Em sua estreia na SP-ARTE, a Herman Miller apresenta um espaço assinado pelo escritório Todos Arquitetura, dos arquitetos Maurício Arruda, Lais Delbianco e do designer de interiores Fabio Mota.
Para transmitir a ideia de uma casa de um apaixonado por design e colecionador Herman Miller, a Todos Arquitetura trouxe uma seleção de móveis clássicos da empresa em um espaço com integração de ambientes. Tons terrosos e vegetação exuberante dão um ar mais aconchegante e tropicalizam o espaço.
Para ambientar o estande, os móveis escolhidos foram os clássicos como os assinados pelo casal Eames, a Eames Lounge Chair, a cadeira Molded Wood, o cabideiro Hang-It-All; as luminárias Nelson Bubble, a mesa e os bancos da linha Nelson Pedestal, o banco Nelson Platform, assinados por George Nelson; a poltrona Wireframe assinada por Sam Hecht e Kim Colin; dentre outras peças. Vale ressaltar que o espaço ainda conta com uma tela do célebre designer Alexander Girard.
Tanto os produtos, quanto o conceito do ambiente, foram pensados especialmente para o público ter contato com a essência da Herman Miller, uma empresa que se destaca por ter o design em seu DNA e como diferencial estratégico, além de uma forte ligação com a arte, tendo inclusive peças expostas em museus”, finaliza a Diretora de Marketing da empresa na América Latina, Carla Barbosa.
""É prazeroso e muito rico trabalhar com empresas como a Herman Miller, que acreditam nas mesmas coisas que eu acredito, dividindo a mesma ideia. Existe um pensamento da marca que chama muito a atenção, que é o respeito com o cliente, com aquilo que a gente coloca dentro de casa.", Maurício Arruda.
SP-Arte/2018
Quarta, 11 de abril (preview para convidados)
Quinta a sábado, 12 a 14 de abril: 13h às 21h
Domingo, 15 de abril: 11h às 19h
Endereço: Pavilhão da Bienal - Parque Ibirapuera, portão 3 - Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n, São Paulo.
Ingressos: R$ 45 a inteira
Celebrar a Itália, sua cultura e monumentos não é novidade para a dupla de designers da Dolce & Gabbana. Desta vez, a homenagem veio no formato de uma nova loja projetada para trazer um pouco do glamour e da história do Teatro alla Scala de Milão para Miami. A nova flagship store, que vem aumentar a lista das lojas de marcas de luxo presentes no Miami Design District, foi planejada pelos designers da marca, Stefano Gabbana e Domenico Dolce, em parceria com o arquiteto Gwenael Nicolas, responsável pelos projetos de outras boutiques da marca em Londres, Milão e Japão.
"Eu queria que os clientes imaginassem a loja como um verdadeiro palco de teatro. Por isso desconstruí o espaço com diferentes texturas de parede, pedras e escadas flutuantes, enquanto o teto é cheio de luzes que iluminam esculturas clássicas italianas, bustos em redomas de vidros espalhados pelos diferentes andares, relembrando atores de teatro ao representarem", diz Nicolas. Leia a seguir entrevista com o arquiteto e os designers, que falaram com exclusividade à Casa Vogue.
CV- O que seus clientes podem esperar desta terceira loja da Dolce & Gabbana em Miami? SG: Os clientes podem esperar um lugar como um palco de teatro de verdade! Já na frente, existe a fachada de vidro ondulado refletindo a luz, que lembra as cortinas de um palco - isso somado às prateleiras de vidro e aos displays para joias em uma variedade de cores. O conjunto lembra o cenário incrível de uma peça de teatro. DD: É uma homenagem ao Teatro Scala de Milão, um lugar que está em nossos corações. Além disso, esta loja é diferente de nossas outras lojas. Por mais de um ano, nós temos celebrado grandes cidades do mundo com boutiques novas, especialmente desenvolvidas com famosos arquitetos. É o começo de uma nova fórmula em que emoção, diálogo, diversidade e trocas culturais são refletidos nos layouts das boutiques.
CV- A moda da Dolce&Gabbana é sexy e divertida como Miami. A cidade influenciou os planos para a nova loja de alguma forma? DD: Definitivamente! As cidades inspiraram cada uma das novas boutiques. Nossos clientes querem mais do que apenas roupas e acessórios. Eles buscam experiências, elementos e excelência, sonhos e uma história. Por essa razão, nós decidimos considerar nossas novas lojas como lugares de diálogo entre nossa estética e os elementos das cidades onde as lojas estão sendo inauguradas. SG: A boutique é localizada numa área muito especial e excitante que é o Miami Design District. É um bairro caracterizado pela presença constante de design, estilos de arquitetura diversos e moda, arte e “street culture”. É inspirador e charmoso.
CV- Os clientes da Dolce&Gabbana em Miami são diferentes dos clientes de outras cidades? SG: Nossos clientes vêm de todo mundo e cada cliente é diferente dos outros para nós. Cada cidade tem particularidades que influenciam as pessoas, o modo de viver delas e a forma de se vestirem. DD: Cada cliente é especial e único para nós!
