Quantcast
Channel: Casa Vogue
Viewing all 23614 articles
Browse latest View live

Artistas e curadores se unem para combater a crise dos refugiados

$
0
0
Artistas e curadores se unem para combater a crise dos refugiados (Foto: divulgação)

 

ERA SETEMBRO DE 2015 quando o mundo chorou ao ver a foto de Aylan Kurdi, uma criança síria encontrada morta em uma praia turca. Aylan era só um dos milhares que tentam cruzar o Mediterrâneo diariamente para fugir da guerra civil que devasta sua terra natal desde 2011, em busca de uma vida nova na Europa. Naquele mesmo dia, não longe dali, os mais renomados colecionadores, curadores e artistas perambulavam pelas ruelas de Istambul para ver as obras apresentadas na Bienal da cidade, idealizada pela poderosa curadora Carolyn Christov-Bakargiev, enquanto alguns países europeus começavam a fechar suas fronteiras, agravando ainda mais a atual crise migratória que é, de acordo com a ONU, a maior desde a Segunda Guerra. No ano seguinte, mais de 5 mil pessoas morreram se arriscando a atravessar o Mediterrâneo e, em 2017, quase 16 mil menores chegaram ao Velho Continente sem suas famílias.

E MAIS: Arquitetura e design para refugiados: conheça 5 iniciativas inovadoras

Artistas e curadores se unem para combater a crise dos refugiados (Foto: divulgação)

 

Era setembro de 2017 e os mesmos renomados colecionadores, curadores e artistas perambulavam de novo pelas ruelas de Istambul. E, desta vez, se emocionaram com outra criança síria: o filme Wonderland, do turco Erkan Özgen, traz Mohammed, deficiente auditivo e com mudez, contando como é a guerra que ele testemunhou em seu país. A expressão de seu corpo e rosto é forte e, com a obra, Özgen consegue falar sobre o massacre na região de forma intensa, sem transformá-lo em 'pornografia de violência'. “A obra é difícil de assistir e convida o espectador a assumir a responsabilidade do que ocorre com essas pessoas”, explica.

A Turquia, como se vê, é uma das nações que mais sente a atual tensão migratória – é por ela, pela Grécia e pela Itália que a maioria dos sírios, marroquinos, nigerianos, marfinenses, guineenses e afegãos aventuram-se para entrar na Europa. Desde 2016, os turcos fizeram um acordo com a União Europeia para acolhê-los oficialmente. O questionamento central da Bienal de Istambul de 2017, portanto, não poderia ter sido outro, senão o que significa uma boa vizinhança.

VEJA TAMBÉMAeroporto de Berlim se tornará o maior campo de refugiados da Alemanha

Artistas e curadores se unem para combater a crise dos refugiados (Foto: divulgação)

 

Mas Istambul foi apenas uma das intensas paradas artsy de 2017. O ano foi marcado por um fato histórico e inédito: a Documenta, mais importante mostra do planeta, não aconteceu somente em Kassel, na Alemanha, sua tradicional sede a cada cinco anos. A Grécia, por onde chegam em média 56 mil pessoas por semana só na ilha de Lesbos, foi o lugar escolhido pelo curador polonês Adam Szymczyk para instalar metade da Documenta 14, em abril. Se alguém tinha alguma dúvida de que o tema das migrações seria abordado por muitos participantes, bastava entrar na sala do vídeo Glimpse, do também polonês Artur Żmijewski, que enfoca campos de refugiados no aeroporto de Berlim, nas ruas de Paris e no muito falado acampamento de Calais, de onde foram expulsos, em outubro de 2016, cerca de 6.400 refugiados pela polícia francesa, que declarou estar 'limpando' a cidade. A obra é simples e poderosa, ao incluir uma série de momentos incômodos e arriscados: caso da cena na qual o artista entrega uma vassoura a um dos moradores do acampamento e parece encorajá-lo a varrer a rua parisiense – seu lar temporário. Żmijewski deliberadamente coloca o refugiado como objeto de um olhar examinador e humilhante perante uma audiência que pode oscilar entre se ver refletida nos padrões históricos de um público xenófobo, ou sentir empatia, constrangimento e, quem sabe, pensar em fazer algo a respeito.

CONFIRA AINDA6 Iniciativas que destacam o papel da mulher no design e na arquitetura

Um mês depois da abertura da Documenta em Atenas, Olafur Eliasson apresentou Green Light na Bienal de Veneza, um polêmico projeto que igualmente depende do público (consciente ou não) para se completar: 40 indivíduos de Nigéria, Gâmbia, Síria, Iraque, Somália, Afeganistão e China ocuparam o centro do pavilhão principal do Giardini para montar luminárias verdes – a representação física da cor e da luz seria uma metáfora sobre a admissão de migrantes. “Ir para Veneza deve significar estar mais perto da sociedade. Não se vai para a Bienal para escapar dos problemas do mundo, é o oposto: é o lugar onde você precisa ver coisas em melhor resolução”, afirma o dinamarquês. Apesar de possuir um programa de educação e consultoria psicológica e legal para diferentes grupos em exílio, Olafur construiu ali uma situação que coloca o espectador na mesma posição desconfortável proposta por Żmijewski e Özgen. “Ele claramente fez de propósito. Queria incomodar mesmo. Muitos artistas falam de exploração, explorando. É uma forma de desmascarar o próprio sistema da arte e fazer mea culpa”, diz o curador Agnaldo Farias.

Artistas e curadores se unem para combater a crise dos refugiados (Foto: divulgação)

 

Em junho, a mesma turma que se encontrou em Atenas e Veneza estava reunida em Kassel, na Alemanha, para ver a segunda parte da Documenta. Os germânicos, vale lembrar (por ironia do destino ou culpa histórica), parecem ser os europeus que melhor acolhem os refugiados: abrigaram formalmente em torno de 1,5 milhão entre 2015 e 2016. A obra mais comentada da mostra foi o filme The Dust Channel, no qual o israelense Roee Rosen retoma a obsessão europeia pela limpeza, questionada antes por Żmijewski. Rosen, no entanto, é o humor negro empessoa: a ópera cinematográfica baseada num libreto russo conta a história de um casal burguês que tem uma devoção pervertida pelo aspirador de pó DC07, e medo de qualquer “elemento invasor”. Em paralelo, o autor narra a vida de James Dyson, criador do aparelho, e intercala suas declarações com o noticiário israelense sobre os asilados, fazendo tudo parecer xenofobia. “Estes desejos gerados pela sujeira e limpeza e o poder invasivo do pó me fazem pensar na onda humana e na política de Israel em relação aos russos que chegaram aqui após a dissolução da União Soviética”, explica Rosen.

Artistas e curadores se unem para combater a crise dos refugiados (Foto: divulgação)

 

O ano passado fechou como lançamento do documentário Human Flow, dirigido por Ai Weiwei – definitivamente o artista que melhor entende o que significa ser obrigado a abandonar o próprio país. Weiwei, no entanto, vai além da crise europeia. Ele exibe as precárias condições dos sírios que vivem em campos na Jordânia; dos iraquianos espalhados pelos países vizinhos do Oriente Médio; dos afegãos que foram para o Paquistão ainda na década de 1970 e agora são obrigados a voltar; da minoria muçulmana rohingya de Mianmar, que migrou para Bangladesh, Tailândia e Malásia; e do maior campo de refugiados do planeta, Dadaab, no Quênia, que recebe gente da Somália, Eritreia, Sudão e Etiópia. O recado de Weiwei é claro: é preciso entender que o mundo está encolhendo e populações de diferentes origens e religiões terão de aprender a conviver.

