John Hancock Center (Foto: Divulgação)

Um merglho de 84 andares. Este foi o pesadelo de seis pessoas, entre elas umas mulher grávida, despencaram 84 andares em um elevador dentro de um dos arranha-céus mais altos de Chicago. Felizmente ninguem se feriu gravemente.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Chicago, um dos cabos que seguravam o elevador quebrou e a caixa caiu rapidamente. O John Hancock Center tem 50 anos de construção e é uma das edificações incônicas da metrópole. Com 344 metros ele foi concluído em 1969 com 100 andares, passando a ser, n[a época, o edifício mais alto fora de Nova York. Atualmente é o 4º arranha-céu mais alto em Chicago e o 6º mais alto nos Estados Unidos. E foi projetado pelo engenheiro Fazlur Khan.

Segundo relato da equipe de bombeiros ao The Guardian, foi um resgate extremamente complicado, decido à  situação muito precária, pois os cabos que se quebraram estavam em cima do elevador. Foi necessárioquebrar uma parede no 11º andar da garagem para abrir as portas do elevador.

Ambientes abertos valorizam a luz neste apartamento em Xangai, na China, com projeto assinado pelo Muxin Studio. O décor é suntuoso: obras de arte da moradora estão espalhadas pela sala de jantar e em cada cantinho é possível perder o olhar com algum detalhe interessante e cheio de história. Cadeiras com design assinado, como a Thonet, de Michael Thonet, a Panton, de Verner Panton, e a Series 7 e a Grand Prix, de Arne Jacobsen, compõem um mix charmoso ao redor da mesa de madeira. Materiais naturais, como a palha, e um cactos grande, dão o toque rústico para o projeto.

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Na mudança de uma grande cobertura para uma casa de vila, o morador se deu conta de que precisaria acomodar todas as obras de arte que colecionou durante a vida. Queria também levar os móveis. E mesmo que as proporções fossem generosas, a casa em Melbourne, na Austrália, precisava de algo mais para receber a arte.

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Foi quando o escritório australiano SJB pensou no drama das cores escuras para apagar os vestígios da última reforma datada que havia sido feita no lugar. Ponto pra eles: base perfeita para que esculturas e quadros fisguem os olhos com mais emoção.

O preto é a cor onipresente em todos os ambientes. Diante dele surgem tons mais calmos de cinzas, verdes e off-white que dão o equilíbrio contemporâneo à decoração. Só a sala de jantar traz uma interrupção, em tom quente de vermelho.

Na cozinha, o frontão exibe os veios do mármore preto, com armários e ilha na mesma cor. Quadros com cores primárias alegram o espaço. A iluminação natural surge por uma porta enorme com caixilhos de vidro – a luz dá vida à composição.

Um corredor com piso preto e branco clássico faz as vezes de galeria, realizando um sonho dos moradores. Ali exibem-se esculturas e mais quadros. Ao fim dele, o vitral é outra das obras que chamam a atenção.

Em um dos quartos, um painel deslizante na mesma cor da parede cobre a TV e dá espaço a um quadro – solução simples e prática para quem tem muitas obras de arte. Sim, é uma casa antiga, mas ideias contemporâneas como essa adicionam uma camada de novidade e provocam o rejuvenescimento da arquitetura.

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Quem nunca sonhou em criar o seu próprio robô? O Mabot, criado pela Bellrobot, marca baseada na China, é um kit modular que permite construir brinquedos por meio de encaixe. Além disso, os robôs são capazes de se mover e interagir com o ambiente por meio de um controle remoto. 

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Segundo a marca, o desenvolvimento do brinquedo lançado do início do ano foi motivado pela vontade de levar “o amor da eletrônica às crianças e transformá-la em uma aprendizagem divertida e interativa que constrói habilidades e criatividade na solução de problemas”.

Os robôs podem se mover e interagir com o ambiente por meio de um controle remoto e são compatíveis com peças de LEGO, para que as crianças possam personalizá-los.

Além disso, usando uma série de bolas modulares que se conectam, os usuários podem construir robôs com diferentes características sem precisar desligar a energia.

Segundo a fabricante, uma das partes do pequeno robô é capaz de acionar outros componentes, por meio de dois aplicativos, que permitem o deslocamento, interação com cores e objetos próximos e até mesmo faz com que o robô pegue outros objetos. 

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Uma torre de alumínio projetada por Frank Gehry está tomando forma no sul da França. A estrutura assimétrica revestida com telhas de superfície refletiva faz parte do complexo Luma Arles, um centro de artes estabelecido pelo colecionador suíço Maja Hoffmann.

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A data de inauguração está marcada para a primavera de 2020, mas novas fotos já mostram o edifício tomando forma acima da cidade de Arles. Quando pronto, o prédio formado por um núcleo de concreto com estrutura de aço deverá chegar a 56 metros de altura.

Caixas de vidro e painéis de alumínio brilhantes são empilhados em torno do centro em uma formação irregular acima de um átrio de vidro circular. No interior, um vasto átrio circular lembrará o anfiteatro romano em Arles, parte da cidade declarada Patrimônio Mundial da UNESCO.

