le Creuset. As duas marcas ainda vão promover diversos eventos especiais em homenagem ao filme.

Todo jantar fica ainda mais gostoso quando tem petit gateau de sobremesa. O clássico bolinho francês é sucesso garantido, especialmente na versão ainda mais doce do restaurante Le Bou, que adicionou à tradicional receita recheio de avelã, cobertura de Nutella e calda de morango para finalizar. Veja como preparar essa versão super saborosa:

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Petit Gateau Le Bou
Grau de dificuldade: médio
Tempo de Preparo total: 3h30
Porção: 10 a 15 (dependendo da forma)

Bolinho
Ingredientes
1 kg de chocolate meio amargo
1 kg de manteiga sem sal
400gr de farinha de trigo
600gr de açúcar refinado
20 unidades de ovo caipira
70gr de avelã

Calda de Nutella
Ingredientes
350gr de Nutella
100gr de creme de leite

Modo de preparo
Junte os dois ingredientes e misture, sem levar ao fogo.

Calda de Morango
Ingredientes
5 morangos
4 colheres de açúcar
4 colheres de Limão siciliano

Modo de preparo
Pique o morango, em pedaços bem pequenos, acrescente o açúcar e o limão espremido.

Modo de preparo geral
1. Em uma vasilha, derreta o chocolate e a manteiga em banho maria. 2. Separe as claras das gemas dos 20 ovos. 3. Reserve a gema. 4. Bata as 20 claras em neve, de preferência, na batedeira. 5. Acrescente ao chocolate derretido, farinha, açúcar, a clara em neve, as gemas e o avelã. 6. Mexa e leve à geladeira, por 3 horas. 7. Unte as forminhas, com manteiga e farinha de trigo. 8. Acrescente a massa e leve ao forno pré-aquecido a 200°C. 9. Deixe assar por 7 minutos. 10. Retire, acrescente a cobertura de Nutella e finalize com a calda de morango.11. Sirva com sorvete.
 

Entre os dias 7 e 10 de março, a Expo Revestir chega ao Transamerica Expo Center, em São Paulo, para sua 15ª edição. Conhecida como a "Fashion Week" da arquitetura e da decoração, a feira apresenta as principais novidades de cerca de 240 expositores, entre revestimentos, louças e metais, em um espaço de 40.000 m².

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Pela terceira vez, a Casa Vogue estará presente no evento com o Rooftoop Casa Vogue, espaço que conta com cenografia do Marton Estúdio, paisagismo de Marcelo Faisal, patrocínios de Cerâmica Portinari, Dell Anno e Deca, e apoio da Guardian Glass, Amend e Expama. Anote: estaremos no stand 2146, pavilhão G, rua T. 

Enquanto a feira não começa, adiantamos algumas das novidades que as principais marcas prometem mostrar por lá. Confira a seguir!

Após o sucesso da primeira colaboração com Jader Almeida, a marca lança uma coleção completa nesta Expo Revestir. O designer agora assina a linha mais extensa, que inclui chuveiro, banheira, porta-xampu, prateleiras de louça e cuba de ébano fosco. O design clean e sofisticado segue para as novas criações, em cores neutras e atemporais.

Além da dobradinha com Jader, a Deca ainda investe na tecnologia 3D para criar o novo chuveiro conceito. As tramas entrelaçadas recebem a água sem deixar o fluxo vazar, regulando ainda a pressão adequada para um banho confortável.
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Para as criações da linha Connect, a proposta principal é trazer a conexão de ambientes, despertando a criatividade. Portanto, espere novas cores e padrões contemporâneos totalmente originais, perfeitas para uma casa cheia de personalidade.
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Uma das principais novidades da marca é a linha Docolvitalis Ozônio, que utiliza o gás ozônio para eliminar odores desagradáveis, como o de alho e cebola, e também ajuda a eliminar 75% das bactérias e agrotóxicos dos alimentos, sem utilizar nada além da própria água que sai da torneira! Um aparelho, instalado junto com o misturador, é o responsável por transforma as partículas de oxigênio em ozônio. O lançamento chega ao mercado no segundo semestre.
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Em parceria com a Pantone, a marca lança a linha Color Market, com paleta de cor orientada de acordo com as tendências de 2017 (são mais de 30 novas tonalidades). Além dessa, a linha Liverpool apresenta uma atmosfera londrina em 12 cores vibrantes ou clássicas. Já a linha Barlavento traz novas opções de revestimentos para a área externa e de lazer, com tamanhos que permitem a disposição em 90 graus.
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Revisitando um clássico dos anos 20, a artista plástica Calu Fontes desenvolveu a primeira coleção de cobogós da marca. O material vazado, que permite a ventilação e a passagem de luz natural, ganha três versões de cimentício, em branco, cimento e concreto. O desafio dos novos recortes foi trabalhar de forma orgânica com linhas e volumes.
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Conhecidos por proporcionar um ar rústico aos ambientes, os ladrilhos estão entre os lançamentos da marca para este ano. O Buxton (foto acima) foi inspirado na arquitetura do começo do século XX, com influências provençais. As peças 20x20cm estão disponíveis nas cores arena, gris e neve, podendo ser usadas tanto no piso quanto na parede.