E se os números desse movimento de massa humana são preocupantes – hoje 28,3 mil pessoas são forçadas a abandonar seus lares todos os dias por causa de guerras e perseguição –, precisamos também da ajuda de arquitetos. Shigeru Ban já faz, há tempos, a sua parte: é reconhecido por programas humanitários para desabrigados – começou acolhendo aqueles que fugiam do genocídio de Ruanda, em 1994, e, em 2017, desenhou casas sustentáveis em um campo de refugiados no Quênia que, só no ano passado, recebeu 17 mil pessoas. Em 2019, Rem Koolhaas vai curar uma exposição no Guggenheim que aborda o assunto. E, neste ano, a terceira porta de entrada da Europa, depois de Turquia e Grécia, a Itália vai sediar outra grande mostra com criativos contestando a situação: a Manifesta, que será realizada em Palermo, tratará de temas como diversidade e migração contínua.

Artistas e curadores se unem para combater a crise dos refugiados (Foto: divulgação)

 

Segundo aparece em uma cena de Human Flow, quando o muro de Berlim caiu, em 1989, existiam 11 países no mundo que usavam muralhas e cercas para isolar partes de seus territórios. Em2016, esse número havia saltado para 70. Este e outros exemplos, como as decisões de Donald Trump de encerrar um programa de proteção a imigrantes haitianos (o que vai significar a saída de 60 mil deles dos EUA) e restringir a entrada de cidadãos de Síria, Chade, Irã, Líbia, Somália e Iêmen, indicam que os artistas terão de intensificar o discurso de oposição. Eles não se calarão.

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.

 


Décor do dia: Corredor com parede bicolor

$
0
0
Décor do dia: Corredor com parede bicolor (Foto: Reprodução)

As paredes do corredor se tornaram as protagonistas e deixaram o espaço, que geralmente é esquecido, muito mais agradável e alegre. A pintura despretensiosa bicolor, sem um limite definido, deixa o espaço despojado.

A madeira escura da escada contrasta com as cores claras e conversa com o tom de ocre que cobre a parte debaixo da parede.

Para completar, pratos decorativos foram utilizados para criar movimento e preencher a parede com mais personalidade.

E MAIS: Paredes bicolores: 10 ideias para adotar a tendência
 

Décor do dia: Corredor com parede bicolor (Foto: Reprodução)

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se e experimente 30 dias grátis.

 

Paleta neutra e contraste de texturas criam apartamento moderno e sofisticado

$
0
0
Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Ao comprarem um apartamento de 240m² nos Jardins, em São Paulo, um jovem casal formado por um empresário e uma profissional do mercado financeiro se deparou com um espaço recém-reformado por uma grande arquiteta contratada pelos antigos moradores. Embora a área estivesse quase nova, eles não viam sua personalidade refletida nos espaços – era como não enxergassem aquela área como o seu lar. Foi então que resolveram contratar as arquitetas Andréa Nigri e Fabiana Albuquerque, à frente do Nigri + Albuquerque, para renovar os ambientes.

LEIA MAIS: Apartamento em Curitiba exala urbanidade

Entre os pedidos dos moradores, estava o de o apê ser moderno, sofisticado e aconchegante. Para solucionar essa questão, a dupla apostou em cores sóbrias como os tons fendi, camurça, marrom e bege, uma paleta sofisticada e que evoca o aconchego. Aliás, tal paleta neutra contrasta com cores mais vibrantes, como os tons de verde, diferença responsável pela modernidade do projeto. “Além disso, investimos em peças com design contemporâneo”, conta a dupla. Outra solução para modernizar os espaços foi a mistura de diferentes materiais e texturas, como a madeira clara e o aço cortén.

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

A integração da cozinha com a copa ajudou a promover o diálogo entre os moradores nos dois espaços. A varanda também foi fechada e totalmente integrada à sala, solução responsável por ampliá-la – neste espaço, aliás, destaque para os painéis de madeira que revestem as paredes e as tornam mais calorosas e aconchegantes, como queriam os moradores.

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Outro ambiente no qual os revestimentos amadeirados imprimiram aconchego foi o hall de entrada, que também foi revestido de painéis de madeira desenhados pelo escritório. Finalizando com perfeição este primeiro espaço, está uma obra de arte assinada pelo artista plástico Javier Martin, um legado de família que recebe os convidados com muita elegância

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Em todos os ambientes, soluções de marcenaria foram adotadas para otimizar cada m². Na suíte máster, os armários superiores são ideais para os moradores guardarem todos os seus objetos sem ocupar muito espaço; o mesmo vale para a ilha da cozinha, que pode ser utilizada tanto para guardar objetos quanto como para bancada de refeições.

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

  •  
Paleta neutra e contraste de texturas cria apê moderno e sofisticado (Foto: Divulgação)

 

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.

 

 

Festa da pizza: mesa decorada tem até bolo no tema

$
0
0
Festa da pizza: mesa decorada tem até bolo no tema (Foto: Douglas Daniel)

Nada como uma pizzada para celebrar certas datas especiais! Ela colore a casa e traz o aroma dos sabores e temperos italianos que amamos para um encontro informal, perfeito para celebrar. No Vamos Receber, adoramos esse tipo de evento até mesmo para aniversários, como este que mostramos a seguir.

E MAIS: 5 dicas para preparar a pizza perfeita

Festa da pizza: mesa decorada tem até bolo no tema (Foto: Douglas Daniel)

Para preparar e servir as pizzas quentinhas, chamamos o Buffet Felíssimo. O menu foi elaborado de acordo com a preferência das homenageadas da noite e teve sabores dos mais tradicionais, como a de calabresa da casa, quatro queijos, e marguerita, aos doces com brigadeiro.

Festa da pizza: mesa decorada tem até bolo no tema (Foto: Douglas Daniel)

 

Com o tema da noite, montamos uma mesa para o bolo rodado por itens e ingredientes típicos das receitas e molhos de pizza.

Festa da pizza: mesa decorada tem até bolo no tema (Foto: Douglas Daniel)

 

O bolo feito em formato de massa de pizza com recheio de brigadeiro foi assinado pela Isabella Suplicy, que nos surpreendeu com a semelhança em cada cor e textura. Ela também reproduziu com perfeição queijos, tomates, azeitona, calabresa e farinha para ornamentar o bolo.

Festa da pizza: mesa decorada tem até bolo no tema (Foto: Douglas Daniel)
Festa da pizza: mesa decorada tem até bolo no tema (Foto: Douglas Daniel)

 

Temperos como tomilho, orégano, hortelã e manjericão em latas de molho de tomate, como arranjos simples e frescos.

Festa da pizza: mesa decorada tem até bolo no tema (Foto: Douglas Daniel)

Também decoramos a mesa com tomates; tomatinhos cereja plantados; farinha de trigo; massas coloridas; ovos; pimentas; cebolas e alhos.