CV- O que a nova loja vai ter para oferecer especialmente para os clientes locais? DD&SG: A nova loja vai ter as coleções masculinas e femininas de “ready-to-wear” e também acessórios, bem como nossas belas coleções de joias finas e relógios.
CV- A cidade está nos seus planos futuros de viagem? DD&SG: Sim, lógico! Nós iremos para a abertura e gostaríamos de voltar em breve. Nós amamos Miami.
CV- Sua parceria com os designers Domenico Dolce e Stefano Gabbana é longa. Como foi colaborar com eles para esse projeto específico da nova loja de Miami? Gwenael Nicolas - O projeto com Domenico e Stefano para a nova loja de Miami tem sido um contínuo diálogo de ideias. Às vezes eu divido projetos e conceitos com eles sem ter um localização específica em mente. O que eu quero fazer é dar minha visão de como a DG pode ser. Eu tenho pensado na ideia de uma grande cortina de vidro por muito tempo e, quando vimos o espaço em Miami pela primeira vez, nós entendemos que seria o lugar perfeito para o desafio de realizar meu conceito de “por trás da cortina”.
Para mim é extremamente importante que cada projeto tenha um valor intrínseco, uma história que possa ser explorada. Cada ideia precisa ser conectada com o mundo da DG e refletir a personalidade e paixões dos designers. Minha missão é não apenas criar o espaço, mas também uma conexão entre os designers e seus clientes. Trabalhar com eles em vários projetos me fez entender o quão extenso e fascinante é o mundo da DG. O amor que Domenico e Stefano têm pelo teatro la Scala de Milão é algo que eu já conhecia e eu pensei que seria um aspecto interessante da vida deles para dividir com os clientes da marca.
Eu queria que os clientes imaginassem a loja como um verdadeiro palco de teatro. Por isso desconstruí o espaço com diferentes texturas de parede, pedras e escadas flutuantes, enquanto o teto é cheio de luzes que iluminam esculturas clássicas italianas, bustos em redomas de vidros espalhados pelos diferentes andares, relembrando atores de teatro ao representarem. Tudo é visível do lado de fora da loja graças à fachada de vidro que corre pelos dois andares do prédio com movimentos ondulares, referenciando as cortinas de um palco.
CV- A cidade influenciou o projeto de alguma forma?
Gwenael Nicolas - A luz natural de Miami foi uma das maiores inspirações para o projeto e a razão pela qual decidimos sobre essa grande fachada de vidro, um tipo de cortina que convida os clientes a descobrirem o interior da loja. A mistura de mármore travertino polido e bruto remetem a uma atmosfera italiana e o jogo de luzes brinca com todos os elementos arquitetônicos, formando uma composição interessante. Localizada no Miami Design District, uma área caracterizada por uma variedade de estilos e influências, a loja se sobressai graças aos seus elementos únicos de design, se desconectando da realidade ao seu redor e emanando energias especiais.
CV - Como foi criar o projeto para uma loja moderna baseada em um dos mais tradicionais prédios da Itália, o teatro Scala de Milão?
Gwenael Nicolas - A ideia por trás do projeto não é o La Scala como nós o conhecemos. Quero que as pessoas vejam a parte menos acessível dele, o que está por trás das cortinas. Visitar o teatro antes e depois de uma peça é uma experiência incrível. Você pode ver e sentir os figurinos e cenários. É toda a história e atmosfera do teatro nas suas mãos. Há uma energia criativa cheia de mistérios, mágica e drama que, para mim, são muito similares ao universo da DG. Eu queria traduzir essa energia para um espaço contemporâneo e minimalista de certa forma.
CV- Considerando a diversidade de estilos arquitetônicos presentes no Miami Design District, isso mudou o projeto de alguma forma?
Gwenael Nicolas - A melhor coisa sobre o Miami Design District é o fato de ele não estar limitado a um conceito base. Esse aspecto une estéticas e design urbanos, com moda, arte moderna, e “street culture” em um formato fascinante. Cada projeto segue sua filosofia e o diálogo entre as diferentes entidades cria o diferencial do Design District. A noção de estilo e tendências é irrelevante já que cada marca, individualmente, implementa sua própria visão e identidade e cria sua própria relevância.
Pela janela do quarto do casal, o mar do Leblon define a vista. Na sala, o verde da floresta entra pela varanda e acende o papel de parede de selva, confundindo fantasia com realidade. Já na cozinha, os limões-sicilianos dão o tome menus dos restaurantes preferidos fazem as vezes de quadros. Bichos e listras também contornam os ambientes, dialogando com obras de arte, araras de roupa e memórias encarnadas em objetos.
Há muita vida no apartamento de Luciana Novis. Aqui, nada precisa fazer sentido, embora, quando junto, tudo faça. “Esse caos de coisas que se harmonizam conta nossa história”, explica a stylist carioca, que vive como marido e as filhas Antonia, 8 anos, e Felipa, 6 meses, e faz da sua morada a extensão de seu mundo surreal e tropical. “O lar tem de ter a alma do dono. Gosto de casa vivida, com energia de gente.”