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O grande destaque deste ano é a linha Modo (foto acima), com cubas versáteis de tamanho e formato. Apesar da textura acetinada, elas são muito resistentes, graças à tecnologia exclusiva Surfex® presente na matéria-prima.

Expo Revestir
Local: Transamerica Expo Center
Endereço: Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro, São Paulo
Datas: de 07 a 10 de março
Horário: das 10h às 19h
Tel: (11) 3192-0600
exporevestir.com.br

Um homem à frente do tempo, tão múltiplo quanto seu desenho se tornou. O francês Didier Gomez, que assina o projeto da capa de fevereiro da Casa Vogue, abre seu apartamento e mostra por que é um dos nomes mais badalados do mundo da decoração. Ele se define arquiteto de interiores e designer, mas começou a vida profissional como cantor de ópera. Isso até 1985, quando seus projetos residenciais começaram a ser vistos por olhos como os do ator Harrison Ford, que encomendou seu pied-à-terre em Paris.

Depois, vieram marcas consagradas, como Yves Saint-Laurent, Louis Vuitton, Galeries Lafayette, e mais uma gama de brands ícones que queriam um espaço assinado por ele. Para a marca de móveis high-end Ligne Roset ele passou a assinar como designer de mobiliário, em coleções que se atualizam há mais de 15 anos. Não bastasse isso, Gomez coleciona prêmios de design e tornou seu nome sinônimo de luxo e discrição, como os milionários gostam. Veja dez pontos altos de sua marca sofisticada.

O impacto sensível da arte está presente na maioria dos projetos que Didier Gomez assina. Nesta sala de jantar (acima) de seu apartamento em Paris, ele posa sobre a cadeira de Verner Panton, com mesa de Eero Saarinen, à frente da pintura de Donald Judd, que traz vibração e energia ao entorno claro.

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O mix da geometria da pintura de Victor Vasarely com vasos chineses e japoneses do séc. 18, mostra a mistura entre passado e presente que Didier Gomez ama fazer. A banqueta Butterfly, de de Sori Yanagagi, e a luminária da Cinna injetam design ao mix.

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Didier gosta de tornar os espaços curiosos, trazendo um elemento surpresa. Seu apartamento traz o piano, tocado por ele todos os dias. “Isso me traz muita tranquilidade”, afirma. No mesmo ambiente, à esq., está uma lousa de Cy Twombly, que adiciona a sensação de liberdade.

Linhas retas e volumes arredondados estão sempre em voga nos projetos do arquiteto francês. A diferença é fazer isso com leveza, conforto e funcionalidade, tornando o projeto usável, como neste living que Didier projetou em seu apartamento. Sofás e cadeiras retas dialogam com uma poltrona e mesas laterais ou de centro em formas orgânicas.

Para este home office, Didier aposta na força da fotografia contemporânea: o interior da Biblioteca Nacional da França dá perspectiva e profundidade a uma parede grafite. Truque ótimo que traz o efeito trompe l’oeil aos olhos – olhando de longe, parece uma janela, não?

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Nesta sala de banho, Gomez ousou. Ainda assim, a sensação de paz e tranquilidade permanece graças aos tons de azul do imenso mural de pastilhas em mosaico, que formam uma estampa floral que camufla até uma porta. Um espelho em formas inusitadas também tira o espaço do comum. Uma grande janela traz luz natural e a vista para o jardim com folhagem de bambu, o que reforça a suavidade.

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São inúmeros projetos comerciais assinados por Gomez. Entre eles, o lobby do Hotel BNP Paribas, em Paris, ganhou atmosfera contemporânea. Tudo é bem organizado em base de preto e branco, mas a adição de amarelo evita a monotonia. Personalidade marcante é um ponto forte para lobbies, que costumam ser lugares pouco memoráveis. Este, porém, se recusa a ser esquecido.