Festa da pizza: mesa decorada tem até bolo no tema (Foto: Douglas Daniel)

Usamos livros grossos e tábuas de madeira para dar alturas variadas aos componentes da mesa.

Buffet: Felíssimo | Bolo: Isabella Suplicy | Ingredientes: Eataly | Plantas e temperos: Milplantas.

Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.

 

Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes

$
0
0
Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes (Foto: Divulgação)

 

Viajar é uma arte concordam de filósofos a corretores de câmbio. Muito embora a ideia que se faça de turismo como exercício de inspiração e contemplação tenha perdido, senão a força, muito de sua cor original. Sinal dos tempos, diriam os conformistas; final dos tempos, dizem os elitistas. Fato é que o ato de viajar tem sido uma experiência cada vez mais desconfortável – o trâmite, a locomoção, a estadia.

Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes (Foto: Thinkstock)

 

A solução? Navegar contra a maré, como os marinheiros longe de serem de primeira viagem têm feito no chamado turismo vivencial. Para eles, férias não são mais um mero parêntese para o descanso, mas um momento de aprendizagem e desenvolvimento pessoal no melhor estilo meet the locals ou, para o usar o termo da moda, meta-luxury.

Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes (Foto: andBeyond.com)

 

Seus roteiros são autênticos e buscam conectar os visitantes à história, religião e cultura da população nativa de onde quer que estejam. A começar pelo templo milenar de Jikjisa, na Coreia do Sul, onde é possível conviver com os monges budistas dentro da rotina do mosteiro. Meditação, alimentação, caminhadas, cânticos e rezas estão inclusos no programa batizado de Looking straight into your heart.

Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes (Foto: andBeyond.com)

 

Na Itália, por sua vez, dois itinerários representam o bom e o belo do país, fetiche da dolce vita: na Villa Tirrena,um blend de relais e vinícola com art foundation entre o Lazio e a Umbria, hóspedes participam da colheita das azeitonas no fim de setembro, acompanhando todo o processo de produção do azeite, do campo ao frantoio (moinhos nas cooperativas onde os frutos são prensados) e ainda podem levar para casa algumas amostras do mais virgem dos óleos extravirgens que há.

Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes (Foto: Yonhap/AP Photo/Glow Images)

 

Em Florença, por sua vez, escolas como a Michelangelo e a Leonardo da Vinci oferecem workshops de afrescos e mosaico romano em mármore, porcelana e cerâmica, com os grandes mestres das técnicas, em aulas particulares ou em grupo. Se os cursos de história da arte já não preenchem seu vazio cultural, que tal colocar a mão na massa no berço do Renascimento? E ao final do curso, todos ganham o certificado – vai ficar lindo na parede da sala! Ainda na pegada manufatura, outra sugestão com o pé no chão é o agroturismo na Tailândia. Em Chiang Mai, turistas aprendem as técnicas de plantio de arroz e chá na Royal Agricultural Station Inthanon, e da criação de bicho-da-seda na Jim Thompson Farm.

Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes (Foto: Beta Germano)

 

Já em Fez, no Marrocos, a simpaticíssima chef Souad tem passado para frente seus dotes no Café Clock. O curso de culinária marroquina é tão rápido (das 10h às 15h) quanto o cozimento de um cuscuz, mas suficiente para entender o básico e voltar para casa com mais receitas na manga. Cereja do sundae, ou melhor, tampa do tahine: a ida ao mercado, no coração do souk, para comprar os ingredientes da aula.

Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes (Foto: Thinkstock)

 

Mais ao sul do continente, na África do Sul, a reserva Phinda Private Game oferece um safári consciente aos hóspedes, que podem acompanhar os veterinários no trabalho de mapeamento dos rinocerontes, um dos “big 5” ameaçados de extinção, com captura e implante de microchip. O ecoturismo africano (em que se destacam também Ruanda e Quênia) tem sido cada vez mais exigente para que viajantes deixem a menor pegada possível e que a renda gerada com os pacotes de viagem ajude a manutenção e sobrevivência da fauna e da população.

Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes (Foto: Thinkstock )

 

Vindo para a América, a Cidade do México é o ponto ideal para os amantes do design. Algumas das casas mais conhecidas projetadas por Luis Barragán estão na lista dos lugares para se conhecer – quem abre as portas são os próprios moradores. Menção especial para a Casa Pedregal, com tour acompanhado pelo arquiteto que restaurou o espaço, e a Casa Gilardi, onde quem guia é o dono, Martin Luque que, ao lado do amigo Pancho Gilardi, convenceu Barragán a suspender sua aposentadoria para, então, desenhar o que seria sua última obra-prima. Viajar, como se vê, ainda é preciso.

* Matéria publicada em Casa Vogue #389 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Turismo imersivo: viver como um local é a nova moda entre viajantes (Foto: Thinkstock )

 



 

 

Décor do dia: sala de estar decorada com cores e formas dos anos 80

$
0
0
Cores e formas dos anos 80 estão de volta na decoração (Foto: Ruy Teixeira)

Formas irreverentes quebram paradigmas: o diálogo entre cores e arquitetura ilustra a tendência oitentista que volta a reinar. A estética ligada ao grupo Memphis, expressão máxima do design daquela década, se anuncia na combinação entre o mobiliário nada minimalista e elementos gráficos como o círculo e o arco, tudo revigorado por uma paleta atualíssima.

E MAIS: Paleta modernista: conheças as cores da vez na decoração e na moda

Em primeiro plano, banco Cardeal (2017), na Firma Casa. Ao fundo, a partir da esq.: gaveteiro Tridzio (1984/2017), design Fulvio Nanni, reeditado pela Dpot; sofá Verus (2017), coleção Reinaldo Lourenço, da Breton; luminária de piso Parliament (1963), design Le Corbusier, da Nemo, na Novo Ambiente; pufe Lupion (2017), da Artefacto Beach & Country; sobre ele, cachepô, acervo Afralocation; poltrona Beijo (1980), design Maurício Klabin, na Novo Ambiente; relógio de parede Durée (2017), design Paola Abiko para Cremme. Na parede, tintas Grapefruit (laranja), Pradaria (verde) e Abóbora (amarelo); no piso, tinta Trovoada, todas da Suvinil.

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.

 

Coworking? Novo local de trabalho foca em comunidades e interação

$
0
0
Coworking? Novo local de trabalho foca em comunidades e interação (Foto: Chan/WeArt)

 

“Não somos uma companhia de coworking, nós criamos comunidades”, sentencia Pato Fuks, CEO para América Latina da WeWork, gigante no mercado de... coworking (entre outras coisas). O WeWork tema intenção declarada de se tornar seu novo clube, um território de troca e convivência on e off-line. “Escolhemos as melhores locações e os melhores prédios em cada cidade onde operamos. Não é mais suficiente apenas ter funcionários bem pagos, eles querem aproveitar o lugar de trabalho”, resume. Fuks é porta-voz da disrupção que vai invadir sua baia. Internet, chope, café e a união de pessoas em torno de interesses comuns são os assets da WeWork. Segundo dados da empresa, mais de 50% de quem se associa acaba fazendo negócio com outros membros. Desde a sua chegada ao Brasil, em julho de 2017, a firma já conta com mais de cem funcionários. A recém-inaugurada sede no centro do Rio de Janeiro vem acompanhada de outras unidades em Ipanema e Botafogo, que abrem neste ano – o Brasil é o país que cresce mais rapidamente no portfólio da WeWork.