O projeto de Gehry, arquiteto premiado com o Pritzker em 1989, remete às formações rochosas escarpadas encontradas perto da cidade, o mesmo tipo que inspirou Vincent van Gogh a pintá-las em 1888.

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Mickey 1930 (Foto: Divulgação/Sothesby)

Apenas um dos dois pôsteres de 1930 que se tem notícias até hoje do ratinho mais famoso do mundo está a venda por aproximandamente R$ 170 mil. O Mickey acabou de completar 90 anos e em sua homenagem a casa de leilão Sothesby promoveu um leilão on-line com sete pôsteres do personagem. Para tentar comprar um deles é necesário se cadastrar e disputar o item com colecionadores do mundo inteiro. E corra porque a data para dar seu lance acaba nesta segunda (26)

Mickey 1930 (Foto: Divulgação/Sothesby)

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O japonês Shigeru Ban foi escolhido para transformar uma área de 170 hectares em Bardstown, em Kentucky, nos Estados Unidos, em um espaço dedicado à produção de bourbon. O arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker em 2014 está projetando três edifícios em forma de pirâmides para uma destilaria de uísque na região.

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Cada prédio será destinado a uma atividade: envelhecimento, engarrafamento e destilaria. O projeto é inspirado nas estruturas de aço do século XIX tipicamente usadas na indústria, mas o metal será substituído por madeira maciça. O conceito segue as experiências anteriores do arquiteto com a construção em madeira (a exemplo de seu primeiro prédio na Suíça), com o objetivo de criar um design mais sustentável que se integre à paisagem.

“O projeto prioriza a luz natural e a conexão com a natureza, características que o mundo arquitetônico espera do nosso escritório”, disse Dean Maltz, sócio da Shigeru Ban, em um comunicado.

Os edifícios serão organizados em torno das pedreiras existentes no local, que serão transformadas em enormes lagos cheios de água filtrada com calcário para uso na produção de uísque. Entre essas estruturas estarão as três pirâmides de madeira, onde a destilaria Kentucky Owl Bourbon será instalada.

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O mix étnico e geométrico é a grande sacada desta sala de descanso em que o décor é tão convidativo que dá vontade de passar o dia entre as almofadas e edredons. A roupa de cama, aliás, é outro ponto alto da decoração. O crédito é da marca australiana Society of Wanderers, que investe em padronagens geométricas e cores que atraem o olhar. As geometrias ganham a companhia de listras e flores, em uma mistura esperta que traz vida para o espaço.

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Em um contraponto equilibrado aos tons vibrantes que tiram a daybed do sério, nuances dessaturadas tingem o piso e a parede, acrescentando uma dose de serenidade ao ambiente. Na linha rústica e chique, cactos e suculentas de médio e grande porte se destacam em uma coleção de vasos ao fundo. Luminárias e outros objetos pendentes complementam o cenário de sonho.

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Enquanto a Pantone não divulga sua cor do ano de 2019, as marcas brasileiras já revelaram quais tons prometem invadir as paredes dos brasileiros. Difícil mesmo é escolher uma só tendência para pintar a casa no ano que vem, com tantas nuances belíssimas disponíveis, não é mesmo? Para te ajudar, a Casa Vogue colocou a mão na massa, aplicou as paletas e montou várias opções de décor inspiradoras! Confira a seguir e clique nos links para ver mais informações sobre as tintas eleitas pelas marcas. 

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O tom caramelo pode ser tanto relaxante e revitalizante quanto estimulante e revigorante. Tudo depende da luz e de como for combinado. Segundo os especialistas da marca, essa nova cor vai bem com matizes escuros, como preto e azul marinho, e com mais suaves, como rosa e verde pálidos, ou com laranjas e vermelhos vibrantes. Clique para saber mais sobre o tom Creme Brulée.

Na foto: Cadeira Girafa, design Juliana Vasconcellos para Arti. Mesa Trama, design Luia Mantelli para Estar Móveis; sobre ela, bandejas Ardea, do Estudiobola – a da esq., com bolo chiffon de cacau e doce de leite, da Fioca Confeitaria Saudável e, a da dir., com esculturas Fósforo, de Adriano Baruffi, na Dpot Objeto – e vaso Guaraná, de Paula Juchem, na Dpot Objeto. Luminária pendente Camila 67, design Marcelo Dabini e Nadia Corsaro para Weplight, na Dimlux. Na parede, tintas Burgundy (à esq.) e Creme Brûlée, ambas da Coral. Piso vinílico da linha Paviflex Natural, da Coleção Thru, da Tarkett. Giovanna veste calça Reinaldo Lourenço e sapatos Owme.

Na foto: Mesa de centro Pandia, da Artefacto; sobre ela, xícaras das linhas 28 (à esq.) e 2 (à dir.), da Pontolinhaforma, e jarra Stacks, design Brunno Jahara para St. James, na Dpot Objeto. Luminária de piso (anos 1950), na Varuzza. Sofá Officina, design Ronan & Erwan Bouroullec para Magis, na Firma Casa. Na parede, tintas Musgo Espanhol (acima) e Creme Brûlée e, no piso, tinta Burgundy, todas da Coral. Giovanna veste saia Carolina Herrera e sandálias Jimmy Choo.