Ela me recebe na varanda, seu lugar preferido, rodeada por azulejos pintados que guarnecem a horta, sob um lustre de Ingo Maurer, feito a partir de garrafinhas de Campari. “Quando eu olho pra você, já construo uma imagem em minha cabeça”, começa ela, fascinada por moda desde pequena. “Me lembro de quando criança passar horas no ateliê da minha avó, que fazia alta-costura sob medida.”
Ainda assim, esse metiê não foi a primeira opção. “Cedi a uma outra paixão, a anatomia humana, e fui cursar medicina. Quando entendi que me interessava mais pela roupa que usaria no plantão do que pelo resto, troquei de curso – apesar de amar a estética do corpo. Imagine que linda seria uma saia com estampa de rim?”, brinca, mas nem tanto. Formada em jornalismo com especialização em moda, Luciana se lançou cedo no mercado e já trabalhou com figurino, assessoria, branding e estratégia, entendendo todos os setores do mundo fashion.
Em 2014, decidiu investir no voo solo. “E meu hobby virou oficialmente minha profissão. Sei que meu propósito é deixar tudo mais leve e alegre.” Hoje, é na sala de estar que funciona o Lobster&Lobster, seu estúdio. “Grande parte do meu processo de criação acontece aqui, entre trajes e referências”, diz. “Mais do que produzir looks, gosto da direção e acredito que para conseguir imagens de impacto, o styling deve ser pensado para além da peça, provocando sinergia entre luz, cenário, acting e vestimenta”, complementa. A tal lagosta que dá nome ao estúdio aparece como decoração em vários lugares do imóvel. “Amo a sua forma e também a simbologia da troca da casca: é sobre se reinventar.” Colaboradora assídua de Vogue, Lu assina ainda campanhas publicitárias e editoriais.
Em seu Instagram (@lulunovis), divide com mais de 15 mil seguidores seu estilo de vida, projetos e, não raro, seus looks e o da filha Antonia. “Ela ama o mundo lúdico que fizemos aqui.” “Montamos esta casa sem ajuda de arquitetos, de forma orgânica. Tudo tem relação com a minha história”, diz.
Objetos garimpados em viagens, cores, formas e texturas ligam o universo dela à sua profissão. Entretanto, com a chegada da segunda filha, a moradora convidou a amiga Patrícia Landau, arquiteta titular do escritório Escala Arquitetura, para ajudar na transformação dos quartos das crianças. No de Antonia, paredes listradas e teto de alvenaria dividem a atenção com os caixotes de feira para guardar os brinquedos, um balanço e um mapa-múndi gigante.
No quarto do bebê, a parede pintada à mão exibe uma infinidade de animais e, na porta, uma obra da artista Maria Helena Pessoa de Queiroz. “Não gosto de nada que já venha pronto.” Não à toa, uma mesa da sala é feita de resto de madeira de navio e a outra de peneira de azeitona. Ela me oferece um drinque. “Hoje é sexta-feira e aqui é a casa da boemia, das noites sem fim, de não se levar a sério. Adoro receber amigos e quero que se sintam abraçados.
Sou feliz quando eles desistem de ir embora pela vontade de ficar”, encerra, sob uma réplica da placa do carioquíssimo Jobi, o boteco mais famoso do Leblon e onde ela conheceu o marido, que faz valer a saideira.
Marian é uma apaixonada por verde e plantas. Não é à toa que toda a sua casa extravasa essa tonalidade. Na sala de jantar em especial, a mesa rústica recebe cadeiras que misturam diversos modelos e cores, mas todas com toque vintage. Essa diversidade traz um ar de descontração para o ambiente, além do visual incrível e cheio de personalidade!
O piso de madeira pintado e a parede, ambos na cor branca, são interrompidos pelo verde que emoldura os quadros apoiados. O pendente branco conversa com o espelho redondo que reforça o estilo retrô do espaço, enquanto o arranjo sobre a mesa completa as cores do quadro florido. Mantas e almofadas são bem-vindas nesse espaço para torná-lo ainda mais confortável e convidativo para um almoço entre amigos.
Em 2009, quando o U2 lançou a sua 360° Tour, a banda irlandesa surgiu com uma enorme estrutura de palco que possibilita uma ampla visão por todos os setores da plateia e sustenta toda a parafernália do espetáculo, como som, luz e telões. Com mais de 50 metros de altura e pesando 190 toneladas, uma das gigantescas garras, que já não são utilizadas nas turnês do grupo, será atração permanente do Loveland Living Planet Aquarium, em Salt Lake City, nos Estados Unidos.