E MAIS: Nova sede do Google em Londres terá parque na cobertura

Coworking? Novo local de trabalho foca em comunidades e interação (Foto: divulgação)

 

Esses dados corroboram o pensamento de que, nas mais diversas áreas, há muita gente revendo o significado do trabalho. Sentimento de pertencimento, propósito e orgulho do que se faz estão cada vez mais presentes como premissas para se escolher onde e como se ganha o pão, especialmente entre a geração millenial. Estudos comprovam que o bem-estar vem sempre aliado a um aumento de produtividade, e que a distinção entre batente e lazer caminha para deixar de existir. “As pessoas passam mais da metade do tempo que estão no escritório fora de suas estações de trabalho. No entanto, elas ainda são feitas com baias e nenhuma área de convivência”, pontua Lucas Mendes, diretor do braço brasileiro da empresa.

Coworking? Novo local de trabalho foca em comunidades e interação (Foto: Valentino Fialdini)

 

Tanto na WeWork quanto nos demais grupos, esses recintos de livre expressão – lounges, salas de meditação, cafés e quaisquer outros que fomentem o convívio –, são prioridade. Startup de arte e tecnologia, a The Force, um coletivo de criação nascido de uma turma de amigos, reúne clientes como Adidas, Coca-Cola e Itaú, aposta no poder da pluralidade. “Estamos num constante processo de reconstruir a percepção da vida moderna”, define Antonio Curti, um dos sócios. Completada pelos parceiros Breno Lenhard e Luciano Ferrarezi, a trupe, que começou suas atividades há menos de um ano no apartamento de Luciano, ganhou corpo e acaba de se instalar, junto da agência Hood, em um casarão dos anos 1930 em Santa Cecília, São Paulo, onde possui anexo um galpão de 700 m².

Coworking? Novo local de trabalho foca em comunidades e interação (Foto: Valentino Fialdini)

 

Mais do que só escritórios, casa e galpão abrigarão um coworking, um centro de cultura independente e um espaço para eventos. Ali, balada e good vibes  fazem parte do dia a dia da turma que, nem por isso, deixa de ralar. Em outra parte da cidade, o empreendedor  Roberto Martini comanda a agência de comunicação Flagcx, autodenominada “plataforma de disrupção criativa”.  Desde 2017, a empresa já não existe de fato com sede física: o Castle, novo “endereço” do grupo na Vila Madalena, bairro paulistano, funciona mais como um ponto de encontro, local para reuniões, palestras e afins, do que como uma sede em si. “Precisamos nos desmaterializar fisicamente para sermos capazes de nos plugar com profissionais e trabalhar de qualquer lugar do mundo. Operar em rede é uma cultura, temos de implementar isso na prática”, resume. Transformar a própria experiência do trabalho está no centro de sua atuação. Seja qual for o segmento, uma coisa é certa: seu escritório jamais será o mesmo.

* Matéria publicada em Casa Vogue #389 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

Estamos num constante processo de reconstruir a percepção da vida moderna, criando instalações sob medida e experiências  imersivas para transformar a maneira pela qual enxergamos o mundo"
Antonio Curti

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea em apartamento paulistano

$
0
0
Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Quando um casal se mudou com suas duas filhas para este apartamento de 230m² em Moema, São Paulo, contratou o escritório Quattrino Arquitetura, comandado pela arquiteta Vanessa Ribeiro, para reformá-lo. Desejavam construir duas suítes independentes para as filhas e uma suíte para os hóspedes, além de ampliar as áreas sociais para receber mais convidados e criar uma sala de TV confortável para o desfrute coletivo.

LEIA MAIS: Espelhos e marcenaria esperta valorizam apartamento de 50 m²

Como eram muitos os desejos, a obra foi drástica! “Abrimos totalmente a sala – inclusive derrubamos as paredes do hall do elevador – e integramos o terraço social”, conta a arquiteta, o que fez com que a área do ambiente fosse ampliada. Ela completa que o antigo apartamento tinha uma planta muito recortada e que derrubar as paredes foi importante para criar um layout mais fluido nas áreas sociais.

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

No living, um dos destaques é uma divisória em ripas de madeira que divide esse ambiente da sala de jantar. Entre os móveis que se destacam estão peças de design como as poltronas Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha, e o banco Iaia, assinado por Gustavo Bittencourt. Já na sala de TV, as paredes em azul petróleo ambientam os móveis e acessórios – as cores, somadas ao projeto luminotécnico, imprimiu ao décor uma atmosfera contemporânea.

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Outro desafio – o principal, segundo a arquiteta – foi a criação de um quarto banheiro para compor a suíte de hóspedes. Vanessa conta que foi preciso fazer uma intervenção via piso inferior para adequar as estruturas hidráulica e elétrica, fato que foi facilitado pela vizinha debaixo, que permitiu a entrada dos profissionais.

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Para construir as suítes das duas filhas, o processo foi mais simples e bastante exitoso graças ao diálogo intenso da profissional com as jovens moradoras, aproximação que fez com que o décor exalasse a personalidade de cada uma.

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Os espaços de alimentação também foram redefinidos. Na cozinha, o escritório apostou em uma marcenaria em MDF azul com portas com cava em madeira. Na sala de almoço, o grande destaque vai para a parede de ladrilhos geométricos e, na de jantar, para o buffet com nicho iluminado que dá destaque à produção de bandejas e objetos de decoração – as cadeiras Bossa do Jader Almeida são a cereja do bolo deste ambiente.

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Cores vibrantes e peças de design criam atmosfera contemporânea a apartamento paulistano (Foto: Divulgação)

 

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.

 


Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas

$
0
0

Com certeza você já ouviu a expressão: “a primeira impressão é a que fica”, geralmente usada para falar sobre a aparência e comportamento das pessoas, mas podemos aplicar totalmente às nossas, não é mesmo? É muito bom impressionar logo na entrada e deixá-la ainda mais convidativa para conhecer seu interior.

Para o Casa Vogue Ama dessa semana separamos nove ideias para você se inspirar e também transformar a sua entrada!

1 - Fora do eixo
  •  
Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas (Foto: Reprodução)

Por que não sair da zona de conforto e deixar de lado as linhas verticais? Esta porta pertence à livraria de caridade Catching Lives em Canterbury, que data do século 17. Mesmo sendo um local bastante tradicional, resolveram inovar na fachada, ganhando um visual diferenciado.

2 - Art Nouveau
Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas (Foto: Richard Nahem)

 

A Belle Époque, época de ouro na França, foi o berço para o estilo Art Nouveau, que traduzindo ao pé da letra seria: arte nova. As belas curvas e referências em elementos da natureza tomavam conta das artes e arquitetura da época. Este estilo se opunha ao historicismo e tinha como parte principal de seu discurso a originalidade, a qualidade e a volta ao artesanato.

Essa porta de entrada está localizada na rua 151 de Grenelle. E porque não utilizar elementos em metal com desenhos e linhas curvas, inspirado no movimento art nouveau? Incrível!

3 - Cobertura total
Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas (Foto: Reprodução)

Nessa casa, a parede da entrada foi totalmente tomada pela trepadeira falsa vinha, que é caducifólia, ou seja, perde suas folhas no inverno. Já no outono as folhas adquirem essa coloração avermelhada, fazendo um contraste incrível com a porta em verde menta da porta.