O estudo de tendências da marca apontou a cor Quentão para o próximo ano, um tom terroso que remete ao natural e aquece a decoração. Clique aqui para saber mais sobre a escolha. 

Na foto: Mesa lateral Swell, design Alain Blatché para Saccaro; sobre ela, jarra de vidro (anos 1950), da Riedel, na Varuzza. Poltrona Lina, da coleção Mestres do Brasil, design Suíte Arquitetos para Lider Interiores. Estante Paris, design Léo Shehtman para Dunelli; sobre ela, copos Casca Árvore (anos 1960), no Apartamento 61, e vasos Creta, da Artefacto. Na parede, tintas Quentão (à esq.) e Pó de Zinco, ambas da Suvinil. Piso Carvalho Smoky, da coleção Masterpiso, da Indusparquet. Giovanna veste blusa e calça Coven e sapatos Tami.

Na foto: Arandela Inversa, design Ana Neute para Itens, na Interpam. Poltrona (anos 1950), de Giuseppe Scapinelli, na Loja Teo. Tapete AO 674, da linha Concretista, de Alfredo Barbosa de Oliveira, da Punto e Filo. Na parede, tinta Alcaparra, da Suvinil. Giovanna veste legging Glória Coelho e sapatos Paula Torres.

Na foto: Pufe Rei Redondo, design Reinaldo Lourenço para Breton. Tapete AO 542, da linha Less, de Alfredo Barbosa de Oliveira, da Punto e Filo. Na parede, tinta Ametista, da Suvinil. Giovanna usa vestido Prada e sandálias Jimmy Choo.

Parece que os tons terrosos vieram mesmo para ficar. A Sherwin-Williams escolheu um tom de terracota, bem quente. O nome é Caverna - clique aqui para saber mais!

Na foto: Bancos Birillo PP, de Decoma Design para Saccaro. Aparador de Bethan Gray, na Orbi Brasil; sobre ele, escultura decorativa Venere Macro, da Rometti, na Marché Art de Vie. Espelho de mão (anos 1950), austríaco, na Varuzza. Tapete AO 757, da linha Concretista, de Alfredo Barbosa de Oliveira, da Punto e Filo. Na parede, da esq. para a dir., tintas Caverna, Colecionador de orquídeas e Sonho distante, todas da Sherwin-Williams. Giovanna veste capa Marcelo Von Trapp e sandálias Jimmy Choo.

Na foto: Poltrona Lerida, da Artefacto Beach & Country. Abacaxi de cerâmica feito por artesãos de Pernambuco, na Casa Operandi. Tapete AO 584, da linha Less, de Alfredo Barbosa de Oliveira, da Punto e Filo. Na parede, tapeçaria O príncipe da floresta (anos 1970), de Marianne Walker, na Orbi Brasil. Tinta Sonho distante, da Sherwin-Williams. Giovanna veste saia e body A.Niemeyer e sapatos Morena Rosa.

Mais uma nuance terrosa para completar a paleta: Especiaria Antiga é a cor de 2019 da Eucatex, que se inspirou em especiarias, temperos e a própria terra para definir o clima da nuance. Clique aqui para saber mais!

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*Assistente de Fotografia: Gianfranco Vacani | Styling de moda: Daniela Mônaco | Produção de moda Annik Laviolla | Make-up/hair Fernando Haddad | Modelo Giovanna Vacani (Squad Agency) | Colaboraram: Larissa Dionisio Fernandes e Miriam Souza. 

Já pensou poder colher limão, amora ou pitanga direto do quintal de casa ou da varanda do apartamento? Com alguns cuidados e atenção especial fica fácil realizar o sonho de ter suas frutas à mão direto do pé. Para te ajudar nessa missão, Casa Vogue conversou com a arquiteta e paisagista Carmen Mouro que explicou tudo sobre como ter plantas frutíferas em vasos ou no quintal, seja em casa ou no apartamento.

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Para começar, é importante que o espaço escolhido para o cultivo seja adequado. “Precisa ter o cuidado de garantir a claridade e o ar circulando, não pode ser um ambiente fechado. Falando sobre a ventilação em apartamento, por exemplo, ter duas janelas que quando abertas criam uma circulação tênue, já resolve essa questão”, Carmen esclarece.

A umidade nesses casos é fundamental. E isso porque quando cultivadas em vasos - que provavelmente são as plantas de apê - as frutíferas precisam de mais água do que quando estão diretamente na terra, no quintal ou jardim. Mas fica a dica: água demais pode acabar encharcando e prejudicar as raízes. “O que eu uso no meu apartamento e indico é a hidroponia, que é um aparelho que diz quando a gente precisa molhar de novo e não precisa de terra, é um vaso estanque que só tem água”, ela conta. Além disso, o adubo próprio para frutíferas faz toda a diferença.

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Agora que você já sabe como cuidar, é só escolher a espécie:

Se você for plantar direto no quintal, considere optar pela planta já adulta. Já se você vai cultivar em vasos, fique de olho na profundidade do recipiente - em média com 50 cm - para que a raiz possa se desenvolver. Apesar de resistir bem às temperaturas baixas, no verão pede por regas diárias e o sol é essencial para o crescimento saudável.