“Eu realmente não a via apenas como uma peça funcional de arquitetura. Para mim, era uma escultura dinâmica. Foi um super trabalho de arte”, afirmou Brent Anderson, CEO do aquário, em entrevista à revista “Rolling Stone” americana. Ele conta ter feito um acordo para adquirir a estrutura usada na etapa norte-americana da turnê (outra garra foi usada para a etapa europeia e uma terceira parece ter sido desmontada). Se tudo correr conforme o planejado, ela estará totalmente pronta em junho de 2019.
Depois de instalada, a “garra” será muito mais do que apenas um ornamento de grandes dimensões para receber os visitantes do Loveland. A administração do aquário está considerando realizar shows para até 8 mil pessoas no local, que também vai funcionar como um espaço para exibições de filmes, mercados de agricultores e outros eventos especiais durante o ano.
Além disso, Anderson acredita que a “garra” poderá jogar luz à sua missão de inspirar as pessoas a explorar, descobrir e aprender sobre os diversos ecossistemas da Terra. “É triste vê-la ir embora, mas estamos contentes que a estrutura possa dar mais visibilidade ao novo espaço do Loveland Living Planet Aquarium”, declarou Craig Evans, diretor de turnê do U2. A banda, por sua vez, volta aos palcos em maio para divulgar seu álbum mais recente, “Songs of Experience”.
"Desde o nosso início em 1996, pensamos que o desafio mais excitante enfrentado pela arquitetura é, de fato, melhorar a forma como as pessoas vivem juntas”, contam os italianos Francesco Fresa and Germán Fuenmayor, fundadores do escritório de arquitetura Piuarch e criadores do “espaço”, um sistema modular pensado para revitalizar áreas urbanas de grandes cidades.
O conjunto de módulos busca converter áreas abandonas em hubs de convivência que sirvam como ponto de encontro para moradores de comunidades periféricas e as estimulem a interagir e ocupar o espaço público. “Nosso desejo é estimular uma rede de espaços públicos espalhados pela cidade, onde cada projeto tenha sua própria identidade e também um forte relacionamento com os demais”, explicam os arquitetos que apresentaram o primeiro sistena na Expo Revestir e em seguida doaram o primeiro sistema para o CEU de Paraisópolis.
O projeto, que foi desenvolvido para a 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, é composto por peças com formas geométricas inspiradas em ícones na cidade de São Paulo, como o desenho de Mirthes dos Santos Pinto, que estampa as calçadas da cidade e o concretismo da arte de Helio Oiticica.
Os módulos são adaptáveis as necessidades da comunidade e podem exercer as mais diversas funções, fazendo as vezes de bancada, mesa, vasos, ponto de troca de livros, totens com tomadas, entre muitas outras possibilidades. “A ideia era que o elemento modular de forma geométrica tivesse diferentes alturas e, consequentemente, diferentes soluções tridimensionais”, explica a dupla que ainda escolheu cores vibrantes para que as peças se destaquem em meio à paisagem cinza.
Desenvolvido especialmente para a cidade de São Paulo, o “espaço” não deve ser reproduzidos da mesma maneira em nenhuma outra cidade do mundo – embora a dupla já esteja trabalhando soluções urbanas semelhantes em Milão e Chicago. “Todas as propostas são concebidas para apenas uma cidade, cada uma com sua própria identidade”, explicam Francesco e Germán que ainda se preocuparam em usar plástico reciclado na concepção das peças e acreditam que “a principal característica sustentável da proposta é a ideia de que o “espaço” poderia ser um lugar onde a qualidade ambiental é fornecida em todos os níveis”.
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Abriu ontem ao público a 14a edição da SP-Arte, maior evento do setor na América Latina. Pelo terceiro ano, a feira traz um setor dedicado ao design autoral, com 33 expositores, entre galerias, designers renomados e talentos em ascensão.
"O mobiliário moderno brasileiro é referência no mundo todo. Hoje, nossos designers contemporâneos também vêm criando uma produção cheia de personalidade que é reconhecida internacionalmente. Queremos, então, reunir todo esse potencial do design brasileiro: antigo, moderno ou contemporâneo, produzido em maior ou menor escala e das mais diversas vertentes", afirma Fernanda Feitosa, diretora da SP-Arte.
Aqui, uma seleção dentre os produtos que mais atraíram nossa atenção. Mas atenção, amantes do bom design: há muitas outras criações bacanas, então programem-se para visitar a feira – segue apenas até domingo, dia 15/4!
Para servir em almoços ou jantares com amigos, comer e repetir, o risoto de aspargos com Parma é imperdível e muito saboroso! A receita é do buffet A Banqueteira, que sabe como fazer uma comida realmente gostosa e bem temperada, como já experimentamos em muitos eventos do Vamos Receber. Confira a seguir.
1. Corte os aspargos, preservando as pontas, e cozinhe no vapor.
2. Corte o presunto de Parma em cubos e reserve.
3. Mantenha o caldo de legumes fervendo ao lado da panela que vai fazer o risoto.
4. Refogue a cebola na manteiga, junte o arroz e misture bem.
5. Adicione o vinho e deixe evaporar.
6. Adicione uma concha do caldo de legumes e mexa sem parar (em fogo baixo) até quase secar. Repita esta operação, concha por concha, até o arroz ficar al dente.