4 - Patchwork de metal
Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas (Foto: Reprodução)

Esta porta está localizada em Nova Iorque, USA. Ela é composta por diversos pedaços de metais e barras de diferentes tamanhos soldados, formando esse visual único. Para finalizar uma pintura especial deixa a porta com aspecto de iridescente, que é tendência na decoração.

E MAIS: Peças iridescentes são tendência na decoração!

5 - Saído de um filme
Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas (Foto: Reprodução)

Para os fãs de carteirinha, essa casa pode parece pertencer a um hobbit, mas na verdade se trata do Lodge Diamond Star. Ela foi projetada pelo escritório RMT Architects, construída no Colorado. A casa foi dividida em três partes, sendo uma delas um observatório. Praticamente um sonho!

E MAIS: Empresa vende casas de hobbit pré-fabricadas

6 - Hall de entrada criativo
Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas (Foto: Reprodução)

Mudando um pouco o ponto de referência, o hall de entrada também pode impressionar tanto quanto a entrada externa. Este corredor, que já foi nosso décor do dia, exala criatividade com o uso dos tacos coloridos formando um verdadeiro degradê desconstruído, enquanto a porta pintada de azul, contrasta com as paredes brancas.

E MAIS: 10 ideias para decorar o corredor

7 - Cores complementares
Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas (Foto: Reprodução)

O laranja terracota e o azul celeste - cores que já protagonizaram uma sala de jantar pra lá de dramática - se misturam perfeitamente em uma composição alegre e fora do comum. A moldura de mosaico que envolve a porta de entrada dá um destaque ainda maior para a porta de metal moldado. Dá ou não vontade de entrar nessa casa?

8 - Cobertura de flores
Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas (Foto: Reprodução)

Assim como a entrada coberta por folhagens, essa segue o mesmo estilo, mas com flores. A vegetação alaranjada emoldura o portão de ferro amarelo marcante com detalhes delicados vazados. Uma combinação perfeita!

9 - Cortina maciça
Casa Vogue Ama: Portas de entrada criativas (Foto: Reprodução)

Essa porta com design impressionante, foi projetada pelo escritório Matharoo Associates e está localizada na índia. Ela tem 5,2 m de altura e 1,7 m de largura e é composta por 40 seções de teca de Birmania de 254 mm de espessura. Cada seção foi esculpida para incorporar 160 polias, 80 rolamentos de esferas, um fio de corda e um contrapeso oculto, podendo ser facilmente girada formando esse aspecto elíptico.

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se e experimente 30 dias grátis.

 

Décor do dia: Sala de jantar em tons de azul e amarelo

$
0
0
Décor do dia: Sala de jantar em tons de azul e amarelo (Foto: KlunderBie)

O designer e artista espanhol Jaime Hayon, adora brincar com cores e formas em seus projetos. Assim como nessa sala de jantar, que na verdade se trata do Vip Lounge do Hotel Barceló Torre de Madrid.

O uso das cores foi inteligentemente pensado por Hayon. O amarelo dourado do tapete e o azul índigo das poltronas Sammen para Fritz Hansen, se fundem no azul tiffany, cor que cobre as paredes, complementando e amarrando a decoração.

O uso de pouquíssimas quinas pontiagudas também faz parte da essência do trabalho do designer espanhol, assim como os lustres dourados sobre a mesa.

Com todos estes atributos, o espaço arranca suspiros de qualquer um, além de estar perfeitamente harmônico e requintado.

E MAIS: Top 10 salas de jantar com a cor azul
 

Décor do dia: Sala de jantar em tons de azul e amarelo (Foto: Reprodução)

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se e experimente 30 dias grátis.

 

De cervejaria antiga a um loft contemporâneo

$
0
0
De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)

O casal de empreendedores que viaja ao redor do mundo na maior parte do tempo havia encontrado seu pied-à-terre perfeito. Em Berlim, na Alemanha, estava este prédio histórico de três andares que havia sido uma cervejaria no passado. Desafio superado pelo escritório alemão Dreimeta, que o transformou em um loft interessante de 380 m², que agora exibe suas coleções de arte e garimpos coletados nas viagens.

E MAIS: Antigo estábulo vira loft contemporâneo para solteiro

De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)

“Nossa principal ideia foi seguir o espírito less is more, com espaço suficiente para a arte”, dizem os arquitetos do Dreimeta. Afinal, era preciso que os olhos descansassem de tantas viagens e cores, por isso a paleta mais calma e os tons suaves. Ainda assim os artesanatos étnicos trazem diversão visual e um colorido aos espaços.

De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)
De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)

Outro ponto alto: o Dreimeta preservou o caráter histórico do prédio, escolhendo materiais correspondentes ao industrial vintage que ocupava os amplos vãos. Tons terrosos se misturam ao branco e ao cinza.

De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)
De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)

No living há atrações especiais. As pequeninas janelas oferecem vista da cidade, há totens em meio a móveis rústicos e brutalistas, sobre o piso de carvalho maciço. Uma parede de aço enferrujada no hall de entrada dá boas-vindas no clima da antiga cervejaria.

De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)
De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)
De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)


No terraço, a vista panorâmica possibilita que os moradores reconheçam a cidade e respirem o ar puro antes de descer as escadas e se despedirem novamente das coleções. No fundo, sabem que uma nova viagem está por vir, mas se sentem especiais por terem reformado esse ponto histórico para viver.

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.

De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)
De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)
De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)
De cervejaria antiga a um loft contemporâneo (Foto: Noshe/Divulgação)

 

 

Marca da Antuérpia lança móveis para crianças feitos de brinquedos reciclados

$
0
0
Marca da Antuérpia lança móveis para crianças feitos de brinquedos reciclados (Foto: Divulgação)

Peças 100% feitas de plástico reciclado – e que ainda podem ser recicladas de novo. Assim são os móveis da EcoBirdy, marca da Antuérpia, que lançou sua primeira coleção durante a parisiense Maison & Objet.

LEIA MAIS: Uma roupa que expande de acordo com o crescimento da criança

Foram dois anos de pesquisas para encontrar a forma mais sustentável de transformar os brinquedos que as crianças não querem mais em mesas, cadeiras e luminárias feitas exclusivamente para o público infantil.

Marca da Antuérpia lança móveis para crianças feitos de brinquedos reciclados (Foto: Divulgação)
Marca da Antuérpia lança móveis para crianças feitos de brinquedos reciclados (Foto: Divulgação)
Marca da Antuérpia lança móveis para crianças feitos de brinquedos reciclados (Foto: Divulgação)

 

Marca da Antuérpia lança móveis para crianças feitos de brinquedos reciclados (Foto: Divulgação)

Para além das peças, que trazem um charmoso efeito de marmorite, os designers criaram também um sistema completo que começa na conscientização das crianças, passa pela reciclagem de brinquedos de plástico antigos e chega na produção dos móveis. Um processo longo que é contado em um livro infantil, escrito pela própria ecoBirdy, para introduzir os jovens na economia circular e inspirá-los a contribuir para um futuro mais sustentável.