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Essa é uma das mais fáceis de cuidar em casa - principalmente em vasos. Isso porque ela cresce relativamente rápido em solos firmes. A dica da profundidade do vaso vale para o limoeiro também, principalmente se for cultivado em apartamento. No momento da colheita ou manutenção, fique atenta aos espinhos no caule.

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Uma boa opção para o cultivo do morango é usá-lo como forração em vaso com alguma outra espécie, já que os frutos pendem para o lado de fora do recipiente. É importante garantir que a planta receba o sol da manhã ou da tarde e que a terra esteja sempre úmida - nada de deixá-la seca, mas também, sem exageros.

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Cheirosa e bonita, a espécie ainda é fácil de ser cultivada. A pitangueira cresce até dois metros, por isso, merece vaso de tamanho generoso. Para garantir flores e frutos, o banho de sol e a água diariamente são essenciais. Se optar por essa planta, prepare-se para receber a visita de passarinhos.

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Bastante versátil, a amoreira se adapta a qualquer tipo de solo, mas pede atenção quando o assunto é a água - o indicado é que as regas aconteçam duas vezes por semana. Ela é fácil de ser cultivada em vasos e pede por luminosidade.

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Mariana Galvão em sua varanda

Foi em um sábado ensolarado de 2015 que Mariana Nunes Galvão colocou os pés nas areias da Praia da Barrinha, litoral do Piauí, pela primeira vez. Na segunda-feira seguinte, a sua casa, que no passado sediara um bar do vilarejo, já estava comprada.

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O living resume a mistura de estilos da decoração da residência, com peças herdadas da família, objetos trazidos de São Paulo e itens de palha e vime produzidos por artesãos locais – destaque para a cúpula do abajur, de cera de coco

Não poderia ser diferente: os 20 anos de carreira como corretora de imóveis em São Paulo deram a ela um tino inegável para os bons negócios imobiliários. Aqui, o refúgio paradisíaco foi decisivo na vontade de deixar a vida agitada da cidade grande para começar a escrever um novo capítulo de sua história.

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Numa das áreas de circulação da casa, a mesa mineira usada como aparador antecede o living – sobre ele, arranjos feitos pela proprietária com a folhagem que resta da limpeza dos coqueiros e, à esq., escultura Madona do Sertão, do artista Pedro de Parnaíba, e pia batismal mineira

E nada mais despretensioso e inusitado do que resolver essa aventura em um fim de semana ao lado da família – a filha e o genro são adeptos do kitesurf, prática comum no município vizinho de Barra Grande. “Eu me encantei pela paisagem e pelas pessoas, são solícitas e amáveis”, comenta Mariana.

No banheiro principal, a coleção de chapéus mistura exemplares locais com outros trazidos de viagens, e decora o mancebo antigo

Se pensar em deixar uma rotina para trás num piscar de olhos parece algo distante para você, não foi um problema para ela. Com paz de espírito e leveza, Mariana explica que a adaptação a uma outra rotina pesa quando provoca mudanças ruins na vida. “Aqui não teve um dia sequer que eu me sentisse mal, então não precisei me adaptar”, brinca. “O cotidiano é inigualável, um vai e vem de crianças. Meu portão está sempre aberto, todo dia ganho um presente, uma flor, um gesto de gentileza que seja.”

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Sobre o móvel, retrato da moradora aos 18 anos, pintado por Lenita Perroy, um presente dos pais, e sopeira de faiança inglesa – no teto, lustre de bronze e cristal da Belle Époque, que pertenceu ao bisavô da proprietária

Na tarefa de transformar o bar em moradia, Mariana teve ajuda do arquiteto local Thote Ibiapina, e contou com os conselhos da filha. O telhado foi todo refeito: 8 m de pé-direito no ponto mais alto (para dar inveja a qualquer um), inteiramente forrado com palha de carnaúba, material típico das construções da região.

Mariana passa uma tarde descontraída na área externa, com o sol do Piauí adentrando entre as palmeiras do terreno – ao fundo, Rede Cabeluda, da Trançados da Ilha, e, na parede, cascos de tartarugas marinhas encontradas pela moradora mortas na praia, sufocadas pelos detritos plásticos que poluem os oceanos

As colunas de alvenaria também foram substituídas por suas versões de madeira e o material do piso foi trocado por tijolos brancos feitos à mão. “Certamente foram as alterações mais significativas, fizeram diferença e deram personalidade ao projeto.”

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Outro ângulo da varanda revela como a casa é extremamente aberta, o que lhe rendeu o apelido de “varandão coberto” – sem janelas, os únicos fechamentos da construção são os do quarto e da cozinha

Definida pela proprietária como um varandão coberto, a residência não possui janelas – os únicos fechamentos são os do quarto e da cozinha. A sensação de estar em um amplo ambiente com luz natural e ventilação constante é sinônimo de liberdade. A música permeia o espaço. Mariana faz tudo ao som de Elis Regina, Caetano Veloso, Marisa Monte e Chico Buarque: “Música é espiritualidade”, pontua.