7. Depois de desligar o fogo acrescente a manteiga e deixe apurar por 5 minutos.
8. Acrescente os aspargos e o Parma por cima.
Sirva generosamente, com a certeza de que se trata de um prato muito especial!
Esperamos que testem em casa!
Thais Senna e sua sogra, Maria Emilia Senna, são apaixonadas por vestir a mesa, especialmente para receber amigos e familiares queridos. A dupla comanda o blog Vamos Receber, que traz sempre uma novidade sobre o tema.
Ben Affleck sabe bem como empregar seu dinheiro e acaba de comprar uma mansão milionária na Costa Leste dos EUA. O imóvel de 1.1941 metros quadrados tem sete quartos, seis banheiros, dois lavabos, uma edícula acoplada à piscina de 600 metros.
A casa, que, de acordo com a Variety custa US$ 19,25 milhões (cerca de R$ 65 milhões), conta com uma entrada clássica no hall central, sala de estar com lareira de mármore preto, sala de jantar, biblioteca e bar. Já um dos aposentos fica na parte traseira da residência, com vista para a costa. O imóvel também possui uma lanchonete.
Outros quartos ficam no segundo andar, além de uma suíte master, um porão extenso, salas de lazer, jogos, um cinema com mais de 12 lugares e uma academia com paredes espelhadas. Por fim, ao ar livre, o astro de Hollywood poderá praticar esportes em um campo de futebol amplo.
O famoso apartamentode Diane Keaton está novamente à venda. O imóvel, primeiro comprado pela atriz após sucesso em sua carreira em 1977, fica em Nova York com vista para o Central Park, e custa nada menos que US$ 13,5 milhões (aproximadamente R$ 60 milhões).
"Foi um desses apartamentos notáveis", disse Keaton à revista Wine Spectator. "Havia uma janela de todos os lados. Tudo estava bem aberto. Esse foi o começo do meu verdadeiro interesse pela arquitetura."
De acordo com NY Post, o apartamento fica no condominio de luxo San Remo, que foi projetado nos anos 30 por Emery Roth e foi a primeira estrutura com torres duplas da cidade. Por lá, já moraram Steven Spielberg e Demi Moore.
Segundo o Achitectural Digest, o imóvel tem vista para o horizonte em todas as direções e conta com três quartos, biblioteca, cozinha, sala de estar, de jantar, dispensa e elevador privativo que abre para um hall central. Já o banheiro possui uma banheira de imersão e um chuveiro separado por paredes de vidro. Atualmente, a atriz reside em uma mansão em Los Angeles.
A segunda temporada de Westworld estreia dia 22 de abril, e um resort em Colorado, nos EUA, decidiu aproveitar a febre para fazer um pacote inspirado na série. O Gateway Canyons Resort & Spa criou cenários inspirados no Velho Oeste, situados na fronteira de Colorado e Utah – coincidentemente onde algumas cenas da série foram gravadas.
De acordo com Achitectural Digest, o pacote proporciona, além de estadia, passeios a cavalo, jantar à luz de fogueira, tiro ao alvo, arco e flecha e laser tag. Já no spa, o local oferece massagem nativa. O pacote custa US$ 999 (mais de R$ 3 mil) por noite e vai de 1º de maio até 30 de setembro de 2018.
Ao todo, são três tipos de quartos: Premium Casitas, que contém lareiras, um covil separado do segundo andar, chuveiros ao ar livre e decks privativos com fogeuria; quarto Kiva Lodge, situado ao redor da piscina do resort; e o Kayenta Lodge, que contam com spa com banheiras fundas, lareiras e pátio privativo.
O novo Sesc Avenida Paulista, originado a partir do retrofit da antiga sede administrativa do Serviço Social do Comércio, abre ao público no dia 29 de abril com projeto assinado pelo escritório Königsberger Vannucchi. A nova unidade se destaca como uma extensão da própria avenida, com amplas áreas de convivência e um terraço no topo com vista para a cidade.
A opção pelo uso do vidro não-reflexivo revela as várias atividades exercidas no interior do edifício. “A configuração das fachadas leste e oeste, com rasgos horizontais, permite aos usuários um novo olhar sobre a cidade ao mesmo tempo em que rompe com a tipologia típica dos edifícios de escritórios da Avenida Paulista”, afirma Gianfranco Vannucchi, arquiteto responsável pelo projeto.
O acesso à nova unidade, a partir da Avenida Paulista, se dá por meio de uma grande área de convivência com espaço multiuso e um paraciclo com capacidade para 40 bicicletas. No térreo também há duas escadas rolantes, seis elevadores e duas escadas de incêndio pressurizadas para o acesso aos pavimentos superiores.