Marca da Antuérpia lança móveis para crianças feitos de brinquedos reciclados (Foto: Divulgação)



“Ao dar uma nova vida para plástico velho, nosso objetivo é liberar nosso ecossistema de seu impacto pernicioso”, explicam Vanessa Yuan e Joris Vanbriel , fundadores da Ecobirdy. A marca ainda afirma a tecnologia usada para a reciclagem ainda dispensa o uso de qualquer tipo de corante ou resina na concepção do mobiliário.

 

 

Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas

$
0
0
Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas (Foto: Divulgação)

 

Na cidade de Fiorde Vejle, na Dinamarca, o escritório CEBRA foi contratado para projetar uma pequena casa. O que ninguém imaginava era que, com criatividade e técnica, os profissionais da empresa iriam transformar uma simples ideia em um projeto criativo e incomum. A 'treldehuset', como foi batizado o projeto, é uma pequena casa construída dentro de uma casa maior. E o mais legal é de onde veio a inspiração arquitetônica: das famosas bonequinhas russas matrioskas.

LEIA MAISDinamarca oferece viagens gratuitas para promover o hygge

A dupla casa é unida por um telhado vertical, que pega toda a área do projeto, de ambas as casas. Na fachada da mais externa, paredes de ardósia escura dão o tom sóbrio ao trabalho, que está localizado em uma região bem fria do país. Ainda essa área mais externa, onde morador e os visitantes podem contemplar a natureza ao redor, funciona como um envelope de aquecimento para a casa mais interna, devido ao forro em madeira e ao alumínio, matérias-primas que tornam possível suportar as baixas temperaturas da região.

Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas (Foto: Divulgação)

 

Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas (Foto: Divulgação)

 

Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas (Foto: Divulgação)

 

Já na casa interior, interligada à exterior e à paisagem ao redor por portas de vidro deslizantes, a área é dividida em dois espaços paralelos. De um lado, estão áreas sociais como a cozinha, sala de jantar, de estar, além quarto principal; do outro, cômodos menores como banheiros, sala de serviço e sala de visitas. Tudo é revestido de madeira, material que, além de aquecer, imprime aconchego aos espaços. Grandes janelas criam vistas convidativas para contemplar a natureza fria ao redor.

Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas (Foto: Divulgação)

 

Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas (Foto: Divulgação)

 

Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas (Foto: Divulgação)

 

Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas (Foto: Divulgação)

 

Arquitetura de casa dinamarquesa inspira-se em matrioskas russas (Foto: Divulgação)

 

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica

$
0
0
Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

A admiração pelo estilo japonês e sua particular elegância vêm de longe – o termo japonisme foi criado por críticos franceses já no século 19, para descrever o fascínio por todas as coisas vindas da terra do sol nascente. Hoje, o interesse se renova, numa estética fresh e baseada no mix de tradição e modernidade que os nipônicos fazem tão bem.

LEIA MAIS: Shigeru Ban inaugura museu em homenagem ao Monte Fuji

Dos traços modernos de Nendo às referências naturais de Adrian Cheng e Shigeru Uchida, confira abaixo produtos selecionados pela Casa Vogue que são verdadeiros sinônimos do japonismo, essa estética que volta com tudo em 2018.

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

 

 


 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 


 


 


 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

 

Japonismo no décor: 15 peças para adotar a estética nipônica (Foto: divulgação)

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.

 

 

Décor do dia: Sala de estar industrial com marmorite

$
0
0
Décor do dia: Sala de estar industrial com marmorite (Foto: Nikos Vavdinoudis-Christos Dimitriou.)

O marmorite, muito usado na arquitetura brasileira nos anos 1940, tem dado as caras nos últimos anos de uma forma renovada.

Nesse projeto do escritório Ark4lab of Architecture, a cafeteria Black Drop, localizada na Grécia, foi concebido como uma “experiência do café”. Nesta sala de estar, o sofá convida a aconchegar-se e experimentar um bom café, enquanto as cadeiras com design diferente dão ar criativo.

A mistura de revestimentos é o que chama a atenção no projeto. O piso todo em marmorite traz um ar retro, que contrasta com o industrial do restante da decoração, como a escada feita toda em chapas de metal perfurada traz leveza.

A parede ao fundo brinca com o cimento queimado e os tijolinhos de mármore justapostos trazem um pouco de geometria ao espaço de linhas curvas e instáveis.

E MAIS: Décor do dia: cozinha integrada com granilite e tons pastel
 

Décor do dia: Sala de estar industrial com marmorite (Foto: Reprodução)

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se e experimente 30 dias grátis.

 


Apartamento decorado em branco e preto com toques de dourado e pink

$
0
0
Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)

Cada vez mais perde-se o medo de tons escuros no décor. Desde que a Pantone captou a tendência com o ultra violet, mais e mais designers têm acreditado em cores como o preto para criar interiores bold, corajosos e cheios de personalidade. A designer californiana Jenn Feldman faz coro com este apartamento projetado para uma família em Los Angeles.

E MAIS: Preto, branco e pink marcam decoração de apartamento masculino
 

Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)
Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)

Na sala de estar, os painéis da boiserie foram cobertos de preto profundo. Sobre eles aparecem móveis em tom caramelo, e repare no ponto alto: toques de dourado em objetos de design fazem toda a diferença.

Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)
Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)


Brincar com o clássico preto e branco é uma escolha contemporânea que Feldman faz muito bem. Vê-se no banheiro, que tem papel de parede estampado, que esse é um talento da designer.

Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)
Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)


O pink também injeta ânimo à mistura e surge em quadros e almofada no hall de entrada. Nada mais fresh, cool e jovem. São esses toques – cores nas obras de arte, letreiro de neon – que tornam o visual leve e descontraído. Como a jovem família é.

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.
 

Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)
Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)
Photo by Amy Bartlam. Design by Jenn Feldman. (Foto: Amy Bartlam/Divulgação)

 

10 salas de jantar decoradas com vermelho

$
0
0

O vermelho é uma cor que assusta quando é escolhido para a decoração. Mas se bem aplicado, ele pode trazer vida para os ambientes, já que é repleto de personalidade e força. Quem ama ousar tem ele como queridinho — principalmente em salas vermelhas. Mas ele também pode ser usado de 15 jeitos diferentes na sala de jantar, de forma cautelosa e repleta de classe. Inspire-se!

LEIA TAMBÉMTop 10 salas de jantar rosa, tom que não vai sair de moda tão cedo

Sala de jantar vermelha clássica 
Top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: divulgação)

 

Na sala de jantar desse apartamento paulista, decorado por Jorge Elias, a planta vinda de 1970 exigia criatividade, já que não poderia ser modificada. Para criar integração entre alguns ambientes, um tom uníssono e forte foi escolha certeira. Ele leva atualidade para o espaço clássico, repleto de boiseries e chinoiseries. Uma luminária pendente do século 19, da Baccarat, coroa a composição.
 

Sala de jantar vermelha e azul 
Top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: divulgação)

 

 

 

Quem tem dúvidas sobre a melhor forma de usar o vermelho na decoração pode apostar em uma combinação infalível: as cores complementares! Nessa sala de jantar, o azul profundo e marcante que cobre as paredes e o piso foi salpicado com o terracota no mobiliário. Mesmo que inusitada, a composição faz sentido no olhar, já que segue uma combinação estética. Dramático, sim, mas elegante sempre!