No banheiro aberto, tons terrosos se harmonizam bem com as cores do kilin e da cadeira austríaca pintada de vermelho – as cortinas trazidas de São Paulo dividem a área do banho e foram penduradas em cabos de madeira de enxadas

É possível sentir a fluidez das palavras cantadas ao vento enquanto as iconografias compõem a cena – e são muitas. Quadros, esculturas de arte popular, objetos de cristal e tapetes persas fazem sentido em uma composição que poderia ser considerada algo incoerente, mas que neste caso é pura poesia. Objetos cheios de histórias engrandecem os interiores, todos têm motivo para estar ali. Até a cúpula do abajur feita com cera de coco, desenvolvida junto a um artesão local.

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Vista da casa a partir do quintal

“É muito triste pensar que o homem tenha se distanciado tanto de sua natureza. É tempo de observar mais e tomar consciência de que tudo nos é dado. Este é meu maior aprendizado por aqui.” 

Mariana percorre o quintal de casa, que possui, ao fundo, um caminho direto para a praia da Barrinha ladeado por pedaços de troncos de árvores

Assim como os versos de Caetano, tudo parece se encaixar nessa mudança radical de estilo de vida. Hoje, Mariana habita o lugar que escolheu para ser seu, longe da metrópole, mas perto do que realmente importa. E resume bem a situação: “Eu não moro aqui, eu vivo aqui!”

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Mariana percorre o quintal de casa

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Recém-inaugurado no lobby do hotel Maksoud, o Vino! Bar acaba de lançar um menu assinado pelo chef Flavio Miyamura. Entre as entradas do restaurante, vale destacar o ragu de linguiça com ovo mole - uma boa opção de entrada, para comer com pão, e que é fácil de reproduzir em casa! Veja a receita a seguir.

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Receita de ragu de linguiça com ovo mole
Rendimento: 4 porções

Ingredientes
500 g de linguiça toscana
250 g de tomate pelado
200 ml de caldo de legumes
2 dentes de alho
200 g de cebola picada
100 ml de azeite de oliva
4 ovos caipira
1 maço pequeno de manjericão
Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:

Com uma faca corte a pele da linguiça para retirá-la e ficar somente com o interior. Corte a massa da linguiça em pedaços pequenos. Leve uma panela ao fogão em fogo alto e coloque metade da quantidade do azeite e junte os pedaços de linguiça. Doure bem, adicione o alho picado e refogue. Depois a cebola e também refogue. Coloque o tomate pelado misture muito bem, junte o caldo de legumes e abaixe o fogo. Deixe cozinhar por mais ou menos 30 min ou até o tomate se desmanchar e o ragu ter uma consistência cremosa. Acerte o tempero de sal e pimenta do reino. Nesse momento, abra com cuidado os ovos sobre o ragu e deixe sem mexer cozinhando até as claras estarem cozidas mas as gemas ainda moles. Com muito cuidado com uma colher pegue o ragu de linguiça sem quebrar o ovo e coloque em um prato fundo. Finalize com as folhas de manjericão e um fio de azeite e sirva com um pedaço de pão de sua preferência.

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Um edifício vermelho, todo dividido em pequenos blocos – que lembra o jogo de computador Minecraft – será o primeiro projeto em Moscou, na Rússia, do escritório de arquitetura holandês MVRDV.

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O complexo, nomeado RED7, será de uso misto e terá 28 320 m² de área residencial e 8 230 m² comercial, além de um estacionamento subterrâneo de 13 310 m². Ele foi inspirado em edifícios construtivistas vizinhos. 

Ele terá 289 apartamentos de luxo com medidas entre 27 e 253 m², um centro esportivo, espaços de trabalho e para eventos e um deck. Os andares superiores acomodarão os apartamentos que terão vistas panorâmicas em todas as direções.

De acordo com a MVRDV, espaços subterrâneos também terão um supermercado. Já o interior será concluído por uma variedade de designers, incluindo dois escritórios holandeses, Sabine Marcelis e i29, e um escritório russo, Oleg Klodt. A construção do prédio começará no final deste mês e tem conclusão prevista para 2022.

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Este apartamento de 70 m² em um prédio antigo no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, passou por uma reforma de oito meses para ficar com a cara do jovem casal de moradores. Deixar o imóvel com jeito de casa foi o ponto de partida do projeto assinado pelo escritório Hana Lerner Arquitetura. Com ambientes mais amplos e iluminados, vieram outros elementos que refletissem a personalidade dos proprietários.

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Para criar espaços agradáveis e acolhedores, os arquitetos investiram no resgate de traços da antiga arquitetura do apartamento. A parede de tijolinhos aparentes na sala de estar ajuda a criar a atmosfera ideal para reuniões informais – o morador é músico e adora receber amigos para compor e ensaiar. O casal adora trazer objetos garimpados em viagens e esses elementos, assim como móveis que já eram do acervo da família, foram incorporados à decoração. O piso de taco já existente foi recuperado.

A planta original não atendia às necessidades dos moradores. Assim, os arquitetos projetaram um novo layout para otimizar os espaços e aproveitar o potencial que o apartamento oferecia. “Além de atualizar todas as instalações elétricas e hidráulicas da residência, dividimos o antigo banheiro em dois espaços, transformando o quarto de casal em uma suíte e um novo banheiro social. Abrimos também um recuo para encaixar a geladeira e ganhar mais espaço de circulação na cozinha”, contam os profissionais.