Segundo a administração do Sesc, os diversos espaços e serviços disponíveis aos usuários – Café Terraço, Comedoria, Biblioteca, Espaço para Crianças, Tecnologia e Artes, Salas para Práticas Esportivas e Espetáculos, Loja e Consultórios Odontológicos – foram distribuídos pelos 17 andares considerando quatro aspectos básicos: a vizinhança entre atividades similares, os níveis de ruído produzido pelas atividades, o volume de público acessando a unidade e as visuais externas.
Além do efeito estético, a grande lâmina de vidro tem a função de antecâmara acústica e térmica, sempre ladeando um terraço interno ventilado naturalmente, que funciona como um anteparo aos ambientes refrigerados.
Conforto térmico
De acordo com os sócios Jorge Königsberger e Gianfranco Vannucchi, as aberturas laterais e frontais dos terraços proporcionam ventilação cruzada e renovação de ar, o que evita o superaquecimento dos terraços e, consequentemente, dos ambientes internos.
O sistema Spyder (empena lateral) é composto por vidro laminado temperado; os caixilhos voltados para os terraços são em alumínio anodizado, cor inox e vidros low-e de baixa emissividade, que apresentam alto desempenho no isolamento térmico apesar da alta transmissão de luz.
Por fim, as fachadas com painéis de zinco composto e caixilhos em alumínio anodizado na cor inox e vidros de controle solar com baixa reflexão reduzem em até 50% a entrada de calor.
Durante a SP-Arte 2018, além do espaço da Casa Vogue e tantas outras galerias de arte e design para visitar, o espaço do Centro Universitário Belas Artes é parada essencial. Essa é a quarta vez que a faculdade apresenta trabalhos de alunos que foram pré-selecionados para exporem suas criações durante o evento. A ideia é sempre proporcionar um laboratório real de experiências e vivências no mercado de trabalho.
A curadoria foi feita após as 150 inscrições serem julgadas pelo comitê da Belas Artes, e inclui obras de arte e itens de design. O grande destaque desta edição fica com o aluno Luiz Escañuela, contemplado com a Bolsa Portfolio - iniciativa da instituição de ensino para enaltecer o trabalho de artistas com enorme potencial. No espaço, ele expõe a tela Sem Título (2017), pintura hiper-realista de um rosto feminino feito à óleo, uma de suas mais emblemáticas.
A concretização do Rotas vem com a possibilidade dos alunos de venderem suas obras com auxílio da Verve Galeria. O contato direto do criador ainda em formação com o mercado de trabalho é essencial para a evolução dos processos criativos. A Belas Artes ainda irá participar do Salão Satélite de Milão, mostra de Design que acontece paralelamente ao Salão do Móvel de Milão.
É chegada a hora do Salão do Móvel de Milão, a feira de design mais importante do mundo. Entre os dias 17 e 22 de abril, a cidade italiana estará fervilhando de novidades - dentro e fora dos pavilhões do evento. E, para aproveitar ao máximo tudo o que a Semana de Design tem a oferecer, Casa Vogue não só preparou um Guia Completo em seu aplicativo, e já adiantou alguns dos lançamentos na sua página especial dedicada à feira, mas também resolveu compartilhar com seus leitores o mapa com todos os espaços que vamos visitar em Milão.
Marcado de vermelho está o pavilhão do Salão do Móvel, que reúne boa parte das marcas de design mais importantes e originais do planeta, de verde o endereço da exposição do Prêmio Casa Vogue Design, que vai estar aberta durante toda a semana. Já os pontos em azul correspondem aos destinos impetrdíveis do Fuorisalone, evento que acontece paralelamente ao Salão, e reúne uma série de lançamentos e exibições nos bairros mais criativos da cidade.
Casa Vogue vai estar no Salone e no Fuorisalone desde do dia 16 e você confere nossa cobertura completa aqui no site, e também nas nossas redes sociais através da #casavogueemmilão2018.
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Visitar os ambientes em que viveram esses grandes artistas e de alguma forma os inspiraram a criar obras célebres, nos ajuda a entender sua visão de mundo para além das obras. Conhecer a atmosfera em que viviam, objetos e cenários de inspiração, fotografias, móveis e itens pessoais, pode ser uma forma muito interessante de vivenciar a arte, além de, certamente, trazer as mais criativas inspirações para o décor.
Pensando nisso, Casa Vogue listou 9 casas e ateliers de artistas renomados que são pura inspiração e - mais importante - estão abertas para visitação. Confira!
1. Casa de Monet
Essa é cozinha da casa de Monet, em Giverny, na França, aonde o artista morou por aproximadamente 40 anos. Um ambiente cheio de história e beleza, com vista para o famoso jardim que inspirou diversos de seus quadros.
2. Oficina de Brennand
A Oficina Brennand, antiga holaria herdada pelo artista, hoje funciona como atelier. Localizada em Recife, seu acervo contém mais de 2 mil obras, entre esculturas e pinturas.
3. Casa-museu de Salvador Dali
A casa-museu Salvador Dali, em Portlligat, foi onde o pintor viveu e trabalhou até 1982, quando sua companheira Gala morreu e ele deixou a casa e nunca mais voltou. Há vistas de tirar o fôlego, telas inacabadas, e uma serie de objetos inusitados que eram usados como fonte de inspiração.