LEIA TAMBÉMTop 10 salas de jantar com a cor azul

Sala de jantar vermelha e rústica
top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: divulgação)

 

Rústica e renovada! Essas são as palavras de ordem desse décor criado pela marca de tintas Benjamin Moore. O destaque vai para a parede com a cor vermelha Caliente, escolhida pela marca como sua cor de 2018. O tom leva o aquecimento necessário para o espaço, com cadeiras revestidas de veludo, o que equilibra o piso frio e os outros móveis mais austeros. A luminária Porca Miséria, do alemão Ingo Maurer, na FAS Iluminação (composta por pratos e bules que parecem congelados durante uma queda), é ideal para o ambiente que evita a delicadeza.

Sala de jantar vermelha e amarela 
Top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: divulgação)

 

 

Essa sala de jantar criada pela designer de interiores ucraniana Daria Zinovatnaya é a elegância em forma de décor, já que seu trabalho é inspirado na Bauhaus e em Le Corbusier. Mas aqui também há espaço para o lúdico. Um dos grandes destaques do ambiente é o piso, que teve a área da mesa colorida de vermelho escuro, quase como uma reserva especial para o momento.

O mesmo tom colore a mesa e um dos assentos, fazendo com que tudo converse entre si. Ali do lado, na cozinha integrada, o vermelho também aparece como revestimento. Aqui tudo é simples, mas conversa tão bem! Por isso uma luminária pendente e sedutora figura por ali, bem teatral, juntamente com a cortina amarela. Quem não se encantaria por um espaço assim?

E MAIS: 10 salas de jantar com decoração industrial

Sala de jantar vermelha com decoração leve 
Top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: divulgação)

 

 

Não é sem propósito que o vermelho e o azul aparecem novamente nessa lista. Esse ambiente, parte do Valencia Lounge Hostel, também usa os tons que são chave no décor, já que são complementares. Eles aparecem nas cadeiras, na parede e no quadro. Mas essa sala de jantar, iluminada e aberta, também convidou um pouco mais de diversão no mobiliário e no piso de ladrilhos. A escolha inusitada para um espaço que já é colorido, mas que caiu super bem na composição. 
 

Sala de jantar com inspiração náutica
top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: divulgação)

 

 

O náutico é tema consagrado na decoração. Mas na sala de jantar acima, ele é tudo menos genérico. O tom vermelho na parede anima o espaço, e a vela na mesa, assim como os pratos na parede, levam as referências do mar de forma ousada. A cor é complementada pelo dourado da moldura do espelho e pelo preto que aparece na luminária. A mesa e cadeiras são robustas — e essas ganharam almofadas com xadrez do mesmo tom.

INSPIRE-SE: Top 10 salas de jantar com mesa redonda

Sala de jantar vermelha e branca
top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: Divulgação)

 

 

Como usar vermelho em uma sala de jantar branca? Esse espaço é a solução. O tom, que pode parecer muito vibrante para um ambiente alvo, caiu perfeitamente bem, já que os móveis se animam com um pouco da cor nas cadeiras. Ele se repete nas cortinas e almofadas, fazendo com que os objetos conversem entre si. O toque rústico fica por conta das cadeiras diferentes e da luminária pendente.

Sala de jantar vermelha atual
top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: divulgaçao)

 

 


 

Quer usar o vermelho de forma inusitada — mas também surpreendente? Inspire-se nessa referência criada pelo estúdio GCG Architects. A cor aparece na parte inferior das paredes, e na parte superior e no teto, reinam o papel de parede e o azul. Essa forma de revestir um ambiente não poderia estar mais in, ainda mais se combinadas com elementos clássicos, como as boiseries. Não se esqueça de um tapete bem felpudo para dar um toque extra de conforto no ambiente.

CONFIRA: 10 salas de jantar brancas inspiradoras

Sala de jantar com teto vermelho
Top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: divulgaçao)

 

O estilo do arquiteto David Bastos aparece com maestria nessa sala de jantar de um apartamento clássico em São Paulo. Aqui, o vermelho contrastante ganha mais força com as cortinas que seguem o mesmo tom. Apesar do ambiente ser clássico e formal, o impacto surge no teto, que também é coberto pela cor. Quer impressionar no décor? Inspire-se!

Sala de jantar com muitos tons de vermelho
top 10 salas de jantar vermelhas (Foto: divulgaçao)

 

Na sala de jantar de Costanza Pascolato, ícone da moda brasilera, o vermelho é a porta de entrada para as relíquias de sua mãe, herdadas por ela. O vermelho aparece texturizado nas paredes -- e em 13 outros tons no ambiente inteiro! Ele foi escolhido para criar equilíbrio os quadros, o biombo e os móveis, todos de tons escuros. Classe pura!

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se e experimente 30 dias grátis.

 


 

Décor do dia: Sala de estar vintage integrada com quarto

$
0
0
Décor do dia: Sala de estar integrada com quarto (Foto: Reprodução)

Este ambiente com inspiração nórdica tem uma característica bem interessante que é a integração dos ambientes, lembrando os lofts nova iorquinos.

O painel de vidro que separa o quarto tem moldura em metal preto, o dá um toque industrial e divide o espaço, mas sem tirar a amplitude. Assim como a mesinha lateral traz leveza na decoração.

O amarelo mostarda do sofá, por sua vez, dá um show de elegância e colore o espaço de cores predominantes neutras, trazendo um toque de vintage ao décor.

Para fechar com chave de ouro, o piso de madeira brinca com diversas composições e paginações. Lindo de se ver!

E MAIS: Decoração vintage: 15 ambientes para se inspirar
 

Décor do dia: Sala de estar integrada com quarto (Foto: Reprodução)

Quer acessar mais conteúdos da Revista Casa Vogue? Baixe já o nosso aplicativo, disponível também no Globo Mais. Nele você tem acesso a reportagens exclusivas e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se e experimente 30 dias grátis.

 

Tons de bege nada monótonos marcam lar de Rafael de Cárdenas

$
0
0
Tons de bege nada monótonos marcam lar de Rafael de Cárdenas (Foto: Floto+Warner)

 

O bege significa muito para Rafael de Cárdenas. Trata-se do tom da sua infância. “É a cor que reinava no cinema naquela época”, diz. “Me marcaram muito os trajes de Giorgio Armani usados por Richard Gere no filme Gigolô Americano (1980) e os comerciais de Gianfranco Ferré impressos nas revistas. A década de 1980 é frequentemente associada a cores vivas, mas a elegância era representada por elementos esbranquiçados, areia, castanhos-claros, crus e cinzas, antes de se tornar moda nos anos 1990”, explica o nova-iorquino, que trabalhava na Calvin Klein quando se apaixonou pelo mundo da arquitetura e da decoração e decidiu mudar de ramo.