O freijó foi o tipo de madeira escolhido para toda a marcenaria do imóvel, que ganhou ainda alguns pontos específicos de cor e laca branca. “Assim como os revestimentos de tijolinho e o ladrilho, o freijó compõe o caráter acolhedor típico de casa solicitado pelos clientes”, afirmam os arquitetos.

Móveis funcionais tornam o dia a dia mais prático. Na sala de estar, o aparador também pode funcionar como banco para receber as visitas, e o uso de prateleiras altas libera o espaço para sentar. Já na cozinha foi projetada uma mesa retrátil, utilizada para refeições rápidas.

Na suíte do casal foi criado um armário em madeira com portas ripadas vazadas que vão de piso a teto para permitir a ventilação, a fim de minimizar os efeitos da umidade. A cama com altura baixa foi um pedido do cliente, projetados então um grande deck com gavetas para guardar a roupa de cama e mesinha de cabeceira para compor. Para otimizar o espaço nos banheiros foram criados nichos na alvenaria para embutir o armário superior com espelho.

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Gosta de música, mas não sabe como organizar a coleção de discos ou os instrumentos de um jeito legal? Separamos 10 ambientes que mostram como a decoração musical pode incrementar na atmosfera da casa, em estilos diferentes - do industrial ao minimalista!

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Aproveitar objetos vintage na decoração é uma ótima forma de compor a casa de forma sustentável. Neste cantinho, a vitrola com gramophone é perfeita no contexto onde parede de tijolinhos e um bar estão envolvidos - até parece Mad Men. Na prateleira superior, por questões de praticidade, ficam os discos de vinil e, na inferior, os acessórios para preparar drinks. Nada mais incrível do que um jantar acompanhado de uma trilha sonora bem curada.

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Como um quadro, esta sala de estar do Hotel Joaquim, em Laguna Beach, tem uma decoração em tons terrosos que orna com a luz natural do espaço geográfico. O aparador de sofá, ótimo para otimizar espaço e conectar ambientes, recebe os objetos musicais. Note que um escorredor de prato abriga os discos de vinil que serão usados - lembre-se, porém, que é ideal deixá-los dentro das respectivas embalagens por conta da luz em ocasiões que não estejam sendo usados.

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O jovem morador deste loft cheio de som e aventura no Itaim, em São Paulo, buscou espalhar pela casa inteira elementos que remetessem ao universo musical. Na sala de TV, porém, isso fica ainda mais evidente, com livros, quadros, CDs, entre outros, espalhados pela estante e parede.

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No cantinho vintage da sala de estar na casa do DJ Pil Marques é quase impossível não notar a coleção de discos de vinil. Pela profissão, ele mantém por ali uma mesa de som, com os aparelhos necessários para uma festa mais intimista ou apenas um jantar regado de vinho e músicas seletas. O mix de estampas e as cores dos múltiplos brinquedos decorativos são quebrados pelas estantes brancas que correm a parede lateral, para guardar a coleção.

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Móveis modulares têm feito sucesso, principalmente entre os jovens da geração millennial, por sua capacidade de mutação. Este espaço, criado pela Urban Outfitters, é decorado com nichos coloridos que formam uma estante irregular, mas que podem ser alterados para qualquer configuração que o morador desejar. Livros e discos ocupam os espaços; e sobre a estrutura o toca discos compacto para complementar. Vasos com cactos e pôsteres dão a cara do primeiro apartamento.

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Quem tem o privilégio de ter um piano em casa (e a sabedoria para tocá-lo com maestria), pode e deve usar o instrumento como item decorativo - e de peso! Neste canto do quarto, o piano de madeira clara recebe interferências contemporâneas, ressignificando a peça. A manta de pêlo, os vasos com suculentas e os espelhos geométricos deixam o objeto musical ainda mais receptivo e acolhedor. Um cantinho bem inspirador para a criatividade fluir.

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Nem toda decoração musical precisa, necessariamente, de pôsteres de bandas, grafias impactantes e instrumentos - e esta área de passagem te mostra como. A parede em azul profundo destaca o aparelho vintage de toca discos, que funciona como um móvel, um aparador; e o quadro com moldura branca. As cores suaves dão o tom da elegância para o espaço.

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Parece que a música e a gastronomia andam juntas dentro de casa, não? Por isso, pense em um cantinho que não esteja sendo tão bem aproveitado para compor com itens relacionados ao universo da música e ainda garantir aquela trilha sonora nas refeições do dia. O armário de madeira guarda todos os discos e CDs, assim como o pequeno amplificador. Sobre ele, o toca discos e vasos com plantas decoram o móvel.

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Aproveitar espaços em casa de forma inteligente pode render decorações únicas e cheias de personalidade. Veja esse loft, por exemplo - o vão sob a escada que leva ao segundo pavimento foi usado para guardar o aparelho de som, provavelmente grande para outros espaços, assim como livros e quadro.

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No topo do Copan, este apartamento com sotaque industrial e móveis de design se faz o local ideal para curtir uma boa música acompanhada da vista de São Paulo. No centro do living, a ilha de concreto armazena parte da coleção de discos do morador, assim como os equipamentos de som.