4. Apartamento de Nova York de Donald Judd
O prédio em Nova York no qual viveu e trabalhou Donald Judd foi aberto ao público após restauração comandada pela Judd Foundation. O projeto resgatou a identidade visual do edifício na época em que Judd o ocupou, entre 1968 e 1994, e contém mais de 500 instalações artísticas de acervo do artista, tanto de sua autoria quanto de nomes como Jean Arp, Carl Andre e Marcel Duchamp.
5. La Casa Azul de Frida Kahlo
La Casa Azul, localizada na Cidade do México, foi construída pelo pai de Frida Kahlo em 1904 e foi aonde a artista nasceu, em 1907 e morreu, 47 anos depois. Foi transformada em museu em 1958 e mantém muito da sua atmosfera original. Contém muitas obras da artista e de Diego Rivera, grande coleção de arte folk mexicana, fotografias, itens pessoais, entre outros.
6. Casa e estúdio da pintora Georgia O'Keeffe
A casa e estúdio da pintora Georgia O'Keeffe no Novo México, Estados Unidos, é feita de adobe e traz muito da atmosfera que inspirou a pintura. Está aberta para visitação com agendamento prévio.
7. Casapueblo de Carlos Páez Vilaró
Casapueblo é a antiga casa de verão do artista plástico e arquiteto uruguaio Carlos Páez Vilaró, atualmente uma cidadela-escultura que inclui um museu, uma galeria de arte e um hotel. Está localizada em Punta Ballena, próximo de Punta del Este, no Uruguai.
8. Jardim Majorelle de Jacques Majorelle
O jardim Majorelle, foi residência e estúdio do pintor francês Jacques Majorelle, que em seu entorno criou um jardim com plantas que trouxe de várias partes do mundo. Após a morte do pintor, Yves Saint Laurent e seu companheiro, Pierre Bergé, compraram a propriedade, aonde viveram por alguns anos. Em 2008, Pierre Bergé transformou o lugar na Fundação Jardim de Majorelle, que em 2010 foi aberta ao público.
9. Residência de Candido Portinari
Antiga residência de Candido Portinari, em Brodowski, o Museu Casa de Portinari, é o local onde ele realizou suas experiências com pinturas murais e se aprofundou na técnica ao passar dos anos. Na foto, a Capela da Nonna, localizada no jardim da casa.
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Arrematado em um leilão, este apartamento antigo de 100 m² estava detonado quando foi encontrado pelo morador, um jovem solteiro de 30 anos. Como fica na região dos Jardins, localização privilegiada em São Paulo, bastou uma reforma poderosa com projeto do SP Estudio e pronto: o primeiro apartamento dele ganhou estilo e personalidade.
Dos três quartos, restaram apenas dois. Um deles se integrou à sala, resultando em um living amplo. A cozinha também se abriu para receber os amigos do trabalho. Basta deslizar painéis de madeira com portas camufladas e ganha-se privacidade quando se quer.
O estilo rústico com concreto e pedra, próximo do industrial, surgiu da ideia de uma atmosfera masculina. “É um ambiente sóbrio, mas com charme”, dizem as autoras, as arquitetas Fabiana Silveira e Patricia de Palma.
Embora a base seja sóbria, pontos coloridos aparecem em objetos menores e quadros, uma marca forte do SP Estudio que o torna jovem e descontraído. “Conforto e aconchego são o ponto de partida de tudo, claro. Os moradores precisam se identificar com a paleta de cores e as texturas dos materiais – além disso, acreditamos que uma casa precisa ser prática, fácil de manter”, diz Fabiana.
O contraste das paredes descascadas com a madeira em painéis é o destaque maior. “Nos nossos projetos é sempre possível encontrar algo inventivo. Sempre tentamos criar algo diferente, que personalize os espaços e dê bossa”, contam.
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No projeto Apartamento Tora, assinado pelo escritório Mandarina Arquitetura, o apartamento de 120m² em São Paulo, apesar de ser totalmente integrada, a sala de jantar azul ganha destaque ao ter a sua área delimitada pela cor. O nome do projeto foi dado por causa da mesa criada pela designer Monica Cintra, que fica no espaço ao lado e serviu de partido para o projeto.
A mesa redonda traz movimento, ao mesmo tempo que economiza espaço e proporciona que o máximo de amigos possam desfrutar de uma boa refeição.
Embutido na marcenaria, estantes foram feitas para acomodar livros, objetos e a vegetação que quebra a monocromia do espaço, enquanto a luminária pendente com design contemporâneo traz sofisticação.
Você sabia que ruídos em excesso podem causar estresse entre outros problemas de saúde, que vão desde alterações do sono até mesmo hipertensão e problemas cardiovasculares? Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre as Doenças do Excesso de Ruído Ambiental diz que milhares de pessoas acabam perdendo anos de vida saudável devido à exposição ao barulho em excesso diariamente. Mas calma, nem tudo está perdido. Vamos te ensinar pequenos truques para melhorar a acústica da sua casa e minimizar os ruídos.