O brilho é usado pelo designer francês com inteligência. No lobby do estiloso hotel Renaissance Paris Republique o balcão multifacetado e cromado resulta em um visual nobre, contemporâneo, incomum. Está no centro das atenções, em meio aos arredores clean – paredes revestidas de madeira e piso de porcelanato claro. Prova de que às vezes basta uma peça de efeito para tornar um ambiente marcante.

Designer talentoso, Didier Gomez cria e atualiza coleções de móveis para a marca de luxo Ligne Roset há mais de 15 anos. A atemporalidade, a elegância e o conforto são suas marcas nos desenhos. Acima, o living com sofá assinado por ele sai do comum aliado a luminárias de Nathan Yong para a Ligne Roset.

Mesmo em tons mais neutros, este quarto desenhado por Didier Gomez tem movimento visual. As geometrias são um ponto importante para ele. Um trunfo para criar cenários sofisticados e mais sóbrios, ao mesmo tempo. No luxuoso Sofitel Rabat Jardin des Roses, no Marrocos, essa é a sensação, aliada ao extremo conforto, como os exigentes hóspedes gostam.

Espaço público do teatro La Lira, de 2011

Rafael Aranda, Carme Pigem e Ramon Vilalta são arquitetos catalães e, há quase 30 anos, trabalham juntos no RCR Arquitectes, escritório que, nesta quarta-feira (1/03), ficou conhecido mundialmente por levar o Pritzker 2017, principal premiação do universo da arquitetura. 

Primeiro trio da história da premiação, eles foram elogiados pelo júri por sua sensibilidade ao interpretar os espaços nos arredores de suas construções, fazendo do entorno um elemento primordial no desenvolvimento dos projetos. A seguir, elencamos as cinco obras mais interessantes elaboradas por eles. 

Rafael Aranda, Carme Pigem e Ramon Vilalta

Trata-se de um conjunto de adegas, de 981 m², situado em Palamós, em Girona, na Espanha. Os arquitetos levaram o conceito do vinho a outro nível ao elaborar um projeto em 2007 que explora o interior e o exterior, com diversos caminhos subterrâneos, feitos com chapas de aço, que conduzem do processo de colheita à fabricação.

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A demolição de um teatro no bairro histórico de Ripoll, em Girona, na Espanha, deixou um vazio estranho entre as construções. O escritório criou, então, um espaço de lazer público, simples e agora fácil de acessar graças a passarela criada para cruzar o rio. O aço é novamente o material predominante neste outro projeto, invocando também o passado da região.

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Inaugurado em 2014, este museu localizado na pequena cidade de Rodez, ao sul da França, é uma escultura em grande escala. Dedicado ao pintor Pierre Soulage, a arquitetura se baseia totalmente em um único material: o aço cortén, que surge silencioso em meio à paisagem.

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O jardim de infância de 1000 m², criado em 2010 no bairro espanhol Besalú, em Girona, encanta pelo visual multicolorido e por não possuir corredores intimidadores e salas claustrofóbicas. De diversos lugares há uma visão completa para o jardim, enquanto tubos verticais de diferentes diâmetros (alguns até estruturais) circundando o edifício parecem grandes lápis de cores, convidado a brincadeiras.

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Situada em Olot, cidade natal dos arquitetos, esta residência foi elaborada em 2012 e novamente encanta pelos materiais utilizados e o convívio com o entorno. Entre dois muros de pedra, a fachada principal foi preservada, uma exigência municipal por fins de patrimônio. No interior, níveis “flutuantes” de metal revelam diferentes ambientes, sempre com vista para o jardim, mas sem perder a privacidade. As setorizações são mínimas – tudo para que o morar se volte apenas ao que é de fato essencial.

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As principais obras de RCR Arquitectes, vencedor do Pritzker 2017 (Foto: Hisao Suzuki)

A escultura do Prêmio Casa Vogue Design

Com a aproximação da primeira edição do Prêmio Casa Vogue Design, evento que premiará os destaques entre móveis e objetos criados durante 2016, surge uma curiosidade: como será o troféu dado ao vencedores?

Convidado para cumprir tal tarefa, o artista Artur Lescher idealizou uma peça cheia de significados, que foi realizada na fábrica da Mekal.

"Mais que apenas um troféu, esse objeto que será dado a criativos dignos de premiação, também traz um significado em si, comunicando qualidade de desenho e de materiais", disse o artista. 

Para ver e saber mais deste objeto especialmente criado para a Casa Vogue, aperte o play e assista!

A escultura do Prêmio Casa Vogue Design

Christian Kadow, diretor comercial da Mekal, e Artur Lescher, artista plástico

Artur Lescher

Christian Kadow e Keneth Kadow

A escultura do Prêmio Casa Vogue Design é feita de aço e cortada a laser