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Luiza Loyola, expert da consultoria WGSN, nos alertou no primeiro semestre deste ano que o banheiro se tornaria quase um spa dentro das casas e apartamentos. Isso porque a busca por momentos de total relaxamento e descompressão dentro de casa aumentaram - as novas gerações enxergam o lar como o reduto de acolhimento após um dia de trabalho, meio a correria mundana. Este banheiro rosa e minimalista, criado pela Salacia of London, reúne várias dessas apostas. A primeira, e notável, é o banheiro-spa, com banheira integrada ao espaço de lavatório, para uma experiência de beleza e autoconhecimento ainda mais tranquila e fluída. Não podemos deixar de notar a presença de plantas no banheiro, ótimas para dar o clima. O ladrilho rosa no chão, que tem sua tonalidade aplicada nos armários, faz parte do que Ana Kreutzer chama de inteligência emocional - tendência máxima para 2019. Outro destaque é a presença de dois tipos de piso: o de mármore e o ladrilho, formando um mix and match incrível. Não tem como não desejar um banho calmante ali agora!

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Situado no subsolo do Teatro Municipal de São Paulo, no centro da capital paulista, o Bar dos Arcos deve ser inaugurado no próximo dia 10 de dezembro. O espaço é comandado pelo empresário Facundo Guerra que, ao remodelar o lugar, buscava um “clash entre o contemporâneo e o clássico”, como disse.

“Eu queria que ele ficasse com uma cara atemporal, poderia ser anos 1920 e ao mesmo tempo 2020”.

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A história é inevitável e está em todos os lugares. O salão, que é revestido em tijolos e tem grandes arcos, funcionava como uma passagem de ar para a climatização do teatro.

O ambiente quase sombrio rendeu até mesmo histórias de fantasmas, que segundo Guerra, incomodavam os pedreiros responsáveis pelas obras. "Eles não queriam ficar aqui dentro", disse. "Vai virar atração turística", brinca. 

Construído entre 1903 e 1911, o edifício desenhado pelo arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi tem suas estruturas protegidas por meio de um tombamento dos conselhos estadual (Condephaat), municipal (Conpresp) e federal (Iphan), o que limitava grandes intervenções arquitetônicas.

Espaço tem projeto da MM18 Arquitetura e móveis da Westwing 

“Independente desse espaço super tombado, procuramos enxergar o que existe de melhor e enaltecer isso”, disse Marcos Paulo Caldeira, um dos sócios do escritório MM18 Arquitetura, responsável pelo projeto.

Caldeira conta que observava o comportamento das pessoas que entravam no salão e facilmente se perdiam por causa das colunas. Daí surgiu a ideia de fazer um grande balcão, como um labirinto, que conectasse os clientes.

Os balcões também receberam uma luz em sua superfície, prato cheio para abastecer as redes sociais dos clientes com fotos de drinks "iluminados", que sairão da cartela criada pela bartender argentina Chula.

“A referência foi o hotel Overlook, d’O Iluminado”, conta Guerra. “Todas as vezes que eu olhava [o filme] eu falava ‘Um dia, eu ainda vou montar um bar assim’”.

O bar também tem móveis da Westwing em uma área mais reservada, que faz a vez de um lounge. Há também um pequeno palco que receberá apresentações. Nas paredes, aparecem desenhos de insetos – animais apropriados para um subsolo - criados pela artista plástica Adriana Marto.  “Ela tatuou o bar”, conta Guerra.

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Reunir os amigos para cozinhar um prato especial é um daqueles momentos que ficam guardados para sempre na memória. Por isso, vale tudo para tornar o encontro o melhor possível, certo? Assim, um dos cuidados para tomar na cozinha é com a escolha da coifa – será ela, afinal, a responsável por minimizar aquele cheio de comida que pode ficar em excesso no ambiente, entre outras funções.

Coifa de embutir Incasso 75 cm, da Tramontina (Foto: Divulgação)

A seguir, a Tramontina dá três dicas para você entender qual é o modelo mais indicado para a sua casa.

1. Entenda a vazão ideal para a sua cozinha

Para uma coifa ser eficiente, ela deve ter a capacidade de trocar o ar da cozinha no mínimo 12 vezes por hora. Mas como calcular a vazão ideal para o seu espaço? Observe a imagem abaixo e siga a seguinte fórmula de cálculo: A x B x C x 12 = m3/hora. O resultado irá mostrar a vazão de que precisa.

(Foto: Divulgação)

Meça a largura, o comprimento e a altura sua cozinha conforme você vê na figura e substitua os resultados pelas letras A, B e C da fórmula. Por exemplo: em uma cozinha de 4m x 3m, com pé-direito de 2,7m, o cálculo será: 4 x 3 x 2,7 x 12 = 389m3/hora. Nesse caso, portanto, a coifa deve possuir a vazão mínima de 389m3/hora.

Ponto de atenção 1: em projetos em que a sala e a cozinha são integradas, deve-se considerar a dimensão total do ambiente. 

Ponto de atenção 2: para que os dados acima sejam válidos, certifique-se de que a coifa tenha a vazão declarada conforme a norma IEC 61591 – infelizmente, algumas marcas vendidas no Brasil não mencionam a vazão dessa maneira, ou seja, você pode estar comprando algo que não necessariamente irá valer a pena.