Conversamos com o arquiteto Gabriel Garbin e listamos quatro ações que irão melhorar acusticamente a sua casa e minimizar os efeitos dos ruídos.
Caso você more em frente a uma avenida movimentada, o uso de janelas acústicas, podem ser uma ótima solução para o ruído que vem de fora. Algumas delas conseguem diminuir até 50% do ruído que vem da rua. Existem algumas opções no mercado que são instaladas sobre a janela existente, sendo uma ótima opção para apartamentos.
Isolamento das paredes
Se as paredes de alvenaria forem finas, é possível colar placas de gesso acartonado nelas para diminuir o barulho que vem de fora do ambiente em questão, por exemplo da sala para o quarto, ou do corredor para dentro da casa. Se quiser um resultado ainda melhor, entre a parede e o gesso, coloque uma manta acústica, para potencializando o isolamento.
Por outro lado, para uma solução mais rápida e prática, o uso de tapetes e objetos “fofos”, ou seja, almofadas, mantas, cortinas, irão cumprir muito bem a função de abafar os sons médios e agudos (como conversa ou gritos de crianças) e diminuir o eco, além de, também, deixar a sua decoração mais bonita.
Utilizar chapas (espelho, madeira, mdf) afastados da parede, deixando um espaço oco entre elas, também é uma solução para absorver os sons mais graves (como o barulho de motor de caminhão, de avião e etc.), que apesar de não incomodarem tanto quanto os sons mais agudos, têm tantos efeitos nocivos a saúde quanto os sons agudos (alarmes, ambulância, crianças gritando e etc.)
Sob o piso
Caso você esteja reformando sua casa, investir em mantas acústicas sob o piso irá reduzir bastante o ruído de impacto, como o “toc toc” do salto alto, de quedas de objetos e o arrastar das cadeiras da sala de jantar.
Cerca de 100 peças de mobiliário e design gráfico estão reunidas na exposição “Desenhando para um Palácio”, aberta para visitação até o dia 27 de maio, no Palácio Itamaraty, em Brasília. O evento destaca objetos do século XVIII ao XX, reunidos pelo Itamaraty com o objetivo de compor ambientes de trabalho e de recepção que representam uma boa amostra do desenho industrial e da manufatura brasileiros. A maior parte do acervo está sendo exposta pela primeira vez ao público.
Entre os destaques da exposição estão a reconstituição do gabinete do ministro das Relações Exteriores, tal como desenhado pelo arquiteto Sergio Rodrigues em 1967; uma linha do tempo com a história do mobiliário no Brasil desde o século XVIII, com peças originais; o mobiliário palaciano e convivial de Bernardo Figueiredo; tapetes art déco sobre temas indígenas de Fernando Correia Dias; o design de luz de Lívio Levi; e o primeiro computador do Itamaraty, adquirido na década de 1970.
A exposição na sede do Ministério das Relações Exteriores, que foi projetada por Oscar Niemeyer e inaugurada em 1970, apresenta ainda documentos e fotografias inéditos, descobertos nos arquivos históricos do Ministério das Relações Exteriores, em instituições parceiras, como o Instituto Moreira Salles e o Instituto Sergio Rodrigues, e em arquivos particulares.
Esqueça o lado zen da cultura japonesa. No fervilhante distrito de Akihabara, onde atrações como máquinas de pinball e parques virtuais fazem a cabeça dos fãs de mangá e anime, o novo hotel BnA Studio Akihabara promete conquistar os viajantes com uma atmosfera vibrante que traz a arte das ruas para o interior das suítes.
São cinco quartos temáticos, em que o hóspede faz uma verdadeira imersão no trabalho de nomes da cena artística atual de Tóquio. Cada vez que um deles é reservado, parte da receita é destinada ao autor das obras. Segundo o grupo BnA Studio, esta é uma forma de dar visibilidade aos artistas e garantir a eles um rendimento a longo prazo.
Cada suíte tem um estilo. O quarto Responder, por exemplo, tem uma pintura em 360º feita pelo coletivo de artistas 81 Bastards com dragões, elementos de caligrafia japonesa, street art e Ukiyo-e (gênero de pintura japonesa que se popularizou entre os séculos 17 e 19).
O Zen Garden, produzido por Taku Sato e os artistas do grupo 51.3 G-WAVE, aposta em neon e paredes revestidas com tinta ultra violet para evocar a justaposição entre a serenidade oriental e a agitação da metrópole. Mobília baixa e um jardim de pedras complementam a ambientação.
Enquanto o Wonder Park, produzido pelo studioBOWL com design de Ryohei Murakami, quer trazer de volta as lembranças de infância, a suíte Athletic Park, dos mesmos autores, também aposta em um clima nostálgico a partir de uma mistura doce de cores como azul, rosa e amarelo.