E MAIS: Loft nova-iorquino tem decoração totalmente vegana e sustentável

Tons de bege nada monótonos marcam lar de Rafael de Cárdenas (Foto: Floto+Warner)

 

A monocromia de seu apartamento no Greenwich Village, em Nova York, portanto, tem razão de ser. Mas, graças aos mínimos detalhes observados a cada metro quadrado, os ambientes estão longe de serem vistos como chatos. Ao contrário, são tão cheios de vida quanto uma casa tecnicolor. “Eu não queria deixá-los neutros, e, sim, criar variações em cima de diferentes materiais. Essa não cor pode trazer muito movimento e sensualidade”, declara o autor e morador, apontando para o teto texturizado da sala – melhor exemplo de sua fala e, sem dúvida, indicação de umas das principais tendências do momento: o foco é decorar inclusive o teto. O chamado statement ceiling é agora considerado a quinta parede, capaz de inverter a direção do nosso olhar. Note: em 2017, as marcações para “statement ceiling” cresceram 310% no Pinterest e tudo indica que elas seguirão subindo este ano.

Tons de bege nada monótonos marcam lar de Rafael de Cárdenas (Foto: Floto+Warner)

 

Cárdenas continua a mostrar que está conectado ao espírito dos dias atuais quando investe em minúcias misturando diversos tipos de metal – o termo “mixed metals”, por sua vez, teve sua procura aumentada em 423% na mesma rede social. Eles estão nos pés e nas laterais de diversas poltronas e mesas, nas luminárias, no elegante corrimão com ares art déco, nos acabamentos circulares do armário da cozinha, e ainda na textura em forma de bolinhas que proporciona um toque de personalidade na parede – sempre ao lado de linhos, camurças ou couros em matizes claras que lhes garantem destaque.

Tons de bege nada monótonos marcam lar de Rafael de Cárdenas (Foto: Floto+Warner)

 

A fluidez do conjunto foi uma questão importante no projeto e as citações são todas muito bem ancoradas: “Eu queria que tudo brilhasse visualmente. Pensei em como seria entrar no set de Lágrimas Amargas de Petra Von Kant (1972), do cineasta Rainer Werner Fassbinder”, revela Cárdenas, que afirma não pretender dar origem a um estilo, mas gerar uma sucessão de efeitos e atmosferas fluidas. Daí as inspirações, que vão desde a canção Babooshka (1980), de Kate Bush, até o álbum Music for Airports (1978), de Brian Eno. “Essas referências surgiram concomitantemente. Foi tudo natural”, conta ele, assumindo-se mais uma vez um bom filho dos anos 1980. Só decora com essa riqueza de detalhes quem tem muita inteligência e repertório.

Tons de bege nada monótonos marcam lar de Rafael de Cárdenas (Foto: Floto+Warner)

 

 

Gastronomia sem desperdício: a nova onda dos chefs é aproveitar tudo

$
0
0
Gastronomia sem desperdício: a nova onda dos chefs é aproveitar tudo (Foto: Rubens Kato)

 


Se reciclar já foi coisa de hippie, felizmente está virando a norma. Qualquer cidadão minimamente pensante não ousa descartar 20 sacos plásticos depois de ir ao mercado ou jogar orgânicos, papel e vidro no mesmo lixo. Os chefs mais engajados há alguns anos mudaram a maneira de cozinhar de forma a aproveitar todas as partes do animal e a integrar cascas, caules e raízes em suas receitas. Desperdiça-se muito menos hoje nas cozinhas profissionais. Mas o ambientalismo na gastronomia está avançando muito além disso.

E MAIS: Nutricionista esclarece dúvidas sobre a dieta vegana

Compostagem, água filtrada em garrafas de vidro e outras atitudes diminuem o impacto ambiental nos restaurantes afora os pratos, chefs trazem a filosofia para o próprio negócio, com aulas sobre agricultura sustentável e outros assuntos ligados ao tema

Neste ano, veremos cozinheiros buscando novos jeitos de diminuir o impacto ambiental de seus restaurantes. Alguns, na dianteira, estão apontando o caminho a seguir. Máquinas de compostagem vêm surgindo em determinadas cozinhas, por exemplo – e em certos casos, o composto é utilizado ali mesmo, na horta própria. Toalhas de mesa se tornam cada vez mais raras, em boa medida pela enorme quantidade de água necessária para a lavagem. Um número crescente de estabelecimentos passou a oferecer água filtrada de alta qualidade em garrafas de vidro, abolindo as superpoluentes garrafinhas de plástico. Existe até um restaurante zero waste, onde não há uma lata de lixo sequer e aproveita-se tudo. O Silo, em Brighton, Inglaterra, tem talheres descombinados garimpados em mercados de pulgas, usa copos de geleia para servir água, só compra produtos com embalagens biodegradáveis e possui pratos feitos de… sacos plásticos usados, assados em moldes – são lindos!

Gastronomia sem desperdício: a nova onda dos chefs é aproveitar tudo (Foto: Xavier Buendia)

 

Alguns chefs ultrapassaram os muros de seus negócios e tornaram-se evangelizadores. Dan Barber, papa do movimento verde nos Estados Unidos, fez de seu Blue Hill at Stone Barns um restaurante social. No local, parcialmente aquecido por energia gerada por composto, acontecem aulas sobre agricultura sustentável, compartilhamento de sementes e outros assuntos ligados ao reaproveitamento.

Gastronomia sem desperdício: a nova onda dos chefs é aproveitar tudo (Foto: Food Editore Permichele Borraccia)

 

O italiano Massimo Bottura, outro chef famoso decidido a exercer sua influência para diminuir o desperdício alimentar, vai ampliar ainda mais seu leque de Refettorios – restaurantes sociais que fazem jantares gratuitos à população carente elaborados com ingredientes descartados. O primeiro deles, inaugurado em 2016 em Milão, com mesas desenhadas por designers como Patricia Urquiola e arte de primeira linha nas paredes, deu origem a filiais no Rio de Janeiro e em Londres. Em março, ele abrirá com os célebres artistas franceses JR e Prune Nourry (ela, radicada no Brooklyn, em Nova York), o quarto Refettorio, na cripta da igreja da Madeleine, no coração de Paris. Juntos, eles estão fazendo um retrofit do cavernoso salão, que já funcionava como restaurante social (tocado pela ONG Foyer la Madeleine), cobrando € 8 por refeição. De look novo, embelezado com obras doadas pelos artistas e louça Bernardaud, entre outros upgrades no décor, o restaurante adotará a filosofia desperdício zero dos demais Refettorios. Talvez tenha guardanapos feitos de lençóis reciclados de hotéis de luxo, como o carioca, onde os comensais limpam a boca com delicados quadrados de algodão 400 fios doados pelo hotel Copacabana Palace, cuja costureira transforma em guardanapos quando não podem mais forrar as camas.

Afora os pratos, chefs trazem a filosofia para o próprio negócio, com aulas sobre agricultura sustentável e outros assuntos ligados ao tema

Há outros dois previstos para serem inaugurados este ano, nos Estados Unidos. O impacto social desses Refettorios vai mais longe do que os espaços em si. A maior prova disso é o recém-lançado best-seller Bread is Gold (Pão é Ouro), da editora Phaidon, que reúne receitas de grandes chefs que cozinharam no Refettorio milanês com sobras (principalmente pão velho, daí o título). Esgotou-se em dias, quebrando recorde de vendas. Prova de que falar de restos na cozinha deixou de ser tabu para virar hype.

* Matéria publicada em Casa Vogue #389 (assinantes têm acesso à edição digital da revista)

 

Viewing all 23614 articles
Browse latest View live


<script src="https://jsc.adskeeper.com/r/s/rssing.com.1596347.js" async> </script>