2. Saiba qual é o modelo e o tamanho mais adequado

Há no mercado diversos modelos de coifa, que se encaixam nos mais variados projetos de cozinha. Veja quais são eles:

• Para fixação na parede, sobre fogões ou cooktops.

Coifa de parede New Colorful com pintura automotiva 90 cm, da Tramontina (Foto: Divulgação)

• Para fixação no teto, instaladas sobre fogões ou cooktops montados em ilha.

Coifa de ilha New Dritta Isla 90 cm, da Tramontina (Foto: Divulgação)

• De embutir: são as coifas fixadas no móvel sobre o fogão ou cooktop. O modelo fica quase imperceptível no projeto.

Coifa de embutir Incasso 75 cm, da Tramontina (Foto: Divulgação)

Em relação ao tamanho, observe o seguinte:

• A largura do cooktop ou fogão em relação à coifa: para um bom funcionamento, o ideal é que ambos tenham a mesma medida, ou que a coifa seja maior. Caso contrário, os vapores gerados poderão ser desviados por correntes de ar laterais.

(Foto: Divulgação)

• A altura do pé-direito: antes de adquirir uma coifa é preciso avaliar a altura do pé-direito da sua cozinha. Se ele for maior que o padrão (mais do que 2,8 m), certamente você irá precisar de uma ou duas chaminés complementares para a instalação. O fabricante pode apresentar opções para aumentar a altura do produto, mas o ideal é optar por uma chaminé original de tamanho superior, assim você garante um acabamento perfeito.

Caso a informação não esteja na descrição do produto, faça uma consulta junto ao SAC da marca antes da compra. A Tramontina oferece chaminés complementares que garantem a instalação em pés-direitos de até 4 metros, como na foto a seguir.

(Foto: Divulgação)

3. O modo de funcionamento: exaustor ou depurador?

Por fim, observe de qual dessas maneiras a coifa pode ser instalada. 

• Exaustor: esta é a escolha mais indicada. Nesse modo, a coifa fará a absorção da gordura nos filtros metálicos e conduzirá os vapores e odores do cozimento diretamente para o ambiente externo por meio de um duto. Para fazer a instalação nesse modo, você vai precisar de uma saída externa com diâmetro de 150 mm, que pode ser feita no teto ou na parede.

(Foto: Divulgação )

• Depurador: se não der para instalar a coifa em modo exaustor, pode-se fazer a instalação no modo depurador. Nesse caso, a coifa irá reter a gordura do cozimento num filtro de alumínio, enquanto os odores serão absorvidos por um filtro de carvão ativado. O ar será renovado e devolvido ao ambiente interno da cozinha por meio de furações laterais na chaminé superior.

(Foto: Divulgação)

Obs.: Todos os modelos de coifa da Tramontina podem ser instalados nos dois modos.

Quer saber mais sobre coifas? Baixe aqui o Argumentário sobre Coifas, um material exclusivo desenvolvido pela Tramontina para ajudar especificadores, revendedores e consumidores finais na escolha da coifa correta. 

Fazer uma decoração sustentável parece algo difícil ou muito distante. Este home office cheio de plantas, por exemplo, foi montado com peças reaproveitadas de outros espaços - o tampo da mesa foi uma porta e a base de sustentação lembra as caixas de feiras. O mural de recados tem desenhos colados com fita adesiva e uma estrutura para segurar o tronco no alto, que por sua vez sustenta uma espécie de envelope, guardando a papelada do morador. Os furinhos também permitem a aderência dos vasos de suculentas, intercalados na extensão. Do outro lado, dois galhos invertidos tiram a ideia do lugar comum. Sobre a mesa, mais vasos de plantas e copinhos zero waste decoram o espaço.

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Os proprietários desta cobertura em Porto Alegre, um jovem casal que adora música, já moravam há alguns anos no imóvel e decidiram contratar as profissionais do escritório Braccini + Lima Arquitetura para um projeto de renovação. As arquitetas, então, criaram soluções para as salas de estar e de jantar, no térreo, e das áreas interna e externa do andar superior.

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A ideia era que o apartamento ganhasse uma atmosfera contemporânea. Por isso, Fernanda Braccini e Mariane Lima investiram em concreto, preto e cinza nos acabamentos. Paredes de tijolinhos aparentes também ganharam destaque em alguns pontos. Sem filhos, o casal viaja com frequência, mas curte receber amigos em casa. Pensando nisso, as arquitetas investiram na cobertura, onde acontecem os eventos sociais.

Na área interna, foi criado um ambiente especial para o toca-discos e os LPs. A decoração musical inclui um nicho na parede para organizar a coleção do casal. Ao lado, prateleiras permitem que as capas dos vinis possam ser expostas de frente, como obras de arte na parede. Um pequeno bar, mesas de apoio e um sofá confortável arrematam o décor.

Perto da janela, uma arquibancada acolhe os convidados, que podem aproveitar a vista para a cidade. Do lado de fora, a piscina e o deque também foram reformados, recebendo novos revestimentos, enquanto um cantinho com pérgola traz sombra nos dias quentes. Para acrescentar um colorido que combina com as festas ao ar livre, o artista Marcelo Pax desenvolveu um grafite especialmente para o projeto.

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